Conclusões
Nosso teste mostrou alguns resultados bastante interessantes.
Primeiramente, ficou claro que a tecnologia Hyper-Threading realmente aumenta o desempenho das aplicações que utilizam todos os núcleos do processador. Se o seu processador oferece essa tecnologia, é interessante mantê-la habilitada.
Outra conclusão importante é que, mesmo simulando a presença de dois núcleos (ou threads) em cada núcleo de processamento real, estes dois núcleos não têm o mesmo desempenho de dois núcleos físicos independentes. Isso faz sentido tendo em vista a forma como a tecnologia Hyper-Threading funciona, utilizando unidades ociosas do mesmo núcleo. Assim, duas tarefas só vão realmente rodar simultaneamente nas duas threads de um mesmo núcleo quando elas estiverem utilizando unidades diferentes; quando ambas as tarefas precisarem utilizar a mesma unidade, uma delas ficará aguardando.
Vamos considerar um caso real. Em sua versão para computador de mesa, o Core i3 tem dois núcleos com a tecnologia HT e o Core i5 tem quatro núcleos sem a opção do HT. Com isso, alguém pode vir a pensar que não há muita diferença de desempenho, já que em ambos os casos há quatro threads (núcleos lógicos). Nossos testes, porém, deixam claro que um processador com quatro núcleos reais será mais rápido do que um com dois núcleos reais e tecnologia HT, desde que tenham a mesma arquitetura e mesmo clock, obviamente.
Os testes também mostraram algo que já tínhamos detectado em vários outros testes: na maioria dos jogos atuais, não há diferença de desempenho entre um processador básico, com dois núcleos reais e quatro threads, e um processador topo de linha, com oito ou mesmo 16 threads. Apenas alguns poucos jogos atuais obtém vantagem por usar um processador com mais de quatro núcleos lógicos.
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