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Rodrigo RDA

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Tudo que Rodrigo RDA postou

  1. Estou a procura de uma luva que faça a dissipação da eletricidade estática. Pois se a luva for isolante elétrica ela simplesmente anulará por completo a função da pulseira, pois cargas elétricas podem se acumular na superfície externa da luva e, ao tocar com a luva no componente sendo manuseado, mesmo eu estando com a pulseira anti-estática devidamente aterrada, o componente sofrerá a descarga ESD da luva. Entendeu o problema? O corpo humano é um bom condutor elétrico, por isso a pulseira aterrada funciona bem. Mas, a luva feita de material isolante, não! A função da luva que procuro é a seguinte: → Já tenho a manta ESD e a pulseira ESD, ambas aterradas. Só aí eu já não precisaria de luva pois isso já oferece a proteção completa contra ESD. → Preciso da luva pois minha mão soa muito e não quero passar suor e gordura para os componente que manipulo pois atrapalham na hora de soldar e vários outros motivos (então a luva é indispensável para mim). Mas não pode ser uma luva isolante. → Imagine que minha luva seja feita de um material com 10MΩ de resistência (que é o que procuro): o que aconteceria se eu tivesse um componente sensível que estivesse carregado com 15 mil Volts de eletricidade estática e minha mão, que está aterrada com 0V e eu usando a luva ESD, o pegasse? Respondo: Ele sofreria uma corrente de 1,5mA (limitada pela resistência da luva), a qual dificilmente danificaria o componente. E logo, tanto eu quando o componente estaríamos no mesmo potencial elétrico. A função da luva dissipativa "condutiva, mas nem tanto" (com resistência na ordem dos MΩ) é justamente promover um caminho seguro para descarregar a eletricidade estática sem gerar uma ESD. Entende?! É exatamente assim que materiais dissipativos, como a manta, funcionam. Não existe material que faça a "mágica de sumir com a eletricidade estática", o que existe é a Resistência elétrica que controla a intensidade da Corrente (toda energia precisa ir para algum lugar, afinal nada se cria, tudo se transforma). Mesmo que um material tenha a propriedade de não acumular cargas, não significa que ele não sofrerá uma ESD ao aproximar algo carregado dele. Está tudo no meu PDF, ainda que de maneira simplificada. A minha proposta com o PDF é essa: de "ensinar" como a coisa funciona, para então as pessoas pensarem por conta própria se uma solução é de fato anti-estática (como estão vendendo) ou não. E, de quebra aproveitei para perguntar se alguém já testou alguma luva ESD (eu não vou comprar nem testar, já fiz minha parte compartilhando muita informação aqui).
  2. A minha dúvida não é sobre a manta (que eu já testei e comprovei ser anti-estática), mas sim sobre as tais luvas "anti-estáticas", se alguém já comprou e conseguiu medir sua resistência elétrica (do contrário, se fosse para eu comprar a luva só para testar, eu nem teria criado este tópico). E repito, não é nenhuma paranoia se preocupar com eletricidade estática ao manusear peças de PC. Eu acredito ter queimado meu PC há um mês atrás justamente por causa de ESD (então não venha me dizer que é paranoia pois eu sei muito bem o prejuízo que tive). Além disso quero trabalhar de maneira mais confiável em minha bancada eletrônica, quando manusear componentes mais sensíveis à ESD (pois projeto e monto placas de circuito impresso para os projetos que crio). Penso que se for para comprar qualquer material anti-ESD o mais sensato é saber se aquele material é de fato o que estão vendendo, pois hoje em dia há uma enxurrada de produtos enganosos no mercado e nesse caso seria jogar dinheiro no lixo comprá-los. E, no outro post, eu não disse em furar a manta (que aliás não teria problema algum), mas sim apertar as pontas de prova do multímetro sobre ela, sem a danificar. Eis alguns materiais que são vendidos como anti-estáticos mas claramente não o são: → Manta de silicone (aquela azul, com divisórias, que virou mania nos vídeos do Youtube e a galera de reparo de celulares ama). É feita de material isolante, logo não pode ser anti-estática. → Pulseira anti-estática sem fio. Se não tem fio para ser ligado ao terra, não passa de enganação. → Colocar uma folha de cobre embaixo da manta de silicone. De onde tiraram essa ideia maluca? Não faz o menor sentido, parece simpatia... → Luvas anti-estáticas que sequer informam sua resistência elétrica. → E mais um monte de mitos e "simpatias" que vemos na internet (a galera é bem criativa, kkkk). Por falar em luvas, enviei ontem alguns e-mails para alguns fabricantes dessas luvas que teriam propriedades "anti-estáticas", questionando o porque de não informarem a resistência elétrica da luva e nem colocarem o selo de ESD no produto e/ou embalagem. Hoje um deles (um dos maiores no Brasil) me respondeu com um laudo técnico de 13 páginas da Falcão Bauer e, de fato a luva é testada e certificada diante de inúmeros testes, menos o que me interessa: o teste de ESD. Os testes são todos mecânicos e químicos, nenhum elétrico, como eu já imaginava. Não me responderam de onde se basearam para afirmar que o produto é de fato eficiente contra ESD. Não procuro nenhuma informação de alto nível, apenas a simples confirmação de que o produto possua resistência inferior a 1GΩ. Do contrário, não acho certo informarem que é ESD só como marketing, sem nenhuma explicação ou comprovação. Se as pulseiras, mantas, pincéis e tantos outros informam sua resistência elétrica, porque só com as luvas seria diferente?
