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Tópico dedicado a monitorar a vida útil da bateria da moto elétrica Shineray SHE-S

Estas baterias devem ser iguais a da Watts 125 e da BEM.

Eu tenho três baterias e uma vez por mês estou rodando até a moto desligar e usando a quilometragem como parâmetro de comparação ao longo do tempo de como a bateria eventualmente deve ir perdendo potência:

Bateria 1

Em novembro de 2022 desligou com 86Km

Em dezembro de 2022 desligou com 86Km

Em março de 2023 desligou com 80Km.

Em maio de 2023 quebrou a capa da alça:

1.jpg.5fd5fd1c9a2a3c401b927ad03acd0d70.jpg2.jpg.c73badb386f8b08839976ca6982b485c.jpg

Enquanto que a alça permaneceu intacta:

3.jpg.42342c0384ffcc4e1c1128ec9e6c70c2.jpg4.jpg.b609400d99c0d7b1f05c0d8daae7a10d.jpg

A situação foi exatamente assim: eu removi a bateria da moto e coloquei no chão, fechei a tampa da moto e ao tentar erguer a bateria do chão, a alça veio na mão e a bateria permaneceu no chão, portanto não ouve queda da bateria.

Entrei em contato com a Shineray e ainda está na garantia, falaram em trocar a alça por outra alça de alguma bateria com defeito e frisei que era a capa da alça que tinha quebrado e não a alça e agora estão estudando o que fazer pois eu disse que não tenho interesse em trocar a bateria por uma nova já que considero esta bateria como boa e acho arriscado pegar outra e ela vir com defeito.

Em julho de 2023 ficou piscando com 83 Km, fiz a troca antes de desligar.

Bateria 2

Em novembro de 2022 desligou com 57Km

Em dezembro de 2022 desligou com 77Km

Em março de 2022 desligou com 54Km

Em agosto de 2023 ficou piscando com 63 Km, fiz a troca antes de desligar.

Bateria 3

Em junho de 2023 desligou com 62 Km

Em setembro de 2023 ficou fraca sem piscar antes com 74 Km, fiz a troca antes de desligar.

Em outubro de 2023 desligou com 68 Km

Em novembro de 2023 desligou com 67 Km

Em dezembro de 2023 desligou com 62 Km

Em fevereiro de 2024 desligou com 49 Km

Em fevereiro de 2024 desligou com 67 Km

Foi comprada já usada com cerca de 5 mil Km rodados antes de ser trocada a BMS original por uma BMS com bluetooth, no caso desta bateria tenho acesso aos dados de cada célula em tempo real e ainda estou bolando como vou fazer este monitoramento. Ela também já quebrou a alça e foi substituída por outra de aço com parafusos.

Resolvi parar de marcar às vezes em que desligou a BMS. É uma situação de alto risco ficar transitando com a moto em São Paulo sabendo que vai desligar à qualquer momento, além do que, muitas coisas interferem no desempenho, como por exemplo: rodar no mesmo dia rende muito mais carga do que rodar em dias alternados; usar o modo 1, 2 ou 3; tipo de aceleração; tipo de via etc.

Enfim, cheguei à conclusão de que este critério de desligamento da BMS não é confiável porque não tenho condições de laboratório, como uma pista própria com proteção para chuva e controle de temperatura.

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Legal. Um dado não muito desinteressante seria você monitorar o consumo de sua rede elétrica.. algo como quanto custa pra carregar cada uma. Talvez a aquisição de uma tomada inteligente só pro carregador lhe (nos) dê algum retorno. A não ser que seu tal bms b.t. já lhe dê algum dado...

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Sim, eu comprei um medidor de consumo e estou anotando todas as recargas e valores de consumo e ai passo para o Word. Sá falta definir como devo publicar, se em pdf ou no post normal.

