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Tudo que albert_emule postou
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Olá a todos. Precisei fazer uma experiência com PWM em aproximadamente 20Khz e tive dificuldade em calcular a freqüência. Quero usar este esquema com 555: http://www.dprg.org/tutorials/2005-11a/index.html Eu agradeceria aos amigos que ajudassem.
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Como calcular transformador para fonte chaveada?
albert_emule respondeu ao tópico de mroberto98 em Eletrônica
Isso. O gate possui capacitância. Geralmente se usa resistor de 1 a 10 Ohms. Por exemplo; Até 60Khz eu usaria 4,7R e um diodo diodo Schottky no sentido da descarga, em paralelo com o resistor. Faço assim pois alguns projetos de fonte chaveadas são assim. Já o valor do resistor você vai calcular pela quantidade de carga que o gate suporta em nanocoulomb (nc). Este valor está descrito no datasheet do mosfet. -
Qual curso me ensinará copiar um layout?
albert_emule respondeu ao tópico de dedsribeiro em Eletrônica
o autor do tópico está se referindo a cópias de layout, não de engenharia reversa para aquisição que esquema eletrônico. Contudo produtos lançados ao mercado possuem patentes e quem os copia com intuito de comercialização está sujeito aos rigores da lei. Também não é justo copiar trabalho dos outros, chega a ser trapaça e este Brasil está cheio disso, por isso não vai pra frente. Meu ponto de vista: Ninguém deve reinventar a roda pois não faz sentido. Não faz sentido por exemplo um projetista projetar um equipamento partindo do zero. Isso nem existe. Ele sempre terá que se basear em um outro projeto de outra pessoa que comprovadamente funciona, mas isso é diferente de copiar. Você apenas pega a topologia do projeto e coloca a sua inovação em cima. Isso chama-se desenvolvimento. Na verdade o conhecimento não é de ninguém. O que se faz mesmo é pôr uma inovação em cima do que já havia sido descoberto por muitas outras pessoas. Se fosse possível viajar no tempo e pôr um bebê com o cérebro moderno de hoje lá na idade das cavernas, este bebê cresceria e jamais iria desenvolver qualquer tipo de tecnologia. Viveria como um homem das cavernas. Muito pior: Recentemente foram descobertas crianças que cresceram junto com animais, sem contato com outros seres humanos. Estas crianças depois de adultas se comportavam iguais aos animais. Tudo isso prova que o conhecimento não é de ninguém, é coletivo, é patrimônio da humanidade e só temos este conhecimento sobre eletrônica agora pois foi copiado de geração em geração. Mas todos tem o dever de dar a sua contribuição também. -
Como calcular transformador para fonte chaveada?
albert_emule respondeu ao tópico de mroberto98 em Eletrônica
Toroidais são melhores devido ao seu formado aredondado. Mas o problema é a dificuldade de montagem, fixação e mesmo isolação das bobinas. Você pode até dizer que isto é moleza pois certamente iria fazer manualmente, mas para sistemas automatizados de produção isso é complicado. Te recomendo um artigo: http://www.py2adn.com/artigos/Entendendo-toroides.pdf -
Nobreak enermax yup-e 1200 nÃo reconhece rede
albert_emule respondeu ao tópico de Enfotec em Eletrônica
Olá, Este no-break usa um microcontrolador ATMEGA48. Ele reconhece os padrões de rede elétrica no pino 25, porém antes do sinal da rede passar por este pino, passa por um circuito front end que dá o tratamento adequado ao sinal. O circuito front end nada mais é do que um retificador ponte completa ligada à rede elétrica com uma pequena carga resistiva na saída formada pelos seguintes resistores: R47, R49 e R50. Logo após a tensão passa por um divisor de tensão que reduz a tensão (R48, 35, 53, 36, 4) e entra num amplificadoR inversor formado por um dos 4 amplificadores operacionais do LM324 CI 2 (pino 8, 10 e 9). A saída deste amplificador inversor deve estar presente no pino 25 do microcontrolador quando este estiver operando em rede. Se este sinal tiver falhando com toda certeza é problema nos resistores ou mesmo nos diodos. Neste caso é recomendado a substituição de todos. Se o no-break estiver entrando em modo bateria mesmo com o sinal do pino 25 estando OK, é porque o microcontrolador está com problema. O microcontrolador você encontrará em qualquer lojinha de eletrônica, porém seu software só quem tem é o fabricante do no-break e o mesmo não os fornece. Só vai conseguir o microcontrolador devidamente programado se você for uma assistência autorizada. Não é possível copiar o software do microcontrolador pois é protegido contra cópias. Poderá adquirir o microcontrolador com outra assistência que seja autorizada, mas o reparo não será viável. -
Como calcular transformador para fonte chaveada?
