Notebooks: recapitulando

Artigo de minha autoria publicado originalmente no site WePC. Traduzido e republicado com autorização.

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Está na hora de fazermos uma recapitulação sobre as ideias mais importantes sobre notebooks que vimos nos últimos dois meses.

• Autonomia da bateria: Isto é indiscutível. Todo mundo quer um notebook equipado com uma bateria que dure o maior tempo possível.
• Peso: Outra questão crucial. Todo mundo quer o notebook mais leve possível.
• Tamanho: Dependerá da aplicação. Nem todo mundo quer um notebook tão pequeno que mal dá para ver o que está na tela ou que só pode ser usado para digitar usando as unhas. Ao mesmo tempo nem todo mundo é halterofilista para fazer exercícios enquanto carrega um notebook grande.
• Dispositivos de entrada: Pessoalmente dou sinal vermelho para teclados muito pequenos, teclados com teclas de borracha, teclados com teclas muito finas, teclados virtuais, trackballs, trackpads e joysticks, sinal verde para mouses sem fio e um sinal amarelo para tela sensível ao toque. Um leitor sugeriu um notebook com duas telas LCD sendo que uma delas poderia ser convertida em um teclado virtual quando necessário. Uma ideia muito futurista, mas eu ainda preciso sentir as teclas sendo pressionadas. Para mim seria mais conveniente se o notebook viesse com um mouse pad retrátil para permitir que eu use o mouse enquanto trabalho com o notebook em meu colo ou sobre uma mesa com tampo de vidro.
• Periféricos: Rede sem fio Wi-FI de 54 Mbps, unidade de disco Blu-Ray, unidade de SSD, Bluetooth, eSATA (para discos rígidos externos), SPDIF óptica (áudio digital) com um plugue padrão Toslink (e não um mini de 3,5 mm), pelo menos quatro portas USB e uma porta Firewire é tudo o que queremos. E o Wi-Max, assim que esta tecnologia se tornar amplamente disponível.
• Design: Inovações que proporcionem funcionalidade, sim. Designs bonitos que ajudam o fabricante a ganhar prêmios mas que dificultam nossas vidas, não.
• Quartos de hotel: Eu sou o único que acha que há uma conspiração contra a saúde nos EUA conduzida pela indústria hoteleira? O que custaria aos donos de hotéis colocar nos quartos mesas na altura correta, cadeiras compatíveis com a altura da mesa (lembre-se: a altura correta é ter a mesa no nível dos seus cotovelos), mesas sem tampo de vidro (permitindo que o mouse óptico funcione) e lâmpadas no teto do quarto? Em comparação ao quanto eles faturam contratar uma consultoria em ergonomia seria um custo irrisório.

Como comentário final, eu gostaria de parabenizar ao pessoal responsável pela iniciativa do site WePC. Isto mostra que os fabricantes estão finalmente dispostos a ouvir o que os consumidores realmente querem. Muitos produtos foram ideias sensacionais, mas falharam porque o fabricante não pesquisou o que os consumidores realmente queriam (por exemplo, o Digital Compact Cassette – nunca ouviu falar? Taí um exemplo real do que estou falando). Vamos ver agora se as ideias apresentadas serão incorporadas em produtos futuros. Nós esperamos que sim!