Ir ao conteúdo

Posts recomendados

  • Membro VIP
Postado

Para os novatos de primeira viagem no site sejam bem vindos ao Clube do Hardware, comunidade onde encontrei soluções para o meu dia a dia e agora, retribuindo o favor, vou tentar explicar por aqui o básico que aprendi para uso das ferramentas de produção em massa de SSDs.

Para os macacos velhos do site, sejam bem vindos a mais um assunto em que não se encontram respostas fáceis na internet.

E para os integrantes do Hezbollah e demais terroristas de plantão, aqui vocês não encontrarão como desativar as bombas instaladas em seus SSDs, perguntem aos israelenses ou procurem em outro lugar.

Para começo de conversa é necessária uma breve explanação do mundo corporativo da produção de SSDs, lembrando que a minha visão pode não corresponder à realidade justamente porque sou apenas um usuário comum, bastante curioso e não estou inserido no sistema produtivo e nem ao menos sou cursado na área de engenharia de produção.

Na realidade esta iniciação ao MPTool foi planejada para ser parte integrante do guia do sucateiro de SSDs:

Em algum momento circuitos integrados são fabricados por ai, dentre eles as controladoras e memórias nands, as quais fazem parte do SSD e através de sua identificação é que podemos tentar encontrar a ferramenta de produção em massa que foi utilizada na sua fabricação, mundialmente conhecida como MPTOOl.

Todos estes componentes são soldados a uma placa de circuitos, especialmente projetada que fisicamente toma a forma do SSD, ainda sem a sua embalagem, casca ou roupagem externa que pode ser um simples adesivo ou um case de acordo com o seu fator de forma.

Outros itens como pendrives e memórias seguem as mesmas etapas do processo fabril e todas elas, inclusive os SSDs, são chamadas de card ou traduzindo para o português; cartão.

Numa determinada etapa da produção entra a nossa ferramenta em questão que basicamente instala uma firmware na controladora do SSD o qual passa a operar no modo normal, esta firmware é um conjunto de informações e instruções que o SSD utiliza para funcionar e que permite ao computador identificar a marca, modelo, número de série, capacidade, tempo de uso etc.

Importante frisar que a ferramenta é de uso corporativo e trata-se de um segredo comercial restrito aos envolvidos no processo produtivo e não é de domínio público para ser usada por ai de forma irrestrita por qualquer um.

Todas as ferramentas que você encontrar por ai foram vazadas ou divulgadas de alguma forma.

Hoje em dia qualquer pessoa com dinheiro pode contratar os serviços das empresas e se tornar um fabricante de SSDs.

Essa pessoa pode apenas entrar com o dinheiro e os empresários fazem todo o resto, desde a fabricação, passando pela venda até o pós venda.

Mas, também pode terceirizar apenas algumas etapas e se encarregar justamente da parte da utilização do MPTool, o que nos interessa agora.

Fazendo isto, ele se apodera da ferramenta especialmente produzida e personalizada para a sua linha de produtos, e assim, pode guardar as informações para si ou então, comercializar ou divulgar gratuitamente elas na internet.

Também existem pessoas que agregam as ferramentas e as comercializam ou deixam à disposição gratuitamente.

Inexistentes são os cursos sobre e poucos são os vídeos ensinando algo, todos em outro idioma e nem sempre se consegue traduzir para o português.

E é assim que as MPTools acabam chegando ao nosso conhecimento.

Se você não é do ramo e pretende entrar na prática da utilização destas ferramentas, vai precisar de um computador que suporte o SSD ou então alguma espécie de adaptador, como por exemplo um adaptador USB comum ou então um opener card, como no exemplo abaixo.

Se você não tiver como espetar o SSD no computador, será impossível fazer a ferramenta funcionar.

O sistema operacional que tenho visto nas demonstrações de utilização das ferramentas é o Win7 de qualquer edição, se bem que na realidade ainda não sei se elas rodam em outras versões do Win ou do Linux, só sei que na literatura que encontrei geralmente a ferramenta é multi plataforma.

O acesso à internet é imprescindível para caçar as informações /ferramentas e eventualmente pode ser necessária para rodar a ferramenta pois, em sua grande maioria elas rodam offline. Por enquanto não usei uma ferramenta que exigiu internet para funcionar.

Os demais apetrechos ou gambiarras que vai precisar serão divulgados conforme se for utilizando a ferramenta, assim a dinâmica do aprendizado desta introdução fica mais leve e menos assustadora para quem está começando.

A utilização das MPTools é uma coisa muito louca e de maneira alguma é algo que se faz com apenas um ou dois cliques no mouse, muito pelo contrário, não tem quase nada automatizado e requer um certo conhecimento para se fazer as configurações corretas e seguir as etapas que não podem ser puladas.

Finalmente, para lhe iniciar nas artes “sit” (que prometem vida eterna ao SSD) ou melhor falando, na ferramenta de produção em massa, vou começar com um exemplo prático de um SSD qualquer que tenho à mão neste momento.

Você pode pegar o seu SSD vítima e ir tentando seguir os mesmos passos.

A capa ou embalagem dele praticamente não interessa porque o rótulo com a marca e modelo é igual apenas por fora, enquanto que por dentro, num mesmo lote, diferentes cartões podem vir com diferentes controladoras e memórias.

Essa é a realidade da linha de produção. Seria comparado a montar um exército, por fora todos usam um uniforme mas, por dentro cada um é diferente do outro. Esse negócio de exército de clones idênticos não existe no mundo dos SSDs.

Mesmo assim alguns materiais ainda podem ser encontrados pela pesquisa da marca e modelo de SSD mas, o grosso da informação se encontra mais fácil pelo modelo da controladora e memória.

Existem métodos para se identificar a controladora e as memórias sem abrir a caixa ou remover a etiqueta do SSD, em um deles usa-se uma outra ferramenta chamada flash ID.

No meu entender, para o operador de MPTool é necessário identificar primeiro a controladora e depois as memórias, assim fica mais fácil de encontrar a ferramenta apropriada para a sua situação.

