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DDR vs. DDR2


ferjor

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Eu não sou do tipo de discutir com professores... ( Realmente, gostaria de agradecer ao nosso caro amigo e professor, Gabriel Torres! Por tudo que já nos ensinou! Obrigado!)

Mas, estou no meio de minha pesquisa... mas acredito já ter um esboço melhor desta tecnologia!

Primeiro, a taxa de transmissão das memórias se mantém!

Um DDR400 e uma DDR2-400 tem taxa de transmissão máxima teórica de 3.200Mbps.

O que muda:

*Tensão!

*Mecanismo de Busca

*Pinagem

*Posição do Chanfro

*Bancos de memória

A tensão saiu de 2.5 para 1.8v; o mecanismo de busca é saiu de 2bits para 4bits, e me parece que por isso a latência aumentou...; pinagem passou de 184 para 240; o chanfro passou a se localizar mais próximo ao centro do módulo e agora os chips podem ser sub-divididos em 4 ou 8 bancos, ao contrário, das antigas que inicialmente eram de 2 e passaram para 4 bancos!

Novo sistema para diminuição de ruído eletromagnético, sinceramente, não entendi o mecanismo! (On-Die-Termination ao invés de ser On-placa-mãe?!!?!, mas o que bem seria isso?! Qual o correspondentem em Português?! ehe)

O que continua:

*Palavra

Realmente, a memória continua enviando dois DADOS de 64Bits!

Mas o que difere de fato essa nova tecnologia?!

Ora, a grande mudança diz respeito no funcionamento dos chips!

Ao contrário, do que posso parecer, o chips não aumentaram em clock real! Mas, sim, em efetivo! Na verdade, os chips possuem clock real inferiores!

Segundo o DataSheet da Samsung e o texto do RAMGUY da Corisar, eles só fabricam chips de 100/133/166Mhz!

Porém, os chips enviam 4dados aos buffers! Simulando assim um desempenho 4 vezes superiores! Mas não obtive essa informação, mas acredito que os chips enviam 4 dados de 32bits! Já que se fosse de 64, deveriam ser dobradas as taxas de transmissão...

Então, é isso!

Ao invés de aumentarem o clock dos chips, aumentaram a banda!

Chips de clock mais elevado... que seriam mais difíceis e mais caros, principalmente, pelas formas de atenuação do ruído... foram resolvidas, com a utilização de chips mais lentos, porém, de banda maior!

Por isso, o clock real de um DDR2-400 é 200Mhz! O clock real dos seus chips é 100Mhz, e seu clock efetivo é 400Mhz!

Felicidades!

:bandeira:

(Obs.: Pesquisei nos mesmo links passados pelos nobres colegas, no pdf postado pelo Gabriel Torres do RamGuy da Corsair e pelo site da Samsung!)

(Obs2.: A grande propaganda, tem sido feito pela diminuição do consumo elétrico e pela implementação do Burst - Leitura e Escredita de dados seqüênciais mais rápidos!)

(Obs3.: Para não fazer dois tópicos com o mesmo assunto, continuarei escrevendo AQUI!)

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Realmente, são transferidos dois dados por pulso de clock.

No caso da DDR2 400:

Os chips trabalham com um clock real de 100 MHz, no buffer a velocidade é dobrada para 200 MHz, novamente é utilizada a técnica DDR dobrando os 200 MHz, finalmente chegando ao clock efetivo de 400 MHz.

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Postado Originalmente por Gregori+05 de junho de 2005, 14:48-->
Realmente, são transferidos dois dados por pulso de clock.

No caso da DDR2 400:

Os chips trabalham com um clock real de 100 MHz, no buffer a velocidade é dobrada para 200 MHz, novamente é utilizada a técnica DDR dobrando os 200 MHz, finalmente chegando ao clock efetivo de 400 MHz.

Então no caso em especifico..., na DDR1 as células mandam 2 dados para o buffer onde ambos trabalham no mesmo clock..., sendo uma taxa final de 2 dados por pulso de clock....

Na DDR2 a quantidade de dados das células para os buffers é duplicado de 2 para 4 dados...., mas a velocidade do clock do buffer sendo o dobro das células, ele não precisa repassar os 4 dados.., ele o divide em apenas 2 dados...., mantendo uma taxa final de 2 dados por pulso de clock como nas tradicionais DDR1.....

DDR2

Célula<------>buffer

100mhz------->200mhz

4 dados------->2 / 2 para cada 100mhz = Assim mantendo uma taxa final de 2 dados.....

