Teste da Fonte de Alimentação Fractal Design Tesla R2 650 W

Análise do Secundário

Como era de se esperar em uma fonte de alimentação de alta eficiência, a Fractal Design Tesla R2 650 W usa um projeto síncrono, onde os retificadores Schottky foram substituídos por transistores MOSFET. Além disso, esta fonte também utiliza um projeto DC-DC no seu secundário, o que significa que ela é basicamente uma fonte de +12 V com as saídas de +5 V e +3,3 V sendo produzidas por duas fontes de alimentação menores conectadas ao barramento de +12 V principal. Ambos os projetos são usados para aumentar a eficiência da fonte.

A saída de +12 V usa quatro transistores MOSFET IPP041N04N, cada um suportando até 80 A a 100° C em modo contínuo ou até 400 A a 25° C em modo pulsante, com um RDS(on) máximo de 4,1 mΩ. A Rosewill FORTRESS-650 usa quatro transistores IPP023N04N G, que oferecem um limite de corrente mais alto e um RDS(on) mais baixo.

Figura 16: Os transistores de +12 V

Como foi explicado, as saídas de +5 V e de +3,3 V são produzidas por dois conversores DC-DC, localizados em uma placa soldada à placa do circuito impresso principal. Cada conversor é controlado por um circuito integrado CAT7523 e usa um par de transistores IPD031N03L, cada um suportando até 90 A a 100° C em modo contínuo ou até 400 A a 25° C em modo pulsante, com um RDS(on) máximo de 3,1 mΩ.

Figura 17: Os conversores DC-DC

Figura 18: Os conversores DC-DC

As saídas desta fonte de alimentação são monitoradas por um circuito integrado GR8313, que suporta apenas proteções contra sobretensão (OVP) e subtensão (UVP).

Figura 19: Circuito de monitoramento

Esta fonte de alimentação usa uma combinação de capacitores sólidos e eletrolíticos no seu secundário. Os capacitores eletrolíticos são da Teapo e rotulados a 105° C, como de costume. Os capacitores sólidos são da CapXon. A Rosewill FORTRESS-650 usa capacitores japoneses aqui.

Figura 20: Capacitores