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Physics

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Tudo que Physics postou

  1. Suporta. Todos os modelos dessa série são péssimas fontes de alimentação.
  2. Não é recomendado, mas tendo em vista os picos estimados de 450W da placa gráfica e 75W do processador, ainda dentro da capacidade desta fonte de alimentação, possivelmente não ocorrerão desligamentos, desde que não utilizes os teus componentes em overclock.
  3. Considerando que não utilizarás o teu processador em overclock moderado ou severo, não existe necessidade de utilização do conector adicional, conforme mencionado. Portanto, embora não se recomende a utilização de conectores de alta corrente em cabos com múltiplos conectores, pouco fará diferença neste caso.
  4. Possivelmente publicarão uma revisão 3.1 para alterar a escala da avaliação de transientes. Enquanto isso, na revisão 3.0, os modelos que cumprem os requerimentos têm duas opções: Utilizar componentes de alta capacidade e proteções de sobrecarga esparsas (tornando a proteção inútil) ou com atraso (exigindo a utilização de um microcontrolador). Não oferecer o novo conector de alimentação. As demais exigências da revisão 3.0 são semelhantes às da revisão 2.53, apenas acrescentando a obrigatoriedade do suporte ao Alternative Low Power Mode através de alterações de timing e eficiência em baixa carga. Modelos que falham à revisão 3.0, ainda são qualificados para a revisão 2.53 e podem utilizar o conector 12VHPWR. Não existe uma relação de dependência entre o conector 12VHPWR e a revisão 3.0 do padrão ATX12V. Portanto, caso esse novo conector torne-se padrão, as fontes de alimentação de baixo custo poderão integrar esse conector, mesmo que não cumpram com as exigências da avaliação de transientes. Possivelmente. Uma forma de observar isso consiste na verificação do cabeamento. Caso não se tenha capacitores nos cabos ou terminais de +12V com fios duplos no conector ATX12V 24P, possivelmente esse problema acabou sendo mitigado. Embora também seja uma placa gráfica que apresente transientes de carga intensos, não gera tanto ruído de chaveamento quanto as placas gráficas das séries mencionadas anteriormente. Muitos modelos ainda estão em validação, recomendo que aguarde.
  5. Infelizmente, ainda não existe um circuito integrado analógico que ofereça algo como uma over ripple voltage protection. Ambas têm proteções contra surtos de corrente e tensão, com um fusível slow-blow e um varistor. Também utilizam um termistor como limitador de inrush current. Apesar de ineficaz, essa configuração é amplamente utilizada na indústria.
  6. Poucos modelos que cumprem a terceira revisão do ATX12V estão disponíveis. E isso não faz falta alguma. Modelos recém-lançados estão incluindo os conectores 12VHPWR, recém-introduzidos na especificação PCIe 5.0, que não são dependentes do cumprimento da nova revisão do ATX12V. Essa revisão inseriu uma série de requerimentos extremamente complicados para serem alcançados pelas fabricantes de fontes de alimentação. Dentre eles, destaco os transientes de carga, que, nas revisões anteriores, referiam-se apenas à avaliação de picos recorrentes dentro da capacidade máxima da fonte de alimentação, mas nessa revisão, também tornaram-se excursões de carga. Leia mais sobre isso nesse tópico e nesse artigo do Aris Mpitziopoulos e do Jon Gerow. Em suma, são exigências extremamente restritivas, que dificilmente condizem à realidade. A plataforma mencionada recebeu mais duas revisões para correção de problemas, entre eles, desligamentos com placas que produzem ruído de chaveamento intenso, que acabavam induzindo ruído sobre os sense wires da trilha principal (localizados no conector de alimentação da placa-mãe), ocasionando o acionamento da over current protection do switching controller. Nas revisões mais recentes da plataforma, a Sea Sonic Electronics limitou-se a remover os capacitores dos cabos e os sense wires (utilizados na compensação da queda de tensão). Desconheço se a XTR2 acompanhou as alterações realizadas pela fabricante. Esse problema, em questão, ocorre mais frequentemente em sistemas com placas-mãe com um sistema de alimentação com filtragem básica e placas gráficas das séries RTX 2000 e RTX 3000.
  7. Sim, mesmo 450W são suficientes para o teu sistema em conjunto com uma RTX 2060 SUPER ou uma RTX 3060, no entanto, seria interessante considerar utilizar uma fonte de alimentação de qualidade superior, como a TX-M (2017) 550W, pois ambas as placas apresentam transientes de carga elevados.
