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Meu estabilizador não aguenta a fonte, um filtro de linha resolve?


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Boa Noite, 

 

Meu estabilizador é muito fraco para a fonte do meu computador (500w reais - CORSAIR)
Queria saber se eu posso ligar de boa em um filtro de linha. Pois aqui onde moro tem muita queda de energia e fica complicado usar sem estabilizador.

CONFIG: R9 290, FX-6300, 8GB Ram, Fonte 500w Corsair

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O problema desse filtro de linha que você recomendou é o preço =/
Não tem um com melhor custo/benefício?

 


 

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O problema desse filtro de linha que você recomendou é o preço =/

Não tem um com melhor custo/benefício?

 

 

Aparelhos que se denominam de filtros de linha com preço muito abaixo disso são meras extensões de tomada. Mas qualquer coisa é melhor do que se usar estabilizador, até ligar direto na tomada. 

 

E quanto sua situação aí, achando que realmente precisa de um estabilizador, está totalmente enganado. Estabilizadores não devem ser usados em nenhuma ocasião, pois eles só servem pra danificar os equipamentos ligados À ele.

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O problema desse filtro de linha que você recomendou é o preço =/

Não tem um com melhor custo/benefício?

 

 

Preciso te lembrar do preço só da sua vga? (pra não falar do resto...)

Se fosse um "técnico" de bost* mandando você comprar um estabilizador desse mesmo valor "senão seu pc vai queimar", aposto que pegava à vista.

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Pior que você tem razão =/

Ah, apenas para deixar 100% claro, seu pc não vai queimar se ligar direto na tomada  :D

 

Mas considere um bom filtro de linha como sendo um air-bag, absorvendo os surtos da rede com seus Varistores (Não confundir com o fusível, que só protege seu equipamento de pegar fogo, após ser danificado) e também protegendo o cabo de telefone que vai até seu modem (somente alguns modelos possuem essa entrada), que consequentemente protege a sua placa de rede/placa-mãe de surtos induzidos por algum raio que caia próximo da rede telefônica, lá na rua. 

 

Se tiver interesse no assunto, os americanos têm muito conteúdo sobre isso, lá é normal usar bons filtros de linha, sendo que algumas marcas dão garantia de "até 50 mil dólares" (ou mais) nos equipamentos ligados no filtro. Se souber inglês, vale a pena jogar Surge Protector (ou Surge Supressor) no google/youtube.

A Panamax em particular é boa em suas propagandas:

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sendo que algumas marcas dão garantia de "até 50 mil dólares" (ou mais) nos equipamentos ligados no filtro.

Como citastes, ou mais. Veja ai dois exemplos dos muitos que la por fora estão a venda, ambos dão garantia de ate 250.000 dólares para qualquer dano provocado por surto de tensão em equipamentos ligados a eles, mesmo que esses surtos de tensão advenham de eventos da natureza como raios por exemplo..

Veja ai:

 

Garantiaparaequipamentoconectado250mildo

 

Garantiaparaequipamentoconectado250mildo

 

Até mesmo esse pequenos, apropriados para uso em viagem, em seu notebook, são garantidos contra defeitos em equipamentos nele ligados até 50.000 libras esterlinas ou 75.000 Euros..

Isso a cotação de hoje representaria algo por volta de 220.000 reais..

Note que eles tem indispensáveis recursos para quem viaja, como por exemplo:

- Aceita tensão na faixa de 100 a 240 Volts

- Tem proteção para a linha telefônica

- É extremamente pequeno e portável

Garantiaparaequipamentoconectado50millib

 

Enquanto isso a indústria Nacional, algumas décadas atrás da indústria mundial, numa completa cegueira ainda oferece estabilizadores como elemento de proteção para você colocar em seus equipamentos..

 

Esse mercado de proteções é curioso e, lá fora, é dividido em dois distintos mas únicos ao comprador.. Um deles é a indústria da proteção em sí mesmo, que fabrica essas proteções, a maioria na China. A tecnologia envolvida nem é tão mais avançada que a nossa por aqui, mas sim massivamente difundida e usada. Note, tanto mais proteções usadas na rede elétrica melhor essa rede fica, mais imune aos surtos de tensão, que são dissipados entre todos os detentores dessas proteções em suas casas... Por isso tanto mais seguros eles se tornam..