Ainda não conheço um método de personalizar minha própria MPTool, o qual seria assunto para um futuro curso avançado de MPTool.

Então vamos para o nosso primeiro exercício prático que é a pesquisa e captura de uma MPtool:

Minha sugestão de forma didádica é começar com uma pesquisa no Google ou a ajuda de uma inteligência artificial porque atualmente ambas formas de pesquisa estão totalmente fora de sintonia com o objetivo proposto, pelo menos ao se buscar apenas pelo termo MPTOOL, dentre os muitos resultados escolhi este aqui:

https://www.ditel.es/download/mptools/?srsltid=AfmBOopT0vhUqc0ZY3tm3kBuu29AWC5zlKzjHDnXRaBPleZBnP3Sbbky

Justamente porque no mesmo site é possível baixar também o manual em PDF da ferramenta.

Após baixar o arquivo ele deve ser desfragmentado ou descompactado e caso a sua versão de sistema não seja capaz de fazer isto ou não reconheça o arquivo, sugiro baixar o winrar ou qualquer outro aplicativo de descompactação.

A primeira coisa que deve acontecer ao desfragmentar o arquivo é o antivírus detectar ele como malicioso e mandar para a quarentena, isso se não o destruir de imediato.

O objetivo inicial da lição é ensinar que quando conseguir o arquivo da MPTool, só deve descompactar ele no computador em que vai utilizar, o qual deve estar sem antivírus ou programa de proteção.

Outro detalhe é que se desfragmentar num computador e depois tentar passar para outro computador ou pendrive ou qualquer mídia, muitos erros podem ocorrer e partes dos arquivos de nome muito comprido ou com parâmetros divergentes não serão transferidos e desta forma a ferramenta não funcionará a contento.

Eu pessoalmente prefiro montar uma biblioteca com as MPTools que consigo e salvo em DVD para na hora de usar passar direto para a máquina ou através de outra mídia qualquer, isso me garante a inviolabilidade dos arquivos.

Quando for descompactar escolha a opção de “extrair para”, assim, geralmente será gerada uma pasta com o mesmo nome do arquivo compactado e mais fácil de entender, principalmente quando se começa a testar uma infinidade de ferramentas.

No nosso caso didático, ao acessar a pasta do arquivo descompactado vai aparecer um pacote instalador e neste momento eu vou te contar um grande segredo das MPTools de SSD; Em sua grande e esmagadora maioria todas as MPTools de SSD são auto executáveis e não necessitam de instalação.

Se quiser você instalar a MPTool baixada à titulo de curiosidade e também dar uma olhada no manual dela.

Assim você verá que esta ferramenta de produção em massa é para um artigo que não tem nada à ver com SSD entretanto, mesmo assim, segue quase que os mesmos princípios.

Voltando à didática da lição inicial, mais um objetivo de ter escolhido esta MPTool em especial é mostrar que nada neste mundo é fácil e que nem tudo que reluz é ouro ou então que nem toda ferramenta que conseguir vai servir para o seu caso específico. A coisa em si é danada de difícil.

Por fim, ao ver o manual, vai ter uma noção de uma série de sequências que devem ser feitas para se atingir um resultado e quando estiver cara a cara com uma autêntica MPtool de SSD não vai se assustar tanto.

Após estas dicas iniciais já podemos entrar nos palheiros da internet à procura de nossa agulha e a sugestão agora é fazer a mesma busca pela palavra MPTool seguida da primeira linha do nome da  controladora, que no meu caso didático agora será a 2258XT.

Note que omiti propositalmente o termo SM que vem no início, o objetivo aqui é mostrar que os resultados serão apenas com o termo 2258XT ou acrescidos de SM, SMI e outros.

Assim a pesquisa fica mais ampla e se utilizar apenas 2258 vai esbarrar também com resultados para outras marcas de controladoras como a AS2258 da ASolid e terminações diferentes do XT, como por exemplo a 2258AB.

Essa parte entre o que vem escrito na controladora e o que realmente ela é, seria extenso assunto de outro post já que muitos fabricantes usam controladoras de outra marca com a sua marca e também falsificadores destroem as inscrições, neste assunto em específico você encontrará mais informações no guia do sucateiro de SSDs.

Escolhendo dentre um dos muitos resultados, a minha preferência didática recai no site russo usbdev.ru por causa do seu extenso e bem organizado banco de dados.

https://www.usbdev.ru/files/smi/sm2258xtmptool/

Este site pode ser traduzido on line conforme o navegador que estiver utilizando ou através de algum aplicativo de tradução, caso queira aprender mais sobre este mundo louco, o importante que deve saber é que na hora em que for fazer o download, deve estar na página original para que tudo ocorra normalmente e tenha acesso ao arquivo desejado.

Escolha qualquer um deles, a finalidade da didática é obter a sua primeira MPTool de SSD e começar a se inteirar dos comandos básicos.

A parte de baixar e descompactar você já aprendeu.

Agora vou dar uma pausa nesta introdução porque senão ela ficaria longa demais para o site e depois retorno com a próxima e emocionante parte da introdução ao uso das MPTools.

  • Membro VIP
Postado

Rapaz, a quantidade de conteúdo e bom humor neste comentário teria te rendido mais alguns seguidores, fácil fácil, se o perfil não fosse restrito. Realmente gosto muito dos seus posts e da forma como você escreve sobre armazenamentos e suas tecnologias...

  • Curtir 1
  • Membro VIP
Postado

Obrigado. Se o objetivo fosse criar seguidores eu deveria publicar no Youtube mas, não é.

Eu não quero um monte de gente me mandando mensagens, meu objetivo real é divulgar a informação que eu tanto queria saber e não encontrei nada na internet.

  • Curtir 1
  • Membro VIP
Postado

Continuando...

Agora que já conseguiu baixar e descompactar sua MPTool vamos dar uma olhada nos arquivos que vieram:

1.jpg.f5b6e1cc136caa593b40c5850c9bafea.jpg

Usei como exemplo a tela acima em que vieram vários arquivos em uma pasta, sendo que um deles é o executável, no destaque em vermelho.