  8. Diferentemente da RMx (2018), que possui dois cabos com dois conectores PCIe 6P + 2P, a RMx (2021) possui apenas dois cabos como este e três conectores EPS12V 4P + 4P devido a um erro de comunicação entre Corsair e Nvidia, que sugeriu a adoção deste segundo conector em suas novas placas gráficas, mas acabou escolhendo o conector 12VHPWR. Podes utilizar dois conectores de um mesmo cabo sem problemas. As fontes de alimentação da empresa utilizam terminais Molex 44476-1112 (11A) e receptáculo correspondente (para conectores com orifício de 4,2mm). RMx (2021) utiliza fios com bitola de 16AWG até o primeiro conector e 18AWG para o segundo no cabo PCIe 6P + 2P. Posto isso, este cabo suportaria 396W até que fosse atingido o limite dos terminais do primeiro conector. Não existe um limite de potência virtual para este conector, tendo em vista que ele não transfere dados através de fios de sensoriamento ou sinal. Essa analogia é infundada. Atualmente, empresas como Be Quiet!, Cooler Master, Corsair, Sea Sonic Electronics e Super Flower utilizam padrões diferentes para os seus painéis modulares, não apenas com relação aos conectores, mas também ao esquema elétrico dos conectores. Para referência, a RMx (2021) utiliza o padrão Corsair Type 4, atualmente adotado por todas as fontes de alimentação Channel Well Technology.
  9. Considerando que ambas compartilham diversos componentes e utilizam a mesma plataforma, essa comparação está correta. F14Lab - Corsair VS (2017) 450W F14Lab - Corsair CV 450W Apenas reiterando o comentário mencionado: CoolEnjoy - Corsair CV 750W Os modelos de 650W e 750W utilizam uma plataforma distinta, com step-down converters para as trilhas periféricas.
  10. Sim. Qual processador pretendes utilizar? Em todo caso, esse modelo basta para o teu sistema.
  11. Sim, é excelente. Embora ligeiramente inferior a RMx (2018) ou a RMx (2021), esse modelo supera a TX-M (2017). Core Reactor é fabricada pela Channel Well Technology, assim como a RMx (2018) e a RMx (2021) e utiliza uma plataforma compacta (CSE), que obriga a utilização de um perfil de ventilação agressivo, contando com controle de um circuito integrado analógico. Por outro lado, os demais modelos utilizam uma plataforma menos compacta (GPR) e contam com controle de um microcontrolador (PIC16F1503), que permite um perfil de ventilação com configurações mais específicas, também fornecendo uma over current protection adicional, com tempo de atraso.
  12. Este modelo foi desenvolvido para oferecer duração de cinco anos em utilização contínua com carga máxima, em temperatura ambiente conforme sua especificação. Corsair tem acesso à instrumentação necessária para avaliação e validação de fontes de alimentação e utilizam critérios sólidos, diferentemente de determinado fabricante que oferece especificações convenientes para alavancar as funcionalidades de seus modelos.
  13. É uma alternativa moderadamente superior.
  14. Sim. Houve uma resolução da empresa para o problema, com modelos que apresentaram um índice de retorno superior ao comum sendo recolhidos e substituídos. O problema afetava apenas as séries fabricadas pela Great Wall Technology: CX (2016), TXM (2017), SF (2016) e SF (2019). Entre esses modelos, apenas duas séries apresentaram índice de retorno suficientemente elevado: SF (2016) e SF (2019). A causa desse problema está relacionado à utilização de almofadas térmicas fora do especificado pela Corsair. Embora tenha-se informado que isso estaria relacionado ao uso de almofadas mais finas que o especificado, o que, em conjunto com o torque do parafuso utilizado para fixar os switchers do estágio primário, faria com que esses componentes entrassem em curto com o dissipador e explodissem, relevou-se que outra possível causa seria a utilização de farinha em substituição ao talco antiaderente das almofadas térmicas, o que teria produzido resultados indesejados. Tendo em vista que os lotes fabricados incorretamente foram eliminados, o problema foi mitigado.