albert_emule respondeu ao tópico de mroberto98 em Eletrônica
Sim, são só terraformadores com acoplamento entre primário e secundários bem firmes. Por isso que são simples de fazer e fogem de todos aqueles cálculos que o MOR_AL citou. Você só precisa de uma bobina primária adequada à freqüência e nada mais que isso. Já a bobina das fonte chaveadas flyback precisam carregar a quantidade de energia certa durante o tempo de chaveamento do mosfet. O tempo de chaveamento é muito curto. Só aí você já percebe que o sistema é muito crítico. Você terá que calcular o núcleo magnético de forma que ele tenha um parâmetro exato, nem mais nem menos. A auto oscilante ao meu ver é mais complexa, pois o ponto da auto-oscilação é muito mais crítico e delicado. Experimente simular as formas de ondas de cada topologia de fonte: http://schmidt-walter.eit.h-da.de/smps_e/smps_e.html Já num conversor Forward a energia não é armazenada em campo magnético, pois não se trata de indutor. É realmente um transformador: Texto traduzido deste site: http://en.wikipedia.org/wiki/Forward_converter Enquanto parece superficialmente com um conversor flyback, ele opera de um modo fundamentalmente diferente, e é geralmente mais eficiente energeticamente. Um conversor flyback armazena energia como um campo magnético no entreferro do indutor, durante o momento em que o elemento de comutação do conversor (transístor) está a conduzir. Quando o interruptor é desligado, os colapsos do campo magnético e a energia armazenada é transferida para a saída do conversor flyback como corrente elétrica. O conversor flyback pode ser visto como dois indutores que compartilham um núcleo comum. Em contraste, o conversor Forward (que se baseia em um transformador) não armazena energia durante o tempo de condução do elemento de comutação - em transformadores não é possível armazenar uma quantidade significativa de energia, ao contrário dos indutores. Em vez disso, a energia é transmitida directamente para a saída do conversor Forward por ação do transformador durante a fase de condução do interruptor. -
Como calcular transformador para fonte chaveada?
albert_emule respondeu ao tópico de mroberto98 em Eletrônica
se entrar uma onda quadrada num trafo, na saida tera a mesma ou estara meia triangular? Porque na subida o não haveria corrente pelo indutor, depois que a corrente iria almentando.. Assim na saida se teria uma onda meia triangular? Como eu já havia lhe dito antes, trafo é trafo e nele a potência é transferida instantaneamente para a saída. Embora o trafo também tenha certa indutância, o acoplamento magnético do primário para o secundário é bem firme e qualquer variação no primário é transferida instantaneamente para o secundário. Veja um exemplo de um no-break destes PWM que o povo chama de semi-senoidal aproximada: A primeira foto mostra o formato da onda em bateria com o nobreak sem carga: http://img68.imageshack.us/img68/1430/semcargash4.jpg A segunda foto mostra o no-break com carga na saída: http://img234.imageshack.us/img234/8052/comcargage2.jpg Observe também que quando adiciona carga a largura dos pulsos aumenta para corrigir a tensão RMS de saída. Acontece exatamente o mesmo com as fontes chaveadas. Observe que nos dois casos, com carga ou sem carga a onda é bem retangular, variando apenas a largura dos pulsos. Existe um pequeno pico no início da onda característico de cargas indutivas, mas no geral a onda é bem retangular sem inclinação. Uma curiosidade: se a carga estiver pesada na saida, e caso o trafo tenha mais outros secundarios, a tensão deles tambem seria influenciada pelo consumo do outro mesmo que ele nao tenha carga? Sim, claro. Se a tensão de uma das saídas caem por sobrecarga, todas vão ser afetadas. Isso satura o núcleo do trafo e afeta todas as tensões. -
Inversor de Frequência / MOSFET esquentando
albert_emule respondeu ao tópico de diegoarth em Eletrônica
Para acionar os mosfets superiores eles precisarão estar com seus source ligados a um GND flutuante. É justamente isso que um IR2110 faz -
Como calcular transformador para fonte chaveada?
