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Fonte ajustável 0 - 11 volt 1A


Pedrolobo8

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Saudações galera.

Vou postar um projeto meu aqui que está praticamente pronto, trata-se de uma fonte ajustável com tensão de zero a onze volts e corrente de um ampère.

Seguinte, tudo que apreendi de eletrônica e programação até hoje eu devo ao grande Google, na minha cidade, por se tratar de um interior bem atrasado, não encontrei nenhum curso, nem de eletrônica nem e programação, em questão de teoria o que sei eu aprendi na escola.

Então, vamos ao que interessa, a fonte foi inspiração pelo projeto do Faller, não o conheço, mas já percebi que é um cara de grande conhecimento e os tópicos dele já me ajudaram muito. O projeto do Faller: http://forum.clubedohardware.com.br/fonte-alimentacao-ajustavel/963006?t=963006

Então, como não tenho as peças do projeto dele decidi fazer um projeto próprio mesmo, porém não é tão boa quanto à dele, mas para mim que estou iniciando meus estudos acho que quebra o galho.

Projeto:

Não tive tempo de tirar fotos ainda, mas a ideia é a seguinte: peguei a fonte de um roteador velho que tinha aqui em casa, ela é 12V x 1A, 1 PIC 16F877A, um relé 5V, 4 displays 7 segmentos, 1 CI 7805, 3 TIP120, 5 BC547, 3 capacitores 2200uF x 25V,1 capacitor 1000uF x 16V, 2 capacitores de 22pF, 1 cristal de 4MHz, 1 potenciômetro linear de 10Khoms, 1 led verde, 1 diodo 1N4148, 19 resistores de 50Homs, 3 resistores de 2k2, 3 resistores de 1Khoms, 1 resistor de 10Khoms e um botão de toque simples.

O circuito ( No ISIS Proteus ): http://imageshack.us/photo/my-images/406/esqueman.png/

O código:


#define zero 0b00111111;
#define um 0b00000110;
#define dois 0b01011011;
#define tres 0b01001111;
#define quat 0b01100110;
#define cinc 0b01101101;
#define seis 0b01111101;
#define sete 0b00000111;
#define oito 0b01111111;
#define nove 0b01101111;
#define efe 0b01110001;
#define ooo 0b01011100;

int v1=0,btn=0;
short num=0,ativado=1;

void condicao(){ //Seleciona o que vai aparecer em cada display
switch (num){
case 0: PORTD=zero;break;
case 1: PORTD=um ;break;
case 2: PORTD=dois;break;
case 3: PORTD=tres;break;
case 4: PORTD=quat;break;
case 5: PORTD=cinc;break;
case 6: PORTD=seis;break;
case 7: PORTD=sete;break;
case 8: PORTD=oito;break;
case 9: PORTD=nove;break;
case 10: PORTD=efe;break;
case 11: PORTD=ooo;break;
}
}

void delay(){
Delay_ms(2); //Delay da multiplexação
}

void botao(){ //Verifica se o botão foi pressionado
if (button(&PORTA,1,100,1)){
PORTA.F2=~PORTA.F2;
ativado=PORTA.F2;
}
}

void main() {
TRISA=3;
TRISC=0;
TRISD=0;
PORTA=4;
PORTC=0;
PORTD=0;

CMCON|=7;
adcon1= 0b00001110;

do{ //Loop infinito
if (ativado==0){ //Relé desativado
num=10;
condicao();
PORTC=0b10000000;
delay();
num=10;
condicao();
PORTC=0b01000000;
delay();
num=11;
condicao();
PORTC=0b00100000;
delay();
botao();
}
else if (ativado==1){ //Relé ativado
v1=Adc_Read(0);
v1=(v1*12.4)/8.55; //O 8.55 é o valor da porta analógica do pic quando em 11.5Volts e o 12.4
num=v1%10; //eu coloquei pois foi o que mais preciso
condicao();
PORTC=0b10000000;
delay();
num=(v1/10)%10;
condicao();
PORTC=0b01000000;
delay();
num=(v1/100)%10;
condicao();
PORTD=PORTD+128;
PORTC=0b00100000;
delay();
num=(v1/1000)%10;
condicao();
PORTC=0b00010000;
delay();
botao();
}
}while(1);
}

