KairanD

@Tiago Holles Existem diferentes tipos de no-break. Os mais comuns no mercado (como este que você linkou) são do tipo interativo com formação de onda retangular. São equipados com estabilizadores integrados e causam todos os problemas associados a um estabilizador comum:
Constantes micro períodos de corte de alimentação, agredindo as fontes de todo e qualquer aparelho conectado. Basicamente, as fontes trabalham “no soquinho” e dependem do tempo de hold-up para suportar cada “tlec”. Isso é um veneno ao longo do tempo; Surtos de tensão (exatamente, o estabilizador provoca surtos de tensão) toda vez que abre e fecha o circuito para mudar a chave de lugar. Estabilizadores são, na realidade, seletores de tensão, e o fazem de maneira rudimentar; Aumento do trabalho da fonte devido à lentidão. Enquanto a fonte detecta a variação e a corrige rapidamente, o estabilizador demora para corrigir. Aí, quando ele “corrige”, a fonte precisa se ajustar outra vez, e assim sucessivamente. Portanto, o estabilizador é o “zagueiro desengonçado” que fica atrapalhando o time, pois prejudica o trabalho que a fonte faria com perfeição; Enquanto há energia por parte da concessionária, todos os problemas acima ocorrem. Quando a energia é cortada e a bateria é ativada, surge outro: a onda gerada, conhecida como “senoidal por aproximação”, é na realidade retangular e péssima para alimentar qualquer aparelho, mas é especialmente danosa para fontes com PFC ativo (que correspondem à maioria no mundo moderno…). Os do segundo tipo mais comum são os interativos com formação de onda senoidal. Causam todos os problemas citados, com exceção do último. Ou seja, não basta ser senoidal. Em resumo: também não são bons.
 
Qualquer fonte de desktop “moderna” (já faz tempo) que seja realmente de qualidade terá PFC ativo, assim como quase todas as fontes de notebook têm. Essas fontes operam, teoricamente, com qualquer tensão variando livremente na faixa de aproximadamente 90V a 264V, mas geralmente conseguem se manter funcionando mesmo recebendo tensão bem menor. Mesmo as fontes de baixa qualidade sem PFC ativo hoje em dia já suportam a carga bem e serão também atrapalhadas pelo estabilizador.
 
Há, então, alguma alternativa? Sim. No-breaks devem ser do tipo senoidal, online e de dupla conversão. Geram energia até melhor que a da rede elétrica. O investimento é muito alto (na casa dos R$ 2.000,00, atualmente, no mínimo) e tende a não fazer sentido para o usuário comum. O foco é manter as coisas funcionando enquanto não há energia, apesar de também fornecerem proteção.
 
O equipamento ideal para proteção em casa é o filtro de linha dotado de dispositivo de proteção anti-surtos (DPS). Alguns exemplos são os filtros Clamper Multi Energia e Clamper Multi Proteção (este último adiciona proteção para as redes cabeadas de Internet e telefonia). A proteção é excelente e barata. Filtros de linha DPS modernos e de boa qualidade não terão fusível, mas micro-disjuntor.
 
Sugiro os vídeos do Gabriel Torres sobre o assunto:
 
 
 
Sugiro também o excelente material desenvolvido pelo Mestre Faller:
 
 
 
 
Podemos ainda pegar referências em manuais desses equipamentos. São danosos a qualquer eletrônico relativamente moderno (“relativamente” porque isso já faz tempo), mas especialmente perigosos para fontes com PFC ativo (que correspondem à quase a totalidade dos notebooks, quase a totalidade das fontes decentes de desktop e inúmeros outros equipamentos do nosso dia a dia). O texto abaixo foi retirado do manual de um “short-break” (no-break interativo e de onda retangular) da SMS:
 

 
Certas lojas e alguns fabricantes de fontes, cansados de terem que lidar com o problema, já avisam diretamente:
 

 
A curadoria que tenho feito para organizar materiais informativos pode também ser interessante: Tópicos importantes do setor fontes e energia - Fontes e energia - Clube do Hardware
 
Para concluir, se você deseja adquirir o no-break para proteção, é melhor optar por um filtro de linha com DPS. Se deseja adquirir o no-break para manter o computador ligado enquanto termina o trabalho de renderização, precisa investir um valor bem alto para ter fornecimento adequado de energia (que não danifique seus equipamentos) e traga alguma autonomia significativa. Se for adquirir um short-break, precisa ter em mente que, primeiramente, ele fará mal a seus equipamentos ao longo do tempo. Em segundo lugar, deve considerar que a autonomia tende a ser bem baixa, principalmente se estivermos falando de um computador desktop de maior consumo. Ou seja, provavelmente não dará tempo de concluir a renderização antes da bateria acabar.