albert_emule respondeu ao tópico de mroberto98 em Eletrônica
Este esquema do seu link não é um trafo comum. É um indutor. A diferença é que o trafo transfere a potência do primário para o secundário quase que instantaneamente. O trafo desta fonte primeiro armazena a potência no núcleo magnético, só depois quando o chaveador desliga é que o indutor fornece a potência. E o que faz este indutor diferente do trafo já que são fisicamente iguais? - É um gap, entreferro, espaço entre os núcleos sem material magnético ou como você quiser chamar. veja: http://i27.tinypic.com/35l84tz.png Estes indutores podem ser configurados para operar de forma contínua e descontínua. Na forma contínua a corrente nunca deixa de circular no indutor, estando o chaveador ligado ou desligado. A fonte com este tipo de indutor praticamente não vai precisar de filtros de saída, apenas um capacitorzinho para segurar a onda. Isso ocorre pois o núcleo armazena energia e nunca a energia é 100% descarregada. Antes do indutor descarregar o chaveador liga novamente e o indutor atinge a sua caga máxima novamente. A desvantagem é que o indutor se torna grande e com muitas espiras. No modo descontínuo o indutor chega a descarregar 100%. A vantagem é indutor menor, porém a fonte necessitará de filtros mais apurados. Te garanto que um trafo comum realimentado não irá funcionar, pode até oscilar, mas a oscilação irá cair com a potência da carga. Por outro lado pode sim funcionar no modo ressonante como no caso dos osciladores Royer: http://tecnoj.altervista.org/Tecno-J/Royer_files/schema%20royer.png http://wiki.4hv.org/images/e/ee/Royer.png Mas não terá controle de tensão e nem será tão eficiente pois os chaveadores trabalham em um certo período ainda que curto, em zona linear. Este oscilador produz ondas perfeitamente senoidais. Quando bem projetado, se consegue potências relativamente altas. Contudo é ressonante. Significa que o transformador possui um capacitor em paralelo que forma um circuito tanque. O circuito tanque oscila por si só, porém perde energia tal como um volante que contem energia cinética e vai parando. Então os transistores dão energia para o circuito a cada semiciclo de oscilação. -
Como calcular transformador para fonte chaveada?
albert_emule respondeu ao tópico de mroberto98 em Eletrônica
Tenta aí, eu gostaria muito de ver funcionar rsrsrsrs -
Como calcular transformador para fonte chaveada?
