Análise do Secundário
Esta fonte de alimentação utiliza um projeto síncrono no secundário, o que significa que os retificadores Schottky foram substituídos por transistores MOSFET para aumentar a eficiência. Além disso, a fonte usa um projeto DC-DC, o que significa que ela é basicamente uma fonte de +12 V com as saídas de +5 V e +3,3 V sendo produzidas por duas fontes de alimentação separadas conectadas à linha de +12 V.A saída de +12 V é retificada por quatro transistores MOSFET IPP034NE7N3, cada um capaz de aguentar até 100 A a 100° C em modo contínuo ou até 400 A a 25° C em modo pulsante, com um RDS(on) de apenas 3,4 mΩ. Isto nos dá uma corrente máxima teórica de 286 A ou 3.429 W para o barramento de +12 V.
Figura 14: Dois dos quatro transistores de +12 V e o retificador +5VSB
Como explicamos, as saídas de +5 V e +3,3 V são obtidas instalando duas fontes de alimentação chaveadas menores na saída de +12 V, cada uma disponível em uma placa de expansão individual. Cada conversor é gerenciado por um controlador PWM APW7073 e usa quatro transistores MOSFET IPD060N03L, cada um capaz de aguentar até 50 A a 100° C em modo contínuo ou 350 A a 25º em modo pulsante, com um RDS(on) de apenas 6 mΩ.
Figura 15: Um dos conversores DC-DC
Figura 16: Um dos conversores DC-DC
O secundário é monitorado por um circuito integrado PS223, responsável pelas proteções da fonte, como sobrecarga de corrente (OCP), sobretensão (OVP), subtensão (UVP) e superaquecimento (OTP). É interessante notar que este chip suporta quatro canais OCP (dois para +12 V, um para +5 V e um para +3,3 V), mas o fabricante decidiu configurar a fonte com apenas um barramento de +12 V.
Figura 17: Circuito de monitoramento
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