Análise: Resident Evil 4

Øbnitor · 9 de agosto de 2005

Camaradas, no Øbnitor avalia de hoje vamos falar do surpreendente Resident Evil 4.

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Lançado no Playstation em 1996, a série já mostrava um enredo bacana e jogabilidade inspirada em Alone in the Dark, ou seja, adventure de terror que ficaria mais conhecido por survival horror.

Foi um sucesso, houveram continuações e diversos outros títulos, passando por outros estilos de jogo como tiro em primeira pessoa e passando por quase todas as plataformas.

Quando foi anunciado que a franquia fora negociada com a Nintendo e que os próximos RE seriam exclusivos do Gamecube, muita gente torceu o nariz, e com razão... Mas ao ver a qualidade do Remake do primeiro Resident e da versão Zero, muita gente procurou um console da Nintendo pra se surpreender novamente.

Resident Evil 4 acabou perdendo a exclusividade e será lançado também para Playstation 2, o que será uma boa porque muito mais gente poderá colocar as mãos nesta pequena obra de arte.

R E S I D E N T E V I L 4

Nome: Resident Evil 4

Produtora: Capcom

Gênero: Survival Horror

Classificação: +17

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E N R E D O

No comando de Leon S. Kennedy, o protagonista de RE2, você deve procurar pistas e resgatar a filha do presidente dos Estados Unidos que foi seqüestrada por um grupo religioso fanático em uma vila na Europa.

Você começa com poucas armas e um rádio para conversar com seu contato no governo, que lhe dará dicas e procurará ajudar no que puder, alguém lembrou do Metal Gear Solid pra PS1?

O grupo religioso se intitula Los Iluminados e a grande maioria se mostra contaminada por algum tipo de vírus, mas, ao contrário do vírus encontrado em Racoon City, este deixa as pessoas muito mais rápidas e sanguinárias que qualquer zumbi dos jogos anteriores, você vai enfrentar exércitos deles à exaustão.

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Contando com a ajuda de um vendedor de armas, onde você pode melhorar diversas coisas em seu arsenal e comprar coisas realmente interessantes (como um lança foguetes infinito!), eu recomendo que guardem dinheiro para quando encontrar este sujeito.

Com isso, a história se mostra meio clichê mas bastante diferente dos outros RE, ela vai aos poucos se revelando com as habituais reviravoltas que estes títulos trazem, não é nenhum primor mas o prendem bem.

NOTA: 8,0

G R Á F I C O S

Os gráficos são a primeira coisa a nos impressionar, pela primeira vez um RE da série principal deixa de lado os gráficos pré-renderizados para lançar mão de um 3D total, ficou muito bom! A técnica de pré-renderização foi muito bem pensada à série, pois os cenários estáticos sempre foram muito bem trabalhados e bonitos, não atrapalhavam tanto no começo, sacrificando apenas a jogabilidade.

Os efeitos de fogo e água estão espetaculares e mostram o poder do cubo, cenários e localidades muito bem construídas tornam o deleite visual em algo bastante crível. No início a mata seca já se mostra muito bem feita e dá uma ideia do que se pode esperar.

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A construção dos personagens também ficou muito boa e digna de destaque, Leon, por exemplo tem 10 ,mil polígonos, que vem a ser mais que o dobro que o Snake tem em MGS3 (4 mil), um dos melhores gráficos do PS2, por exemplo.

Percebe-se claramente os equipamentos que Leon carrega, mas somente quando os empunha. No resto do tempo eles ficam escondidos no "bolso" dele e nem fazem volume, hehe

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As texturas estão muito boas, as construções perfeitas, os inimigos são aterradores, pena que se repetem muito, algo que se passa na maioria dos jogos da atualidade.

NOTA: 9,0

J O G A B I L I D A D E

Esta é a parte que, após os gráficos mais chama a atenção. Antes, chegava umas horas que me dava vontade de esmagar o controle do PS1, pois a jogabilidade dos RE sempre foi presa devida aos gráficos pré-renderizados, o q tornava as idas e vindas muito chatas.

Por falar em idas e vindas, isso agora acabou, na verdade, poucas vezes você vai precisar retornar àquele ponto lá atrás, o que me deixa bem contente porque isso é realmente sacal.

O controle de Leon é algo realmente prazeroso, a empunhadura da arma é precisa e contamos com uma mira laser. Com isso, onde você acertar o inimigo ele sentirá exatamente o tiro, se for nas mãos, ele pode largar o machado, se for nas pernas, ele cairá e assim por diante.

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A liberdade de ação foi totalmente reformulada e você agradecerá isso a cada instante de ataque, imagino como seria a velha jogabilidade de RE já na primeira investida a uma vila infestada de malucos!

Agora sim temos a sensação de controlar um ótimo personagem, a câmera atrás do ombro na hora dos tiros também ajuda um bocado a mira e a adrenalina.

NOTA: 9,5

S O N S

Um quesito que muita gente não dá importância mas que eu prezo muito, os sons!

A dublagem dos personagens está bastante profissional, ao contrário da canastrice e dos diálogo ridículos do primeiro RE, nesta versão temos a impressão de participar da história e eles nos passam em cada conversa.

Quando atacados pelos membros da seita, somos xingados de verdade, e em alto e bom espanhol, é algo hilário se não fosse assustador estar sozinho no meio de uma aldeia inteira e encurralado!

As músicas são ótimas, daquelas que você curte quando aparecem mas que não fazem falta nos momentos de silêncio.

NOTA: 9,5

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M É D I A: 9,0