Às vezes vem mais de uma pasta com mais de uma ferramenta e tem casos em que não vem nenhum arquivo executável, o que eu sei sobre esta situação em específico é que precisa usar outra ferramenta anterior à que veio e abrir os arquivos através dela mas, isso já seria na parte do uso avançado das ferramentas de produção em massa.

Também em alguns casos vem arquivos de datasheet, esquemas elétricos e outros documentos confidenciais como tabelas de erro e configurações de famílias de SSDs.

Como por exemplo o site de origem do arquivo:

2.jpg.82ce627a4e177c604a1c9efa0046d73c.jpg

Que nem sempre é o site onde baixou o arquivo, aliás, o site que aparece na foto não pode ser acessado normalmente pelo navegador pois, precisa seguir um esquema secreto que só os usuários sabem.

Ou então o que foi atualizado em relação a versão anterior:

atualizao.jpg.e6a1ee60ba0fc626992a175d59edd87c.jpg

Navegar por estas pastas pode revelar tesouros de informações para quem quer se aprofundar no assunto.

É claro que se você quiser, pode aprender só o necessário para recuperar seu querido SSD e depois descartar as ferramentas e seguir a vida até que venha a precisar de novo.

Para executar ou abrir a ferramenta basta clicar em cima duas vezes ou selecionar o executável e dar enter. Não tem necessidade de abrir como administrador.

É nessa hora que diversos outros erros ou coisas indesejadas podem acontecer, como no exemplo mostrado na tela acima em que aparece a mensagem de erro de que não é possível abrir estes arquivos e às vezes também dá algo como este não é um aplicativo válido, load dll, fail error code=algum número, it's not SM2258XT package, please chek ou qualquer outra mensagem que impede de seguir adiante.

Se eu for colocar todos os erros pelo que passei, o post vai ficar longo demais e fugir ao objetivo.

Apenas esteja ciente de que em todas as etapas sempre dá algum problema que não pode ser superado.

Se der tudo certo a tela da ferramenta será aberta e a primeira coisa que destaco é a cabeçalho dela:

3.jpg.714e9dfd66615ba1c9cae66aa8f60aa0.jpg

Ele sempre tem o nome da personalização para o qual foi feito e o seu significado próprio.

As buscas se baseiam neste nome, dai vem o sentido de primeiro identificar a controladora e a memória.

O importante que deve saber é que muitas ferramentas apresentam o mesmo e idêntico cabeçalho porém, em seu interior as personalizações são diferentes em diversos aspectos e conforme o caso prático uma ferramenta pode servir ou não ao seu propósito.

Abaixo a imagem da tela de uma destas MPTools, escolhi uma bem simples com poucos detalhes:

4.jpg.256c5d5a736d44b568f077d135d847d0.jpg

No geral elas vem com muitos parâmetros e opções como seleção de linguagens:

5.jpg.53971af22a38aa83b5dc7d924b0d596a.jpg

Programas beta:

6.jpg.5168f89acbf81aae446f28b3add5fc2c.jpg

Que no momento podem deixar as coisas mais difíceis e só depois vou falar à respeito.

O que interessa agora é apresentar o que se mostra na primeira aba "test" na tela, em um dos destaques em vermelho tem o Current Parameter seting que é a firmware pré selecionada ou setada para desenvolver o trabalho, ela pode ser modificada para outra se quiser.

Um outro destaque escrito 58XT_Hynix_F16 também é uma seleção pré setada que pode ser modificada.

7.jpg.2704aee5da0b0a2317aa8a677d49d269.jpg

Este seria como um atalho das configurações selecionadas na segunda aba "Parameter"

O destaque da linha inferior mostra o contador, no caso o Test Count está em zero e conforme for executando os comandos esse número vai crescendo e também indica quantos passaram ou falharam no teste.

O SCSI é a designação de que a ferramenta está configurada para o barramento SCSI mas, nada impede que nesta configuração ela funcione ou reconheça as unidades espetadas tanto nas portas SATA como nas USB.

Ai você deve ter se perguntado porque na linha 1 não aparece a unidade do sistema do computador.

Para responder a isso, eu preciso lhe revelar mais segredos do funcionamento destas ferramentas, apenas ao acionar o botão "scandrive" é que a ferramenta vai procurar, identificar e listar os SSDs que encontrar.

Considerando que o SSD onde está instalado o sistema operacional seja o único no computador na hora do scan, as possibilidades podem acontecer;

- a primeira delas é não aparecer nada identificado e permanecer com as linhas em branco e é importante explicar isto para que não se atrapalhe quando estiver usando a ferramenta.

Muitos SSds no modo de funcionamento normal não são detectados pela ferramenta justamente porque estão no modo NORMAL e via de regra só serão detectados se estiverem no modo ROM.

- a segunda é o SSD do sistema ser detectado e neste caso, basta ir na caixa de seleção da linha em que ele foi detectado e desmarcar, desta forma não se corre o risco da ferramenta tentar fazer algo no SSD do sistema.

8.jpg.96c84fa46265c69b7e5a5234d73f25d1.jpg

Tranquilo e sem desespero, basta manter a calma e ir se acostumando com as funções do programa, passo por passo se vai dominando a fera e depois de um tempo já estará dando cliques na mesma velocidade de um vídeo game.

Note que a tela do programa pode ser configurada de diversas formas, como por exemplo arrastando e soltando as beiradas você pode aumentar ou diminuir o tamanho da exibição da tela.

A mesma coisa pode ser feita com os campos de exibição, se comparar a primeira figura da tela com a segunda vai notar que eu reduzi o tamanho do campo status.

Aproveitando o momento chegamos no ponto de nossa lição de como usar a ferramenta MPTool para identificar a marca da memória que está no SSD.

No destaque em vermelho na figura acima podemos ver que ao clicar em "Scan" o programa identificou o SSD que esta no modo Normal como "Ready (MPISP)" ou seja considerou que o SSD já fez o teste ou executou as ordens dadas anteriormente, retornando ao seu estado de NORMAL, bem como identificou as memórias dele como sendo da marca Samsung.