Professor...., sobre as DDR2 acho que ja esta encerrado o caso....

O professor não cometeu erro nesse artigo publicado....( DESCULPAS )....

Sobre o FSB..., analisei da sua forma de compreensão que todo processador precisa de um barrmento externo para se comunicar com o resto do micro....

Sendo o FSB o mesmo termo do barramento externo...., cheguei a conclusão que não tem erro em dizer FSB ao K8 pelo fato de sua comunicação ser feita por outro tipo de tecnologia de comunicação externa( HyperTransporte)..., apenas temos de distinguir as duas tecnologias do FSB(barramento externo)....

K8 tem uma forma de FSB, barramento de comunicação externa ao resto dos componentes, e os outros processadores, um outro FSB, barramento diferentemente...., só isso... :rolleyes:

Mais uma vez professor desculpa pelo mal entendido...

Abraços.

Gregori@05 de junho de 2005, 02:31

O barramento das memórias não funciona a 200 e nem a 400 MHz e sim no mesmo clock interno do processador, já que o controlador de memória é integrado, por esse motivo existe um divisor para que as memórias sejam acessadas com a velocidade das memórias DDR tradicionais.

Acho que no artigo Gregori..., o professor quis colocar o clock dado exatamente pelo divisor para que o cpu possa acessar a RAM no mesmo clock delas, no caso 200mhz(DDR400mhz)....

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  • Administrador

DDR2: As memórias DDR2 transferem dois dados por pulso de clock similarmente às memórias DDR. A diferença entre elas é que a DDR tem um "pre-fetch" (pré-busca) de 2 bits e a DDR2 tem um "pre-fetch" de 4 bits. Outras diferenças incluem a tensão de alimentação e o consumo. A Corsair tem um tutorial completo sobre isso:

http://www.corsairmemory.com/corsair/produ...DDR2_PRIMER.pdf

Acrescento que em algum lugar eu falei que a memória DDR2 transferia 4 pulsos de dados, mas isso foi antes dessa memória sequer existir e esta informação não está correta. Se você achar onde está isso agradeço para corrir. Talvez seja no meu livro Hardware Curso Completo. Como estou em Taiwan no momento não tenho como conferir.

Abraços,

Gabriel Torres

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A tecnologia SDRAM atende a todos os processadores com FSB de 66, 100 e 133 MHZ. Podemos incluir nessa lista, os processadores Pentium, Pentium MMX, Pentium II, Pentium III e até mesmo as primeiras versões do Pentium 4 e todos os equivalentes da AMD e Cyrix.

A memória SDRAM trabalha com um dado por pulso de clock, e por isso foi capaz de atender, com eficiência, o barramento externo dos processadores até época do Pentium III, já que este processador trabalha externamente a 133 MHz e esta é a freqüência real das memórias SDRAM PC 133.

Os processadores Athlon chegaram ao mercado com uma FSB de 200 MHz (100 MHz x 2 dados por pulso de clock), neste caso, usando uma SDRAM PC 100 (100MHz x 1 dado), teria 50% de seu barramento externo desperdiçado. As versões mais modernas do Athlon trabalham com FSBs de 266, 333 e 400 MHz DDR.

A chegada das SDRAM II, conhecidas como memórias DDR por possuírem tal tecnologia, resolveu o problema dos processadores Athlon, pois essas memórias trabalham externamente com dois dados por pulso de clock. Ainda tratando do exemplo anterior, um Athlon com FSB de 200 MHz usando uma memória DDR 200 poderia explorar todo seu potencial.

Os primeiros processadores Pentium 4 possuíam uma FSB de 400 MHz, no início a memória disponível no mercado era a SDRAM PC 100. Logo percebemos como o Pentium 4 era sub-utilizado com essa memória, pois o processador trabalhava a 100 MHz carregando quatro dados por pulso de clock e a SDRAM PC 100 a 100 MHZ carregando apenas 1 dado por pulso de clock. Com a chegada da memória DDR, o Pentium 4 pôde ser utilizado como um maior aproveitamento, pois a memória DDR 200 (100MHz x 2 dados por pulso de clock) poderia atender à metade de seu barramento externo.

Podemos observar em ambas tecnologias uma deficiência, pois são incapazes de “correr na mesma velocidade” do Pentium 4. A Intel lançou outras versões do Pentium 4 com o FSBs cada vez maiores, sempre pensando em otimizar o cenário para sua central de processamento, que precisa de memórias rápidas para satisfazer as opções de projeto.