  15. A distribuidora Forza Import, empresa do Eduardo Sabbag (fundador e diretor executivo da Rise Group) representava a Sea Sonic Electronics no Brasil. Também eram responsáveis pelas fontes de alimentação da Xigmatek. Essa distribuidora encerrou as suas relações com a Sea Sonic Electronics entre 2016 e 2018. Curiosamente, foi nesse período em que foram publicados os testes da Xigmatek X-Calibre no TecLab, levando a empresa a se comprometer em oferecer um recall de todas as unidades desse modelo. Após isso, chegaram ao nosso mercado as séries Core, Focus e Prime através da Terabyte. Creio que não tenham alcançado um fluxo de vendas satisfatório. Em teoria, existe uma superioridade de fontes de alimentação com cabeamento soldado, no entanto, essa superioridade era utilizada como publicidade. Na época, eram comuns artigos mencionando que um cabeamento removível oferecia queda de tensão ou perda energética. A razão disso consiste em que muitas fabricantes não tinham capacidade para introduzir esse recurso. No início da década passada, eram comuns fontes de alimentação de baixa eficiência, em que qualquer alteração em seu circuito custaria a sua eficiência. Embora ligeiramente, utilizar cabos que transmitissem as trilhas a um painel modular causava perdas energéticas e quedas de tensão. Com isso, costumava-se advertir contra essa característica. No entanto, um lançamento serviu como base para a popularização dessas fontes de alimentação. Embora fosse uma fabricante crítica ao cabeamento removível, a Sea Sonic Electronics adotou uma solução utilizando barramentos para conectar a placa principal ao painel modular e transferiu os retificadores das trilhas periféricas para o painel modular. Conforme a série obteve sucesso, as demais fabricantes cederam à utilização desse cabeamento, inclusive utilizando os barramentos empregados pela Sea Sonic Electronics. Enfim, embora o conector adicional possa ser um ponto de falha, ele não oferece qualquer degradação significativa de desempenho, mesmo em modelos que utilizam conectores de baixa qualidade. A queda de tensão ocorrida é compensada através do sistema de voltage feedback do switching controller e as perdas energéticas ocorridas são irrisórias. Percebo uma tendência a escolha de fontes de alimentação da Sea Sonic Electronics. No entanto, devo trazer uma série de informações desagradáveis: G12 GC não é fabricada pela Sea Sonic Electronics. Esse modelo é fabricado pela Helly Technology (dona da marca First Player) e utiliza a plataforma Armour. Talvez o modelo de 500W que tenhas comprado também não seja fabricado pela Sea Sonic Electronics, como no caso da S12III, fabricada pela Rui Sheng Yuan Technology. Esse não é um modelo de alto desempenho, economiza na placa de circuitos, no ventilador, em indutores, em diodos e em transistores, não existe sentido em escolher esse modelo, considerando que buscas uma fonte de alimentação de alta qualidade. Os modelos de fabricação da Sea Sonic Electronics também não tem oferecido bons resultados, com alguns falhando mesmo durante o acionamento das trilhas. Atualmente, o mercado de fontes de alimentação é dominado pela Channel Well Technology, responsável pela fabricação da maioria dos modelos disponíveis. Nenhuma fonte de alimentação atual da Corsair é fabricada pela Sea Sonic Electronics. AX (2018), último modelo da Corsair com a fabricante, acabou sendo descontinuado em 2020, pois a plataforma utilizada como base (Seasonic Prime Ultra) sofria desligamentos caso utilizada com uma placa gráfica que induza ruído de chaveamento elevado, transmitido através dos sense wires, ocasionando o acionamento do supervisor integrated circuit. Atualmente, a empresa adota uma seleção de fabricantes para os seus modelos: Channel Well Technology - CX (2016), CX-M (2021), HX (2018), HXi (2013), HXi (2022), RM (2019), RM (2021), RMi, RMx (2015) e RMx (2021) Compucase Enterprise - VS (2020), CV e RMe Great Wall Technology - CX (2016), SF (2016), SF (2019), SF-L e TX-M (2021) Flextronics - AXi (2018) Os modelos supramencionados permanecem em fabricação até o momento dessa publicação. Entre esses modelos, apenas as séries inferiores à TX-M não apresentam cabeamento removível. Não existem testes da GM 750W. GQ 750W é uma fonte de alimentação com ripple voltage elevado (mesmo em baixa carga) e line regulation (dynamic loads) fraca (resultado ocasionado pela utilização da topologia active clamp reset forward, que também a torna suscetível a apresentar ruídos em seu transformador caso utilizada com uma placa gráfica que induza ruído de chaveamento elevado). CX-M 750W é uma fonte de alimentação com load regulation (trilha principal) e line regulation (dynamic loads) fracas, que apresenta um bulk capacitor subdimensionado e com baixa tensão máxima, e switchers de baixa qualidade no estágio primário. Gigabyte não oferece qualquer modelo de destaque. Modelos mais recentes, fabricados pela Metrotec Electronic Industries, não são bons. Considerando o teu futuro sistema, sugiro que compres uma Corsair RMx (2018) 550W ou uma XPG Core Reactor 650W. Caso considere apenas modelos com cabeamento soldado (ou parcialmente), sugiro que compres uma Corsair TX-M (2017) 550W.