Talvez você ainda não saiba o que é modo NORMAL e o que é modo ROM e preparei um texto bem bacana explicando tudo que sei, inclusive com um vídeo mostrando o funcionamento desta ferramenta que acredito vai lhe ajudar bastante na compreensão desta introdução, o link é este:

Sugiro ir lá e dar uma olhada para depois voltar aqui e continuarmos, garanto que não vai se arrepender.

Ainda tem muito mais a ser mostrado desta ferramenta.

  • Membro VIP
Postado

Agora que já domina o conceito de modo ROM no SSD podemos continuar com os conceitos básicos da primeira aba "test":

Ao clicar em "scandrive" o programa vai detectar as unidades espetadas no computador e vai mostrar o resultado que pode ser nada, com a linha permanecendo em branco e a figura correspondente permanecendo com a letra N, isso significa que a ferramenta não detectou o SSD.

Não desanime porque mesmo estando tudo certo pode acontecer de não detectar, isso é normal.

Ele também pode ser detectado com algum tipo de erro.

O conselho é rever as conexões e os passos para se garantir de que o SSD está sendo detectado no sistema como estando no modo ROM e não nos outros modos porque é necessário estar no ROM para que a firmware seja atualizada à contento.

Neste momento você deve adotar a regra de três ou a regra de sete, em outras palavras repete o scan três ou sete vezes seguidas até que o SSD seja listado.

Se escolheu a regra de três e clicou em scandrive três vezes seguidas e o SSD não foi listado, então, é fim de linha e nada mais pode ser feito e se adotou a regra de sete e após clicar sete vezes nada foi listado, chegou a hora de parar e rever todos as etapas anteriores para corrigir o que estaria causando o erro ou desistir definitivamente deste SSD, pelo menos na parte de usar a ferramenta de produção em massa pois, pode ser que resolvendo um possível defeito na parte eletrônica o SSD retorne ao estado de NORMAL.

Se o SSD for detectado em seu modo ROM, como no exemplo abaixo:

ROM1.jpg.6290c614ea6462b702c391d5fc055a50.jpg

Significa que deu tudo certo e que o SSD além de ter sido reconhecido no modo ROM também está apto e pronto para ser trabalhado em sua firmware.

Observe que também identificamos o nome do fabricante das memórias dele e o próximo passo didático a ser ensinado é como identificar a família do SSD e para isso basta clicar na figura correspondente à linha em que ele foi listado, no caso do exemplo a caixa escrito 1024 M:

ROM2.jpg.746c0c9b6fbb3dce6e4ec58d9281fde9.jpg

Quando será aberta uma nova janela se sobrepondo à tela:

blocoidentificado.thumb.jpg.8e5ba377d36baa29c7e413213ede446e.jpg

O que nos interessa são os caracteres do destaque em vermelho, clicando em "Display All" fica mais detalhado:

identificado2.jpg.3c0e9aeeb7dc62d9209164376c74e3cc.jpg

A família deste SSD é 89,B4,78,32,AA,01.

A pesquisa para se encontrar a devida ferramenta pode ser pelos caracteres literais com as vírgulas e espaços entre eles ou então sem as vírgulas; 89 B4 78 32 AA 01 ou tudo junto 89B47832AA01.

Esta pesquisa visa encontrar informações que o levarão a encontrar as devidas ferramentas e podem ser feitas no google mesmo ou direto em sites especializados como por exemplo o https://flashinfo.top/

, onde ao digitar a pesquisa vai mostrar alguns resultados e dentre eles haverá o que o que corresponde tanto ao modelo da controladora como ao modelo da memória e essa parte da identificação das memórias é assunto de outro post mais detalhado tendo em vista a complexidade que ele envolve.

Voltando agora ao assunto da identificação da controladora e das memórias, temos os métodos de inspeção visual que nem sempre são possíveis e os métodos através de programas como o flash ID, o próprio MPTool e outros.

Em alguns se consegue a informação e em outros não se consegue, ai se trabalha na pesquisa com o que se conseguiu e o básico é ter:

-Nome e modelo da controladora.

-Nome e modelo das memórias.

-Nome da firmware.

-Família do SSD e

-Marca e modelo do SSD, sendo que este último nem sempre ajuda porque dentro de um SSD de diversas marcas e modelos diferentes ou iguais podem existir diversas controladoras diferentes e memórias diferentes.

Tendo estes dados começamos a procurar pelos pacotes correspondentes que podem ou não servir, como no exemplo abaixo:

pacotes.jpg.730b827d97b8520b5e8e66bd432a4c95.jpg

Eu já disse antes que a coisa é difícil de se entender e agora não dá para explicar esse monte de siglas porque pela didática, tem que aprender a base primeiro para depois ir avançando nas partes que dependem de um prévio conhecimento, seria algo como tentar ensinar equações de primeiro grau a uma pessoa que não sabe as quatro operações básicas de somar, subtrair, multiplicar e dividir.

A informação principal de exemplo na qual estamos trabalhando é o modelo 2258XT e no site russo encontramos uma lista com vários deles em ordem:

SM1.jpg.be8eb3d6489f66ad1f91cdad96b7ad47.jpg

Fazendo a procura à partir de segunda aba do site e escolhendo SMI que é a abreviação de Silicon Motion, depois clica no modelo desejado

sm2.jpg.7abd4216e910f99e0157fbdddcfea3f4.jpg

O qual indica terem 179 arquivos.

sm3.jpg.0608aa59b5169c5a37c197a5f78bfcb4.jpg

A página é grande e os arquivos estão geralmente em ordem primeiro pelo modelo da controladora, como no destaque em vermelho à esquerda e depois vem a coluna das memórias, as quais nem sempre são exatamente como está escrito fisicamente nelas, em alguns casos vem o nome do fabricante e na maioria das vezes é apenas o código de classe como por exemplo HY correspondente a Hynix seguido por uma numeração ou outro código tipo TSOP correspondente a chips com as pernas expostas ou BGA onde os terminais de contato ficam embaixo do chip.

