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Boa tarde Galera, tudo bem? Estou fazendo de trabalho da faculdade o controle de um forno, irei utilizar triac para fazer o controle de ciclos inteiros, nele preciso contar as passagem por zero da rede trifásica, alguém sabe me dizer se tem algum circuito pronto deste tipo para venda? 

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@AugustoGasda bem vindo amigo. Já deve existir sim controle de potência trifásico. O amigo @Sérgio Lembo suponho ter calos no ramo e se achar que deve, deve participar.

Não tenho experiência com trifásico mas com mono veja isso quando arranhei a superfície de um controle de potência conceitual. Pra trifásico meio que basta teoricamente um mc de mais entradas e saídas.

o_vokoscreen-2021-12-14_08-33-08.mp4?wid

não consegui colocar vídeo animado. O photobucket não é + gratuito. o link do vídeo https://imgur.com/ZVNKQt0 se desejar

Foi inútil pro autor daquele tópico mas pra você espero que nem tanto

Mais uma tradicional coincidência temporal que me acompanha desde o início dos tempos neste forum 🤪

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Não sei até que ponto o trabalho está direcionado e os limites para criatividade.

Primeiro temos que enxergar o desafio. Não estará aquecendo uma carga minúscula com disparo de laser de período preciso. A temperatura de um forno mesmo sem carga demora para variar de sorte que se consegue ter um controle de temperatura preciso desde que a média da energia enviada ao forno coincida com a demanda. Isso nos livra da necessidade de se ter um controle sincronizado com a rede, basta que o módulo de disparo seja sincronizado. Dá para fazer o circuito com um integrado opamp quádruplo de 2 reais e ainda sobra opamp.

O módulo de disparo consiste num MOC de disparo zero grau +  resistores de polarização, no datasheet tem a receita pronta.

A cada segundo se tem 120 semiciclos e se for adotado um período de controle de 0,4s serão 48 semiciclos. Isso não significa que sua granularidade de precisão será de 1:48. Se o controle estiver pedindo 27,35 semiciclos terás esse valor na média sem necessitar fazer corte de fase.

Vamos fazer os demais módulos:

Um gerador de rampa dente de serra ou triangular com período ajustável entre 200ms e 2s sem sincronismo com a rede.

Um integrador para fazer a comparação entre a referência de temperatura e o retorno desta. A saída deste integrador terá necessariamente que ter um range que inicie antes da tensão mínima do dente de serra e ultrapasse o máximo do dente de serra.

Um operacional em malha aberta para comparar a rampa com o integrador. Na saída deste coloque a base de um transistor NPN com o coletor no positivo da fonte. No emissor coloque os optos dos 3 MOC em série e com um resistor que limite a corrente.

Sobrou um operacional.

O circuito está pronto.

Os ajustes de tempo do integrador e da rampa são conceitos de estabilidade. Deixo esse osso para ti, cada projeto tem seu ajuste individual e esse desafio te dará boas aulas de instrumentação.

Temos um problema a ser resolvido: as resistências de aquecimento estarão em delta ou em estrela? Quando uma fase passa pelo zeroº para ser disparada as outras 2 estão longe do zeroº o triac só se manterá ligado enquanto houver uma corrente de sustentação. Apenas uma fase ligada não gera corrente na carga, então terá uma fase entrando a zero grau e as demais com corte de fase na hipótese de carga em delta mas com um problema, os triacs estarão abertos, os MOCs das outras 2 fases só entram a zeroº. Na carga em estrela se o centro estiver no neutro o problema não existe, teremos 3 cargas monofásicas distribuidas em 3 fases. Na configuração delta ou estrela sem uso do neutro uma saída simples é colocar um MOC assíncrono numa das fases.

 

 

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Eu entendi quase 1 pouco do que Serjão falou. Teorizo que um moc zero crossing pra cada fase e todos sendo controlados pelo comparador que ele menciona tem algo pra dar certo ou seja nem precisa do controle a nível de ângulo de disparo. Basta um simples on-off

lIIHJ.png

Algo como um termostato ligeiramente anabolizado: esfria liga, esquenta desliga.. Caso a temperatura a ser controlada seja alta, já profetizo que caso opte por sensor a termopar, vais ter mais desafios adiante. O principal é a famigerada compensação de junta fria... bem sacal. Complica ainda mais caso optes por controle via PID (clique)...só planto a semente... me inclua fora desta 🤪

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A temperatura de junta fria nada mais é que a temperatura da placa de ci no ponto onde o termopar entra pois o termopar registra a diferença de temperatura entre o ponto quente e o frio. Então temos que a temperatura real é a soma das duas. Caso o termopar seja razoavelmente linear na faixa de trabalho um LM35 mais um circuito somador resolve.

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O princípio do termopar é quase bem simples: metais diferentes unidos geram uma tensão entre si.

Modelo-de-compensa%C3%A7%C3%A3o-de-junta

Assim sendo a tal junta fria - o ponto de contato com o circuito - forma também um termopar igual ao que tá na ponta da sonda.

16 horas atrás, Sérgio Lembo disse:

a temperatura real é a soma das duas.

portanto pra saber a temperatura real da sonda - a que interessa - temos que subtrair a da junta fria. Pode ser por hw ou sw. Além de se ter que atentar pra questão da [falta de] linearidade

 

...acho que já falei demais pro meu tamanho 😁

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@.if O quadro da junta fria contém erro quando interpreta a entrada na placa. Da mesma forma que a junção metal1 com metal2 formam ddp as junções metal1 com metal3 e metal2 com metal3 também formam mas na soma vetorial da malha que contém as 3 junções as duas junções de entrada na placa tendem a se cancelar.

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De fato estava a procurar por um método de compensação automático que me lembro vagamente que existia.. algo como uma junta de compensação ou do gênero

images?q=tbn:ANd9GcTI1ueK4Ak6MwLK-JpcfrC

 

Aquela figura não sei se caiu bem.. vou deixar ela lá mesmo assim.

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@alexandre.mbm  ve se consegue enxergar algo como

HhpYePjbA0LWaedP-nXqjbnqeGpI_u_MHAYdaTLL

-na ponta há aumento de 50uV/oC : o que efetivamente quero medir

-mas onde se juntam os fios 2 e 3 também há uma variação de 50uV/oC. Neste local pode haver variação de p.ex. -10 a 60oC o que deve induzir um grande erro na medição.

-sabemos que o LM35 varia 10mV/oC fazemos um divisor resistivo R1..R2 de modo a transformar estes 10mV/oC em 50uV/oC

-Consegue sentir que 50uV/oC (2 3)  - 50uV/oC (R1,,R2) = 0uV/oC  ?

A acima foi uma (01) de muitas maneiras de descascar o abacaxi. Outra que usei há muito tempo foi usar duas entradas de ad de um mc e subtrair a jf no programa algo como:

temperatura = (adc_read(0) - adc_read(1)) * constante;

 

Tentei personalizar uma tentativa de explicação meia boca mas algo me diz que o google se sai bem melhor que eu (clique)

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