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Continuando no monitoramento achei importante divulgar detalhes técnicos da abertura da bateria a começar pela norma NR10 segurança de instalações e serviços em eletricidade para o qual o interessado em mexer na bateria deve estar certificado dentro da validade de dois anos, se o serviço for feito em altura como por exemplo em cima de um ônibus, o interessado deve também estar certificado na NR35 e se for fazer o serviço confinado num fosso ou buraco deve estar certificado em outra norma e se você não quer saber de se certificar, saiba pelo menos que tensões acima de 60V contínuos ou 36V alternados são fatais conforme o lugar do corpo, digamos que pise nos fios a energia vai passar pelas pernas e vai ficar estéril ou se acontecer de tocar com as mãos, a energia vai passar pelo coração e no caso desta bateria em especial, a corrente continua vai deixar o indivíduo preso, travado, retesado com a musculatura contraída sem possibilidade de se movimentar, inclusive de respirar ou de bater o coração.

4.jpg.4d4f92d5ca7e1d9371ae7bf5587f55bf.jpg

A única forma de soltar é usando uma espécie de S com um lado preso na pessoa que vai socorrer e o outro lado preso na pessoa sendo eletrocutada, ai tem que puxar usando o peso do corpo para soltar o indivíduo da corrente elétrica para então iniciar os procedimentos de ressuscitação.

Se não acredita então, faça o curso de NR10. O alerta foi dado e se mesmo assim vai abrir a bateria, lembre de usar luva de borracha coberta por luva de raspa, não se esquecendo do óculos de proteção, só a luva de borracha acaba rasgando fácil e o óculos vai proteger de uma eventual faísca.

Para a pessoa conseguir ser eletrocutada vai depender de muitos fatores, dentre eles a quantidade de ácido úrico que produz nas mãos.

Faltou só o detalhe técnico da emissão de gases pela bateria que causaria um desmaio imediato ao ser inalado, de fato este tipo de emissão só "deve" ocorrer no carregamento ou descarregamento quando a bateria está com defeito, não sendo normal ser liberado na fase de repouso.

Achei necessário tirar a tampa e observar melhor o plástico para tirar medidas e fazer cálculos de quanto o material seria capaz de suportar, já que o projeto original não inspira confiança, são apenas dois pontos de plástico que vão suportar os 18,850 Kg e na minha opinião de leigo curioso as alças deveriam estar apoiadas nos quatro parafusos da parte de cima da bateria, desta forma se manteria a originalidade e teria a segurança necessária para movimentar o peso sem o risco da alça romper e a bateria cair.

Creio eu que um zarelho faria esta função, uma ponta presa ao parafuso e a outra ponta presa a alça, também teria que comprar mais quatro parafusos de igual rosca e um pouco maiores.

O projeto deste zarelho está em execução, se der certo eu publico como fazer.

Outras formas de alças podem ser cogitadas e o que não dá certo é alça fixa ou imóvel que acaba batendo na trava da tampa da moto ou então na própria tampa da moto, conforme a posição em que a bateria é encaixada.

As pessoas estão colocando uma alça de mala presa a quatro parafusos no centro da tampa e eu acredito que este plástico da tampa vai se deteriorar e romper igual romperam os dois pontos de apoio da minha bateria.

Para esta alça não ficar batendo com o tremor da moto se usa uma mangueira de plástico nela.

Conversando com funcionários da Shineray a solução está em trocar a bateria e eventualmente se fosse a alça que tivesse quebrado e a base ou tampa estivesse inteira, eles tirariam a alça de outra bateria com defeito e fariam a troca.

No meu caso eu disse que não quero trocar a bateria porque ela está muito boa, simplesmente é a melhor das três baterias que tenho, é a que rende mais quilometragem. Ainda aguardo uma resposta do que vão fazer.

O meu problema é furar a tampa para encaixar uma alça ou então um pino no lugar dos que quebraram e desta forma perder a garantia.

Meu projeto seria cortar uma haste de ferro de toner e encaixar no lugar dos pinos quebrados.

Enquanto isto, soltei os quatro parafusos e ergui a tampa:

1.thumb.jpg.154544332aca798ad642641895eac02a.jpg

O primeiro detalhe observado é que tem um anel de vedação que se encaixa num sulco da parede lateral, esta parede tem 5,7 mm de espessura.

A finalidade deste anel é vedação para evitar a entrada de líquidos e poeira, se olhar com atenção na foto, vai ver o ponto de contato da borracha no metal do case.