Na sequência costumam vir os pacotes seguidos pelas firmwares e finalmente, em alguns casos tem até a família do SSD:

familiadestaque.thumb.jpg.52a487e21a110165d3a914c1f417b311.jpg

Caso não queira seguir este caminho ou ache que não tem condições de entender este tipo de identificação ainda, outra técnica seria ir testando um a um até conseguir o que funciona.

O certo é que além deste site mencionado, existem outros com conteúdos similares.

Se souber se aventurar, vai encontrar também vídeos no Youtube com os links dos arquivos que deram certo no caso do vídeo.

Considerando que agora você já encontrou sua ferramenta, ou pelo menos a que acha que vai dar certo, o caminho é o mesmo mostrando anteriormente, baixa o arquivo, faz a descompactação, clica no arquivo executável e depois com a tela da ferramenta sendo exibida, clica em Scandisk.

Estando o SSD sendo reconhecido em seu modo ROM, o certo seria clicar na aba de "Parameter" para se fazerem os ajustes porém, como estamos em uma didática de ensino do uso da ferramenta, vamos presumir que os devidos ajustes já foram feitos e partir para a etapa da hora da verdade em que se clica no botão "Start (space key)"

Depois retomamos o assunto dà etapa de configuração.

O resultado logo após clicar é que pode aparecer alguma mensagem de erro qualquer e ai se deve tentar descobrir o que deve estar acontecendo ou então tentar outra ferramenta.

Se tudo estiver certo, a primeira linha vai começar a mostrar uma barra de progresso e nomes de etapas, se eu for dar a explicação para cada etapa vai ocupar muito espaço no post e acho melhor deixar isto para a o tema de uso avançado da ferramenta.

No final aparece alguma mensagem de erro ou então a tão esperada mensagem de que deu tudo certo e a firmware do SSD foi instalada à contento:

final.jpg.c675006263e559324729c5ac93981df6.jpg

Notem que no destaque em vermelho o SSD saiu do modo ROM e passou a ser exibido com a sua real capacidade de 256GB e também mostra a versão de firmware que foi instalada com sucesso.

Outras versões apenas mostram a palavra Pass e após isso mais procedimentos devem ser feitos antes no próximo nível a ser estudado que é a parte da aba "Parameter".

Quando se chega neste resultado, todo o processo parece ser simples e fácil de se fazer mas, realmente não é.

O importante é que o SSD está pronto para uso ou testes de funcionamento.

Espero que tenha entendido algo até aqui para que possamos avançar na introdução.

Se o assunto ainda estiver difícil de entender, sugiro voltar ao começo e ir revendo as etapas, ou então se já dominou as etapas iniciais, reveja o conteúdo que ainda não compreendeu.

SM1.jpg

  • Membro VIP
Postado

Para entrar na aba "parameter", basta clicar nela e no nosso caso de exemplo ela deve aparecer mais ou menos assim:

parameter1.jpg.271b04efa8456cde09c0d97f75448848.jpg

Notem que em apenas quatro campos é possível clicar para se ter alguma resposta, já que todos os demais estão desativados.

No destaque em vermelho à esquerda temos a lista de configurações pré salvas, é a mesma lista que aparece no atalho da aba "Test", aqui igualmente se pode selecionar com qual configuração vai trabalhar.

Os botões da direita "Gen Linux Bin with All Parameter" e "Gen FFU File" não são utilizados nesta introdução e seriam assunto do nível avançado, eu cliquei neles e aparecem as seguintes mensagens:

linux.jpg.bf3919a29e03cef92379aa6158bc9f98.jpgFFU.jpg.68b60728dff3cfa774d9a2affa5d8f82.jpg

E pelo resultado já deve ter tido uma noção para o que servem.

Restando então para nós clicar na opção de "edit config" a qual mostra uma tela de senha:

senha.jpg.601de99f5ab4f6798c796eab6035235d.jpg

Na grande maioria da MPTools da marca Silicom Motion a senha é dois espaços.

Em alguns casos a senha é diferente como 320 ao invés de dois espaços.

Na tentativa e erro já obtive sucesso com as senhas 0000 e 123 as quais seriam padrão em outras marcas de controladoras.

Se não conseguir achar a senha certa, o máximo que poderá usar desta ferramenta são as seleções prévias que já estão salvas nela.

Uma vez que consegue digitar a senha certa, o programa libera todos os itens para edição ao bel prazer, a tela fica assim:

pssenha.jpg.df71bc8b956552e1e883da1a328bdb75.jpg

Desbloqueada e o usuário pode fazer as modificações necessárias sendo que ao final clica em "save config" para que essa aba volte a ficar bloqueada e possa voltar à aba "Test" para executar o programa.

Tem muita coisa à ser dita e explicada para cada item e pela escolha didática seria melhor falar apenas de três delas, as quais são as essenciais para se obter sucesso na recuperação do SSD.

A primeira, à esquerda, logo abaixo da lista pré configurada é o "Flash select", ao clicar na barrinha com o triângulo de cabeça para baixo vai aparecer a lista manual de todas as firmwares que já estão configuradas e pré salvas:

Manual.jpg.9003830200d90b8534ca9e814ec6eaa1.jpg

Ela também se abre ao clicar no botão "Manual".

O principio é que deve escolher qual deles servirá para o seu SSD.

Lembrando que esta é uma escolha manual com base no mesmo critério de selecionar as informações que mais se aproximam da realidade de seu SSD.

Digamos que você faça a opção de ir tentando uma a uma porque não conseguiu identificar qual seria a melhor, nada impede de fazer isto porém, se raciocinar na questão, vai ver que algumas começam pelo nome Hynix e outras pelo nome Sandisk.

Então pelo raciocínio lógico fica claro que esta ferramenta só vai funcionar em SSDs com as memórias Hynix ou Sandisk e fazendo o processo de eliminação, considerando que a memória de seu SSD seja a Hynix, restaram apenas quatro opções a serem tentadas, já que se tentar todas as outras opções da Sandisk, vai acabar com uma mensagem de erro.

