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Curiosidade


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:. SETOR DE BOOT

Quando o micro é ligado, o BIOS, tentará inicializar o sistema

operacional. Independentemente de qual sistema de arquivos tenha sido

escolhido durante a formatação do HD (FAT 32, NTFS, EXT/2), o primeiro

setor do disco rígido será reservado para armazenar informações sobre a

localização do sistema operacional, que permitem ao BIOS "achá-lo" e

iniciar seu carregamento.

No setor de boot é registrado qual sistema operacional está instalado,

com qual sistema de arquivos o disco foi formatado e quais arquivos

devem ser lidos para inicializar o micro. Um setor é a menor divisão

física do disco, e possui sempre 512 bytes. Um cluster por sua vez, é a

menor parte reconhecida pelo sistema operacional, e pode ser formado por

vários setores. Usando Fat 16 por exemplo, num HD de 1.7 GB, cada

cluster terá 64 setores (64 KB). Usando Fat 32, cada cluster teria

apenas 8 setores (4 KB).

Um único setor de 512 bytes pode parecer pouco, mas é suficiente para

armazenar o registro de boot devido ao seu pequeno tamanho. O setor de

boot também é conhecido como "trilha MBR", "trilha 0", etc.

Ao instalar vários sistemas operacionais no mesmo HD, será possível

instalar um disk manager que perguntará qual sistema operacional deve

ser inicializado cada vez que o PC for ligado. Existem vários disk

managers gratuítos por aí, como o Lilo e o Grub e também programas

pagos, como o Boot Magic, mas, seja qual for o escolhido, ao ser

instalado o boot manager "ocupará" o setor de boot. É por isso que ele

passa sempre a ser inicializado primeiro, perguntando qual sistema

operacional deve ser inicializado.

A existência de um setor de boot é justamente o que diferencia um disco

de boot de um disco sem sistema. Se você simplesmente gravar os arquivos

de inicialização em um disquete ou disco rígido virgem, usando o comando

"Copy" ou arrastando-os através do Windows Explorer, não conseguirá

inicializar o micro através dele, pois apesar de todos os arquivos

necessários estarem lá, o BIOS não será capaz de encontrá-los devido à

inexistência de um setor de boot. Para criar um disquete de boot ou

tornar o disco rígido bootável, você deverá usar o comando "SYS" seguido

da letra do drive, como em "Sys A:" ou "Sys C:". Neste caso, além de

serem copiados os arquivos de sistema, será criado o setor de boot.

:. FAT (FILE ALOCATION TABLE)

Depois que o disco rígido foi formatado e dividido em clusters, mais

alguns setores são reservados para guardar a FAT ("file alocation table"

ou "tabela de alocação de arquivos"). A função da FAT é servir como um

índice, armazenando informações sobre cada cluster do disco. Através da

FAT, o sistema operacional sabe se uma determinada área do disco está

ocupada ou livre, e pode localizar qualquer arquivo armazenado.

Cada vez que um novo arquivo é gravado ou apagado, o sistema operacional

altera a FAT, mantendo-a sempre atualizada. A FAT é tão importante, que

além da tabela principal, é armazenada também uma cópia de segurança,

que é usada sempre que a tabela principal é danificada de alguma

maneira.

Uma curiosidade é que, quando formatamos um disco rígido usando o

comando Format, por exemplo, nenhum dado é apagado, apenas a FAT

principal é substituída por uma tabela em branco. Até que sejam

reescritos porém, todos os dados continuam lá, apenas inacessíveis.

:. DIRETÓRIO RAIZ

Se fossemos comparar um disco rígido com um livro, as páginas seriam os

clusters, a FAT serviria como as legendas e numeração das páginas,

enquanto o diretório raiz seria o índice, com o nome de cada capítulo e

a página onde ele começa.

O diretório raiz ocupa mais alguns setores no disco, logo após os

setores ocupados pela FAT. Cada arquivo ou diretório do disco rígido

possui uma entrada no diretório raiz, com o nome do arquivo, a extensão,

a data quando foi criado ou quando foi feita a última modificação, o

tamanho em bytes e o número do cluster onde o arquivo começa.

Um arquivo pequeno pode ser armazenado em um único cluster, enquanto um

arquivo grande é "quebrado" e armazenado ocupando vários clusters. Neste

caso, haverá no final de cada cluster uma marcação indicando o próximo

cluster ocupado pelo arquivo. No último cluster ocupado, temos um código

que marca o fim do arquivo

Quando um arquivo é deletado, simplesmente é removida a sua entrada no

diretório raiz, fazendo com que os clusters ocupados por ele pareçam

vagos para o sistema operacional. Quando for preciso gravar novos dados,

estes serão gravados por cima dos anteriores, como uma fita K7 que é

regravada com outra música.

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