  16. Depende da aplicação. Caso busques recomendações, sugiro que faças um tópico detalhado no fórum.
  17. A potência do modelo basta para o teu sistema. No entanto, sugiro que, se possível, utilize um modelo de melhor qualidade.
  18. A CX-F utiliza uma plataforma exclusiva da Compucase Enterprise (Monte Rosa). Apresenta topologia half-bridge + resonant converter no estágio primário, assim como synchronous rectification e step-down converters no estágio escundário. A CX-M (2021) utiliza uma plataforma (CSB) modificada da Channel Well Technology (Shasta). Apresenta topologia two-switch forward no estágio primário, assim como passive rectification e step-down converters no estágio secundário. Comparando ambos os modelos, a CX-M oferece line regulation (balanced loads e crossloads), load regulation e ripple filtering superiores, mas oferece line regulation (dynamic loads) inferior em relação a CX-F. Ambos os modelos oferecem ripple voltage elevada na trilha principal e line regulation (dynamics loads) fraca nas trilhas periféricas. Em relação aos componentes, a CX-F utiliza switchers de melhor qualidade, um bulk capacitor melhor dimensionado (refletindo em um maior tempo de sustentação), mas utiliza como filtering capacitors, capacitores de polímero sólido de baixa capacitância (refletindo em um mau desempenho em dynamic loads) e capacitores eletrolíticos de vida útil inferior em relação a CX-M. Ambos os modelos utilizam bulk capacitors subdimensionados, com baixa tensão máxima. Ainda é válido destacar que a CX-F foi descontinuada devido ao seu fracasso de vendas.
  19. Apenas paranoia. Embora eu não recomende qualquer fonte de alimentação que utilize topologia group regulation, não significa que seja nocivo utilizar um modelo com esta topologia. Fontes de alimentação com topologia group regulation não são recomendadas devido ao seu desvio de tensão em determinados cenários, além de sua transient response inferior, em razão do compartilhamento de indutores e compensação de tensão. Podem oferecer ripple voltage baixa, como em modelos que utilizam step-down converters. Apenas como observação, a maioria dos modelos utiliza topologia full-bridge na retificação da saída. No entanto, os termos half-bridge ou full-bridge são comumente utilizados para descrever a topologia de chaveamento do estágio primário, enquanto o termo group regulation é utilizado para descrever a topologia do estágio secundário. Ainda é válido destacar que uma topologia de soft switching, como half-bridge ou full-bridge, oferece maior ripple voltage em relação a uma topologia de hard switching. Entretanto, comumente utiliza-se um resonant converter com switchers em alta frequência, auxiliando na supressão desse componente.
  20. A última revisão da série VS foi lançada no mercado em 2020, adequando-se aos timings do Intel Power Supply Design Guide 1.43 (alteração do supervisor integrated circuit). Não houve melhoria significativa em relação à revisão de 2017. Não existem revisões posteriores.
  21. Considerando a plataforma utilizada como base para ambos os modelos, creio que o modelo da Montech seja uma escolha mais razoável nesta situação.
  22. Seus resultados são superiores. No entanto, segundo a metodologia do Cultists Network, trata-se de um modelo inferior, pois utiliza topologia two-switch forward (hard switching) e não uma topologia de soft switching. Desta forma, apontam que, caso utilizada em um cenário de transientes, com uma placa gráfica que induza elevado ruído de chaveamento, haveria elevado ruído no transformador principal, conforme mencionado na análise da Shared Team. Cabe ao consumidor avaliar se isso é relevante. O modelo PB 650W pertence à uma revisão anterior da série, fabricada pela Channel Well Technology. Utilizavam plataformas oferecidas pela fabricante, sem modificações (com exceção, em alguns casos, da inclusão de um fan com double ball bearing). O modelo da Be Quiet! que imagino que esteja mencionando, nessa lista, está no mesmo nível da PYLON pelo mesmo motivo mencionado anteriormente: sua topologia de chaveamento. No entanto, eu considero sua classificação como correta. NZXT C BRONZE utiliza a mesma plataforma da PYLON (CSB).
  23. A eficiência não determina a potência fornecida pela fonte de alimentação.
  24. Em questão de eficiência, sim, um certificado 80 Plus é inferior a um certificado 80 Plus Bronze. Isso, no entanto, não indica que um modelo seja inferior ao outro em quaisquer outros aspectos.

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