O código foi feito no MikroC Pro 4.6. A ideia do tópico é tentar ajudar alguém que necessite de uma fonte, assim como preciso, e pedir ajuda ao pessoal aqui do fórum a melhorar o projeto, meus esforços agora são em tirar o potenciômetro e controlar a tensão através do PWM do PIC, criar um esquema contra curto que desative o relé e deixar mais precisa a medição da tensão, pois tem um erro de cerca de 40 a 50 mV.

Bom, está ai o projeto para ajudar aqueles que precisem e para que me ajudem a melhora-lo também, grande abraço a todos.

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cara num vejo nada de errado

achei chique sua iniciativa de fazer isso muitas pessoas perguntão isso parabens

pic aceita no maximo 5.5V na analogica como driblou isso não consegui visualizar na imagem

parece que sabe como dribla a imprecisão é so mudar o numero da leitura que mudara o estado do numero

cara o esquema contra curto eu tenho posto amanha agora to sem ele em mãos

cara ja viu alguem controlar a tensão por um pwm eu nunca (sei o que é conheço toda teoria fiz muitas coisas com o pwm na pratica) mas variar a tensão nunca tinha visto tem certeza que da certo pois ele transformara em uma tensão eficaz digamos assim mas ainda havera tensão de pico que é a tensão que sua fonte fornecera

se suceder-se do modo que descrevi não vai poder alimentar pic nada que não pode sofrer efeito riplle

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Mister Nintendo, sempre me salvando, em cara? Suahsuahs

Então, obrigado pela atenção, para driblar a tensão máxima analógica eu coloquei um resistor de 4k7 entre a entrada +11.5V e a porta analógica e liguei um resistor de 1k entre o GND e a porta também, foi meio um improviso, mas funcionou! :D

Quanto ao circuito contra curto se puder em ceder ele eu ficarei muito grato. Caso queira tento tirar um Print Screen melhor para você visualizar melhor o circuito. Em relação a controlar a tensão com o PWM eu queria algo tipo: Eu ponho dois botões, um decremente e o outro incremente a tensão de saída, e esse PWM vai para a base de um transistor BC547 e esse transistor ligara na base dos TIP120, assim controlando a tensão de saída, bom, é a ideia, não sei se é possível, até onde eu consegui fazer isso a tensão máxima que vai para a base do BC547 é de 4.7V então o TIP120 vai liberar pouco mais que isso, eu dei uma pesquisada sobre amplificadores operacionais para tentar amplificar a tensão de saída do BC547, mas não tive muito sucesso. Bom, agradeço pela resposta e espero que o tópico possa ajudar outras pessoas também assim como está me ajudando. Grande abraço.

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cara de nada por te ajudar

mas nem tinha pensado no maximo que ia para base do transistor ser 5 V o que impossibilitaria

ja quanto amplificar a tensão o amplificador operacional tem um estudo longo

mas aparece varios problemas

um amplificador normal como o 741 tem aplificação de 200.000 vezes se você colocar 5V na teoria ele deveria amplificar e sua saida ficar com 1.000.000 de volt's na teoria

mas a maxima amplificação se da quando a saida do aop (amplificador operacional) chega a tensão de alimentação não passando-a ai para controlarmos o ganho utilizamos a realimentação negativa que é quando a saida é reaplicada na entrada inversora

http://www.eletronica24h.com.br/Amplificador%20Operacional%20e%20555/aula02/experiencia02.htm

a primeira imagem deste site

ai podemos obeter o ganho que quisermos só que para chegar ao valor de r2 (veja o site) vai algumas contas que so conheço na teoria (chatas pra caramba) e a amplificação vai ter que ser de mais ou menos 2 a 3 vezes parece resolvido mas insisto no problema do