 

A segunda indústria é a indústria do seguro, que garante a reposição ou reparo de seus equipamentos no caso de falha de atuação da proteção..  Essa é uma venda casada com a venda da proteção..

Desse modo não importa se a proteção é extremamente eficaz ou não, pois se danificar algum equipamento usando a mesma, a seguradora, de modo casado com o fabricante, com a logística desse, paga, indeniza, como a qualquer outro bem segurável..

 

Se você for fazer de modo individual um seguro para seu PC, se destruído por surto de tensão, mesmo que uses um bom filtro de linha, provavelmente vá pagar muito caro, nem valha a pena.. Imagine agora um seguro compulsório, avaliado em R$ 20,00, por exemplo, como prêmio, agregado em cada uma das proteções vendidas em um mercado de 20 milhões de PC's. Estamos falando de uma cifra de 400 milhões de reais, ai a coisa muda de figura e dá de pagar múltiplas indenizações. Claro, falta logística para se aplicar uma coisa assim..

Mais que tudo falta vontade de parte da indústria, que inerte, extasiada, embriagada prefere mamar na teta da velha vaca leiteira chamada estabilizador, prá lá de arcaico, ultrapassado, desnecessário e prejudicial..  Empresas como a Clamper (que faz bons produtos) nada de braçada nesse negócio da China, nesse mar de coisas ruins por ai a venda, tendo os valores de seus dispositivos de proteção crescido algo do tipo de 500% nos últimos 5 anos, isso tudo graças a inércia da concorrência..

 

Um dia, quem sabe, a indústria acordará, ou aportará por aqui uma APC, Belkin, Tripp Lote, Panamax Cyber Power ou outras tantas e abocanhará o mercado juntando boas proteções derivadas de bons projetos, montados na China e associados a alguma empresa de seguros e conseguirá vender uma boa proteção, associada com garantia indenizatória, a um preço menor que os atuais das melhores do mercado nacional.. Esse dia chegará com certeza..

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Como citastes, ou mais. Veja ai dois exemplos dos muitos que la por fora estão a venda, ambos dão garantia de ate 250.000 dólares para qualquer dano provocado por surto de tensão em equipamentos ligados a eles, mesmo que esses surtos de tensão advenham de eventos da natureza como raios por exemplo..

Veja ai:

 

http://i137.photobucket.com/albums/q227/lafaller/Lafaller2/Garantiaparaequipamentoconectado250mildolares_zpsa87f267b.jpg

 

http://i137.photobucket.com/albums/q227/lafaller/Lafaller2/Garantiaparaequipamentoconectado250mildolaresoutra_zps3c8c90f9.jpg

 

Até mesmo esse pequenos, apropriados para uso em viagem, em seu notebook, são garantidos contra defeitos em equipamentos nele ligados até 50.000 libras esterlinas ou 75.000 Euros..

Isso a cotação de hoje representaria algo por volta de 220.000 reais..

Note que eles tem indispensáveis recursos para quem viaja, como por exemplo:

- Aceita tensão na faixa de 100 a 240 Volts

- Tem proteção para a linha telefônica

- É extremamente pequeno e portável

http://i137.photobucket.com/albums/q227/lafaller/Lafaller2/Garantiaparaequipamentoconectado50millibras_zpsbd3a7d57.jpg

 

Enquanto isso a indústria Nacional, algumas décadas atrás da indústria mundial, numa completa cegueira ainda oferece estabilizadores como elemento de proteção para você colocar em seus equipamentos..

 

Esse mercado de proteções é curioso e, lá fora, é dividido em dois distintos mas únicos ao comprador.. Um deles é a indústria da proteção em sí mesmo, que fabrica essas proteções, a maioria na China. A tecnologia envolvida nem é tão mais avançada que a nossa por aqui, mas sim massivamente difundida e usada. Note, tanto mais proteções usadas na rede elétrica melhor essa rede fica, mais imune aos surtos de tensão, que são dissipados entre todos os detentores dessas proteções em suas casas... Por isso tanto mais seguros eles se tornam..

 

A segunda indústria é a indústria do seguro, que garante a reposição ou reparo de seus equipamentos no caso de falha de atuação da proteção..  Essa é uma venda casada com a venda da proteção..