  3. Desculpem, a foto acima ficou fora da posição do texto em que eu queria colocar e não consegui editar mais minha postagem nem excluí-la para refazê-la. A posição correta seria aqui: Sobre o vídeo em questão, apesar de eu não falar/entender outro idioma senão o português (mas me virar com artigos em outras línguas), percebi que aplicam descargas eletrostáticas altíssimas em cima dos pentes de memória e, aparentemente, o PC ainda liga. Esse teste não quer dizer absolutamente nada! Como fica claro em meu PDF, a maioria dos danos não queimarão o componente sensível de imediato, mas causarão "machucados" que diminuirão severamente sua vida útil. Um teste realmente honesto seria, após aplicadas tais ESD, dissolver o material protetor do chip (tipo essa imagem que anexei) e analisar em um microscópio de laboratório o antes e depois nas finíssimas trilhas internas do chip (com certeza encontrará partes que foram fragilizadas, que perderam material). Mas esse tipo de teste é inviável para a maioria dos mortais. O teste do vídeo é extremamente simplório e a ideia é atrair visualizações para o vídeo (interesse midiático), não aprofundar seriamente no tema. Note como são extremamente finos e sensíveis os fios de ouro que interligam os terminais externos do chip com seus circuitos interiores. Uma alta corrente oriunda da alta tensão de uma ESD (já que a resistência elétrica do fio é fixa e de baixíssimo valor) pode facilmente romper ou fragilizar um fiozinho desses. Isso porque estamos olhando um chip bem grande, imagina em um CMOS com litografia de 7nm ou em partes infinitamente menores (e sensíveis) dentro do chip... Ao analisar as coisas mais a fundo percebemos que não existem soluções "mágicas" da tecnologia e que tudo tem, e sempre terá, seus pontos fracos. O mundo real ("baixo nível") é bem distante da "sensação de segurança e estabilidade" que temos (quem trabalha programando sensores em baixo nível que o diga). No "microscópio" as coisas são bem menos bonitas e estáveis do que gostamos de imaginar.