pwm

veja a imagem

http://imageshack.us/f/576/semttulogfi.png/

digamos que esteja 50% on 50% off então a energia ao total entregue sera 50% da que pode-se entregar

perceba que a energia é 50% pois a tensão nunca vai mudar sempre vai ser 11V o que muda é porção entregue o que muda a equivalência então na sua fonte equivaleria a 5.5V da tensão mas nã é 5.5V é equivalente

entende a porsão entregue não anula a tensão de pico que na fonte é 11V

por isso não da se você ta alimenta um pic ajusta para 5 volts ele vai ser equivalente a 5 volts mas seu pic só recebendo pulsos de 11V uma hora ele vai deita e você perde ele

acho melhor continuar mudando com o potenciometro

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  • Membro VIP

Caro colega Pedrolobo8..

Parabéns pela inovação. Sempre é interessante se poder ver alternativas para solução de problemas, no caso a elaboração de fonte de bancada, com uma visão totalmente diferente da convencional.. O bom da eletrônica é exatamente essa condição, de poder se buscar a solução de problemas pelos mais diferentes caminhos..

Pontos fracos que vejo entretanto nessa sua visão dai..

- O processo de estabilização é extremamente pobre pois se baseia na tensão de base de um transistor ou conjunto deles como seguidores, para manter a tensão de saída, sem a menor realimentação.. A estabilidade dessa tensão de saída será pobre, muito pobre. A diferença de tensão na saída, com carga total e sem carga poderá alcançar ou até mesmo superar meio Volt. Uma boa fonte realimentada consegue baixar essa oscilação para ordem de miliVolts, no mínimo cerca de 50 vezes melhor que essa desse seu estágio de saída dai.

- Se tentares fazer alguma compensação via software, sentindo a variação de tensão e desse modo alterando via PWM do PIC, o problema passará a ser a resposta de transientes de carga, no tempo, além de possível oscilação desse sistema..

- Adotar o PIC tão somente para poder mostrar a tensão de saída, me parece uma solução ainda cara se comparada com a adoção de voltímetros de painel, comprados já integrados e com acabamento profissional..

- Uma vantagem de seu sistema me parece ser o fato de se poder ajustar a tensão em steps via botão de pulsar, que pode, se bem feita, conseguir ajustar melhor essa tensão. Se juntarmos essa vantagem com as duas primeiras desvantagens acima citadas vemos que elas se anulam. Esse é um problema...

Desse modo sim lhe parabenizo pela atitude de desafiar a sí próprio com uma visão diferente da solução do problema, até mesmo convidando a quem possa colaborar no projeto, com idéias etc, mas cuidado com um aspecto que costumava citar como exemplo aos meus alunos da escola técnica que é:

"Será que não estás projetando um liquidificador PIC controlado, aonde tanto a aceleração, quanto a velocidade e o sentido de rotação são rigorosamente controlados, para fazer uma simples vitamina de banana???"

Não entenda como desestímulo a ideia mas não se esqueça da relação simplicidade/desempenho pode ser o que mais se deseja em uma fonte de bancada..

Abraço..

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Desestímulo não cara, eu postei o projeto aqui foi realmente foi para obter ajuda de vocês, achei muito bom os comentários. Então, eu montei essa fonte foi mais por necessidade mesmo, pois uma fonte profissional é meio cara ai eu juntei uns componentes que tinha aqui em casa e a montei, mas enfim, queria saber se realmente vale a pena tentar melhorar ela ou com os gastos que terei e com o esforço é melhor montar outra ou algo do tipo.