As memórias Rambus seriam a princípio a solução, mas além de serem caras, exigem tecnologia específica e um chipset com uma Ponte Norte muito madura, pois os que suportam a tecnologia Rambus são complicados para a fabricação e desenvolvimento, tanto que pouquíssimos fabricantes os desenvolvem. As DDR foram a escolha feita pelo mercado e com isso as Rambus tornaram-se comercialmente desinteressantes e pouco competitivas.

Embora as memórias DDR ofereçam a grande vantagem do custo, sabemos que ela ainda é limitada para atender ao processador Pentium 4.

É justamente por isso que a Intel tem incentivado o desenvolvimento da memória DDR 2, uma nova tecnologia capaz de transferir quatro dados por pulso de clock, novamente dobrando a velocidade de transmissão de dados teórica em relação às memórias DDR usando um clock inferior.

As memórias DDR 2 utilizarão uma tensão um pouco mais baixa. Enquanto as memórias SDRAM comuns usam tensão de 3.3 V e as DDR usam 2.5 V, as DDR II utilizarão apenas 1.8 V e consumindo menos, possuem a vantagem de dissipar menos calor.

Além disso, existe uma outra novidade. Nas memórias até as DDR, a terminação resistiva era feita na placa-mãe. Na memória DDR2 a terminação resistiva é feita dentro do chip de memória, e este processo é chamado ODT (On-Die Termination). Isso faz com que a memória receba impulsos elétricos com menos ruídos. Devido a essas diferenças não será possível usar memórias DDR 2 em soquetes diferentes dos usados pela memória DDR e DIMM, para a nova tecnologia existirão placas-mãe com soquetes específicos.

Os tipos de DDR que estão para chegar ao mercado são: DDR2-400 (rodando a 100 MHz), DDR2-533 (rodando a 133 MHz), DDR2-667 (rodando a 166 MHz) e DDR2-800 (rodando a 200 MHz). A expectativa é que entrem cena ainda neste primeiro semestre e com os modelos DDR-667 e DDR-800 chegando no início de 2005.

A tecnologia SDRAM atende a todos os processadores com FSB de 66, 100 e 133 MHZ. Podemos incluir nessa lista, os processadores Pentium, Pentium MMX, Pentium II, Pentium III e até mesmo as primeiras versões do Pentium 4 e todos os equivalentes da AMD e Cyrix.

A memória SDRAM trabalha com um dado por pulso de clock, e por isso foi capaz de atender, com eficiência, o barramento externo dos processadores até época do Pentium III, já que este processador trabalha externamente a 133 MHz e esta é a freqüência real das memórias SDRAM PC 133.

Os processadores Athlon chegaram ao mercado com uma FSB de 200 MHz (100 MHz x 2 dados por pulso de clock), neste caso, usando uma SDRAM PC 100 (100MHz x 1 dado), teria 50% de seu barramento externo desperdiçado. As versões mais modernas do Athlon trabalham com FSBs de 266, 333 e 400 MHz DDR.

A chegada das SDRAM II, conhecidas como memórias DDR por possuírem tal tecnologia, resolveu o problema dos processadores Athlon, pois essas memórias trabalham externamente com dois dados por pulso de clock. Ainda tratando do exemplo anterior, um Athlon com FSB de 200 MHz usando uma memória DDR 200 poderia explorar todo seu potencial.

Os primeiros processadores Pentium 4 possuíam uma FSB de 400 MHz, no início a memória disponível no mercado era a SDRAM PC 100. Logo percebemos como o Pentium 4 era sub-utilizado com essa memória, pois o processador trabalhava a 100 MHz carregando quatro dados por pulso de clock e a SDRAM PC 100 a 100 MHZ carregando apenas 1 dado por pulso de clock. Com a chegada da memória DDR, o Pentium 4 pôde ser utilizado como um maior aproveitamento, pois a memória DDR 200 (100MHz x 2 dados por pulso de clock) poderia atender à metade de seu barramento externo.

Podemos observar em ambas tecnologias uma deficiência, pois são incapazes de “correr na mesma velocidade” do Pentium 4. A Intel lançou outras versões do Pentium 4 com o FSBs cada vez maiores, sempre pensando em otimizar o cenário para sua central de processamento, que precisa de memórias rápidas para satisfazer as opções de projeto.

As memórias Rambus seriam a princípio a solução, mas além de serem caras, exigem tecnologia específica e um chipset com uma Ponte Norte muito madura, pois os que suportam a tecnologia Rambus são complicados para a fabricação e desenvolvimento, tanto que pouquíssimos fabricantes os desenvolvem. As DDR foram a escolha feita pelo mercado e com isso as Rambus tornaram-se comercialmente desinteressantes e pouco competitivas.