Digamos ainda que seu SSD seja de 128GB e nesta quatro opções não tem nenhuma de 128GB, neste caso, pode ir tentando uma a uma porque pode ser que uma delas sirva e não precisa se preocupar se a firmware vai acabar dando uma capacidade do SSD diferente da real capacidade dele.

Via de regra quando a firmware entra em funcionamento, acaba mapeando apenas as memórias que enxerga ou as que estão presente fisicamente no SSD.

Note que em outra parte da tela a opção da capacidade do disco está em auto e se mudar ela para manual, vai poder escolher qual será a capacidade exibida no seu SSD.

No básico é assim que se configuram as falsificações.

A didática para as tentativas de se encontrar a firmware correta são basicamente estas, isto, no caminho manual, entretanto, o programa pode nos ajudar quando clicamos não no botão manual e sim no botão "Auto".

Neste caso o programa faz uma auto checagem entre o que foi detectado e o que está em suas configurações.

Utilizar esta opção auto economiza bastante tempo para quem está testando os programas um a um e nem sempre o resultado é bom porque existe a possibilidade de falha ou má interpretação.

Um usuário mais avançado vai sempre pelo caminho manual e evita o auto para mitigar os erros.

Se o resultado for uma linha em branco, significa que nenhuma firmware desta ferramenta vai lhe servir e não precisa mais perder tempo com ela porque é inútil para o caso de seu SSD mas, pode ser útil para o caso de outro SSD.

Se aparecerem uma ou mais opções para que você faça a escolha dentre elas, significa que esta ferramenta tem uma boa chance de servir, veja vem, não significa que vai servir ao propósito, apenas significa que tem boas chances e compensa tentar executar o comando no seu SSD.

Nos demais campos fica fácil e claro de entender que se pode mudar o número de série e também o nome da exibição do SSD, além de muitos outros campos também.

Com exceção do ISP (arquivos binários) e do RDT, os demais campos seriam assunto do estudo avançado da ferramenta.

Convém agora não explicar o que seja ISP mas, apenas dizer que no caso de ocorrer um erro na execução do "Start", você pode voltar nesta aba e desmarcar a opção ISP para tentar novamente e assim, sem ter uma mensagem de erro, voltar de novo, remarcar a opção ISP e executar novamente o "Start" desta vez, sem que apareça a mensagem de erro.

Isso seria uma dica muito útil para quem quer apenas recuperar o SSD e não quer deter uma série de conhecimentos à respeito do processo em si.

Já no caso do RDT acho melhor contar uma historinha para que o leitor fique mais inteirado no assunto e não venha a submeter desnecessariamente seu SSD a um estresse.

RDT em inglês é a abreviação de reability demonstration testing, que em português significa prova ou teste de demonstração de confiabilidade, este termo não é algo exclusivo do mundo dos SSDs e faz parte do processo de avaliar e demonstrar a confiabilidade de um produto, seja ele qual for.

Ao deixar a caixa RDT marcada, o programa vai dar ordem para que a controladora execute o processo de RDT o qual em resumo vai fazer com que a unidade execute um intenso serviço de gravação e leitura em condições de alta temperatura por um determinado tempo ou passagens sucessivas que pode ser selecionado em uma ou dez por exemplo.

O que importa é que pode durar minutos ou horas.

Considerando que você esteja tentando recuperar um SSD bem velhinho, já com alguns setores danificados pelo uso, executar um RDT completo pode acabar de matar ele.

Por isso que considero bom explicar este detalhe técnico nesta parte introdutória.

Se a sua unidade é nova, com certeza ela deve resistir bem ao teste e não morrer precocemente.

Isso fica ao seu critério, eu particularmente prefiro evitar o uso do RDT levando em conta que na teoria a sua execução vai reduzir a vida útil do SSD testado.

Imagino que nesta aba o assunto esteja esgotado e antes de sair dela clique em "Save config" para depois ir a aba de "Test" e executar o "Start".

No caso das demais abas, o "ID Table" é assunto avançado e as abas de "RDT result" e "8P RDT result" servem para mostrar o resultado do RDT, na primeira aba mostra o resultado mais completo unidade por unidade e na segunda aba mostra o resultado resumido de oito em oito unidades.

Como no exemplo abaixo de uma unidade Yeestor que passou no teste:

exemplordt.jpg.9d7b17428948763268895dcd099d53cc.jpg

Isso tudo esgota o assunto da ferramenta deste fabricante e na continuação, vamos conhecer as particularidades das ferramentas de outras fabricantes.

Até lá.

 

  • Membro VIP
Postado

Antes de entrarmos no nosso próximo fabricante, convém aproveitar o gancho do estresse do SSD e repassar o relevante conhecimento sobre o estresse do operador de MPTool:

Você deve entender que dentro da fábrica existe um regime de escala de serviço em que o operador da MPTool desenvolve suas tarefas sem que o seu físico, ou melhor, o seu organismo e mente sejam afetados pelo estresse e tudo muda quando operadores de MPTool começam a usar a ferramenta em atividades fora deste ambiente, em outras palavras, pessoas como nós, interessadas no assunto, seja para simples aprendizado ou para tentar recuperar seus SSDs.

Lá dentro da fábrica os SSDs que são aprovados no teste seguem um caminho e os que não são aprovados seguem outro caminho, nesta situação o operador não se alegra com os que passaram e não se comove com aqueles que não passaram, ou seja, é apenas mais um SSD e a recompensa dele está no pagamento ao fim do mês.

Aqui fora do ambiente fabril não é apenas mais um SSD, o fato é que existe um apego emocional e este operador de MPTool tem o seu sistema de recompensa baseado no sucesso de ver o SSD retornar à vida ou não.

Quando se consegue rapidamente solucionar uma firmware para o SSD não existe perigo algum de dano ao organismo do operador, justamente porque ele vai receber uma dose de hormônios que vão lhe dar o prazer que faz parte do nosso sistema de recompensa.

Agora, quando não se encontra a solução e se fica repetidamente procurando e tentando encontrar a solução, sem sucesso algum, sem nenhuma recompensa, o organismo do operador entra em risco potencial de ser prejudicado podendo adoecer e até mesmo morrer.