albert_emule respondeu ao tópico de mroberto98 em Eletrônica
Eu já cheguei a ver uma fonte chaveada auto-oscilante de até 14Kw, mas confesso que nunca vi destas fontes com topologia full bridge. Todas as fontes auto-oscilantes que já vi são do tipo flyback. Elas dependem de atraso de fase e histerese para poder oscilar e gerar PWM. Estas características não são do circuito eletrônico, são do indutor (não é um transformador). Esqueça o circuito eletrônico. Seu problema começa aqui no elemento magnético. Estas caracteristicas magnéticas tem que ser bem precisas para o indutor poder funcionar perfeitamente, daí precisa calcular com toda aquela engenharia que o MOR_AL citou, e mesmo depois de calculado você terá problemas com a montagem. Para este tipo de fonte, toda aquela dificuldade que o MOR_AL citou é virídica. Acrescente um pouco mais de dificuldade pelo fato desta que você quer fazer ser do tipo auto-oscilante e será isto que você irá enfrentar. Só para você ter uma ideia, apesar de existir no mercado fontes auto-oscilante de até 14Kw, não existe muita literatura técnica. O trafo desta fonte do vídeo funciona em uma freqüência fixa situada entre 25Khz a 40Khz, e foi escolhida pelo projetista. Não se trata de indutor como no caso das fontes chaveadas auto-oscilantes. É um transformador verdadeiramente e funciona da mesma forma que um de 60Hz 127V, a diferença aqui é que a freqüência dele é mais alta, digamos 35Khz e o núcleo e tamanho mudam por causa disto. O tamanho muda por causa da frequência que é alta, não pelo núcleo que é de ferrite. Se você fizesse um trafo comum de 127V 60Hz com núcleo de ferrite, ele ficaria duas vezes maior, pois as chapas de aço dos transformadores, as mais ruins atingem 10000 a 12000 gauss e o ferrite só atinge uns 6000 gauss. Neste trafo não existe muito segredo. Basta enrolar o primário com base naquela formula que relaciona freqüência, tensão, sessão transversal do núcleo e Gauss, e o secundário você descobre com regra de três. Só isso. O resto são recomendações que se devem seguir quando a frequencia é elevada: Efeito pelicular e outros. http://img822.imageshack.us/img822/1637/estudossobrefonteschave.jpg o CI oscilador PWM pode ser o SG3525 ou 3524. O CI do driver que aciona os IGBTs ou mosfets é o IR2110 Não monte nada transistorizado, não reinvente a roda. Por mais que seu circuito de controle seja bom, jamais vai superar um SG3525 ou SG3524. Inclusive foi citado acima que a melhor topologia para você seria a Push pull, mas que devido ao desequilíbrio de um ou mais parâmetros (trafo, transistores ou mosfets), precisaria de capacitor em série. Imagino que numa tensão baixa (12v) e corrente de aproximadamente uns 34A (400 watts), este capacitor seria enorme. Pois bem: O CI SG3525 e o SG3524, possuem um ajuste de simetria DC no PWM que corrigem estes desequilíbrios sem necessitar de artifícios externos. Eles vem com um pino de Shutdown que interporem instantaneamente o PWM com um pulso de 2V. Com isso você pode implementar uma proteção contra curto-circuito ativa. Mosfets nunca irão estourar, mesmo que você coloque curto-circuito na fonte. Vem com um pino que possibilita partida suave, em rampa. Possui boa estabilidade, varia no máximo +-1%. Percebo que você possui muita força de vontade para construir uma fonte destas, mas não tem muita noção do que seja o núcleo magnético. Percebi isso quando você propôs utilizar ímãs de alto-falante como núcleo para transformadores. -
Como calcular transformador para fonte chaveada?
albert_emule respondeu ao tópico de mroberto98 em Eletrônica
Fonte feita pelo pessoal lá do HT fórum, cujo trafo foi construído com base numa única fórmula, esta que eu descrevi logo acima. [ame=http://www.youtube.com/watch?v=7SRxkFuQChU&feature=youtu.be]Fonte chaveada marcisio souza 100A automotiva 08/2013 - YouTube[/ame] O cara utilizou-se de algumas recomendações na construção destes trafos: Tomar cuidado com efeito pelicular e usar fios isolador em paralelo para formar um único cabo de sessão maior. Cuidados com a densidade de potência do núcleo. Cuidados com espiras destes trafos, praticamente nem existe, Baste que as espiras sejam feita de forma espalhada e uniforme. Cuido com o material do núcleo e a freqüência máxima que ele foi projetado para trabalhar. De resto algumas experiências que o pessoal trocou e simples cálculos de um componente ou outro, que vai server para qualquer nível de potência. Como pode ver, nada de engenharia muito complicada. Perceba que a fonte é de 100A para 14V. Uma fonte consideravelmente potente. -
Como calcular transformador para fonte chaveada?