  4. Não, definitivamente não é paranoia! Você pode ignorá-la e viver em paz, como quase tudo na vida, mas ela ainda estará lá, você só não consegue percebê-la e decidiu ignorá-la. Como eu disse no meu PDF em anexo, geralmente ela diminuirá a vida útil de seus componentes CMOS, que são os mais sensíveis e aí, pessoas comuns como nós, jamais desconfiaremos que o componente falhou após 3 anos de uso (quando deveria durar 10 anos) por causa de eletricidade estática, devido nosso descuido. Já vi alguns relatos de empresários, fabricantes de equipamentos eletrônicos que relataram que conseguiram diminuir drasticamente problemas de devoluções de seus produtos que apresentaram falhas após algum tempo, simplesmente adotando medidas para prevenir e eliminar a ESD em suas linha de fabricação. Se fosse paranoia, os chineses não gastariam tanto dinheiro em suas fábricas com soluções anti-estáticas. Já visitou uma fábrica de componentes microeletrônicos? No Google está cheio de fotos delas e a galera sempre está usando proteções contra ESD. No canal do Youtube chamado Bobsien P&D tem uma série a respeito, onde ele visita a fábrica da CEITEC, no Brasil, onde eram fabricados microchips. Vale a muito a pena conferir e vai perceber que a coisa do "componentes mais fortes hoje em dia" é o extremo oposto na vida real: os componentes ficam cada vez mais sensíveis a medida que se diminuem a litografia. O cuidado com cada detalhe é tanto que pouquíssimos países têm a capacidade de fabricar microchips (lá é mostrado todos os detalhes, inclusive a 'sala limpa'). Essa história de "componentes são mais resistentes e projetados com proteções hoje em dia" é a mais pura balela! Alguém (leigo, que provavelmente nunca estudou o assunto a fundo) disse isso em algum fórum da internet e parece que a ideia pegou... Essa é uma ideia errônea Já cansei de ouvir isso. A real é que as pessoas ignoram a parte física da coisa (princípios físicos e elétricos) e de como as coisas funcionam, como e quais são exatamente os componentes de proteção ESD disponíveis hoje em dia e seus princípios de funcionamento. Não existe "componentes mais robustos", o que existe são as propriedades física e química dos materiais e os princípios da física e da eletricidade (que nunca mudam), o restante é história para boi dormir e conversa fiada de youtuber... O Google está cheio de informações mas, a medida que você se aprofunda nos estudos, percebe que a grande maioria dos materiais disponíveis no Google contém erros gigantescos e absurdos, é preciso saber filtrar muito bem o que consome e isso só vem a medida que você avança nos estudos teóricos e práticos. A intenção desta postagem é partirmos para a parte técnica e analisarmos os fenômenos físicos da coisa e compreendermos como exatamente funcionam as proteções ESD (e todos aprendermos juntos). Se você ainda está em dúvida sobre se a ESD é real ou paranoia, essa postagem definitivamente não é para você (aqui é para quem já superou essa fase e quer aprender mais a respeito ou contribuir com testes práticos e/ou conhecimento técnico/físico). A ideia é que projetistas de placas eletrônicas (como eu) discutam suas experiências e conhecimentos e que mesmo pessoas leigas (mas interessadas no assunto) também contribuam com conhecimento ou mesmo com suas dúvidas, pois ninguém sabe tudo sobre nenhum assunto. O que realmente protege os circuitos hoje em dia são os diodos de supressão e algum componente do tipo. Quase todo circuito sério hoje em dia os usa, mas é importantíssimo destacar uma coisa fundamental: eles só protegem alguns trechos específicos dos circuitos, caso essa descarga ocorra ANTES deles no circuito. E é óbvio: se você toca em um componente que se localiza após o circuito de proteção, obviamente tal componente se danificará sem que a proteção possa ser acionada. É a mesma coisa que querer aplicar uma Tensão mais alta diretamente no pino do microcontrolador e esperar que o regulador de tensão do circuito, que está muito antes do microcontrolador, consiga regular essa Tensão: não faz o menor sentido, e seu microcontrolador queimará. Não conheço nenhum circuito integrado CMOS atual que incorpore proteções ESD dentro deles (se você tiver o link do datasheet de algum que o tenha, por favor compartilhe). Até mesmo um simples Arduino UNO tem esses diodos de supressão em seu circuito (basta ver seu esquemático elétrico em seu datasheet), localizados próximo à porta USB mas, como eu disse, eles protegem apenas na situação pensada e projetada pelo projetista da placa: no caso protegem somente de descargas estáticas oriundas da porta USB. Se você pegar diretamente em cima de algum componente CMOS (exemplo de CMOS: os transistores MOS-FETs, que são a base da microeletrônica atual), não há circuito ou material no mundo que consiga protegê-lo. Já os componentes TTL (que usam transístores bipolares de junção) costumam ser mais robustos por natureza, mas são pouco usados em placas-mãe de computadores. Falando em placa-mãe, pegue uma