Desse modo não importa se a proteção é extremamente eficaz ou não, pois se danificar algum equipamento usando a mesma, a seguradora, de modo casado com o fabricante, com a logística desse, paga, indeniza, como a qualquer outro bem segurável..

 

Se você for fazer de modo individual um seguro para seu PC, se destruído por surto de tensão, mesmo que uses um bom filtro de linha, provavelmente vá pagar muito caro, nem valha a pena.. Imagine agora um seguro compulsório, avaliado em R$ 20,00, por exemplo, como prêmio, agregado em cada uma das proteções vendidas em um mercado de 20 milhões de PC's. Estamos falando de uma cifra de 400 milhões de reais, ai a coisa muda de figura e dá de pagar múltiplas indenizações. Claro, falta logística para se aplicar uma coisa assim..

Mais que tudo falta vontade de parte da indústria, que inerte, extasiada, embriagada prefere mamar na teta da velha vaca leiteira chamada estabilizador, prá lá de arcaico, ultrapassado, desnecessário e prejudicial..  Empresas como a Clamper (que faz bons produtos) nada de braçada nesse negócio da China, nesse mar de coisas ruins por ai a venda, tendo os valores de seus dispositivos de proteção crescido algo do tipo de 500% nos últimos 5 anos, isso tudo graças a inércia da concorrência..

 

Um dia, quem sabe, a indústria acordará, ou aportará por aqui uma APC, Belkin, Tripp Lote, Panamax Cyber Power ou outras tantas e abocanhará o mercado juntando boas proteções derivadas de bons projetos, montados na China e associados a alguma empresa de seguros e conseguirá vender uma boa proteção, associada com garantia indenizatória, a um preço menor que os atuais das melhores do mercado nacional.. Esse dia chegará com certeza..

Caracas, não sabia dessas garantias em valores de produtos! Realmente é outro nível de qualidade e confiança nos produtos! 

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Caracas, não sabia dessas garantias em valores de produtos! Realmente é outro nível de qualidade e confiança nos produtos! 

Já vi alguns com ate 350.000 dólares de cobertura, só não os achei agora, para postar como exemplo.

Mas repare, isso em nada, absolutamente nada muda pois seria extremamente difícil que alguém tivesse, ligados a uma proteção dessas ai, qualquer quantidade de equipamentos que somasse mais do que 30 mil dólares e que pudessem ser danificados por um surto de tensão ...  Desse modo, prometer indenização de até 30 mil dólares ou 350 mil dólares ou até um milhão de dólares praticamente dá na mesmíssima coisa.. Lembrem-se de que a indenização não se dá na totalidade desse valor mas sim dos gastos em manutenção ou ate mesmo reposição dos equipamentos, até esse valor, efetivamente danificados por surto de tensão se devidamente conectados a essa proteção.. Se danificar seu PC por exemplo, a indenização talvez possa alcançar algo como 3 mil dólares, nada mais..  Ai não tem nem conversa, paga-se e deu.. Entra nas estatísticas e, tal como qualquer seguro, retroalimenta para compor o valor que deve ser cobrado com o prêmio, e passado ao preço final do dispositivo. Quem paga, como todo o bom seguro, é o comprador que adere ao mesmo, e ainda com lucro para todos os envolvidos..

 

E nem se trata muito de nível de qualidade e de confiança no produto mas sim da formatação do composto constituído de um bom dispositivo de proteção aliado a logística de venda e entrega de um seguro, de modo casado com a proteção..  Não e um negocio para se fazer sozinho, de modo isolado..

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Já vi alguns com ate 350.000 dólares de cobertura, só não os achei agora, para postar como exemplo.

Mas repare, isso em nada, absolutamente nada muda pois seria extremamente difícil que alguém tivesse, ligados a uma proteção dessas ai, qualquer quantidade de equipamentos que somasse mais do que 30 mil dólares e que pudessem ser danificados por um surto de tensão ...  Desse modo, prometer indenização de até 30 mil dólares ou 350 mil dólares ou até um milhão de dólares praticamente dá na mesmíssima coisa.. Lembrem-se de que a indenização não se dá na totalidade desse valor mas sim dos gastos em manutenção ou ate mesmo reposição dos equipamentos, até esse valor, efetivamente danificados por surto de tensão se devidamente conectados a essa proteção.. Se danificar seu PC por exemplo, a indenização talvez possa alcançar algo como 3 mil dólares, nada mais..  Ai não tem nem conversa, paga-se e deu.. Entra nas estatísticas e, tal como qualquer seguro, retroalimenta para compor o valor que deve ser cobrado com o prêmio, e passado ao preço final do dispositivo. Quem paga, como todo o bom seguro, é o comprador que adere ao mesmo, e ainda com lucro para todos os envolvidos..

