

Análise do Secundário
Esta fonte de alimentação usa um projeto DC-DC no secundário. Isto significa que ela é basicamente uma fonte de +12 V, com as saídas de +5 V e +3,3 V sendo produzidas a partir da saída principal de +12 V por duas fontes de alimentação menores. A maioria das fontes de alimentação com alta eficiência hoje utiliza este projeto, que tem provado ser muito bom.
A saída principal de +12 V é produzida por quatro retificadores Schottky STPS6045CW, cada um capaz de suportar até 60 A (30 A por diodo interno a 150° C, queda de tensão máxima de 0,63 V). Isto significa que a saída principal de +12 V pode, em teoria, aguentar até 171 A. Claro que ela é usada por todas as saídas, mas se toda esta corrente teórica fosse fornecida apenas para a saída de +12 V, isto nos daria 2.057 W. Será que esta fonte está superdimensionada?
Figura 14: Retificadores +12 V.
As saídas de +5 V e +3,3 V são geradas por quatro transistores de potência MOSFET NTB125N2R (dois para cada saída), cada um capaz de aguentar até 125 A a 25° C com um RDS(on) de apenas 3,7 mΩ, que é muito baixo (excelente). Mais uma vez, essas saídas estão incrivelmente superdimensionadas. Cada par de transistores é controlado por um controlador L6730.
Figura 15: Retificador de +5VSB e transistores de das fontes de +5 V e +3,3 V.
Figura 16: Controladores DC-DC.
O secundário é monitorado por um circuito integrado PS223, responsável pelas proteções da fonte, como sobrecarga de corrente (OCP), sobretensão (OVP), subtensão (UVP) e superaquecimento (OTP, não implementada nesta fonte).
Figura 17: Circuito integrado de monitoramento.
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