placa-mãe da ASUS recente e leia sua embalagem: eles deixam claro que suas placas atuais têm proteções contra ESD em todas as portas de seu painel traseiro, e só. E você vê facilmente esses diodos de supressão próximos às portas traseiras, se tiver o conhecimento de tais componentes eletrônicos. Todo o restante da placa não está protegido, e faz sentido pois o usuário comum (usuário final) não ficará tocando nos componentes internos do PC. Isso é trabalho esperado para os técnicos (essa é a ideia dos fabricantes). Sobre o vídeo em questão, apesar de eu não falar/entender outro idioma senão o português (mas me virar com artigos em outras línguas), percebi que aplicam descargas eletrostáticas altíssimas em cima dos pentes de memória e, aparentemente, o PC ainda liga. Esse teste não quer dizer absolutamente nada! Como fica claro em meu PDF, a maioria dos danos não queimarão o componente sensível de imediato, mas causarão "machucados" que diminuirão severamente sua vida útil. Um teste realmente honesto seria, após aplicadas tais ESD, dissolver o material protetor do chip (tipo essa imagem que anexei) e analisar em um microscópio de laboratório o antes e depois nas finíssimas trilhas internas do chip (com certeza encontrará partes que foram fragilizadas, que perderam material). Mas esse tipo de teste é inviável para a maioria dos mortais. O teste do vídeo é extremamente simplório e a ideia é atrair visualizações para o vídeo (interesse midiático), não aprofundar seriamente no tema. Não é tão simples assim, meu jovem. Como eu deixo claro em meu PDF, multímetros convencionais conseguem medir resistências de até algumas dezenas de MΩ, quando algumas proteções anti-ESD podem chegar até 1GΩ de resistência. Multímetro é útil para testar pulseira e pincéis anti-estáticos, já materiais como a manta e outros com resistência mais altas seria necessário um megômetro, que eu não possuo nem pretendo comprar.
  5. A ideia deste tópico é trocarmos ideias e informações sobre eletricidade estática e como lidar com ela a fim de evitar estragos nos componentes eletrônicos mais sensíveis. O que não faltam no mercado são produtos que prometem ser anti-estáticos mas, com um mínimo de informação e conhecimento, você percebe logo de cara que não são anti-ESD coisa alguma! O que não falta e nunca faltará no mundo é gente "vendendo gato por lebre", tentando fazer as outras pessoas de bestas. Após uma longa e exaustiva pesquisa, e comprando e testando pessoalmente alguns materiais anti-ESD e muito, muito tempo estudando o assunto, resolvi criar este PDF (em anexo) reunindo tudo o que aprendi a fim de poder consultar no futuro e também para auxiliar na explicação do tema para algum conhecido meu. A ideia foi fazer um material 100% prático, sem aprofundar demais em teorias, mas sim para ser facilmente compreendido e usado no dia a dia por qualquer pessoa. Fiquem a vontade para corrigir alguma coisa errada que eu possa ter escrito, afinal de contas, por mais que estudemos, estamos sempre aprendendo e muita coisa foram conclusões que cheguei por conta própria (mas baseadas em estudos), já que nenhum material, sozinho, conseguia responder todas as minhas dúvidas... ___________________________________________________________________________________________________ Aproveito para deixar aqui uma dúvida que tenho: Alguém aí já comprou, testou e comprovou a eficiência de uma luva anti-estática? Estou procurando uma luva que seja de fato anti-estática, ou seja, que ao ser usada em conjunto com minha pulseira anti-estática e manta anti-estática (ambas devidamente aterradas) promova a equipotencialização das peças manuseadas com o Terra da minha tomada de maneira segura e controlada, ou seja, a luva precisa ter uma resistência elétrica entre 1MΩ e 1GΩ para de fato funcionar como anti-ESD e garantir uma corrente de descarga a mais baixa possível. Do contrário é só mais um material "engana trouxa", que o mercado está cheio. O que me deixa indignado é que todos os anúncios que vi (exceto um europeu, que informava resistência de 7MΩ, mas o produto estava fora de estoque e eu também não pagaria em Euros por uma simples luva) todos não informam a resistência elétrica da luva, nem sequer há o símbolo de ESD em sua embalagem, o que leva a crer que a informação de serem anti-estáticas seja completamente falsa. Por que raios, as luvas ditas anti-estáticas fogem desse padrão dos demais materiais anti-ESD, que é informar a resistência elétrica do mesmo? Poxa, essa é a única informação que realmente importa nesses materiais... Ainda não tenho nenhuma luva anti-ESD e não me sinto seguro em comprar de algum fabricante que não se dá ao trabalho de informar coisas tão básicas e essenciais sobre seus produtos. Duvido e muito que essas luvas realmente foram testadas quanto à sua capacidade contra ESD. Pois quem seria o louco de testar o produto, ter resultados positivos e não destacar isso de forma técnica na descrição do seu produto?!! Não faz sentido! A impressão que dá é que os fabricantes dessas luvas nem conhecem direito o produto que estão vendendo e escrevem qualquer coisa na descrição dos mesmos. - Tudo que você precisa saber sobre eletricidade estática (e ESD).pdf
