Análise do Secundário
Esta fonte usa três retificadores em seu secundário.
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Como esta fonte usa o projeto meia-ponte, o ciclo de trabalho é de 50%, ou seja, basta somar a corrente máxima de todos os diodos de cada saída.
A saída de +12 V é produzida por um retificador STTH1002CT, que possui uma corrente máxima de 20 A (10 A por diodo interno a 150° C e queda de tensão máxima de 1,25 V, que é extremamente alta). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 20 A ou 240 W para a saída +12 V. Note como este retificador é do tipo “rápido” e não do tipo “Schottky”, apresentando uma queda de tensão muito alta (isto é, baixa eficiência).
A saída de +5 V é produzida por um retificador Schottky S16C45C, que possui uma corrente máxima de 16 A (8 A por diodo interno a 100° C e queda de tensão máxima de 0,70 V). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 16 A ou 80 W para a saída +5 V.
A saída de +3,3 V é produzida por outro retificador Schottky SBL1640CT, nos dando uma corrente máxima teórica de 16 A ou 52,8 W para a saída +3,3 V.
Esses valores são valores máximos teóricos e a potência máxima que a fonte poderá fornecer dependerá de outros componentes.
Figura 13: Retificadores de +3,3 V, de +5 V e de +12 V
Observando atentamente o secundário desta fonte algo nos chamou a atenção: esta fonte não tem as bobinas de filtragem, o que acarretará em altos níveis de oscilação e ruído.
Figura 14: Esta fonte não tem bobinas em seu estágio de filtragem
O controlador PWM mostrado na Figura 12 também monitora as saídas da fonte, trazendo proteções contra sobretensão (OVP) e subtensão (UVP).
Os capacitores que filtram as saídas da fonte são da Asia’x rotulados a 105° C, como de costume.
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