Embora as memórias DDR ofereçam a grande vantagem do custo, sabemos que ela ainda é limitada para atender ao processador Pentium 4.

É justamente por isso que a Intel tem incentivado o desenvolvimento da memória DDR 2, uma nova tecnologia capaz de transferir quatro dados por pulso de clock, novamente dobrando a velocidade de transmissão de dados teórica em relação às memórias DDR usando um clock inferior.

As memórias DDR 2 utilizarão uma tensão um pouco mais baixa. Enquanto as memórias SDRAM comuns usam tensão de 3.3 V e as DDR usam 2.5 V, as DDR II utilizarão apenas 1.8 V e consumindo menos, possuem a vantagem de dissipar menos calor.

Além disso, existe uma outra novidade. Nas memórias até as DDR, a terminação resistiva era feita na placa-mãe. Na memória DDR2 a terminação resistiva é feita dentro do chip de memória, e este processo é chamado ODT (On-Die Termination). Isso faz com que a memória receba impulsos elétricos com menos ruídos. Devido a essas diferenças não será possível usar memórias DDR 2 em soquetes diferentes dos usados pela memória DDR e DIMM, para a nova tecnologia existirão placas-mãe com soquetes específicos.

Os tipos de DDR que estão para chegar ao mercado são: DDR2-400 (rodando a 100 MHz), DDR2-533 (rodando a 133 MHz), DDR2-667 (rodando a 166 MHz) e DDR2-800 (rodando a 200 MHz). A expectativa é que entrem cena ainda neste primeiro semestre e com os modelos DDR-667 e DDR-800 chegando no início de 2005.

http://www.estudehardware.com.br/artigos_lddr2.htm

Estou sem saber mais nada agora...... :tantan:

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Então no caso em especifico..., na DDR1 as células mandam 2 dados para o buffer onde ambos trabalham no mesmo clock..., sendo uma taxa final de 2 dados por pulso de clock....

Na DDR2 a quantidade de dados das células para os buffers é duplicado de 2 para 4 dados...., mas a velocidade do clock do buffer sendo o dobro das células, ele não precisa repassar os 4 dados.., ele o divide em apenas 2 dados...., mantendo uma taxa final de 2 dados por pulso de clock como nas tradicionais DDR1.....

DDR2

Célula<------>buffer

100mhz------->200mhz

4 dados------->2 / 2 para cada 100mhz = Assim mantendo uma taxa final de 2 dados.....

num entendi isso, alguem poderia me explica??

q q é esse buffer??? e 2 pra cada 100.... num entendi bem, tem como da uma explicada pra burrinho? hehehhehehe

to meio perdido tb, nesse negocio de ddr / ddr2...

se for 2 dados por pulso, então a ddr2 800 tem clock real de 400mhz???

Valeu

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no outro tópico onde começou essa história, eu li ele todo, e tb não entendi quando falaram 2X2X2.... , transfere 2 e multiplica de novo.... heheheh... to perdidão :(

ai ai em cima eu pergutnei q qera buffer, e la eu vi isso:

Agora o que seria este Buffer I/O ??

Falando de forma simples, o buffer é o local da memória onde são armazenados os dados nas operações de entrada/saída;

isso mesmo?

e uma ultima coisa, fico correto então q ddr2 trasnfere 32 bits ( 4x ) ??

Brigado :D:D:D

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Postado Originalmente por Enéias Antunes Ramos+08 de junho de 2005, 08:47-->
Estou sem saber mais nada agora...... :tantan:

É aquilo que eu disse antes, devido aos Chips trabalharem com 1/4 da velocidade efetiva se tem a impressão de que são transferidos 4 dados por pulso de clock.

Gregori

No caso da DDR2 400:

Os chips trabalham com um clock real de 100 MHz, no buffer a velocidade é dobrada para 200 MHz, novamente é utilizada a técnica DDR dobrando os 200 MHz, finalmente chegando ao clock efetivo de 400 MHz.

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então ele só quadruplica a velocidade, os dados/clock não quadruplica é isso?

ql diferenca entre uma ddr400 e uma ddr2-400 então, ja q as 2 rodam a 400mhz, 3200mb/sg ???

ainda num compreendi esse negocio q envia 2dados pro buffer, e depois mais 2... como q é isso, porque se envia 2, depois mais 2, no total sao 4 num é?

valeu

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