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Sérgio Lembo

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  1. O uso de estanho em conexões que transmitem sinais é muito interessante. Na transmissão de energia é um problema futuro como relatado acima. Já encontrei conexão de energia onde a capa isolante próxima apresentava marcas de bolha. Bastou um reaperto para solucionar. No caso de sinais para comando elétrico ou eletrônico o uso de estanho na ponta decapada é uma solução interessante em equipamentos onde se tem vibração intensa. Vale lembrar que o cobre é muito maleável e pouco flexível. Numa máquina que reformei havia o problema da fiação estar se partindo bem no ponto de fixação à placa. O conector usado era uma agulha oca onde a ponta decapada entrava e era prensada. Havia uma pequena sobrecapa do conector para abrigar a isolação do fio e dessa forma limitar o movimento entre a ponta decapada e o início da capa isolante. Até funciona bem nos primeiros 10 anos mas depois é uma ocorrência atrás da outra. A solução que implantei: não utilizar o conector agulha, fazer a decapagem, molhar em breu pastoso e fazer um estanhamento demorado para que este penetrasse no interior da capa isolante. Desta forma obtinha a ponta rígida para o conector, protegia o frágil cobre no percurso que ia do conector ao isolamento do fio e o cobre só ficava sem essa proteção entre 3 e 4 mm já no interior da capa isolante. Quanto ao fato da solda SnPb derreter aos 180ºC a eletrônica vai muito antes disso
  2. @Danielhbr34 , acho que você não leu direito o comentário do @aphawk . Primeiro se pensa no objetivo do projeto, a escolha do método (o que inclui a escolha dos sensores) vem depois. No caso de se querer determinar a quantidade de um gás liquefeito ainda existente na garrafa tem 2 métodos: pressão e pesagem da garrafa. O método da pressão é um pouco complicado, o decaimento da pressão é muito pequeno enquanto houver gás liquefeito na garrafa e sofre influência da temperatura. O da balança é mais simples.
  3. @Gabriel_P No seu enunciado há um grave erro! Ficou deslumbrado no como fazer e se esqueceu do o que fazer. A chocadeira visa substituir a galinha na tarefa de chocar. O ser vivo que se encontra dentro da casca possui parâmetros de oscilação de temperatura que devem ser obedecidos para terminar o desenvolvimento. Fazer uma caixa com resistência de aquecimento e projetar um forno com temperatura homogênea não é a mesma coisa. Antes de automatizar o projetista deve conhecer: - Os parâmetros exigidos pelo ovo vivo. - Como fazer e operar um forno que atenda os parâmetros. A descrição detalhada dos itens acima dará o roteiro a ser seguido. Não se começa uma casa pelo telhado.
  4. @.if #define SinDivisions 200 #define microMHz 16 #define freq 240 sei() Cara Isadora. No seu código usaste funções cuja resposta desconheço. Se bem entendi seu código retorna 60Hz e pelas imagens com uma serrilha de tensão bem reduzida, parabéns. Na definição de tensão a ser aplicada esta é a tensão de pico vezes o seno do ângulo. Supondo que a fonte tenha a tensão de pico, duty = fonte x seno. Para 220Vrms, se a fonte for de 400V, duty = seno x 0,78 (311Vp / 400Vp), nosso fator de correção. Para um inversor de frequência variável, se a máquina for de 60Hz e o input for de 40Hz passamos a ter o segundo fator de correção. duty = seno x 0,78 (311Vp / 400Vp) x 0,67 (40Hz / 60Hz). No projeto que descreveste foi usada ressonância para alisar a onda, creio que este tipo de topologia só funcione com frequência fixa, ótimo para nobreak. As minhas considerações focam a saída PWM sem alisamento usada em motores, não sei se dá para usar em topologias onde foram usadas capacitores fixos visando ressonância ou se é possível compensar de alguma forma isso no duty, vai um bom conhecimento de matemática nisso. Todas as considerações acima são para o motor comum de indução, não sei se aplicáveis à variante utilizada nos ventiladores.
  5. Tensão = resistência x corrente Potencia = tensão x corrente Se a intenção é limitar a corrente entre 2 pontos verifique a tensão entre os 2 pontos, defina a corrente e aplique a primeira fórmula, simples assim.
  6. Em caso de troca de processador é necessário nova instalação do operacional ou algum outro procedimento adicional ou é igual a troca de memória, nada mais a fazer?
  7. Em primeiro lugar se sua carga é de 35KVA sua instalação de entrada tem que suportar os 35KVA. Essa brincadeira de aumentar e rebaixar tensão não te livra disso. Não se preocupe se o transformador de rua vai dar conta ou não, não se preocupe com os vizinhos. Apenas vá na concessionária e peça uma instalação na potência desejada e deixe o resto com eles. Foi o que fiz quando instalei um forno de ultra-violeta na off-set da gráfica. Sobre os custos de energia: para quem consome muito comprar energia nos 13.8Kv sai bem mais barato. Recupera-se rapidamente os custos de aquisição e instalação do trafo de alta tensão. No contrato de aquisição de energia em alta tensão há uma cláusula de consumo mínimo mais elevado que o contrato residencial.
  8. São 2 os fatores na sua escolha: 1 - a potência instantânea 2 - a energia necessária para aguentar as 10h A potência instantânea (todos seus aparelhos) necessita de um inversor de no mínimo 800VA. Com as considerações dos colegas sobre a qualidade atual talvez seja o caso de considerar um nobreak de ao menos 1200VA. A energia necessária, cerca de 600Wh, vai demandar uma quantidade maior de baterias do que costuma vir dentro dos inversores. Supondo que o inversor escolhido use 12V, uma bateria estacionária de 12V x 80Ah conectada externamente ao Nobreak te dará as horas desejadas de suporte.
