Análise do Secundário
Esta fonte usa oito retificadores Schottky SBR40S45CT em seu secundário e cada um deles é capaz de suportar até 40 A (20 A por diodo interno a 110° C). Todos os retificadores são responsáveis pela produção da saída de +12 V, com as saídas de +5 V e +3,3 V sendo geradas a partir da saída de +12 V usando um conversor DC-DC (isto é, uma pequena fonte de alimentação chaveada) localizado em uma pequena placa de circuito impresso. Nós já vimos este projeto implementado em outra fonte, na Antec Signature 650 W (neste caso houve um aumento substancial da eficiência deste modelo da Antec).
Três dos retificadores são responsáveis pela retificação direta, enquanto que os demais são responsáveis pela porção “giro livre” do processo de retificação (ou seja, descarregar a bobina).
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Apenas como um exercício, nós podemos assumir um ciclo de trabalho típico de 30%.
Para nossas contas temos de considerar a parte com o menor limite de corrente, que é ada retificação direta. Isto nos daria uma corrente máxima teórica de 171 A (40 A x 3 / 0,70). Este limite de corrente máximo teórico é para todo o secundário, já que as saídas de +5 V e +3,3 V também são produzidas a partir da saída de +12 V. O limite prático dependerá de outros fatores, principalmente das bobinas usadas e do projeto do pequeno conversor DC-DC usado para gerar as saídas de +5 V e +3,3 V. Se o limite fosse de 171 A apenas para extrair das saídas de +12 V, isto nos daria 2.052 W.
Figura 13: Retificadores.
O conversor DC-DC usa capacitores sólidos de alumínio e dois controladores PWM APW7073, um para cada saída, com sete transistores MOSFET APM2556N.
Figura 14: Conversor DC-DC responsável por gerar as saídas de +5 V e +3,3 V a partir da saída de +12 V.
Figura 15: Conversor DC-DC responsável por gerar as saídas de +5 V e +3,3 V a partir da saída de +12 V.
As saídas são monitoradas por um circuito integrado PS223, responsável pelas proteções da fonte, como sobrecarga de corrente (OCP), sobretensão (OVP), subtensão (UVP) e superaquecimento (OTP, não implementada nesta fonte).
Figura 16: Circuito de monitoramento.
Os capacitores eletrolíticos do secundário também são japoneses da Chemi-Con e rotulados a 105° C. Nós encontramos alguns capacitores instalados no sistema de cabeamento modular, o que é ótimo.
Figura 17: Capacitores japoneses no sistema de cabeamento modular.
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