  6. Sim, mas aí necessitaria de saber projetar o filtro capacitivo para a fonte e ter um osciloscópio para verificar a qualidade da energia fornecida pela mesma e para confirmar se seu filtro calculado realmente funcionou como o esperado, para enfim fazer os ajustes necessários. Enfim, não é apenas colocar uma fonte e um regulador de Tensão e sair usando... Quanto à bateria 9V recarregável, está fora de questão para mim, pois não tenho carregador para elas e elas custam muito caro (além de continuarem armazenando pouquíssima carga, devido o tamanho muito reduzido de suas células). A ideia de usar pilha comum é porque são baratas, encontramos para comprar até na padaria e mesmo que acabem no meio de uma medição, posso imediatamente trocar por pilhas novas, sem perder tempo esperando baterias carregarem. E também eu já tinha o case para 6 pilhas AA aqui, sem uso. Só é uma pena o fato de muitos projetistas estarem dimensionando baterias completamente erradas para seus produtos (os módulos RTC DS3231 que o digam... os meus não duram nem 3 semanas longe da tomada, com sua bateria tipo moeda que jamais deveriam ser usadas nesse produto, uma vez que chegam a consumir 1mA na maior parte do tempo e esse tipo de bateria é feito para trabalharem com no máximo 200µA). Os caras (alguns projetistas) só olham a Tensão e ignoram completamente a duração da bateria, não dá para entender...
  7. Também tenho dessa manta (da marca Statron) e ela de fato é anti-estática. Para ser anti-estática, precisa ter resistência inferior à 1GΩ e de preferência acima de 1MΩ (para garantir uma corrente de descarga bem baixa), porém um multímetro comum só vai conseguir medir até uns 20MΩ ou 40MΩ, dependendo do modelo. Ou seja, não será capaz de testar todos os equipamentos anti-estáticos, mas já consegue testar pulseiras e pincéis com certa facilidade. No caso da manta, eu tive essa mesma dúvida que você e também comecei a desconfiar de que não era anti-estática coisa alguma ao medir com meu multímetro, até que enfim fiz o teste da maneira correta: do lado da borracha preta você precisa apertar bastante as pontas de prova do multímetro contra a borracha (quase que furando a mesma) e aí terá valores pouco maiores que 1MΩ. Já do lado colorido da manta nem adianta tentar testar com o multímetro pois a resistência esperada para esse lado é por volta de 1GΩ, ou seja, nenhum multímetro consegue medir isso, seria preciso um Megômetro. Ao contrário daquela manta de silicone com divisórias, que virou moda por aí, essa nossa manta é de fato anti-estática desde que você use ela em um aterramento de verdade, junto com sua pulseira anti-estática, também aterrada.
  8. Não recomendo adaptar uma fonte em equipamentos de medição que originalmente utilizam pilhas ou baterias. Por experiência própria, isso pode dar muito errado pois esses equipamentos geralmente necessitam de uma energia muito limpa para seu correto funcionamento, a fim de manter suas medições dentro dos valores corretos. Coisa que a grande maioria das fontes que temos acesso não serão capazes de fornecer. Meu relato: Tenho um Testador de Componentes, modelo LCR-T4, e o mesmo veio com uma bateria de 9V (que sabemos que não armazena quase nada de energia, mas apenas uns 280mAh). Essa bateria não durava quase nada nesse meu equipamento, pois foi dimensionada incorretamente pelo projetista do meu testador, que provavelmente não levou em conta o consumo de Corrente do aparelho ao dimensionar a bateria a ser utilizada. Então eu tive a ideia de substituir a bateria original de 9V por uma fonte de 12V ligada à um regulador de tensão modelo Step Down MP1584EN para baixar e estabilizar a tensão em 9V e o resultado foi que toda vez que eu media um capacitor com o meu testador ele apresentava valores completamente incorretos em seu display. Ou seja, a qualidade da energia de alimentação estava afetando as medições. Por fim, para não voltar para o inconveniente de usar a bateria 9V, resolvi usar 6 pilhas comuns de 1,5V inseridas em um case apropriado e o equipamento voltou enfim a apresentar valores corretos em suas leituras. A vantagem nesse caso é que encontramos pilhas de 1,5V em qualquer lugar para serem compradas, elas duram muito mais que uma bateria 9V (1700mAh contra 280mAh) e 6 delas custam menos que uma bateria de 9V. Talvez se eu tivesse usado um regulador de Tensão linear, ao invés de usar um chaveado, tivesse um resultado mais satisfatório, mas não adianta esperar que esses reguladores de Tensão façam milagres: se receberem energia suja em sua entrada entregarão energia suja em sua saída, ainda que consigam atenuar um pouco... Nada se compara com a energia limpa das pilhas e baterias. Você precisaria de uma fonte muito boa (e cara) para garantir uma energia limpa o suficiente para não interferir em suas medições.
