

Análise do Secundário
A Seventeam usa seis retificadores Schottky em seu secundário em um projeto atualizado – o que significa que os retificadores para as saídas de +12 V são mais potentes do que os usados nas saídas de +5 V e +3,3 V. Portanto nossas suspeitas de que esta fonte usaria um projeto antigo só porque ela tem apenas dois conectores de alimentação SATA estavam erradas. Isto nos mostra a importância de analisar o circuito usado por um dado produto em vez de assumir coisas baseadas em sua aparência externa.
Para a retificação de +12 V dois retificadores Schottky SBL3060PT conectados em paralelo são usados, cada um suportando até 30 A a 95° C (15 A por diodo interno). A corrente máxima teórica que a linha de +12 V pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 – D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo responsável pela retificação (neste caso, formado por dois diodos de 15 A em paralelo). Apenas como um exercício teórico podemos assumir um ciclo de carga de 30%. Isto nos daria uma corrente máxima teórica de 43 A ou 514 W para a saída de +12 V. A corrente máxima que esta linha pode realmente fornecer depende dos demais componentes usados, em particular da bobina.
A saída de +5 V é produzida por dois retificadores Schottky SBL3040CT conectados em paralelo, cada um suportando até 30 A (15 A por diodo interno) a 100° C. A corrente máxima teórica que a linha de +5 V pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 – D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo responsável pela retificação (neste caso, formado por dois diodos de 15 A em paralelo). Apenas como um exercício teórico podemos assumir um ciclo de carga de 30%. Isto nos daria uma corrente máxima teórica de 43 A ou 214 W para a saída de +5 V. A corrente máxima que esta linha pode realmente fornecer depende dos demais componentes usados, em particular da bobina.
A saída de +3,3 V é produzida por dois outros retificadores Schottky SBL3040CT. A corrente máxima teórica que a linha de +3,3 V pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 – D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo responsável pela retificação (neste caso, formado por dois diodos de 15 A em paralelo). Apenas como um exercício teórico podemos assumir um ciclo de carga de 30%. Isto nos daria uma corrente máxima teórica de 43 A ou 141 W para a saída de +3,3 V. A corrente máxima que esta linha pode realmente fornecer depende dos demais componentes usados, em particular da bobina.
No dissipador de calor do secundário nós também encontramos o circuito integrado regulador de tensão para a saída de -12 V (LM7912), que tem um limite de corrente de 1,5 A.
Figura 11: Regulador de tensão de -12 V, retificador de +12 V, retificador de +5 V e retificador de +3,3 V.
Figura 12: Retificador de +3,3 V, retificador de +5 V e retificador de +12 V.
O secundário desta fonte é monitorado por um circuito integrado PS223, que está fisicamente instalado em uma pequena placa de circuito impresso (veja na Figura 13). Este circuito integrado possui as seguintes proteções: sobrecarga de corrente (OCP), superaquecimento (OTP, não implementada na ST-550P-AG), sobretensão (OVP) e subtensão (UVP). Como você pode ver a única proteção que está faltando é a contra sobrecarga de potência (OPP), mas para um produto nesta faixa de preço esta fonte tem uma boa quantidade de proteções.
Figura 13: Circuito integrado de monitoramento.
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