@Joao Victor05 Essa XPG Probe ainda é pouco conhecida. Há, porém, algumas informações:
 
 
A Corsair CV é uma fonte beeeem de entrada e o ideal é evitar, já que há opções melhores.
 
Acredito que esta MSI MAG A-BN, com projeto moderno e 5 anos de garantia, seja boa opção: https://www.kabum.com.br/produto/369657/fonte-msi-mag-a550bn-atx-550w-80-plus-bronze-pfc-ativo-entrada-bivolt-preto-306-7zp2a22-ce0

@1mfroost Apenas você pode responder isso, rs. Ambos são excelentes opções e vão atender da mesma forma. O gosto pessoal é o que mais irá impactar aí.
 
Lembre-se de que você sempre tem a opção de testar sistemas em uma máquina virtual ou então em modo live (direto no pendrive, sem precisar instalar).

@Elissandre Damasceno Por esse valor, sim, o Xeon compensa (verifique se sua placa-mãe o suporta). O Core i7 não. A diferença de desempenho entre o Core i7 3770K e o Xeon E3 1245v2 é mínima.
 
O Xeon é absurdamente melhor que seu Core i5 2500K em jogos e atividades mais pesadas. Esses threads a mais fazem diferença gritante na estabilidade. Contudo, não espere milagres, pois ainda será um chip antigo que está consideravelmente abaixo de um Core i3 atual.

@LuizinPVP Sua placa de vídeo não tem suporte a Vulkan: https://www.techpowerup.com/gpu-specs/Radeon-HD-4350.c423. Embora distros Linux já tenham alcançado patamar de ótimos - embora longe de perfeitos - sistemas para rodar jogos, na maioria dos casos com desempenho equiparável ao Windows, o Vulkan é necessário para que o DXVK, componente de tradução do DirectX para Vulkan, seja executado. No seu caso, como bem apontado pelo colega @k0lor, essa possibilidade não existe, e o desempenho será muito prejudicado em qualquer distribuição. Trata-se de uma limitação física da sua placa de vídeo e, como tal, não pode ser contornada. A única solução, caso queira ter bom desempenho em jogos no Linux, é trocar a placa de vídeo. Testar outras distros ou mais versões dos jogos em questão não resolverá o problema.
 
O Wine (nome que significa Wine Is Not an Emulator) não "emula o Windows dentro do Linux". É justamente por não emular que a perda de desempenho em jogos de Windows, quando perceptível, tende a ser pequena (em alguns casos o desempenho pode ser muito pior ou até melhor que no Windows, mas na maioria das vezes fica bem equiparado).
 
O Wine é melhor descrito como uma camada de compatibilidade. Ele basicamente traduz chamadas de uma API para outra. Ou seja, ele simplesmente converte comandos de Windows para uma forma que o Linux consiga entender e executar.

Bom dia, pessoal! A placa (Fenvi FV-AXE3000) chegou há alguns dias e andei testando… O resultado foi ótimo!
 
Bastou remover a placa antiga do slot PCI, espetar a nova no slot PCI-E e tudo funcionou perfeitamente no KDE Neon (kernel 5.15.0-46-generic). Minha conexão é de 300 Mbps e a placa está conseguindo alcançar 240 Mbps no meu quarto, que fica bem distante do modem, usando a rede de 5 GHz. Essa placa da Fenvi com o chipset AX210 realmente pega sinal muito bem (não é à toa que vende tanto no Ali).
 