albert_emule respondeu ao tópico de mroberto98 em Eletrônica
Ferrites usados na eletrônica geralmente são ligas, cada uma com suas próprias propriedades magnéticas. Por isso que lá naquela lista daquele fabricante cada um possui uma aplicação especifica. ferrites para transformadores tem que ser de material magnético mole, aquele que ao retirar o campo magnético o alinhamento dos domínios desaparece. Você pensa que ferrites para fonte chaveada seria um material magnético melhor que as chapas de grão orientado? Chapas deste tipo podem alcançar até 22000 gauss. Ferrite só alcança no máximo uns 6000 gaus, mas o ferrite mesmo com esta deficiência é usado por dois motivos: 1º não conduz correntes parasitas. Para evitar estas correntes nas lâminas de grão orientado, cada uma precisa ser isolada com esmalte e ainda assim não elimina 100% da corrente parasita. Você notará em alguns trafos de ferro que as lâminas parecem esquentar mais do que a própria bobina. No ferrite isso não existe. 2º é um material magnético extremamente mole. Pode ser magnetizado e desmagnetizado muito mais rápido que as chapas de grão orientados e não orientados. Partindo deste ponto de vista, o ferrite de um ímã seria duro: Aquele que ao retirarmos o campo magnético externo, o alinhamento dos domínios permanece. Neste seu caso eu diria até que é infinitamente duro pois os domínios permanecem para sempre. Nem de brincadeira vai servir para qualquer tipo de trafo. Se quer "fugir das formulas" siga as minhas dicas. Como eu havia dito antes, é a forma mais prática de fazer uma fonte destas. Com aquelas dicas você chegará a uma fonte com ótimo rendimento, talvez não otimizado como o MOR_AL citou, mais com bom rendimento. Eu acompanho fóruns nacionais e internacionais especializados no assunto: http://www.diyaudio.com/forums/power-supplies/ http://www.htforum.com/vb/showthread.php/17901-Power-AMP-com-fonte-chaveada -
Como calcular transformador para fonte chaveada?
albert_emule respondeu ao tópico de mroberto98 em Eletrônica
Ostros cálculos podem ser vistos aqui: http://sound.westhost.com/project89.htm -
Como calcular transformador para fonte chaveada?
albert_emule respondeu ao tópico de mroberto98 em Eletrônica
Calcular trafos de fonte chaveadas requer muita engenharia, o Sr MOR_AL que o diga. Mas pelo menos para os modelos haf bridge, push pull e fulbridge tanto os cálculos como a montagem podem ser mais práticos, pois estes funcionam iguais aos trafos de ferro 60Hz. O que muda é a freqüência que é mais elevada, as caracteristicas magnéticas do núcleo e alguns efeitos parasitas que nesta freqüência mais elevada se tornam muito mais intensos, como por exemplo o efeito pelicular: http://pt.wikipedia.org/wiki/Efeito_pelicular É muito importante estudar todos estes efeitos parasitas que ocorrem nestes trafos para saber como corrigi-los. Já as outras topologias de fonte chaveadas nem sequer utilizam trafos. São indutores, mesmo que venham a ter tomadas secundárias. Aqui no nosso caso o trafo só precisa funcionar como trafo. Nas outras topologias o indutor precisa de caracteristicas magnéticas bem precisas e os cálculos são complexos. Até a montagem é complexa, pois mesmo depois de calculado, na montagem ainda existe muitas chances de errar, pois um movimento errado e não vai ficar bom. Para calcular as espiras do primário use a formula da onda quadrada: http://www.thornton.com.br/formulas.htm Ou use a calculadora online, vai dar no mesmo: http://www.bcae1.com/trnsfrmr.htm Aqui eu coloquei alguma coisa explicando: http://img822.imageshack.us/img822/1637/estudossobrefonteschave.jpg Já as bobinas do secundários você descobrirá com uma simples regra de três. Para este tipo de fonte que é alimentada em 12V DC e sai 100+100V, é mais adequado uma topologia push pull, veja como será o trafo: http://img546.imageshack.us/img546/5709/esquemadecomoenrrolarto.jpg Agora você precisa ir no site dos fabricantes de núcleo toroidais de ferrite, e observar qual tipo de núcleo se adéqua melhor na freqüência que será usada e no tipo de uso. Sugiro dar uma olhada nos catálogos deste fabricante: http://www.magmattec.com.br/produtos-magneticos/aThIUTM3elA2TzYwelhlcGdKdTNrY2pGbyUyQnJNbUtXcmttT0UwOEslMkJ2c3JEcHRDWmY0U2xhdyUzRCUzRA== Eles dão indicação para cada tipo de uso. Agora você só precisa encontrar a densidade de potência máxima que cada núcleo suporta sem saturar. Acredito que isso possa ser feito com um cálculo simples mediante as caracteristicas magnética do núcleo. -