Em resumo; assim como o SSD tem os seus modos de operação, o ser humano também tem os seus que no caso são nominados como fases do estresse.

Fora do estresse estamos no modo normal, em equilíbrio de hormônios, e quando saímos do modo normal, entramos na primeira fase do estresse a qual é denominada como fase de alerta onde estamos aptos à responder aos desafios propostos com rapidez, como por exemplo identificar o SSD, procurar as ferramentas próprias para ele, testar elas e selecionar as que mais se adequam para obter a solução no ciclo de tentativa e erro.

Nesta fase nosso corpo produz bastante adrenalina e entra em desequilíbrio.

Até aqui nosso organismo responde bem por um certo tempo sem riscos à saúde mas, se continuar a procurar incessantemente por novas ferramentas e ir testando e testando, chega em um momento em que nosso organismo acaba entrando na fase de resistência, tentando conservar energias para poder resistir ao tempo prolongado, é ai que nossa capacidade de responder aos desafios propostos diminui, em relação à fase anterior de alerta em que respondemos rapidamente pois, agora, depois de um certo tempo que varia de um organismo para outro, começamos a ficar mais lentos igualzinho ocorre com os SSDs que começam a gravar seus arquivos rapidamente e depois de um tempo começam a perder velocidade e ficam lentos.

Este seria o primeiro sinal de que deve parar a atividade e ir fazer alguma outra coisa menos estressante e só voltar a atividade quando estiver de volta ao seu modo normal em equilíbrio de hormônios.

Nem todo mundo consegue identificar se está numa ou noutra fase e a melhor dica é seguir o critério da base de 45 minutos, o fundamento é que no geral nosso cérebro é capaz de manter a concentração ou atenção plena num assunto em média por 45 minutos e depois disso começa a perder a concentração porém, se parar o que está fazendo, como por exemplo estudando e ir fazer outra atividade que não exija funções cerebrais por uns 15 minutos, a capacidade original de concentração se recupera e já pode voltar a atividade por mais 45 minutos, repetindo os ciclos durante o dia várias vezes.

Isso é uma média e pode variar muito de um organismo para outro.

O que não pode é fazer isto durante à noite porque ai vai quebrar outro ciclo natural do nosso organismo de atividade durante o dia e repouso durante à noite.

Caso a pessoa não resolva parar e fique persistindo na ideia ou atividade, após mais algum tempo nesta situação ela sai da fase de resistência e entra na fase de quase exaustão onde os sintomas de dificuldade de concentração já se tornam visíveis e bem perceptíveis.

É nestas condições que conforme o organismo da pessoa podem surgir as doenças de depressão e ansiedade, momento em que apenas parar a atividade não resolve mais porque o dano ao organismo já foi feito e pode se tornar irreversível ou de muito difícil solução.

Entre as fases de quase exaustão e exaustão praticamente não tem diferença e a característica principal da fase terminal de exaustão é que o organismo trava ou não responde mais igual o SSD faz e nosso organismo fica incapaz de responder aos desafios.

É neste limite que obrigatoriamente a atividade se encerra porque mesmo que o operador de MPTool queira continuar, ele não consegue mais e deve então procurar por ajuda psicológica ou auxílio médico, antes que seja tarde demais.

O recado foi dado e se você não quer ficar pirado com o assunto de SSD, se organize e aprenda a dar um tempo entre suas atividades ao operar a ferramenta de produção em massa.

 

Escolhi o fabricante SandForce justamente porque ele tem uma história e não tem uma real MPTool, ou pelo menos, ainda não foi divulgada.

A sede desta empresa ficava na cidade de Milpitas, estado da Califórnia, EUA.

Dai vem o porque desta controladora exibir a palavra Milpitas quando está em seu modo ROM, o que também facilita a identificação da marca da controladora caso ela esteja suprimida.

Em 2012 ela foi adquirida pela LSI Corporation a qual em 2014 foi adquirida pela Avago technologies, o que fez a pessoas publicarem na internet que a empresa havia falido por conta do desaparecimento do site e pelos supostos vazamentos de informações de ex funcionários, vazamentos estes que tratavam de como seus engenheiros produziam as firmwares.

Além disso diversos produtos apresentaram defeito e de forma oficial parte das ferramentas foram disponibilizadas ao público em geral no site do fabricante para solucionar o problema.

Em 2014 a Seagate comprou a divisão da Avago e até o momento desta publicação, não se tem noticias de vazamento de uma MPTool própria para as controladoras de marca SandForce.

Tudo o que existe com o nome SandForce são ferramentas de atualização de firmware ou caixas de ferramentas destinadas ao tratamento individual de um SSD por vez.

A dona da marca SandForce atualmente é a Seagate e se tentar entrar no antigo site sandforce.com vai ser direcionado ao site da Seagate, cujo fabricante utiliza diversas marcas de controladoras.

Dentro desta situação, podemos observar pelos documentos vazados da empresa que o ambiente de produção da firmware é baseado em linux e também que todo o processo é bastante manual com necessidade de grau de conhecimento técnico à nível de engenheiro formado.

Não é qualquer pessoa que consegue obter sucesso com estas ferramentas, mesmo sob orientação.

Na minha opinião eu classifico esta classe de engenharia como a antecessora das MPTools.

A MPTool é uma caixa de ferramentas e um atualizador de firmware que foram integrados e melhorados.

Eu acredito que naquela época ainda não estava consolidado naquela empresa o conceito de produção em massa com redução de custos.

Tudo leva à crer que eram engenheiros que ficavam na parte da linha de produção que envolvia a firmware.

Digamos então por suposição que haviam vários postos operados por engenheiros qualificados, fazendo o seu trabalho de gravar as firmwares uma a uma, lembrando que apenas engenheiros qualificados eram capazes de realizar a operação.

Ai agora que entra o conceito de produção em massa com redução de custos, veja bem, alguém deve ter reparado que os custos com os salários dos engenheiros eram muito maiores que os custos com funcionários não qualificados e de salários menores.

