Análise do Secundário
O secundário da ST-550P-AM é diferente ao da ST-550P-AG. A ST-550P-AG usa seis retificadores Schottky, enquanto que a ST-550P-AM usa apenas quatro. Isto não é necessariamente uma desvantagem: apesar de a ST-550P-AG usar dois retificadores para a saída de +5 V e dois retificadores para a saída de +3,3 V em vez de apenas um como é caso da ST-550P-AM, eles utilizam encapsulamentos menores do que os componentes usados na ST-550P-AM (TO-220 vs. TO-247), o que significa que eles dissipam menos calor (lembrando que quanto mais quente o componente estiver, menor é a sua capacidade de fornecer corrente).
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Apenas como um exercício, nós podemos assumir um ciclo de trabalho típico de 30%. Claro que a corrente máxima (e consequentemente a potência) que esta linha pode realmente fornecer dependerá de outros componentes, especialmente das bobinas.
A saída de +12 V é produzida por dois retificadores Schottky SBL3060PT, cada um suportando até 30 A (15 A por diodo interno a 95° C). Desta forma a corrente máxima teórica que a saída de +12 V consegue fornecer é de 43 A (15 A x 2 / 0,70), o que corresponde a 514 W.
A saída de +5 V usa um retificador Schottky SBL4040PT, que é capaz de fornecer até 40 A (20 A por diodo interno a 100°C). Portanto a corrente máxima teórica que a saída de +5 V pode fornecer é de 29 A ou 143 W.
A saída de +3,3 V é produzida por outro retificador Schottky SBL4040PT. Portanto a corrente máxima teórica que esta saída pode fornecer é de 94 W.
Figura 13: Retificador de +12 V e retificador de +5 V.
Figura 14: Retificador de +3,3 V e retificador de +12 V.
As saídas são monitoradas por um circuito integrado PS223, que suporta as seguintes proteções: sobrecarga de corrente (OCP), subtensão (UVP), sobretensão (OVP) e superaquecimento (OTP, não implementada nesta fonte). Qualquer outra proteção que esta fonte possa ter é implementada fora deste circuito integrado.
Figura 15: Circuito integrado de monitoramento.
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