Análise do Secundário
Como era de se esperar de uma fonte de alimentação de alta eficiência, a Enermax Platimax 850 W usa um projeto síncrono, onde os retificadores Schottky foram substituídos por transistores MOSFET. Além disso, a fonte testada utiliza um projeto DC-DC no secundário, o que significa que ela é basicamente uma fonte de +12 V com as saídas de +5 V e +3,3 V sendo produzidas por duas fontes de alimentação chaveadas separadas, conectadas à saída principal de +12 V. Ambos os projetos são usados para aumentar a eficiência.
A saída de +12 V usa seis transistores MOSFET IPP015N04N G, cada um suportando até 120 A a 100° C em modo contínuo, ou 400 A a 25° C em modo pulsante, com um RDS (on) de apenas 1,5 mΩ. O modelo de 600 W usa quatro transistores de 80 A aqui.
Figura 15: Os transistores de +12 V
Como explicamos, as saídas de +5 V e +3,3 V são produzidas por dois conversores DC-DC, que estão localizados em duas pequenas placas de expansão soldadas na placa de circuito impresso principal. Nas Figuras 16 e 17 você pode ver um desses conversores. Eles são controlados por um circuito integrado APW7073, usando três transistores de potência MOSFET APM2556NU, cada um suportando até 160 A a 25° C ou 90 A a 100° C em modo contínuo, ou até 60 A a 25° C ou 48 A a 100° C em modo pulsante, com RDS (on) de 7,5 mΩ. Esses conversores são idênticos aos usados no modelo de 600 W.
Figura 16: Um dos conversores DC-DC
Figura 17: Um dos conversores DC-DC
Esta fonte usa um circuito integrado de monitoramento PS232S, que suporta proteções contra sobretensão (OVP), subtensão (UVP) e sobrecarga de corrente (OCP). Este chip oferece quatro canais +12 V, coincidindo com a quantidade de barramentos de +12 V anunciada pelo fabricante.
Figura 18: Circuito de monitoramento
Os capacitores eletrolíticos responsáveis por filtrar a saída de +12 V também são japoneses, da Chemi-Com, e estão rotulados a 105° C, como de costume. Alguns capacitores sólidos também são usados.
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