Análise do Secundário
A be quiet! Dark Power Pro 10 650 W usa um projeto DC-DC no secundário, o que significa que ela é basicamente uma fonte de +12 V com as saídas de +5 V e +3,3 V sendo produzidas por duas fontes de alimentação independentes conectadas à saída de +12 V. Além disso, a saída de +12 V usa um projeto síncrono, onde os retificadores foram substituídos por transistores MOSFET. Ambos os projetos são usados para aumentar a eficiência da fonte.
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Apenas como um exercício, nós podemos assumir um ciclo de trabalho típico de 30%.
A saída de +12 V usa quatro transistores MOSFET IRFB3206GPbF, cada um suportando até 120 A a 25° C em modo contínuo ou 840 A a 25° C em modo pulsante, com um RDS(on) máximo de 3 mΩ.
Figura 17: Os transistores MOSFET de +12 V
Como explicamos, as saídas de +5 V e +3,3 V são produzidas por dois conversores DC-DC, localizados em uma placa de expansão soldada na placa de circuito impresso principal. Os dois conversores são controlados por um único circuito integrado, um APW7158. Cada conversor usa quatro MOSFETs IRLR8729pbF, cada um suportando até 58 A a 25° C ou 41 A a 100° C em modo contínuo ou até 260 A a 25° C em modo pulsante, com um RDS(on) máximo de 8,9 mΩ.
Figura 18: Os conversores DC-DC
Figura 19: Os conversores DC-DC
Esta fonte usa um circuito integrado de monitoramento PS232F, que suporta proteções contra sobretensão (OVP), subtensão (UVP) e sobrecarga de corrente (OCP). Há quatro canais de proteção OCP de +12 V, coincidindo com a quantidade de barramentos de +12 V anunciada pelo fabricante.
Figura 20: Circuito de monitoramento
Os capacitores eletrolíticos responsáveis por filtrar as saídas também são japoneses, da Chemi-Con e Rubycon, e rotulados a 105° C, como de costume. Esta fonte também usa capacitores sólidos.
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