 
Como resultado, o Steam Remote Play funciona extremamente bem nas condições que descrevi. Selecionei, nas opções, o modo “suave”, para obter a melhor qualidade de imagem, e a largura de banda “ilimitada”. Estou conseguindo jogar em minha TV 42’’ antiga, a 720p, com uma experiência tão boa que até esqueço que estou usando o Remote Play.
 
Ou seja, basta um modem de alto desempenho e uma placa de rede potente, conectada à rede de 5 GHz, para poder usar o Remote Play. O ideal é usar rede cabeada, mas não é necessário, porque funciona muito bem com wi-fi 5 GHz (desde que sejam usados equipamentos de alto desempenho).
 
Como bônus, o Bluetooth integrado à placa também funciona muito bem e com bastante força no sinal.
 
Obrigado a todos que responderam.

@Phelipe Mateus Você tem a placa ou quer vender?

@gutopereira Acredito que ele está se referindo a um notebook (já que a placa de vídeo é uma GT 740M, ou seja, mobile).

@Azrael1 Essas placas H61 antigas costumam demandar atualização de BIOS para funcionar com placas de vídeo modernas como a GTX 1060. Fora esse fato, não há problema de compatibilidade.
 
Cuidado com essas placas do Ali. Muitas delas são provenientes de mineração. Há também as falsificadas. É preciso pesquisar bastante.

@Flávio Pedroza @dwatashi Ei, pessoal! Obrigado pela ajuda.
 
Demorei, mas finalmente acabei comprando algo do tipo, rs. Terminei pegando um Google Chromecast with Android TV (a versão que tem controle remoto próprio, sendo independente do smartphone). Até o momento, estou achando bem bacaninha. Ele suporta até 4K 60 FPS (embora eu não tenha televisor para isso ainda, rs) e parece funcionar bem com o Steam Link.

@BCP @Luan Victrolas. @Pepse Muito obrigado pela ajuda, pessoal!
 
Acontece que isso terminou de forma bem diferente. Acabei ficando com uma TV do meu pai, uma Samsung LED antiga, de 40 polegadas. Comprei um Google Chromecast with Google TV para ter aceeso aos recursos Smart.
 
Creio que a nova TV ficará como ideia para o futuro, rs. 😅

@justahiddenfur Interessante. Entendi agora, o cabo da fonte sai por baixo. Eu nunca havia visto algo assim. Por curiosidade, você sabe o modelo desse gabinete?
 
Esses cabos não estragam com facilidade assim... Eu usaria sem preocupações. 😉
 
P.S.: avatar legal, rs.

São boas opções. Você pode procurar modelos como RX 570, RX 5500XT, GTX 1060 6GB, RX 580, GTX 1650 Super... Todas são boas opções para esse processador.

A troca do dissipador realmente resolveu. A peça que eu recebi tem sinais de que foi reparada, mas está funcionando muito bem (para ser sincero, parece melhor que quando o notebook era novo).
 
Probleminha bizarro.

@Doug Siaticosqui Essa temperatura é alta.
 
O problema não é o desempenho do H45 em si, já que é um cooler muito potente, mesmo com um radiador de 120 mm. Ele deveria suportar o i5 bem:
 
Eu imagino que seja algum dos seguintes problemas (ou uma combinação deles):
Bomba não está configurada para rodar a 12V constantes; Bloco não está bem encaixado sobre o processador; Pasta térmica está ressecada ou mal aplicada; Cooler foi instalado em posição ruim no gabinete; Gabinete não tem fluxo de ar bom.

@Leonardo Rodrigues Witkowski Seja bem-vindo ao Clube do Hardware!
 
Ter 2x 8GB operando a 3200MHz irá fornecer desempenho muito maior em jogos que ter 2x 16GB operando a 2133MHz... Se você não realiza alguma atividade muito intensiva de trabalho que dependa de absurdos 32GB de memória, não faz qualquer sentido.
 
Seu "amigo" basicamente quer te empurrar memórias lentas para ficar livre delas.

@Leonardo Rodrigues Witkowski Seja bem-vindo ao Clube do Hardware!
 
Ter 2x 8GB operando a 3200MHz irá fornecer desempenho muito maior em jogos que ter 2x 16GB operando a 2133MHz... Se você não realiza alguma atividade muito intensiva de trabalho que dependa de absurdos 32GB de memória, não faz qualquer sentido.
 