 

E nem se trata muito de nível de qualidade e de confiança no produto mas sim da formatação do composto constituído de um bom dispositivo de proteção aliado a logística de venda e entrega de um seguro, de modo casado com a proteção..  Não e um negocio para se fazer sozinho, de modo isolado..

Compreendi. Agora me tira uma dúvida: existe um modo eficaz de se garatir/confirmar que um equipamento foi queimado por um surto? Um surto causa uma "destruição" específica que torna possível essa identificação precisa?

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Compreendi. Agora me tira uma dúvida: existe um modo eficaz de se garatir/confirmar que um equipamento foi queimado por um surto? Um surto causa uma "destruição" específica que torna possível essa identificação precisa?

De modo preciso, na ponta do lápis, não.. Mas de modo aproximado ou até melhor, por exclusão, veja se me entende..  Um PC, como exemplo, dificilmente poderia ter sua placa de vídeo danificada sem que deixasse algum sinal na sua fonte, por onde teoricamente poderia ter havido um surto de tensão.. O mesmo vale para danos a HD, ou a placa-mãe, sem ter passado e deixado alguma pista na fonte.. 

Por sua vez uma fonte com seus estágio de saída, seus retificadores ou capacitores dessa etapa de saída danificados sem que sua etapa primária, sua entrada esteja danificada seria de extrema dificuldade de acontecer derivado de um surto de tensão entrante pela rede elétrica..

Ai você tocou num tema delicado que seria a confiabilidade na concessão de indenização de sinistro no caso do uso de uma dessas proteções, lá no primeiro mundo...

Isso é cultural e funciona mais ou menos igual ao jornal depositado na rua, num posto de venda sem nenhum atendimento humano. O cidadão pega um jornal e deixa numa espécie de urna, o valor desse jornal. Do mesmo modo que nos trens sem conferente, sem cobrador nem nada e com fiscalização amostral.  Funciona bem, tem algum índice de desvio, mas é tão insignificante e dá um déficit que não cobriria a manutenção de um supervisor para a operação..  Quando o comprador massivamente perceber que adotar uma boa proteção vai ajudar a ele, a proteção de seus equipamentos e que a mesma é barata como lá fora o é, justamente pela correta operação do sistema como um todo, vai entender que não deixa muita margem para a falcatrua, parda o sicolácolô... O pior, quando em um país desenvolvido acontece esse tipo de falcatrua, de tentar enganar o sistema, não raramente tem um brasileiro por trás, infelizmente. Por isso tem ai uma forte componente cultural sem a menor duvida. Mas o sistema como um todo tende a se estabilizar uma vez que custos de reposição, como parte da ação securitária, são realimentados para cima dos custos e consequentemente dos preços, tende a estabilizar com o tempo..

 

Mas objetivamente e num conjunto de aferições tem sim maneiras de se "sentir" se foi falha de parte da proteção..  Inclusive no caso de queda de um raio de impacto direto, sobre o equipamento, sobre a casa do comprador da proteção. Nesse caso muitos mais equipamentos ligados ou não às proteções vão danificar, e quem sabe até o PC vai explodir, vai evaporar face a enorme energia desse raio.. Não tem problema, o que ai entra em cena é a lei das probabilidades que mostra de modo muito fácil que determinado número de eventos serão assim destrutivos e sim merecem indenização sem muita frescura, sem muita muita pesquisa em cima.. As empresas inclusive repõem essas proteções sem nenhum custo, além de indenizar os equipamentos. Tudo isso está dentro do cálculo de risco, matéria da parte securitária do negócio..  De onde você pensa que vem o cálculo do seguro de seu carro que a cada ano muda, que a cada modelo/marca/cidade pode ser diferente??  É justo do conjunto de sinistros do histórico de eventos daquele modelo de carro, naquele local (cidade) em determinada janela de tempo passada, computada, acrescida de custos operacionais, de impostos, de lucro etc..