O próximo detalhe observado é que abrir a tampa é uma operação difícil e complexa, a fiação é apertada e não tem espaço ou ângulo para elevar a tampa:

2.jpg.feb6c250b67517d698a5cb993ef7e5a5.jpg

A única forma seria cortar o conduíte preto para poder deslocar os fios de descarga para dentro e assim conseguir espaço para elevar a tampa o suficiente para alguma manutenção como troca da BMS ou fazer apenas o encaixe de uma BMS com bluetooth.

Caso queira remover as células, precisa de duas pessoas, uma para segurar o case e outra para segurar o PAC de baterias e tem que usar força para puxar porque o espaço é bem justinho, apenas o peso dos PACs não é o suficiente para saírem da caixa.

Aprendi uma coisa, quando ver uma bateria destas sem o conduíte, é porque ela foi aberta por algum motivo.

Pensei em soltar os cabos do conector Anderson 50A e cobrir com um plástico para passar o conduíte mas, este é muito fino e mal se passam os fios, quanto mais os conectores juntos, além do que, o risco de curto circuito é grande, basta os pinos do conector se tocarem ou estarem próximos o suficiente para criar um arco voltaico.

Na hora de fechar a tampa encontrei mais uma dificuldade, a BMS se deslocou e ficou embaixo de uma das quatro pontas de plástico que ficam nos cantos, tem que ficar ajustando a posição da BMS para poder encaixar a tampa e apertar os parafusos.

E também na hora de fixar os parafusos de volta, tem que fazer ajustes:

3.jpg.cc2048a0c31fb02913b895506f8de8b8.jpg

Para poder encontrar o buraco da rosca, realmente é uma aventura para poucos.

 

  • Membro VIP
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Continuando no monitoramento, pensei em fazer o serviço do concerto da tampa da alça usando um pedaço de haste de toner de impressora, nos meus cálculos esta haste deveria ter 92 mm de comprimento e 6 mm de largura:

1.jpg.0160485bad81b1db884c955d9274365b.jpg

A ideia é colocar ela no lugar dos pontos originais de apoio que se romperam:

2.jpg.7df1eeac05bc6b90aa589bab8c5696c1.jpg

No esquema acima o destacado em verde é até onde a haste entra dentro da alça e do outro lado o ponto em que a haste se encaixa na parte de dentro da alça e no fim deveria ficar assim:

3.jpg.1fc07cda25531001fddbb1f7ae21d8b6.jpg

No caso a alça está ao contrário e a barra de metal deveria estar por dentro do plástico, nas minhas contas teria que abrir a tampa e fazer os furos para encaixar a haste por dentro e depois fechar a tampa e encaixar a alça na haste.

Para abrir a tampa e fazer o serviço com segurança teria que cortar o conduíte preto e depois substituir por uma mangueira cortada daquelas de enrolar fio:

4.jpg.6ced2cd3fadc0bb252d780a5849ec00e.jpg

Como na foto acima, lado a lado o conduíte original e o macarrão usado para substituir.

No meu projeto inicial seria um macarrão para cada fio e outro macarrão sobrepondo os dois mas, parece que ocuparia mais espaço e traria mais peso.

Vai somando um pouco de peso aqui com uma haste de aço e um pouco de peso ali com um macarrão e no final pode fazer diferença na autonomia.

Eu rodei com a bateria número 3 até ela desligar com 62 Km.

A tela dela instantes antes de começar a carregar:

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E logo depois quando começou a carregar no carregador original:

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E quando parou a recarga após cinco horas:

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Alguns momento depois começou a oscilar entre carregar um pouco e parar:

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A célula em vermelho é a menor tensão medida e a em azul é a maior tensão medida, como ele está em carga, para de carregar quando uma célula atinge determinado valor.

Não tive como monitorar a descarga porque estava na rua e aqui em São Paulo não pode usar o celular em público que ele sai voando e não volta mais. (daqui a um ano ou alguma determinada quilometragem eu faço a comparação das telas para ver se ouve ou não alguma degradação nas células.)

