Análise do Secundário
Esta fonte usa três retificadores em seu secundário.
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Como esta fonte usa o projeto meia-ponte, o ciclo de trabalho é de 50%, ou seja, basta somar a corrente máxima de todos os diodos de cada saída.
A saída de +12 V usa um retificador Schottky STPS3045CW, que possui uma corrente máxima de 30 A (15 A por diodo interno a 155° C, queda de tensão máxima de 0,57 V). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 30 A ou 360 W para a saída +12 V.
A saída de +5 V é produzida por outros dois retificadores Schottky STPS3045CW conectados em paralelo. As especificações técnicas desses retificadores já foram publicadas acima, e eles permitem que a saída de +5 V tenha uma corrente máxima teórica de 60 A ou 300 W.
A saída de +3,3 V usa um retificador Schottky MBR2545CTG, que possui uma corrente máxima de 30 A (15 A por diodo interno a 160° C, queda de tensão máxima de 0,82 V). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 30 A ou 99 W para a saída +3,3 V.
Note como esta fonte tem um maior limite de corrente na saída +5 V em vez de na saída +12 V, um cenário típico de fontes projetadas 10 anos atrás.
Esses valores são valores máximos teóricos e a potência máxima que a fonte poderá fornecer dependerá de outros componentes.
Figura 12: Retificadores de +3,3 V, de +5 V e de +12 V
As proteções desta fonte são implementadas pelo circuito integrado WT7520 já apresentado na Figura 11, que suporta apenas proteções contra sobretensão (OVP) e subtensão (UVP).
Todos os capacitores eletrolíticos desta fonte são da JuFun.
Respostas recomendadas