Inversor de Frequência / MOSFET esquentando
albert_emule respondeu ao tópico de diegoarth em Eletrônica
Sim. A tensão de gate tem um limite 20V, confirme isso. Contudo, por segurança a tensão de acionamento deve se limitar a uns 15V. Eu mesmo já montei um projeto onde o driver de mosfet acionava o gate com resistor de 4,7 Ohms na freqüência de 60Khz . Ainda tinha um diodo que ajudava a descarregar mais rápido veja: http://320volt.com/wp-content/uploads/2012/08/60khz-smps-sg3525-smps-ir2110-smps-800w-42v-power-supply.png Funcionava muito bem. O gate é apenas um capacitor. No seu caso que a tensão é elevada, será mais adequado se você usar IGBT, pois estes são mais eficientes em tensões elevadas. Também suportam correntes bem maiores. O acionamento é o mesmo que no mosfet. Se for apenas um inversor de tensão com freqüência fixa em 60Hz, PWM com 10Khz em cada semi-ciclo será suficiente. Depois que os semiciclos se juntam forma 20Khz. É o ideal para este tipo de inversor de tensão, pois além de estar numa frequência não audível, vai dar a menor perda de potência em comudação por ser uma freqüência baixa. -
Inversor de Frequência / MOSFET esquentando
albert_emule respondeu ao tópico de diegoarth em Eletrônica
O gate reage semelhante a um capacitor e o resistor de gate é calculado com base na carga máxima de gate que é descrita como nC (nanocoulombs). Na prática você pode usar tranquilamente um resistor de 1 a 10 Ohms. Esta nota de aplicação deverá lhe ajudar: http://www.irf.com/technical-info/appnotes/an-944.pdf -
Aqui diz o seguinte: http://pdf.datasheetcatalog.com/datasheet/philips/BF494B.pdf transition frequency: IC = 1 mA; VCE = 10 V; f = 100 MHz Ou seja, nestas condições seu ganho é de apenas 1. Mais observe que é com VCE= 10V e IC = 1mA. É muito provável que com tensões muito menores, por exemplo 2V ele alcance freqüências de transição bem maiores. Porque que você acha que os processadores trabalham com 3V?
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Você diz que este aqui é de 10Ghz ?http://www.nxp.com/documents/leaflet/75015784.pdf
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Não precisou procurar muito para achar um transistor: http://www.nxp.com/documents/leaflet/75015784.pdf Diz lá nos dados que a FT dele é de 68 Ghz ou seja; Freqüência em que o ganho dele é apenas de 1, mas eu lhe garanto que ele passaria facilmente do 4Ghz tranquilamente. Eu mesmo já havia aberto um sensor de presença que era baseado em microondas, 10Ghz para ser exato, e pude observar um transistor na placa. Os transistores dos processadores são da mesma tecnologia dos transistores comuns, o que muda é o tamanho. Quanto menor mais veloz. Os 120Mhz que você citou dos BF não é exatamente a freqüência que ele é capaz de alcançar. Trata-se da freqüência de transição. É a freqüência no qual o ganho do transistor é 1. E quanto a média polarização, ela só não existe na teoria. Na prática existe sim e é um dos motivos pelo qual os transistores perdem potência em calor. O transistor não passa instantaneamente de corte para saturado. Isso é impossível no mundo real. Ele passa por todas as etapas como se fosse um potenciômetro indo de completamente aberto para completamente fechado, mas faz isto tão rápido que parece que não houve média polarização, mas é mais do que o suficiente para perder potência em calor a cada chaveamento. Se não existisse média polarização qualquer transistor poderia alcançar freqüências tão altas quanto o infinito.
