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Sérgio Lembo

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  1. Lm35 é excelente para temperatura ambiente. A temperatura indicada na saída é muito mais sensível à temperatura dos terminais do que da embalagem plástica. Não é uma boa escolha para medir líquidos. Termopar, PTC, NTC e Pt100 são mais indicados para a função de medir a temperatura de líquidos. Depois de transformar a temperatura em um sinal elétrico, com o uso de microprocessador se gera fácil o sinal de 1kHz com duty proporcional a temperatura. Mesmo que o sinal elétrico não venha a ser linear (e não são), de 10ºC a 50ºC são apenas 41 valores, fica fácil montar uma tabela de correspondência para a conversão e, como a conversão vai ser usada para o cálculo do duty, já faz direto a conversão do sinal elétrico para o duty. Os recursos necessários do microprocessador a ser selecionado são um timer com COMPARE (geração da frequência) e 1 entrada de ADC (leitura da temperatura). O Arduíno é uma excelente plataforma, dá e sobra para este projeto e outros futuros. Será necessário também elaborar um circuito externo para realizar o sensor térmico selecionado em sinal elétrico.
  2. Isto é fácil. Para facilitar mais ainda, vamos fazer com módulos prontos. Vai precisar de um módulo temporizador, um interruptor e uma fonte, talvez dê para utilizar a fonte do seu buzzer. A montagem fica da seguinte forma: Cada vez que o buzzer for acionado o monitor ficará acionado pelo tempo programado no modulo timer. Cada vez que acionar o interruptor o monitor ficará acionado independente do estado do modulo timer.
  3. Tem um erro no seu projeto, uma pequena distração. A tensão nominal entre a base do transistor e seu emissor para condução é de 0,7V. Na verdade começa a conduzir com pouco menos de 0,6V. à medida em que a tensão sobre a base aumenta também aumenta a corrente de base e a corrente que vem do tanque é baixa devido a alta resistência da água. O valor de disparo do seu SCR nominal é de 0,7V. Note o quão próximo está o disparo do SCR do limite de tensão imposto pela base dos transistores. Solução: 3 resistores de 10k e 1 resistor de 1k. Coloque os resistores de 10k entre a base do transistor (1 para cada transistor) e seu respectivo fio de sonda e o resistor de 1k entre o gate e o fio da sonda. Isso permitirá que a tensão chegue mais alta no gate do SCR sem prejudicar o desempenho dos transistores.
  4. Se é comercial, a quantidade viabiliza construção por encomenda. Um pacote magnético correto, bem feito, de chapas de ferro silício fica muito menor e é bem mais barato do que colocar uma pessoa para bobinar a argola sugerida. Nesse caso o pacote magnético é composto de 2 peças: a primeira em formato U e a segunda em formato I ou ambas em formato U como mostrado na sua foto. Com o pacote aberto se insere os carretéis já bobinados em máquina. A bobina secundária pode servir para a medição AC e DC. O oscilador só será ligado quando estiver em modo DC. Para se ler valores AC num controlador, tá cheio de tutoriais sobre o tema e com o circuito associado. Em ambos os modos de medição sua resposta será um AC. No modo AC a tensão é proporcional à corrente e a frequência entre 47 e 63Hz (gerador, frequência Brasil/USA ou Europa/restante da América). No modo DC a frequência será a do seu oscilador. Se bem me recordo, o campo DC degrada o campo AC, isso faz com que a tensão secundária caia com o incremento da corrente DC. De qualquer forma em ambos os casos terá uma equação de reta com discreta diferença. A equação AC tem origem no zero e a DC é deslocadae em outro quadrante. equação AC: y = ax equação DC: y = -(ax - b) Sobre o off set, era para compensar o erro do operacional, o TC não gera off set. Outras considerações: os alicates DC que já vi não trabalham com baixas correntes. Olhei agora para os anúncios e o menor range que encontrei foi de 40A, o que me faz acreditar que começa a ler bem com 4A.