Esse alguém calculou que se as funções dos engenheiros fossem automatizadas numa interface mais simples, num ambiente gráfico Windows e não num ambiente de linha de comando Linux, poderia fazer com que qualquer funcionário sem formação em engenharia, com o devido e breve treinamento, pudesse executar o mesmo serviço com uma significativa redução no custo final já que o salário dele seria bem menor que o salário do engenheiro formado.

Continuando no raciocínio de redução de custos no processo produtivo, essa nova interface fácil de ser operada também poderia ao mesmo tempo gravar a firmware em diversos SSDs.

Desta forma um único posto de operação poderia produzir, no mesmo tempo do posto antigo, dez ou vinte vezes mais SSDs, o que reduziria mais ainda o custo final do produto.

Ou seja, antes a produção era linear, rodando 24 horas por dia a um alto custo operacional e agora, com a introdução desta ferramenta de produção em massa, a mesma quantidade de SSDs produzida em 24 horas passa ser produzida em algumas horas com um custo final muito inferior.

E é assim que na minha imaginação as ferramentas de produção em massa que vimos hoje em dia nasceram ou foram criadas.

Mas, e quanto a solução para a firmware das controladoras Sandforce?

Elas existem por ai na forma de caixas de ferramentas ou atualizadores de firmware e por este motivo deixo de mostrar aqui como seria a MPTool da SandForce.

Essa é a minha didática proposta para esta introdução.

No meu entendimento o que caracteriza principalmente a MPTool não é apenas o seu nome no cabeçalho e sim uma interface amigável ou menos complicada, parcialmente ou totalmente automatizada de modo a facilitar sua operação e mais ainda a característica da capacidade de trabalhar ao mesmo tempo com diversas unidades e não apenas com uma só por vez como é a maioria das ferramentas existentes por ai.

 

  • 7 meses depois...
Postado

Amigo, boa noite. Estou para usar essa ferramenta, e pesquisando no google sobre ela, vim parar aqui. Meu campo de dúvida parece ser um pouco distante do apresentado por aqui, mas gostaria ainda assim de tentar receber uma ajuda sua. Recentemente eu comprei uma case USB pra HD Externo e venho enfrentando uns problemas do disco "hibernando" após 3 minutos, no máximo. Pesquisando, descobri que, com essa ferramenta, consigo alterar as configurações do chipset, que é o Realtek RTL9201R. Cheguei a fazer o download da ferramenta e fiz o dump, em texto, das configurações desse chip, mas em lugar nenhum da internet eu consegui respostas se é possível alterar essa opção de economia de energia/hibernação automática desse dispositivo.

 

o arquivo em texto, do dump que eu fiz está abaixo:

U2PHY : n/a
U3PHY : n/a
VID : 0x0bda
PID : 0x9201
MANUFACTURE : "Realtek"
PRODUCT : "RTL9201"
SERIAL : "012345678999"
SCSI_PRODUCT : "n/a"
SCSI_VENDOR : "n/a"
USB_SELF_PWR : n/a
DISK_HOTPLUG : 0x03
LED : 0x03
PINMUX1 : n/a
PINMUX2 : n/a
U2_MAXPWR : n/a
U3_MAXPWR : n/a
ASPMDIS : n/a
PCIE_REFCLK : n/a
DISK_IPS_THRES : 0x03
SWR_1_2V : n/a
EN_UPS : n/a
PD : n/a
CUSTOMIZED_LED : 08 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00 00
SUSPEND_LED_OFF : n/a
FORCE_USB_SPEED : n/a
FORCE_PCIE_SPEED : n/a
EN_U1U2 : n/a
FORCE_USB_QUIRK : n/a
FORCE_PCIE_QUIRK : n/a
FAN : n/a
DIS_SHOW_EMPTY_DISK : 0x01
FORCE_SATA_NORMAL_DMA : n/a
UART_DBG_PIN : 0x64
FINGER_PRINT_EN : n/a
RM_INTERNAL_RD : n/a
HS_AUTO_SWITCH : n/a
UART_BAUD_RATE : n/a
CUSTOMIZED_DISK_IDENTIFY : n/a
HW_LED_CFG : n/a
CDROM_CFG : n/a
SUPPORT_HID : n/a
LATE_INIT_DISK : n/a
SCSI_WP_PIN : n/a
SD_MMC_TYPE : n/a
FORCE_PORT_TYPE : n/a
BCDDEVICE : n/a
SUSPEND_DISK_OFF : n/a
SCSI_WB_PIN : n/a
CUSTOMIZED_FEATURE : n/a
PERIPH_API : n/a
RAID_CFG : n/a

Boot Mode : Flash
FW Ver : 1.32.7
FW Build Date : 2022.11.25
IC Pkg Type : SATA
UUID : n/a

Disconn_ForceUSB2 : false

 

Desde já, agradeço pela leitura. Obrigado!

 

PXL_20250506_000342905.jpg

  • Membro VIP
Postado

Eu acho que fiquei perdido na sua situação, nunca passei por isto e nem tenho ideia se é possível modificar a hibernação automática.

Na minha imaginação o adaptador USB não possui uma firmware que possa ser modificada e portanto a origem da hibernação está na unidade e não no adaptador.

Já testou o adaptador com outro SSD ou HDD? Só para ver se também hiberna.

Crie uma conta ou entre para comentar

Você precisa ser um usuário para fazer um comentário

Criar uma conta

Crie uma nova conta em nossa comunidade. É fácil!

Crie uma nova conta

Entrar

Já tem uma conta? Faça o login.

Entrar agora

Sobre o Clube do Hardware

No ar desde 1996, o Clube do Hardware é uma das maiores, mais antigas e mais respeitadas comunidades sobre tecnologia do Brasil. Leia mais

Direitos autorais

Não permitimos a cópia ou reprodução do conteúdo do nosso site, fórum, newsletters e redes sociais, mesmo citando-se a fonte. Leia mais

×
×
  • Criar novo...

LANÇAMENTO!

eletronica2025-popup.jpg


CLIQUE AQUI E BAIXE AGORA MESMO!