  9. E aí, conseguiu resolver? Também estou tentando usar um amplificador na saída do módulo de voz ISD1820 e meu som fica semelhante ao seu. No caso estou usando o mini amplificador Pam8403 (plaquinha vermelha). Não sei mais o que fazer para amplificar o som desse módulo de voz...
  10. Galera, tenho uma placa de som Creative SOUND BLASTER X-FI xtreme Music ligada na conexão PCI do meu PC e ela sempre funcionou corretamente nas versões anteriores do Windows (Windows Vista e depois Windows 8.1), porém desde que instalei o Windows 10 há uns 2 anos atrás é só dor de cabeça com o som do meu PC. Primeiro a Creative levou quase 1 ano para criar os drivers p/ o Windows 10 (o que é uma atitude deplorável e ridícula que demonstra toda a falta de respeito deles com os consumidores), e também o SO não reconhecia a placa com os drivers antigos. Depois, quando finalmente os drivers saíram, o som funciona bem por algum tempo e depois de algumas horas de uso o áudio começa a ficar todo chiado, como se tivesse areia dentro das caixas. Só volta ao normal quando reinicia o PC, aí dá p/ usar por mais algumas horas. Eu tenho quase certeza que o problema são os drivers (pois senão o som não voltaria ao normal imediatamente após reiniciar o sistema operacional). E é assim todo santo dia. Alguém mais está passando por isso? Alguém pode ajudar de alguma forma? Obs: Meu irmão tem uma SOUND BLASTER X-FI xtreme Gamer (também slot PCI) e está com o mesmo problema.
  11. Caro elfoeda2, foi eu quem criou este post e no meu caso este procedimento que realizei e demonstrei na primeira postagem resolveu o problema por alguns meses, depois o monitor voltou a apresentar problemas até que depois de alguns anos ele desligou e não ligou mais. Tive que comprar outro monitor, desta vez um AOC 23’’ LED WVA (I2369VM), o qual até hoje não apresentou defeito e é muito bom. Esse modelo da Samsung é muito conhecido por apresentar este defeito e já vi vários relatos de pessoas que levaram na assistência técnica e o problema voltou após pouco tempo. Creio que seja um erro de projeto da Samsung, tanto que este monitor saiu de série em pouquíssimo tempo. Na minha opinião não vale a pena arrumar (a menos que você não tenha condições de comprar um monitor novo agora). Realmente, o fato de deixar o papel de parede em cor clara minimiza bastante o problema, porém é só a tela ficar escura que o monitor fica maluco...
