Análise do Secundário
No secundário, a Cooler Master Extreme 2 475 W usa a tradicional configuração com retificadores Schottky.
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Apenas como um exercício, nós podemos assumir um ciclo de trabalho típico de 30%.
A saída de +12 V usa dois retificadores Schottky BYQ30E, cada um suportando até 16 A (8 A por diodo interno a 104° C, queda de tensão máxima de 1,25 V, o que é extremamente alto, ou seja, baixa eficiência), o que nos dá uma corrente máxima teórica de 23 A ou 274 W para esta saída.
A saída de +5 V usa dois retificadores Schottky STPS2045CT, cada um suportando até 20 A (10 A por diodo interno a 155° C, queda de tensão máxima de 0,84 V), o que nos dá uma corrente máxima teórica de 29 A ou 143 W para esta saída.
A saída de +3,3 V usa outros dois retificadores Schottky STPS2045CT, o que nos dá uma corrente máxima teórica de 29 A ou 94 W para esta saída.
É interessante notar como a saída de +12 V usa retificadores mais “fracos” do que os usados nas saídas de +5 V e +3,3 V, um cenário típico de 15 anos atrás. Atualmente, a saída de +12 V precisa ser mais “potente” do que as outras, já que os componentes que consomem mais corrente da fonte de alimentação (processador e a placa de vídeo) estão conectados à saída de +12 V.
Figura 13: Um dos retificadores de +3,3 V, +5 V e + 12 V
Esta fonte usa um circuito integrado de monitoramento PS223, que suporta proteções contra sobretensão (OVP), subtensão (UVP), superaquecimento (OTP) e sobrecarga de corrente (OCP). O circuito de proteção contra sobrecarga de corrente tem quatro canais (+5 V, +3.3 V, +12V1 e +12V2), totalmente de acordo com a quantidade de barramentos de +12 V anunciados pelo fabricante (dois).
Figura 14: Circuito de monitoramento
Os capacitores eletrolíticos responsáveis por filtrar as saídas são da Teapo e estão rotulados a 105° C, como de costume.
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