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Depois de um tempo fuçando na fonte para aperfeiçoa-la eu acabei queimando o 16F877A, mas foi em parte bom, pois agora ao invés de usar os TIP120 estou usando um LM317K e estou usando o PIC16F688 em conjunto com um 74HC595 para multiplexar os displays de sete segmentos, fiz também algumas alterações no código e consegui deixa-la bastante precisa com certa de 0,01 Volts de imprecisão, essas alterações ajudaram a resolver, em parte, o que o Faller falou em relação aos custos, pois o processador é de baixo custo, outra alteração foi que ela não varia de 0 a 11 Volts e sim de 1.25 a 11.1 Volts . Vou postar aqui o novo circuito e código para talvez ajudar alguém e quem sabe alguém ajudar a melhorar o projeto também. Grande abraço!

Código:


short num[8]={0,0,0,0,0,0,0,0};
short i=0,l=0,ponto=0,btn=0,ligado=0,valor=0;
int sinal=0;

void exibir(){
i=0;
if (ponto==1)num[0]=1;
do{
l=0;
if (num[i]==1)l=4;
PORTA=l;
PORTA=l+16;
PORTA=0;
i++;
}while(i<8);
PORTA.F1=1;
PORTA.F1=0;
}

void zero(){
num[0]=0;
num[1]=0;
num[2]=1;
num[3]=1;
num[4]=1;
num[5]=1;
num[6]=1;
num[7]=1;
exibir();
}

void uumm(){
num[0]=0;
num[1]=0;
num[2]=0;
num[3]=0;
num[4]=0;
num[5]=1;
num[6]=1;
num[7]=0;
exibir();
}

void dois(){
num[0]=0;
num[1]=1;
num[2]=0;
num[3]=1;
num[4]=1;
num[5]=0;
num[6]=1;
num[7]=1;
exibir();
}

void tres(){
num[0]=0;
num[1]=1;
num[2]=0;
num[3]=0;
num[4]=1;
num[5]=1;
num[6]=1;
num[7]=1;
exibir();
}

void quat(){
num[0]=0;
num[1]=1;
num[2]=1;
num[3]=0;
num[4]=0;
num[5]=1;
num[6]=1;
num[7]=0;
exibir();
}

void cinc(){
num[0]=0;
num[1]=1;
num[2]=1;
num[3]=0;
num[4]=1;
num[5]=1;
num[6]=0;
num[7]=1;
exibir();
}

void seis(){
num[0]=0;
num[1]=1;
num[2]=1;
num[3]=1;
num[4]=1;
num[5]=1;
num[6]=0;
num[7]=1;
exibir();
}

void oito(){
num[0]=0;
num[1]=1;
num[2]=1;
num[3]=1;
num[4]=1;
num[5]=1;
num[6]=1;
num[7]=1;
exibir();
}

void nove(){
num[0]=0;
num[1]=1;
num[2]=1;
num[3]=0;
num[4]=1;
num[5]=1;
num[6]=1;
num[7]=1;
exibir();
}

void sete(){
num[0]=0;
num[1]=0;
num[2]=0;
num[3]=0;
num[4]=0;
num[5]=1;
num[6]=1;
num[7]=1;
exibir();
}

void effe(){
num[0]=0;
num[1]=1;
num[2]=1;
num[3]=1;
num[4]=0;
num[5]=0;
num[6]=0;
num[7]=1;
exibir();
}

void oooo(){
num[0]=0;
num[1]=1;
num[2]=0;
num[3]=1;
num[4]=1;
num[5]=1;
num[6]=0;
num[7]=0;
exibir();
}

void sel(short numero){
switch (numero){
case 0:zero();break;
case 1:uumm();break;
case 2:dois();break;
case 3:tres();break;
case 4:quat();break;
case 5:cinc();break;
case 6:seis();break;
case 7:sete();break;
case 8:oito();break;
case 9:nove();break;
case 10:effe();break;
case 11:oooo();break;
}
}

void botao(){
if (PORTA.RA5==1){
if (btn==0){
btn=1;
PORTC.RC4=~PORTC.RC4;
ligado=PORTC.RC4;
}
}
else btn=0;
}

void delay(){
Delay_ms(2);
}

void main() {

CMCON0 |= 7;
CMCON1 |= 7;

