Análise do Secundário
Esta fonte usa quatro retificadores Schottky em seu secundário.
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Como esta fonte usa o projeto meia-ponte, o ciclo de trabalho é de 50%, ou seja, basta somar a corrente máxima de todos os diodos de cada saída.
A saída de +12 V usa um retificador Schottky SB3060PT, que possui uma corrente máxima de 30 A (15 A por diodo interno a 95° C, queda de tensão de 0,70 V). Isso nos dá uma potência máxima teórica de 360 W para a saída de +12 V. A Jitek de 500 W apesar de ser baseada no mesmo projeto usa um retificador de 40 A aqui (potência máxima teórica de 480 W).
A saída de +5 V é produzida por dois retificadores Schottky SBL3045PT conectados em paralelo, cada um possuindo uma corrente máxima de 30 A (15 A por diodo interno a 95° C, queda de tensão de 0,55 V). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 60 A ou 300 W para a saída de +5 V. Estes são os mesmos retificadores usados na Jitek de 500 W.
A saída de +3,3 V usa um retificador Schottky MBR6045PT, que possui um limite de corrente de 60 A (30 A por diodo interno a 125° C, queda de tensão máxima de 0,75 V), o que nos dá uma potência máxima teórica de 198 W. Curiosamente este retificador possui o dobro da corrente máxima do retificador usado na Jitek de 500 W.
Figura 15: Retificadores de +3,3 V, de +12 V e de +5 V.
O circuito integrado ATX2005, apresentado na Figura 14, além de ser o controlador PWM monitora também as saídas da fonte, suportando apenas as proteções contra subtensão (UVP) e sobretensão (OVP).
Todos os capacitores desta fonte de alimentação são chineses, como era de se esperar.
Respostas recomendadas