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A vítima é a bateria original do Kwid, fabricada em julho de 2017 (hoje com 4 anos de idade), com o indicador de carga em preto, medindo 11,86V e as vezes pega na partida e as vezes não, depende da temperatura ambiente e do tempo em que o motor fica parado, geralmente no frio não consegue e no calor consegue, entre um e dois meses parado consegue dar a partida e depois de três meses parado não consegue mais dar a partida sem o auxiliar de partida, considerando que após a partida, o motor fica funcionando por uns dez minutos marcando 14,80V quando é desligado e passa a marcar 12,80V. Tem que levar em conta também o alarme ativo com a luz vermelha piscando.

Como não tenho medidor de CCA, basta levar no auto elétrico ou loja de baterias para que após ver o indicador preto e colocado um aparelho e nele o indicador esteja na escala vermelha para se dar a sentença de morte com a compra de outra bateria nova e encaminhamento da velha para a reciclagem.

Acontece que antes de levar na loja, resolvi tirar a bateria do carro e brincar de carregar no nobreak e a carga máxima que obtive foi dos mesmos 12,80V então, decidi por comprar o tal desulfatador chinês e enquanto não chegava, removi a etiqueta e com uma chave de fenda, forcei a retirada das tampas, acessando o interior da bateria selada, pelo que pude ver o nível do eletrólito estava um pouco acima das placas de chumbo, bem abaixo do marcador de nível mínimo.

O densímetro que suga e mede pela boia marcou 1175 (vermelho) em todas as seis células, sendo que, as placas de chumbo estavam brilhantes como novas e apenas duas delas tinham pequenas marcas pretas, pensei que estas marcas seriam um sinal de inicio de sulfatação.

Completei usando duas embalagens de 290 ml de ácido de bateria atingindo o nível máximo do marcador, após fazer uma nova carga de 4 horas no nobreak, passou a marcar em cada célula 1200 (vermelho) com os mesmos 12,81V observando que conforme a temperatura, chega a marcar 13,00V. O indicador de carga mudou de preto para verde, ou seja, a bolinha se tornou visível.

Com a chegada do aparelho chinês, modelo FBC1205D versão russa, em apenas 15 minutos passou a indicar ful com a carga de 1,3A conforme o indicador do aparelho.

Finalmente, acionei o botão de reparo e contrariando a sugestão de oito horas, deixei o aparelho funcionar por 24 horas direto até que de forma automática mudou para em carga normal e indicar logo em seguida ful.

Deixei mais um dia em descanso e fiz as medições, antes marcava 12,80V e agora pulou para 13,04V a 13,20V conforme a temperatura, já nos eletrólitos, um vazo mediu 1275 (verde) e os demais 1300 (verde), sendo que apenas um deles baixou o nível para um pouco abaixo do máximo. Completei retirando um pouco de cada um, até todos ficarem no mesmo nível, muito próximo da marcação do máximo.

Reinstalei a bateria no carro e ela indica 12,4V caindo para 12,1V quando dá a partida, subindo para 14,5V com o motor em funcionamento, caindo para 14,3V com o ar condicionado ligado e com o motor quente sem nada acionado indica 14,8V. Após desligar voltou para os 12,4V.

Pelo jeito, a bateria parece ter ganhado uma sobrevida normal.

Tem uns detalhes que não mostram na internet sobre o funcionamento do desulfatador chinês; tanto a carga normal do aparelho como a carga do nobreak, produzem pequenas bolhas no líquido mas, quando se aciona o botão reparo, a solução entra em algo parecido com uma fervura de água, com muitas bolhas e a turvação, ficando cinza escuro sem condições de enxergar mais as placas de chumbo. O multímetro digital fica doido, oscilando em várias medidas diferentes, já o multímetro analógico estabiliza o ponteiro na medida da tensão, durante o reparo, o aparelho chinês não mostra a corrente e a tensão.

 

Eu sei que o assunto é complexo com muitos se isso ou se aquilo e ainda me restaram as seguintes dúvidas; tem um tempo certo recomendado para fazer uma nova desulfatação? Tipo seis meses a um ano, de forma preventiva, ou é melhor esperar a queda do desempenho da bateria para desulfatar de novo?

Quanto ao tempo de desulfatação, posso ir medindo a tensão e encerrar antes do período programado, tipo quando chegar na tensão que já conheço como sendo a máxima?

Todo mundo fala que após desulfatar, a bateria tem um curto período de sobrevida, com apenas alguns meses de utilidade antes de virar sucata, afinal de contas este é o ciclo normal de vida dela mas, cada caso é um caso e queria saber se posso confiar ou não nesta bateria, tipo assim, é normal a qualquer momento dela morrer subitamente ou então aos poucos vai perdendo o desempenho?

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