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Teste da Fonte de Alimentação Empire EMP-230-SFXS


     32.007 visualizações    Energia    10 comentários
Teste da Fonte de Alimentação Empire EMP-230-SFXS
Produto Bomba

Análise do Secundário

Esta fonte usa três retificadores em seu secundário.

A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Como esta fonte usa o projeto meia-ponte, o ciclo de trabalho é de 50%, ou seja, basta somar a corrente máxima de todos os diodos de cada saída.

A saída de +12 V usa um retificador MUR1620CT (16 A, 8 A por diodo interno a 150° C, queda de tensão máxima de 0,975V, que é alta – isto é, ruim) e, portanto possui uma corrente máxima teórica de 16 A ou 192 W. Importante notar que este retificador não é do tipo Schottky e sim do tipo “rápido”, que apresenta maior queda de tensão e, portanto, menor eficiência.

A saída de +5 V usa um retificador Schottky S30D45CS (30 A, 15 A por diodo interno a 125° C, queda de tensão máxima de 0,55 V), o que nos dá uma corrente máxima teórica de 30 A ou 150 W.

A saída de +3,3 V usa um retificador Schottky MBR2045CT (20 A, 10 A por diodo interno a 163° C, queda de tensão máxima de 0,84 V), o que nos dá uma corrente máxima teórica de 20 A ou 66 W.

Esses valores são valores máximos teóricos e a potência máxima que a fonte poderá fornecer dependerá de outros componentes.

Repare como o retificador de +5 V é mais “potente” do que o usado na saída de +12 V, cenário típico de fontes de alimentação projetadas a mais de 10 anos atrás.

Nota: alguns leitores sem conhecimento de eletrônica gostam de fazer piadinha com a marcação “TOBA” presentes nos retificadores desta fonte. Na realidade, esta marcação indica o fabricante japonês Toshiba. Ver Figura 12.

Empire EMP-230-SFXS
Figura 12: Retificadores de +3,3 V, +5 V e de +12 V

Observando atentamente o secundário desta fonte tivemos uma surpresa: esta fonte tem as bobinas necessárias no estágio de filtragem do secundário, raridade entre fontes de marcas nacionais de baixo custo.

Empire EMP-230-SFXS
Figura 13: Bobinas no estágio de filtragem do secundário

Os capacitores que filtram as saídas da fonte são da empresa Ricon e rotulados a 105° C.


Comentários de usuários

Respostas recomendadas

  • Membro VIP

Foi falhar logo na saída de +5V que os fabricantes de fontes ruins tanto dão importância rsrsrs.

Chega a ser hilário a incapacidade do fabricante. Fizeram estagio de filtragem razoável, ponte de 2,4A, bobinas nas saídas, tudo bonitinho... A fonte seria ótima se não fosse a linha de +5V acima e a eficiencia um pouco baixa...

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Engraçado... os niveis de ruido nas saídas foram melhores do que muitas fontes bem mais caras. Pena a saída de +5V ser zuada.

Eu diria mais, em termos de ruído ela apresentou menos da metade de muita fonte com selo de produto recomendado, muita Thermaltake da vida...

E uma coisa interessante é que a tensão 5V ficou apenas 1% fora da especificação, mesmo assim tem uma chance de degradar as peças do pc que utilizam a linha 5v?

Pergunto isso para poder recomendar ela para aqueles pobres coitados que chegam aqui com aqueles Celeron da vida sem muito remorso.

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E uma coisa interessante é que a tensão 5V ficou apenas 1% fora da especificação, mesmo assim tem uma chance de degradar as peças do pc que utilizam a linha 5v?

Pergunto isso para poder recomendar ela para aqueles pobres coitados que chegam aqui com aqueles Celeron da vida sem muito remorso.

É possível, pois a regulação pareceu estável, mas só alí nas cargas aplicadas nos gráficos somente. Só kamisama sabe como ficaria a regulação se houvesse testes de crossload exigindo mais das menores linhas, por exemplo.

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Foi falhar logo na saída de +5V que os fabricantes de fontes ruins tanto dão importância rsrsrs.

Chega a ser hilário a incapacidade do fabricante. Fizeram estagio de filtragem razoável, ponte de 2,4A, bobinas nas saídas, tudo bonitinho... A fonte seria ótima se não fosse a linha de +5V acima e a eficiencia um pouco baixa...

O que acontece é que essas fontes trabalham com esquemas de regulação de tensão agrupada, na maioria das vezes colocando em dependência direta as linhas de +5 V e +12 V.

Essa fonte foi projetada para trabalhar com cargas mais altas na linha de +5 V e cargas mais baixas na linha de +12 V. Quando essa fonte é colocada justamente em uma situação, com uma carga muita alta em +12 V sem que haja alguma carga maior em +5 V para compensar, a tensão da linha de +5 V acaba subindo e extrapolando os limites da especificação.

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Não dar pra agreditar, como eles fabricam fontes seguindo o padrão obsoleto usado há 10 anos atrais, colocando mais carga na linha de +5V, será que eles não sabem o que mais consome em um computador são a linha de 12V, onde são conectado o processador e a placa de vídeo.

Mais um lixo tecnológico vindo de países desenvolvidos.

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Aliás, tem alguma fonte (boa ou ruim) que não é feita na China ?

Existem as fontes Made in Taiwan.

Essa Empire provavelmente é uma fonte da KK Power.

De resto, não importa se o problema dela é só na linha +5V. Continua sendo bomba. E que venha a próxima.

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