ADCON0=0b00001110;
ADCON1=0b00000000;

TRISA=33;
TRISC=0;
PORTA=0;
PORTC=0;

do{

botao();
ponto=0;

if (ligado==1){
sinal=ADC_Read(0);
sinal=(sinal*11.1)/9.78;
valor=sinal%10;
sel(valor);
PORTC=0b00011000;
delay();
valor=(sinal/10)%10;
sel(valor);
PORTC=0b00010100;
delay();
valor=(sinal/100)%10;
ponto=1;
sel(valor);
PORTC=0b00010010;
ponto=0;
delay();
valor=(sinal/1000)%10;
sel(valor);
PORTC=0b00010001;
delay();
}
else{
sel(10);
PORTC=0b00001000;
Delay();
sel(10);
PORTC=0b00000100;
Delay();
sel(11);
PORTC=0b00000010;
Delay();
}

}while(1);
}

Circuito:

http://imageshack.us/photo/my-images/836/esquemas.png/

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  • Membro VIP

Penso que adotar o LM317 tenha sido uma boa alternativa. Agora sim a fonte terá boa estabilidade e regulação..

Tem dois detalhes, vícios de projeto, os quais gostaria de te aconselhar..

O primeiro é o modo pelo qual estás usando o LM317, mais exatamente a topologia em que o potenciômetro está usado..

Não se usa desse modo pois fica fácil de danificar ou o potenciômetro ou o CI.

Use um resistor fixo, entre a saída do CI e o pino de ajuste..

Por exemplo um reistor de 120 ohms..

Esse resistor estabelecerá uma corrente de 1,25V/120 = 10,42 mA

Essa corrente no potenciômetro de 1k estabelecerá uma tensão de 0,01042 x 1000 = 10,42 Volts, que somados aos 1,25V estabeleceria um máximo valor de 11,6 Volts, para a tensão de saída do CI, como final de curso desse potenciômetro... Só não chegará a esse valor pela necessidade do LM317 ter um diferencial de até 2 Volts sobre o mesmo para bem operar (Vi-vou>= 2 Volts). Essa sua fonte deverá poder bem alimentar cargas com até 10 Volts e não 11 Volts. Não com corrente alta pelo menos..

Completamente para o outro lado esse potenciômetro estabelecerá sobre si zero volts, sobrando somente 1,25 Volts na saída..

A outra dica é em cima do acionamento do relé..

Fazendo do modo como fizestes, o relá acionará quando a saída do PIC estiver em nível alto. O valor da tensão de saída em nível alto, desse PIC não chega aos 5 Volts e é sim mais baixo que 5V. Digamos 4 Volts.

Ao colocar esses 4 Volts na base do transistor, e seu emissor se estabelecerá uma tensão de 0,6 Volts abaixo, isto é 3,4 Volts, quase que insuficiente para bem operar um relé de 5 Volts de bobina..

O correto é tomar esse valor de nível alto para acionar o rele e via resistor de 1K e atacar a base do transistor que tenha seu emissor ligado a massa.

No coletor desse transistor vai um dos polos da bobina do relé, tendo o outro desses polos ligados a 5 Volts se seu relé for de 5 Volts ou a 12 Volts se ele for para 12 Volts.

Vantagens:

1) Se pode desse modo usar tanto relé para 5 Volts quanto para 12 Volts;

2) A tensão que será liberada para energização do relé será igual a tensão de alimentação - 0,2 Volts que é a tensão Vce de um transistor saturado. O relé fica bem melhor alimentado..

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  • Membro VIP
Realmente, com o 317 ficou bem mais estável. Eu adicionei o resistor entre o 317 e o potenciômetro como você mencionou, mas não entendi muito bem o que disse sobre o relé.

Outra coisa, nunca utilizei o 317 antes mas em caso de sobrecarga ele se desliga?

