Análise do Primário
Vamos agora dar uma olhada em profundidade no primário da Spire BlackDragon 400 W. Para uma melhor compreensão do que iremos falar aqui, sugerimos a leitura do nosso tutorial “Anatomia das Fontes de Alimentação Chaveadas”.
Esta fonte de alimentação usa uma ponte de retificação GBU808, que está conectada ao mesmo dissipador de calor usado pelos componentes do circuito PFC ativo. Esta ponte suporta até 8 A a 100° C, o que significa que em teoria você seria capaz de extrair até 920 W desta fonte em uma rede elétrica de 115 V; assumindo uma eficiência de 80%, esta ponte permitiria que a fonte fornecesse até 736 W sem que ela se queimasse. Claro que estamos falando apenas desse componente e o limite real dependerá de outros componentes da fonte de alimentação.
Figura 11: Ponte de retificação
O circuito PFC ativo utiliza dois transistores MOSFET FDPF18N50, cada um suportando até 18 A a 25° C ou 10,8 A a 100° C em modo contínuo (veja o que a diferença de temperatura faz) ou até 72 A a 25 ° C em modo pulsante. Esses transistores possuem uma resistência máxima de 265 mΩ quando estão ligados, característica chamada RDS(on). Quanto menor esta resistência melhor, pois menos os transistores consumirão, significando maior eficiência.
Figura 12: Os transistores e o diodo do PFC ativo
A saída do circuito PFC ativo é filtrada por um capacitor eletrolítico de 220 µF x 420 V da CapXon, rotulado a 85° C.
Figura 13: Capacitor
Na seção de chaveamento, dois transistores MOSFET FQPF12N60 são empregados usando a tradicional configuração de chaveamento direto com dois transistores. Cada transistor suporta até 5,8 A a 25° C ou 3,7 A a 100° C em modo contínuo ou até 23 A a 25° C um modo pulsante, com um RDS(on) máximo de 700 mΩ.
Figura 14: Os transistores chaveadores
Os transistores chaveadores e o circuito PFC ativo são gerenciados pelo onipresente controlador CM6800.
Figura 15: Controlador PWM/PFC ativo
Vamos agora dar uma olhada no secundário desta fonte de alimentação.
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