  5. @.if Medir DC por indução, alicate amperímetro, também dá. Até existe para venda. O problema do DC é que não induz, para induzir tem que variar ou uma bobina presa num ímã seria um gerador infinito. Embora não induza o campo DC provoca alteração num campo AC e esta alteração é que nos permite calcular o DC. O truque não é complicado. - providencie um núcleo magnético. Pode ser um pedaço de cano de ferro. - monte 2 bobinas no núcleo - alimente uma das bobinas com um oscilador AC. Pode ser onda quadrada. Se proveniente de um NE555 coloque a outra ponta da bobina em um divisor de tensão capacitivo ligado à fonte. Durante o funcionamento o divisor ficará com 1/2 Vcc e o zero - um do NE555 será visto como AC simétrico. - coloque uma pequena carga na bobina secundária - leia a tensão na bobina secundária. Essa é a tensão com zero DC. - passe no centro do núcleo o fio com corrente DC (a monitorada) - leia a tensão na bobina secundária. Essa é a tensão com o DC introduzido. A variação é proporcional à corrente. É assim que funcionam os alicates amperímetros DC. É bem mais fácil utilizar um shunt de 20A ou 50A por 50mV.
  6. @.if , monitorar correntes muito baixas requer um TC de baixa relação. O TC barato que pretendo utilizar é de 5A x 5mA (1000:1). O produtor não cita quantos VA ele possui de potência, mas não espero grande coisa. Custa $10. Existem TCs de baixa relação tal como 50A x 1A, 1VA. Possuem excelente linearidade e capturam bem o início da curva. Custa + de $200. Uma lâmpada de 18W em 120V vai gerar uma corrente de 150mA, 3% do TC de 5A x 5mA. Acredito que pegue. A potência de saída em VA também será de 3% da nominal. Quando se trabalha com valores pequenos, problemas que normalmente não são considerados ganham relevância. Existe a resistência interna do TC, me refiro ao cobre da bobina secundária. São 1000 voltas e como o TC é pequeno, o fio com certeza é bem fino e sua resistência não é tão baixa assim. A corrente gerada no secundário x a resistência interna já é uma carga, consome VA e temos muito poucos disponíveis, estamos a 3% do nominal, lembre-se disso. Não tenho o TC em mãos para saber qual é a resistência interna. Os dados que encontrei no manual do produto são muito pobres. Por conta disso, com receio que um diodo coma os poucos VAs disponíveis, te ofereço um amplificador bem simples que não consome potência do TC. Caso venha a implementar a ideia, antes de montar o circuito coloque um potenciometro de 1k como carga, passe pelo TC a corrente mínima que pretende monitorar e vá aumentando o potenciômetro até a saída parar de aumentar, terá encontrado a saturação do TC para aquela condição. Lembre-se que em TC, quanto maior a resistência do circuito maior é a carga. Segue um circuito simples para amplificar o sinal do TC.
  7. Algumas considerações sobre Transformador de Corrente. - É o inverso do transformador de tensão. No TC se tem uma corrente proporcional à corrente do primário (fio medido) e se P = R x I², quanto maior o R maior o consumo. Para ele o curto é a menor carga existente. - Durante a instalação do TC na linha pode ser que passe corrente no fio medido antes que seja providenciada a ligação do TC ao circuito. Para evitar que o TC estrague, deixe sua saída em curto ou irá gerar alta tensão e danos ao isolamento da bobina. - Como todo transformador a potência do TC é dada em VA. A potência máxima é alcançada quando se tem a corrente nominal do TC. Quando a corrente é abaixo a potência reduz proporcionalmente. Uma ponte retificadora para baixa corrente retira cerca de 1,2V da tensão de entrada. Se P = U x I só na ponte retificadora terás perdido 1,2 x I (VA). A tensão que irá utilizar será a que sobrar da ponte retificadora ou seja lá o que colocar entre o TC e a carga. O projeto deve exigir o mínimo de tensão, a resistência deve ser a menor possível e os componentes que subtraiam tensão, se forem inevitáveis (ex: diodo) devem ser o mínimo possível. Caso se pense em retificação, ao invés de onda completa, meia onda. - Em uma retificação meia onda são utilizados 2 diodos: o primeiro para a colheita do ciclo positivo e o segundo, colocado em antiparalelo ao TC, para servir do carga para o semiciclo negativo. Caso não haja carga para ambos os semiciclos, onde não houver carga haverá alta tensão e perda do TC. Após o diodo de retificação, é de bom tom colocar um zener como carga. Pela sua natureza, limitará a tensão e será uma carga permanente inteligente. Supondo que o zener seja de 4V7 com um diodo em série entre este e o TC (retificador meia onda) a tensão máxima sobre o TC será a do zener + o Vf do diodo. Com a tensão máxima limitada o VA máximo exigido do TC será a corrente de saída deste x a tensão calculada. Por conta do dinamismo do zener, quando o consumo do circuito subir a corrente sobre o zener cai, isto é, passa a ter uma carga constante.