  9. Mexer nos equipamento para que todos trabalhem em 12V requer conhecimento e até para quem os tem o trabalho que dá é discutível. A potência consumida não é muita, menos de 100W, a questão então é ter bateria que suporte bem uma noite. Olhando para a carga e considerando 9 horas: 2 celulares = 20Wh roteador = 9W x 9h = 81Wh lampada 9W x 9h = 81Wh ventilador 60W x 9h = 540Wh Totais: 80W e 720Wh, @ 12V = 60Ah (capacidade da bateria) Um nobreak de 600VA dá e sobra, a questão será a bateria que vem dentro dele. Observe que o grande vilão é o ventilador. Os nobreaks costumam ter entrada para baterias externas. Com a bateria que vem dentro consegue ter tudo o que quer menos o ventilador.
  10. Um projeto simples que dá para fazer é um controlador de velocidade de motor por PWM. O lixo que se vende por aí são controladores de tensão por PWM para controlar o motor. Se na operação a carga sobre o motor subir a rotação cai. Um verdadeiro controlador de velocidade mantém a rotação independente da carga sobre o motor. São 2 as soluções: retorno de rotação e retorno de corrente. Controladores mais sofisticados utilizam ambas informações. O retorno de rotação pode ser obtido por encoder ou tacômetro de precisão (caro pra dedéu). O encoder pode ser feito com peças do SCROLL que tem no mouser. O retorno por corrente é um barato resistor de shunt para medir a corrente sobre o motor. A equação é simples: em um motor DC ideal sua resistência interna é zero. Estando estabilizado o campo (ímã nos motores pequenos) a rotação é proporcional à tensão aplicada e a corrente varia em função da carga sem alterar a rotação. No motor real a resistência interna existe e é considerada como estando em série com o motor ideal. Assim sendo a tensão sobre o motor ideal (e por consequência sua rotação) é a tensão aplicada menos a queda de tensão sobre a resistência interna. Conhecendo-se a corrente sempre que esta variar (houve variação de carga) altera-se a tensão aplicada para manter constante a tensão sobre o motor ideal. Em máquinas com campo bobinado consegue-se uma precisão de velocidade de 1% com esta técnica simples. Na máquinas com ímã nunca testei mas com certeza será bem melhor quer as tranqueiras vendidas por aí. O kit de demonstração será um módulo do processador escolhido, transistor mosfet, resistor shunt, o motor e um hélice no eixo, tal qual um mixer. Pra ficar legal um display 16X2 com informações. Vai também um potenciômetro para ajuste de velocidade e outro para ajuste da resistência interna do motor. Na demonstração um copo com água para ter carga variável (mixer girando no ar ou dentro dágua). Sai uns R$ 200,00 a brincadeira.
  11. O telhado é a última coisa se se coloca na casa. A escolha do processador e versão também. Pense no que vai fazer, na forma como pretende construir e controlar seu projeto, os recursos de periféricos que irá utilizar. No momento de escolher o processador veja qual modelo possui os requisitos do projeto. Em um mesmo modelo vai encontrar versões de 20 pinos a 144 pinos
  12. Gosto muito da linha STM32, um ARM de 32 bits produzido pela STMicroeletronics. São muitos modelos, todos com uma gama de timers com muitos recursos, a maioria com DMA (acessório de performance muito interessante); a linha F4 (STM32F4XX) vem até com ponto flutuante e operações de 64 bits na ALU. A IDE da ST por oferecer muitos recursos talvez te confunda, o mesmo vale para outras IDEs parrudas. O bom dessa linha é que pode ser facilmente programada pela IDE do Arduino que você já conhece. O custo não é elevado e são fáceis de se encontrar.
  13. Tem um detalhe importante: manutenção. As coisas que quebram são aquelas onde colocamos a mão. Vai chorar no dia em que cair café no teclado do seu notebook. No caso do PC de torre com uns R$40,00 se resolve o problema em qualquer hipermercado. De forma adicional a facilidade de se colocar mais HDs, memória ou qualquer outra melhoria.
  14. Existem drivers para led offline com PFC incorporado. Utiliza os mesmos componentes externos que o drive sem PFC e o custo do chip diverge pouco. Na guerra pelos centavos a legislação do país importador é o que define qual chip o chinês colocará na lâmpada.
  15. Se a lâmpada é PFC toda a corrente que circula pela rede acompanha os 60Hz (é a função do PFC) e no drive a única saída para essa corrente é o LED. É correta sua afirmação do strobo. Na saída do drive há um capacitor em paralelo aos LEDs para minimizar os picos de corrente sobre o LED, mas o valor é pequeno. Se o valor for aumentado de forma gigantesca a média da corrente sobre o led terá um ripple menor e o cálculo é semelhante ao que se faz para fontes lineares, o valor tem que ser multiplicado por 4 ou mais devido à característica zener dos leds. Já que está envolvido com essa questão experimente colocar um capacitor grande em paralelo aos leds. Havendo 2 estágios mesmo com a corrente do PFC acompanhando a tensão de rede e o LED tendo consumo constante, sem strobo, a diferença fica no capacitor de saída do 1º estágio. É o que se tem nas fitas de 12V. A fonte é o primeiro estágio e o controlador de corrente da fita o segundo estágio.

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