Agradeço pela ajuda :D

Veja se com o desenho fica mais fácil de você entender a melor forma de interfacear o PIC com um relé:

InterfacePICxTransistorxRel.jpg

Note a inserção de diodo em antiparalelo com o relé, para proteção do transistor contra a FCEM.

Ler o datasheet de um componente ajuda e muito..

Lá no datasheet do LM317 vai estar informado que o mesmo tem proteção contra curto circuito em sua saída. É indestrutível portanto ai nesse caso.

Mais ainda, ele é protegido contra excesso de dissipação.. Se sua temperatura subir a um nível perigoso ele começa um processo de limitação de corrente que mantém o componente protegido. Claro, nessa hora a tensão de saída tem de cair e ele providencia isso de modo automático..

O datasheet também sugere a inserção de dois diodos para proteção do CI além de dois capacitores para melhoria da estabilidade..

Veja ai no meu esquemático que esses dois diodos ai estão bem como os dois capacitores de tântalo..

Fonteajustvelde12a25Voltsx1Ampere.jpg

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cara para variar digitalmente uma tensão use um conversor D/A é feito com o amplificador operacional da saida desse conversor vai para o transistor te posto como se faz isso e apresento alguns calculos mas ja aviso que são meio dificeis e aproveito e posto o esquema anti-curto circuito

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  • Membro VIP
...Em relação ao circuito anti-curto eu gostaria também. .

Sempre é bom se conhecer algum modo de limitar a corrente para casos de curto circuito em geral, para se aplicar seja lá onde for..

Entretanto, para uma fonte com tão somente um LM 317, ou LM338, é completamente desnecessário acrescentar essa preocupação.

Os engenheiros da National desenvolveram esse tipo de proteção, inclusive com o recurso de foldback e agregaram ainda uma outra limitação essa pela temperatura do CI e colocaram tudo isso dentro do CI.

O CI opera opera garantidamente dentro da área segura para operação do mesmo..

Não imaginas fazer uma proteção externa melhor que aquela que lá dentro já tem...

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  • Membro VIP
Hm, ok, mais uma vez muito obrigado pela ajuda, cara. Mas agora quero o circuito anti-curto só por curiosidade, pra saber como funciona mesmo. Faller, uma pergunta meio fora do tópico, você é professor de eletrônica ou algo do gênero? Abraço

Foi o que eu disse.. Bom saber como funciona, mas desnecessário na fonte com LM317..

Já fui professor por cerca de 3 anos, em outra época, em nível técnico..

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cara ai esta o circuito anti curto um dos varios tipos que pode fazer esse pelo que meu prof disse é estavel e bom

ta venu um resistor escrito você decide é tão o negocio principal esta nele vou te explicar

esse resistor você dimenciona partindo do seguinte principio que para passar uma certa corrente por ele deve estar aplicada uma certa tensão nele a tensão de disparo é 0,7 volts essa tensão é tipo o seguinte quando a tensão chegar a 0,7 volts dispara o rele que desliga a saida(queria explicar melhor mas é o maximo que consigo) veja alguns calculos

sua fonte fornece 1A tera que abrir mão de um pouco estipulemos 900mA

vamos primeiro ver a potencia do resistor

P=T*C

0,7*0,9=0,63W coloque um de 1W

definindo a resistencia do resistor de disparo

vamos ver que resistencia permite passar 0,9 mA quando aplicados 0,7V

R=T/C

0,7/0,9=0,7777777

acho que o resistor mais próximo 0,76 mas ai perde mais um pouco da corrente ou ganha? faça os calculos e me prove matematicamente o que ocorre (kkkkkkkkkkk estilo professor)

post-908995-13884961578553_thumb.jpg

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Faller, você realmente saca muito e explica muito bem também, deve ser um grande professor!

