
Testando o Blast Ocelote World
O visual arrojado e futurista pode não passar a impressão de ser confortável, mas o Blast Ocelote World tem uma haste macia e repousa suavamente na cabeça. As conchas acolchoadas são revestidas em courino, que pode descamar com o tempo de uso e suor (há usuários que preferem revestimento em tecido por ser um material mais respirável). O courino, a nosso ver, é mais macio e esquenta menos. Os ouvidos ficaram completamente envolvidos pela concha e isolados do mundo exterior.
Como o headset é compatível com PlayStation 4, o cabo de três metros é fundamental para que ele cruze uma sala de estar e fique plugado ao console com folga. O clipe na unidade de controle é muito útil para que ela seja facilmente presa à roupa. Preferíamos que houvesse uma roda em vez de botões +/- para alterar o volume, por ser uma solução mais intuitiva e tátil.
O microfone impressiona pelo design, e a capacidade de emudecê-lo ao ser erguido é uma boa ideia, mas infelizmente ele não pode ser dobrado e levado até a boca. Durante a teleconferência, os companheiros de partida ouviram mais do som ambiente do que era esperado. É possível equalizar o microfone para minimizar o fato, mas ainda preferíamos um microfone mais direcionado.
Finda a análise dos aspectos físicos, vamos ao mais importante: o som do Blast Ocelote World. Jogos modernos como Titanfall e Battlefield 4 têm mixagens em sete canais que ganham vida em headsets como esse; a ambientação sonora é bem explorada no periférico da Ozone e ajuda o jogador a saber de onde vem o perigo. Tivemos que mexer na equalização e volume para não ficarmos surdos, tamanho o envolvimento sonoro e a potência do Blast Ocelote World. Mesmo não chegando aos 50 mm de outros alto-falantes, os 44 mm do headset produzem graves retumbantes, tanto nas explosões e demolição de cenários em jogos quanto na reprodução de música e filmes. Os ajustes pré-configurados são muito bons.
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