  12. Olá a todos! Faz alguns anos que comprei o monitor T220 vermelho da Samsung e, um tempo após terminar a garantia, o mesmo começou apresentar aquele famoso bug do liga e desliga (ele fica tentando detectar se a fonte é analógica ou digital e no final fica com a tela preta). http://forum.clubedohardware.com.br/attachment.php?attachmentid=79719&stc=1&d=1297115490 Eu tentei várias coisas para tentar contornar o problema, mas a única coisa que funcionava era deixar a detecção da fonte (analógico/digital) em manual e, sempre que necessário, diga-se quase toda vez que ligava o PC, eu tinha que ficar apertando o botão lateral de seleção de fonte até a imagem aparecer. Certo dia fui ligar o monitor e, como sempre, tive que ficar pressionando com bastante força o botão de seleção de fonte (e de uns tempos para cá o monitor só mostrava a imagem quando ele queria e, se houvesse uma imagem na tela com cores muito escuras ele não ligava nem a pau. Foi então que decidi dar um fim na questão, ou consertaria de vez o monitor ou ele iria virar sucata. Não pensei duas vezes, desliguei tudo da tomada, peguei uma chave de fenda e desmontei-o por completo. http://forum.clubedohardware.com.br/attachment.php?attachmentid=79720&stc=1&d=1297115490 solução DEFINITIVA: Não demorou muito e, ao analisar os botões (após verificar se não havia nenhum fio solto ou mal encaixado e nenhuma marca de queimado ou componente danificado, fui direto nos botões pois quando eu segurava apertado bem forte o botão source por alguns segundos a imagem aparecia), logo desconfiei de duas plaquinhas de cobre que fica soldada atrás da placa dos botões: uma delas encostava na chapa metálica do monitor (placa cinza da cor de alumínio) e a outra não. Pensei comigo: não faz sentido, pois se isso fosse um "aterramento" as duas deveria estar encostadas (e não apenas uma, e ainda por cima de uma forma que gera mal contato). --> Fita isolante em tudo: Logo peguei um rolo de fita isolante e isolei o trecho da placa metálica cinza (que cobre todo o monitor por dentro) que encostava nas duas plaquinhas de cobre. A ideia é que as duas plaquinhas de cobre não tenham nenhuma possibilidade de contato elétrico com placa cinza (que cobre os circuitos do monitor) pois imagino que quando há este contato, o circuito que controla a fonte de energia do monitor fica instável. http://forum.clubedohardware.com.br/attachment.php?attachmentid=79721&stc=1&d=1297115490 http://forum.clubedohardware.com.br/attachment.php?attachmentid=79722&stc=1&d=1297115490 É óbvio que também é necessário isolar a placa que fica por cima, na parte em que ela encosta nos botões, caso contrário de nada adiantará a fita isolante da foto de cima. http://forum.clubedohardware.com.br/attachment.php?attachmentid=79723&stc=1&d=1297115490 http://forum.clubedohardware.com.br/attachment.php?attachmentid=79691&stc=1&d=1296917077 http://forum.clubedohardware.com.br/attachment.php?attachmentid=79695&stc=1&d=1296920815 E por fim o conjunto montado (sem a tampa plástica traseira): http://forum.clubedohardware.com.br/attachment.php?attachmentid=79694&stc=1&d=1296919419 RESUMO: Tudo o que eu precisei fazer para corrigir o bug do liga e desliga sozinho do monitor Samsumg T220 foi: 1-) Desmontá-lo (retirar a carcaça de plástico que cobre a traseira do monitor) 2-) retirar a chapa metálica cinza próxima aos botões (ver fotos acima) 3-) colocar fita isolante na lateral (entre as duas chapinhas de cobre da placa dos botões e a chapa metálica cinza que cobre todo o monitor) 4-) colocar fita isolante também na chapa que foi retirada (na parte que tem contato com a traseira da plaquinha dos botões) 5-) Montar tudo de novo. 6-) Aí é só alegria (com 2 semanas de teste e até agora nem sombra de bug) Espero que este artigo ajude quem se encontrava na mesma situação que eu e, por não ter nada a perder (já que a garantia já era e a Internet está repleta de pessoas dizendo que mesmo após levar na assistência técnica, após um tempo de uso os problemas voltavam e ainda piores), estão dispostas a "colocar a mão na massa" e resolver de uma vez esse inconveniente desse bug que parece que assola(va) todos (ou quase todos) os monitores desse modelo. Atenção: Este procedimento resolveu o problema no meu caso, não quer dizer que irá funcionar para todos. Não me responsabilizo por nenhum dano que venha a ocorrer pelo segmento deste tutorial. Não sou especialista nesta área, apenas sempre gostei de fuçar e consertar equipamentos eletrônicos (sou técnico e eng. Mecatrônico, porém esta solução foi meio que no chute, tentativa e erro, óbvio que seguindo uma certa lógica). Boa sorte a todos!