Mister Nintendo, valeu cara, tme um certo tempo que estava atrás de algo do gênero para entender seu funcionamento, estilo professor mesmo sahushuahs Só não entendi como Rearma a saída de tensão, pois quando montei o circuito, mesmo apertando o botão, ele não desarmou o relé. Mas mesmo assim cara, valeu. Entendi os cálculos mas não entendi muito bem como escolho o valor do resistor. Grande abraço, cara, está sendo de grande ajuda! :D

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  • Membro VIP

O circuito que desliga a saída, mostrado pelo colega mister Nintendo, se baseia na queda de tensão sobre um resistor, de baixo valor, colocado na linha de retorno (negativo) da alimentação.

Essa tensão dai, jogada como o é, no gate de um SCR, dispara o mesmo (o coloca em condução) ao atingir tensão da ordem de 0,7 Volts.

A corrente em que isso vai acontecer pode ser calculada pela lei de Ohm: Ilimite = 0,7/R

Ou, projetando o circuito para acionamento em determinada corrente, por exemplo 700 m A..

R = V/I => R = 0,7V/0,7A => R=1 Ohm..

Ao entrar em condução o SCR se manterá nessa condição até que a corrente através dele caia para um valor abaixo de sua "corrente de manutenção" (parametro Ih no dastasheet). (veja ai: TIC106.jpg )

Desse modo, de um modo simplista, existem duas maneiras de recompor, reativar a tensão de saída no circuito proposto, ambas baseadas em fazer a corrente no SCR cair abaixo do seu valor Ih (qua nao sabemos quanto é mas se fizermos a corrente através dele zerar, certamente será menor que Ih)

A maneira errada: A maneira errada seria uma chave ou botão, que abrisse, interrompesse a corrente através do relé/SCR.. Ela é errada pois ao fazer isso, desativar o relé e SCR desse modo, retira o circuito fora de operação, fazendo como se ele não existisse. Se nessa hora a corrente que está sendo supervisionada estiver acima do valor limite, o circuito nada poderá fazer..

A maneira correta: É como foi feito ai.. O ato de pressionar o botão faz com que a corrente de acionamento do relé passe por esse botão, zerando portanto a mesma pelo SCR (isso vai fazer o mesmo abrir, desligar). Note que o relé, enquanto pressionado o botão, se mantém atracado e portanto suprimindo a alimentação na saída do circuito..

Pressionado o botão portanto ainda não é possível de se reparar o restabelecimento da tensão de saída.

Quando se tira o dedo do botão, a sim, sem botão e sem SCR que foi desligado, o relé restabelece a alimentação na saída.

Se porventura a corrente novamente transgredir o valor limite, o ciclo se repete.

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ola gostei do circuito.... desculpe se eu estiver falando bobeira, mas assim, se eu usa-se no lugar do tic106 um transistor como o bc337 ,nao funciona? esses tipos de transistores NPN começam a conduzir a partir de 0.7V acima do gnd? qual a restriçao ou qual adaptaçao a se fazer?

obrigado aos colegas

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  • Membro VIP
ola gostei do circuito.... desculpe se eu estiver falando bobeira, mas assim, se eu usa-se no lugar do tic106 um transistor como o bc337 ,nao funciona? esses tipos de transistores NPN começam a conduzir a partir de 0.7V acima do gnd? qual a restriçao ou qual adaptaçao a se fazer?

obrigado aos colegas

Se colocares somente um transistor no lugar do SCR, terás reinventado a campainha...

Veja:

Se a corrente sobe o transistor conduz;

Se ele conduzir o relé é ativado, abre e cessa a corrente;

Cessando a corrente, o relé se abre, e reconecta energia;

Se não removido a causa do excesso de corrente ele novamente acontecerá e assim o ciclo vai se repetir..

Tendência é do relé, de tanto bater rapidamente, virar uma campainha e faiscar seus contatos.

Diferença está no conceito de memória, do SCR. Ele dispara e assim fica, mesmo cessando a causa do disparo..

Adaptações para usar transistor sim existe. É simular um SCR com dois transistores, assim:

http://ecelab.com/circuit-transistor-scr.htm

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