  8. Há uma providência muito simples que talvez resolva seu problema. Vai necessitar de uma ferramenta bem básica: chave de fenda. Abra o quadro de distribuição da sua residência e faça um reaperto dos fios nos disjuntores. Inclua no reaperto a fiação da barra do neutro e a fiação do disjuntor próximo ao relógio. Caso toda a fiação se mostre bem apertada o mistério continua. Caso encontre fios frouxos com o aperto talvez obtenha a solução. Após o reaperto refaça o teste que descreveste.
  9. A intenção é fazer com que o TC ative um alarme remoto de forma barata, o TC + o par Tx Rx sai por uns 20 paus. Fontes velhas tenho de sobra. O conjunto completo deverá ser menos de $40. Vou fazer que o TC ative o RESET do NE555 configurado como astável de 500Hz e lançar a saída deste no TX. Será um trem de 500Hz com 8,3ms de duração por igual tempo de silêncio. Nas saída do RX um transistor para acionar um BEEP, simples assim. Uso de computador somente se o formato mínimo não funcionar. Grato pelo retorno.
  10. Estou desenterrando o tópico porque tenho o mesmo desafio. Pretendo detectar quando um equipamento cujo consumo varia de 1kW a 7kW estiver ligado. A detecção é simples: um transformador de corrente na caixa de distribuição. Um zener de 4V7 na saída do TC transforma a resposta em um pulso de +4.7V x -0.7V @ 50%, simples assim. Serão 60 pulsos por segundo. O receptor aceita essa baixa frequência ou tenho que turbinar a frequência? Se necessário posso retificar o pulso para acionar um astável de 4kHz, mas só se necessário.
  11. 5:30h é horário privilegiado, não há interferência solar e lembrar dela foi a razão do meu post anterior. Se bem que no post anterior havia o rebatimento do rádio na ionosfera e o seu é de visada direta. Talvez haja imunidade razoável na visada direta, não tenho experiência em RF.
  12. Isso me fez lembrar quando trabalhava com ferrovia. Sou de São Paulo e quando fazia a região de Mato Grosso do Sul conseguia escutar rádio AM de São Paulo, + de 1000km, de manhã, bem cedinho. Quando o sol aparecia com mais força a rádio sumia. Não há um comércio beira mar no local dos testes para deixar o transmissor? Com a impunidade do juiz de garantias ficou difícil para os humanos direitos.
  13. @.if , não creio que o armário seco seja conveniente. Se bem entendi a descrição as máquinas são os PCs de escritório. Colocar as CPUs no armário e deles conectar teclado, mouse, monitor tal qual os esquemas antigos de mainframe (CPU + CRTs) vai retirar a flexibilidade do escritório, sem chance.
  14. A maresia contém sal e este absorve água. Já trabalhei em uma empresa austríaca que envernizava suas placas por conta da alta umidade tropical. A umidade nem chega a ser um grande problema mas o sal que vem com a maresia forma uma associação cabulosa com a umidade. Podem testar envernizar uma ou duas máquinas para ver se melhora. Uma boa solução que nem é cara é a instalação de desumidificador de ambiente. O da foto tem reservatório para 2,6 litros e promete reduzir a umidade para 40%. link do anúncio
  15. @MOR_AL Parabéns, parte 1 (transmissão) resolvida. Parte 2, a recepção da informação. Conseguiu vencer os obstáculos? Estou acompanhando este tópico com muito interesse, sua discussão com a Isadora está me rendendo conhecimentos. Obrigado por compartilhar as pedras do caminho. Na teoria tudo é fácil, saber desviar ou conviver com as pedras é que separam os homens dos meninos.

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