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Inversor de Frequência / MOSFET esquentando
albert_emule respondeu ao tópico de diegoarth em Eletrônica
Eu também estou com um projeto de inversor, mas ele não é microcontrolado: https://fbcdn-sphotos-b-a.akamaihd.net/hphotos-ak-prn2/1044802_358536180941028_1429827296_n.jpg -
Inversor de Frequência / MOSFET esquentando
albert_emule respondeu ao tópico de diegoarth em Eletrônica
Não que vocês não possam fazer os gate-drivers com resistores, mas vocês terão muito mais sucesso com CI gate-driver. Certamente por se tratar de um inversor para motores, é modulado em PWM senoidal de no mínimo 10Khz por cada semi-ciclo. É mais conveniente drivers de mosfets dedicados, com a topologia Bootstrapped. Pesquise por "Dual Bootstrapped, 12 V MOSFET Driver" Estes costumam ter uma saída em push pull que leva o gate do mosfet a VCC (12V) para liga-lo e leva para GND para desliga-lo. É bootstrapped pois possui um capacitor que é carregado quando o chaveador que está com source ligado diretamente a GND conduz. Este capacitor de Bootstrapped, juntamente com diodo de Bootstrapped Produzem um GND flutuante que permite o acionamento dos mosfets superiores (queles que possuem seus Drenos diretamente ligados ao positivo). É preciso também pôr um resistor de 1 Ohms a 10 Ohms no gate dos mosfets para limitar a corrente de carga e descarga do mesmo. Segue o esquema: http://img99.imageshack.us/img99/312...erinversor.png Não postei um esquema com os outros pares de chaveadores pois os outro são exatamente iguais. O que muda é só a desafazem do sinal que entra nos foto-drivers. Bootstrapping é um termo de origem inglesa que se originou na década de 1880 como um acessório para ajudar a calçar botas, e gradualmente adquiriu uma coleção de significados metafóricos adicionais. O tema comum a todos esses significados é a realização de um processo sem ajuda externa, mas com etapas de facilitação interna. Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Bootstrapping Digamos que o diodo e capacitor de Bootstrapping facilitam o acionamento do mosfet superior sem a necessidade de uma fonte externa isolada extra. -
Inversor de Frequência / MOSFET esquentando
albert_emule respondeu ao tópico de diegoarth em Eletrônica
Além de você estar carregando o gate do mosfet sem um limitador de corrente, está descarregando por meio de um resistor que não é eficiente neste trabalho. E está usando de 10K. Certamente o mosfet está trabalhando em sona linear, dissipando calor como num resistor por não estar saturando corretamente, ou mesmo dessaturando. A palavra é "Dual MOSFET Driver with Bootstrapping" pesquise sobre o assunto. Use um IR2110 ou um TLP250 ou mesmo um IR2117... Tem muitos outros e você é que deverá escolher o melhor para seu circuito. Estes drivers fazem a carga correta do gate dos mosfets e também a descarga. Não s esqueça de usar resistores de 10 Ohms no gate dos mosfets para limitar a corrente de carga. -
Tem como você postar as formas de onda de quando o problema ocorre?
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São resistores limitadores de corrente do gate dos mosfets. Geralmente se usa de 1 Ohms a 10 Ohms. O drive de mosfet se danificou. Além dos resistores e dos transistores, também terá que substituir os drivers. Você vai ter que decidir usar uma valor de resistor de gate entre 1 Ohms a 10 Ohms. O que vai determinar o valor é quantos mosfets estão em paralelo e a corrente que o driver suporta. As variáveis a serem calculadas são: Freqüência máxima de comutação dos gates, capacitância de cada Gate e resistores de gate. O importante é descobrir qual a corrente máxima que circularia no drive e em cada resistor na freqüência máxima de comutação. A corrente não deve ultrapassar o limite dos mosfets e nem o limite dos drivers.
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