Seu "amigo" basicamente quer te empurrar memórias lentas para ficar livre delas.

@Leonardo Rodrigues Witkowski Seja bem-vindo ao Clube do Hardware!
 
Ter 2x 8GB operando a 3200MHz irá fornecer desempenho muito maior em jogos que ter 2x 16GB operando a 2133MHz... Se você não realiza alguma atividade muito intensiva de trabalho que dependa de absurdos 32GB de memória, não faz qualquer sentido.
 
Seu "amigo" basicamente quer te empurrar memórias lentas para ficar livre delas.

@mattssbr Sua fonte tem dois conectores Molex: https://www.corsair.com/br/pt/Categorias/Produtos/Unidades-de-fonte-de-alimentação/Unidades-de-fonte-de-alimentação-para-uso-geral/CV-Series™/p/CP-9020210-BR#tab-overview
 
A própria imagem que você linkou menciona isso. Molex = PATA (Parallel ATA).

@Emmanuel_Duarte Debian e quase qualquer outra distro.
 
Este tutorial de instalação e configuração pode ser útil:

Olá, pessoal!
 
Consegui recuperar bastante coisa usando o PhotoRec, programa de linha de comando que vem junto com o TestDisk em distribuições GNU/Linux. Usei a seguinte estrutura (meu sistema atual é o Manjaro, mas o software está disponível em quase qualquer distro):
 
pamac install testdisk sudo photorec /caminho/disco  
Essa solução foi indicada pelo colega leoteodoro no Fórum do Diolinux Plus: https://plus.diolinux.com.br/t/recuperacao-de-partição-linux-em-HD-de-dvr-intelbras-hdcvi-1008/37444/
 
Descobri que o DVR da Intelbras salva os arquivos em formato .dad. Alguns eu recuperei completamente, enquanto outros parecem corrompidos (ficaram muito curtos). Foram mais de 13.000 arquivos recuperados.
 
O PhotoRec ignora o tipo de partição do disco e realiza a análise bloco a bloco.
 
Ainda planejo testar outras ferramentas, mas preciso tirar um tempo para tal. Fora que não uso o Windows, o que dificulta o acesso a algumas.

@MunhozFC A GTX 1050Ti é muito mais rápida que a RX 550.

@raynan Já comprou esses componentes? Não recomendamos o Core i3 9100F.
 
Muito caro. Na Pichau, a Super Flower Bronze King 450W está sendo vendida por R$ 230,00.
 
A Aerocool não é boa referência em fontes. Essa linha KCAS, por exemplo, foi condenada pelo Teclab. Selo 80 Plus não é garantia de qualidade:
 

@Victor Mathieu O teste do Teclab se refere à linha Electro V2 White. A do link que você enviou é a Electro V2 Bronze, que é superior.
 
Em resumo, sim, é boa opção.

@Henrique Rodrigues Campos Eu diria que, no momento, o interesse em usar o Windows 11 gira mais em torno do (belo) visual que qualquer outra coisa. E acho que o Windows realmente estava precisando dessa remodelagem. O Windows 10 é um sistema de visual datado, que pessoalmente considero anos-luz abaixo do MacOS e da maioria das distros GNU/Linux com GNOME, KDE, Pantheon e Deepin em termos de coerência visual e beleza.
 
Em termos funcionais, ainda mais considerando que o Windows 11 é novo, não vejo muita razão para deixar de usar o Windows 10. E eu não recomendaria gambiarras do YouTube para executar o sistema em hardware incompatível, ainda mais se incluírem .iso modificada. É chato que processadores relativamente atuais - ou mesmo mais antigos e ainda bem capazes, como o meu i5 4670K - não sejam compatíveis, mas é melhor manter desta forma que recorrer a procedimentos questionáveis. Não parece ser o caso do seu Core i9. Acredito que seja apenas uma questão de ativar o TPM na BIOS...
 
P.S.: não estou dizendo que o aspecto visual não é importante, mas apenas que cada usuário deve julgar isso por si mesmo. Por exemplo, eu já migrei para GNU/Linux há quase 2 anos e o aspecto visual foi uma das razões.