  • mês depois...
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Fiz o serviço planejado na B1 e estou experimentando a produção de POPs, procedimentos operacionais padrão, assim o serviço fica mais fácil de entender sem ser repetitivo, segue abaixo os primeiros referente à bateria:

POP3.2.5.0.1 Preparação do isolamento de área para serviços na bateria.docx

POP 3.2.5.0.2 Invasão de AI.docx

POP3.2.5.0.3 Abertura e fechamento da tampa da bateria.docx

POP3.2.5.5 Retrabalho conjunto capa tampa alça.docx

  • mês depois...
  • Membro VIP
Postado

Uma curiosidade é o preço médio dela em torno de R$ 6.000,00 com ofertas nas concessionárias e em algumas lojas particulares, sendo que o menor preço que registrei foi agora em setembro 2023 na concessionária de Brasília por R$ 3.850,00 com frete para todo o Brasil por conta do comprador, faz no cartão também.

Em 02Fev24 a mesma concessionária está vendendo baterias de motos entre 100 e 1.000 Km rodados no máximo, por R$ 3.600,00. Eram de aluguel e as motos foram vendidas, neste momento ele tem três unidades.

Postado

Bom dia.
Eu estou acompanhando seus testes na SHE-S

Gostaria de te convidar para um grupo que é exclusivo principalmente para SHES.
Me Chamo Jorgean. Meu canal do youtube foi o primeiro a mostrar o desempenho da moto no dia a dia....
Pode por favor me procurar no meu whatsap (61)996025842 para podemos conversar melhor?
Aguardo seu contato.

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  • 6 meses depois...
  • Membro VIP
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Imagino eu que a resistência das células seja a melhor forma de comparação do estado de saúde da bateria ao longo da vida útil.

Então, vamos começar pelo momento em que foi instalada a BMS nova na bateria 3, quando ela já tinha cerca de 5 mil Km rodados:

InstalaodaBMS.jpg.12637eb4ca9a204e5432827b40a25a1d.jpg

Neste momento a BMS registrava 37 minutos e 37 segundos de funcionamento.

A menor resistência é 0.139 na célula 04 e a maior resistência é 0.153 nas células 19 e 21.

O próximo momento está registrado em post acima com 66 dias 38 minutos e 14 segundos de funcionamento.

Com a menor resistência 0.137 na célula 23 e a maior resistência 0.174 na célula 24.

Depois vem o próximo registro:

1.jpg.64a1ca8de85dadb8d69646b0d3ce5024.jpg

Acima a bateria descarregada e abaixo a bateria carregada:

2.jpg.7f4843ab082499cf4e78d58a774eabe3.jpg

Com a menor resistência 0.153 na célula 05 e a maior resistência 0.238 na célula 21.

O tempo de funcionamento é medido pelo tempo em que BMS está ligada e ativa, quando se pressiona o botão e o LED se apaga, a BMS desliga e deixa de contar o tempo.

Eu tenho registrado as recargas e Km que fiz na bateria 3 mas, acho irrelevante a informação, pelo menos neste momento.

  • 5 meses depois...
  • Membro VIP
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Outra curiosidade é a imagem pela câmera térmica:

0.jpg.a281f44d459a29795f3ac4d2010d4a27.jpg

Acima e abaixo alguns momentos após iniciar a carga. Quando iniciou a carga não havia diferença de temperatura.

1.jpg.965f2d7b934fe30be04487ac142399c2.jpg

Abaixo depois de uma hora de carga:

2.jpg.48d9ffc909bf44b3be10af8e55b0ac47.jpg

Abaixo depois de duas horas de carga:

3.jpg.b5ead2b793f0794be357a5fcb46443fc.jpg

Abaixo depois de três horas de carga:

4.jpg.f160278ab3e5586ca355cbc5c4105b29.jpg

Com três horas e trinta e oito minutos a carga se encerrou e abaixo quatro horas após o inicio da carga, sem tirar da tomada:

5.jpg.b78ffea883c4e6ad7c20e6ace4d1cbfd.jpg

À conclusão é que o carregador não esfria mesmo depois de terminar a carga e permanece aquecido. Ele só perde temperatura depois que tira da tomada.

Outra observação é que a bateria vai aquecendo gradualmente e fica mais quente próximo do meio da carga, para então ir perdendo temperatura até se igualar ao ambiente.

  • 2 semanas depois...
  • Membro VIP
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Utilizei a bateria 3 até ela desligar com 62 Km rodados e pus para recarregar:

1.thumb.jpg.58e189c00150e4ff15e0e5ede2c6c223.jpg

2.thumb.jpg.379eda2d9d73aac511852706c06dc03b.jpg

Observando melhor, descobri que o mito de uma hora de carga dá 80% na realidade não existe e a bateria se carrega gradualmente conforme o tempo passa.