Ninguém, minimamente sério, estabelece preço de produto, seja lá que composição ele tenha, sem esse cômputo de custos..  Dentro desse cômputo de custos se inclui a logística de operação desse negócio, assim como o dono do Super-Mercado inclui no seu custo aquele relativo a alimentação consumida, por compradores, dentro do estabelecimento. que além de tudo é muito mais simples e fácil de se fazer, é muito melhor do que colocar fiscais interpelando pessoas que lá dentro venham a consumir algum produto..

A vida é simples, basta que se ajude a não complicá-la..

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De modo preciso, na ponta do lápis, não.. Mas de modo aproximado ou até melhor, por exclusão, veja se me entende..  Um PC, como exemplo, dificilmente poderia ter sua placa de vídeo danificada sem que deixasse algum sinal na sua fonte, por onde teoricamente poderia ter havido um surto de tensão.. O mesmo vale para danos a HD, ou a placa-mãe, sem ter passado e deixado alguma pista na fonte.. 

Por sua vez uma fonte com seus estágio de saída, seus retificadores ou capacitores dessa etapa de saída danificados sem que sua etapa primária, sua entrada esteja danificada seria de extrema dificuldade de acontecer derivado de um surto de tensão entrante pela rede elétrica..

Ai você tocou num tema delicado que seria a confiabilidade na concessão de indenização de sinistro no caso do uso de uma dessas proteções, lá no primeiro mundo...

Isso é cultural e funciona mais ou menos igual ao jornal depositado na rua, num posto de venda sem nenhum atendimento humano. O cidadão pega um jornal e deixa numa espécie de urna, o valor desse jornal. Do mesmo modo que nos trens sem conferente, sem cobrador nem nada e com fiscalização amostral.  Funciona bem, tem algum índice de desvio, mas é tão insignificante e dá um déficit que não cobriria a manutenção de um supervisor para a operação..  Quando o comprador massivamente perceber que adotar uma boa proteção vai ajudar a ele, a proteção de seus equipamentos e que a mesma é barata como lá fora o é, justamente pela correta operação do sistema como um todo, vai entender que não deixa muita margem para a falcatrua, parda o sicolácolô... O pior, quando em um país desenvolvido acontece esse tipo de falcatrua, de tentar enganar o sistema, não raramente tem um brasileiro por trás, infelizmente. Por isso tem ai uma forte componente cultural sem a menor duvida. Mas o sistema como um todo tende a se estabilizar uma vez que custos de reposição, como parte da ação securitária, são realimentados para cima dos custos e consequentemente dos preços, tende a estabilizar com o tempo..

 

Mas objetivamente e num conjunto de aferições tem sim maneiras de se "sentir" se foi falha de parte da proteção..  Inclusive no caso de queda de um raio de impacto direto, sobre o equipamento, sobre a casa do comprador da proteção. Nesse caso muitos mais equipamentos ligados ou não às proteções vão danificar, e quem sabe até o PC vai explodir, vai evaporar face a enorme energia desse raio.. Não tem problema, o que ai entra em cena é a lei das probabilidades que mostra de modo muito fácil que determinado número de eventos serão assim destrutivos e sim merecem indenização sem muita frescura, sem muita muita pesquisa em cima.. As empresas inclusive repõem essas proteções sem nenhum custo, além de indenizar os equipamentos. Tudo isso está dentro do cálculo de risco, matéria da parte securitária do negócio..  De onde você pensa que vem o cálculo do seguro de seu carro que a cada ano muda, que a cada modelo/marca/cidade pode ser diferente??  É justo do conjunto de sinistros do histórico de eventos daquele modelo de carro, naquele local (cidade) em determinada janela de tempo passada, computada, acrescida de custos operacionais, de impostos, de lucro etc..

Ninguém, minimamente sério, estabelece preço de produto, seja lá que composição ele tenha, sem esse cômputo de custos..  Dentro desse cômputo de custos se inclui a logística de operação desse negócio, assim como o dono do Super-Mercado inclui no seu custo aquele relativo a alimentação consumida, por compradores, dentro do estabelecimento. que além de tudo é muito mais simples e fácil de se fazer, é muito melhor do que colocar fiscais interpelando pessoas que lá dentro venham a consumir algum produto..

A vida é simples, basta que se ajude a não complicá-la..

É o famoso "simples, mas complicado".

 

Obrigado pelas explicações!!!

 

Grande abraço!!

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