  13. A minha está overclocada é só olhar na minha assinatura, porém a minha é da ECS. Deixei ela igual a uma eVGA SSC. Pra fazer o over eu utilizo o programa da eVGA chamado "eVGA Precision" achei ele melhor (mais simples e direto e pode configurá-lo para exibir infomações da VGA na tela durante o jogo) do que o Riva Tuner pois o Riva além de ser mais complexo (e perigoso caso o usuário mecha em algo errado), tem problemas para carregar sozinho no Windows Vista. Já o 'eVGA Precision' funciona 100% no Vista. Porém tome cuidado antes de overclocar sua VGA. Tenha certeza de quanto sua VGA aguenta de over antes de começar a mexer nos clocks dela e fique de olho na temperatura o tempo todo... Boa Sorte!
  14. Na sua assinatura diz que você não tem VGA off-board e mesmo assim você quer comparar FPS no Crysis? Essa eu não entendi... Mas caso tenha interesse podemos comparar nossas máquinas e trocarmos experiências sobre overclock (não que eu manje alguma coisa...) Como pode ver em minha assinatura meu C2D está overclocado em 50% com o cooler original, minhas memórias que são de 800MHz estão trabalhando a 1200MHz e minha VGA 9600GT está com overclock igual a SSC da eVGA (eu utilizo o programa para over da própria eVGA, o 'eVGA Precision', pois não gostei do RivaTuner no Windows Vista). A propósito, minha nota mais baixa no Vista foi 5,2 (HD IDE), no processador, que antes do over era 4,9, agora está com 5,7 e a VGA com 5,9.
  15. Eles podem estar se referindo aos drivers da placa-mãe... quem sabe... Pois eu tinha uma placa-mãe da ECS com chipset da SIS quando comprei minha eVGA 7800 GS (minha VGA antiga, antes da 9600 GT). Aconteceu que a VGA dava artefatos em todos os jogos deixando-os injogáveis e eu só consegui resolver o problema quando comprei uma placa mãe ASUS P5PE-VM que tem chipset Intel. Espero ter ajudado alguma coisa...
  16. Valeu pela ajuda pessoal. Valeu mesmo! Xita, 3 vezes melhor eu acho que não é não, pois na internet o pessoal diz que ela (a 9600GT) é 90% superior à 8600GT, ou seja, quase 2 vezes. Agora estou aliviado, pois comprei uma 9600GT da ECS (que ainda vai levar umas 2 semanas pra chegar) mas comecei a ficar com medo de ela não ter muita diferença da minha 7800GS, mas pelo que estou vendo a 9600 GT será, no mínimo, 100% superior à minha VGA atual.
  17. Alguém conhece algum review que compare a 9600GT com placas das séries anteriores (séries 8 e 7)? É que eu queria ter uma noção de quanto % ela é melhor que a minha 7800GS AGP - 256Mb. Fiquei horas e horas pesquisando no Google mas não cheguei nem perto de achar a resposta.
  18. Que ela roda no 'very high' eu sei (a minha 7800 GS AGP também "roda", através de mod e quase parando mas roda...). Eu queria mesmo saber a quantos FPS ela roda o Crysis na configuração citada... Só mais uma coisa, quando você diz 'sem filtro' está se referindo ao AA/AF? O restante da configuração está setado no "very high"? Valeu...
  19. Tem como você fazer o teste do Crysis com a configuração toda em "very high"? É que eu quero muito comprar essa placa, mas tenho medo que ela não de conta do Crysis com tudo no very high (em 1024x768, sem AA). É que depois que eu instalei o mod "ultra high" do Crysis no PC da minha assinatura decidi que só vou trocar minha VGA por uma que consiga rodar o Crysis decentemente na configuração citada acima. Desculpe a ignorância, mas o que é MP?
  20. Em qual configuração você está rodando o Crysis? Tudo em High ou Very High? Em qual resolução? Pois seus FPS estão muito bons (aqui em casa ele roda a uns 10 FPS no máximo - em momentos de pico - e mesmo assim está perfeitamente jogável)... Estou perguntando porque o pessoal estava falando que não compensa mais comprar a 8800 GTS 320MB, mas pelo que eu estou vendo ela parece ser uma boa opção para aqueles que não encontrarem a 8800GT 512MB a venda por um preço acessível...
  21. Alguém aí sabe onde eu posso comprar esse gabinete (seja em loja, seja por internet). Na loja "Balão da informática" não tem mais e no Mercado Livre estão dizendo que não tem mais no Brasil. Se alguém souber de algum lugar/ site que venda, por favor me avise. Estou em Campinas, SP.

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