Destaquei o "Protection (Cell Over Voltage) (OS)" porque ele fica ativado com o carregador ligado na tomada e conforme passa o tempo, pode ou não reativar o carregador.

Aproveitando, um caso de inversão acidental nos polos ao encaixar o conector anderson:

inversodepolos.jpg.f4d027020b2f3665001c102476580c36.jpg

E também outro caso em disseram que o usuário apenas abriu a tampa e deu o pipoco:

1.jpg.5410de963b75cd6744b2203677eaab30.jpg

A mão dele ficou assim:

2.jpg.32dac5f04d35ca252b8e85e04f9a2f27.jpg3.jpg.ffd0b74b48a97e6c014f8807d5af9b41.jpg

Também fiz as fotos da situação das carcaças:

6.jpg.ecbeb3abafd2116f0afc096a7a1d0495.jpg

1.jpg.127bba6c177750378e07085c7d1f9ea9.jpg

 

2.jpg.fc4ce16d27b8e90f3b1f437cbf63a347.jpg

3.jpg.4bd0a32d77dc0234723eeed821f1f9b3.jpg

4.jpg.33b5fdfd21d5a7fd4a21b874d023ddbe.jpg

5.jpg.eed2004b28b1de5848a21791729bba12.jpg

Só agora notei que o padrão de montagem não é igual.

Os pontos de impacto são sempre os mesmos, vou dar uma limpada geral e colar feltros para proteger as baterias 1 e 2.

A 3 eu vou deixar sem proteção para ir monitorando como ela vai ficando ao longo do tempo sem proteção.

  • 2 meses depois...
  • Membro VIP
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Voltando com mais informações:

Visitei a APG, Alta Performance Garage em seu novo endereço, para quem curte manutenção de bateria o local é uma mina de ouro, tem tudo relativo ao assunto, só não tem a parte da fabricação das células.

Lá eu ganhei uma célula LiFePo4 original da SHE-S que é idêntica à célula usada na bateria do caminhão da JAC Motors:

https://www.jacmotors.com.br/veiculos/eletricos?comerciais=1

Ela mede 14X10X2 cm e os terminais tem 0,5 cm de altura já contando a fita níquel que aliás é soldada a laser.

Pesa 620 gramas, na hora da foto mudou para 622 gramas, a balança é de 2 em 2 gramas:

4.jpg.e5d26a5bd020c5821e198368f11e01b6.jpg

Ela veio marcada a caneta com "XXX" que provavelmente deve ser o código para condenada ou inútil ou sucata.

Ainda não existem informações disponíveis desta célula e pode ser encontrada com capa azul escura, azul clara ou transparente.

O grande segredo da manutenção ou desmontagem e remontagem do PAC é na hora de desmontar, não arrancar a fita soldada a laser e apenas cortar o excedente dela, desta forma a solda normal pode ser realizada sobre a fita.

Se acontecer de arrancar a fita e deixar o terminal de alumínio sem nada soldado, não tem como reaproveitar à célula para a aplicação de mobilidade elétrica porque ainda não existe no Brasil equipamento de solda à laser.

Depois que se remove a fita, a célula pode ser usada em outra coisa que não envolva mobilidade ou pelo menos ela deve ficar em local fixo como por exemplo um sistema solar que não terá a vibração que faz com que a solda se rompa.

Níquel com níquel o material se funde quando sofre a descarga elétrica, já alumínio com níquel não ocorre a fusão suficiente para ser resistente a trepidação.

 

Segue um vídeo de um projeto de tampa da bateria em impressora 3D, cedido por um colega do grupo, a diferença é que este projeto tem a mesma haste que usei na minha tampa que quebrou:

Aliás, a APG também trabalha com projetos e impressoras 3D, fabricando os próprios moldes para acondicionar as baterias dentre outras coisas como cases etc.

Segue também um vídeo que o colega do grupo fez mostrando o momento exato em que a BMS para de carregar a bateria:

Dá para ver como a corrente muda.

Estou me divertindo à beça com a célula que ganhei, por enquanto ainda estou carregando ela e quando for possível vou testar a capacidade de descarga dela.

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