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Vale a pena pesar as fontes ?


Severino estável

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Eu sou do tempo em que se comprava fontes, pelo peso. Havia a "crença" de que quanto maior fosse a qualidade de uma fonte, maior seria o seu peso, devido ao fato de que teria mais componentes, e que o seu transformador teria maior potência. Esse critério pode até não ser muito científico, mas com certeza é bastante objetivo. Sendo assim, creio que seria interessante se, tanto nos testes antigos, quanto nos futuros, fosse incluído o peso da fonte, a fim de que pudéssemos conferir se a teoria anterior tem algum fundamento, e em caso afirmativo, se fizesse uma tabela relacinando a faixa de potência com o peso mínimo das fontes aprovadas no teste. Isto daria uma referência objetiva para se avaliar fontes desconhecidas.

Saudações !

P.S.: Essa, na sua essência, é a sugestão que foi apagada.

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  • 2 semanas depois...

Ahhhh....mas vocês já viram a diferença de peso entre as "genéricas" e as de "marca" ???

As genéricas são muuuiiiiitttto mais leves.

Acredito que o peso faz diferença sim.

Já em relação aos componentes, o tamanho é o mesmo, faria diferença no peso, se as de "marca" utilizassem componentes smd.

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Eu sou do tempo em que se comprava fontes, pelo peso.

Houve um tempo, no Brasil, em que as fontes eram 8 ou 80. Ou você comprava uma fonte bem ordinária por 60 reais ou comprava uma Enermax 350W por 450 reais. A primeira era levíssima, a segunda era pesadona. Depois passou a ter a TTGi. Depois Dr. Hank 500W. Depois Huntkey e Seventeam. Depois isto, depois aquilo. O peso hoje nada significa. Uma fonte de excelente qualidade de 500W com altíssima eficiência tem dissipadores pequenos. Uma fonte ruinzinha de 500W e eficiência baixa tem dissipadores gigantes e pesadões. Vai pesar mais que a outra. Fontes genéricas de 200W continuam leves, capadas e com dissipadores pequenos por causa da baixa potência. Mas fontes ruins com maior potência pesam muito, o que nem sempre acontece com boas fontes de alta eficiência. Além dos dissipadores, outros componentes melhoraram de qualidade nas boas fontes e diminuíram de peso.

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Houve um tempo, no Brasil, em que as fontes eram 8 ou 80. Ou você comprava uma fonte bem ordinária por 60 reais ou comprava uma Enermax 350W por 450 reais. A primeira era levíssima, a segunda era pesadona. Depois passou a ter a TTGi. Depois Dr. Hank 500W. Depois Huntkey e Seventeam. Depois isto, depois aquilo. O peso hoje nada significa. Uma fonte de excelente qualidade de 500W com altíssima eficiência tem dissipadores pequenos. Uma fonte ruinzinha de 500W e eficiência baixa tem dissipadores gigantes e pesadões. Vai pesar mais que a outra. Fontes genéricas de 200W continuam leves, capadas e com dissipadores pequenos por causa da baixa potência. Mas fontes ruins com maior potência pesam muito, o que nem sempre acontece com boas fontes de alta eficiência. Além dos dissipadores, outros componentes melhoraram de qualidade nas boas fontes e diminuíram de peso.

Kayke, não creio que uma diferença de 10% na eficiência, em fontes com potência semelhante, vá provocar uma diferença muito grande no tamanho dos dissipadores, nem na conta de luz...(mas isso, é um outro assunto). Mas, crer não é o bastante, daí a criação desse tópico. Se você, ou outra pessoa, puder ilustrar a sua argumetação com algumas medidas, qual seja, a potência de várias fontes, e o seu respectivo peso, isso seria de fato muito esclarecedor, havendo ou não correlação entre peso e potência real.

Um abraço !

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  • Membro VIP

Colega Severino estável . Eu comungo do posicionamento do Kayke. Assino embaixo..

Se enveredares pela discussão nessa teoria em uma época em que de um lado as fontes modernas estão cada vez mais eficientes, melhores e mais leves, e por outro lado quando uma Importadora como a Windys pega a trazer umas fontes da Seventeam, literalmente saídas da segunda grande guerra, com somente um vestidinho novo, para impressionar, fica muito difícil traçar uma relação entre a qualidade com o peso da fonte. Mas se quiseres te divertir veja ai, tomado da loja WAZ, que coloca o peso da fonte para facilitar o cálculo do frete, e verás que podes tirar dai uma série de teorias divergentes umas das outras..

Fonteseseuspesos-WAZ.jpg

Para não alongar, só chamo a análise duas delas:

ST500BAZ - com 2630 gramas

Seasonic S12 - com 2560 gramas, e, na sua tentativa de teoria, pior que a primeira..

Posto pois as duas etiquetas para que comparemos..

ST500BAZ

SeventeamST-500BAZ.jpg

Seasonic S12II-500

SeasonicS12II-500.jpg

- De cara se vê que a fonte da Seventeam promete somente 360 Watts em 12 Volts contra 408 Watts da Seasonic... São 48 Watts a mais para a Seasonic;

- É sabido pelas caracteristicas que essa Seventeam ai tem eficiência em torno de 70% a 73% enquanto a Seasonic tem homologação no programa 80 plus com selo Bronze, que alcança, de 20% a 100% do carregamento, de 82% a 85%;

- A Seventeam não tem PFC ativo, a Seasonic tem..

Se for por essa análise dai fica mostrado que a Seasonic, mais leve que a Seventeam, leva enorme vantagem... É comparar um Chevette82 (Seventeam ST500BAZ) com uma Ferrari Testarossa 2010 (Seasonic)..

Se quiseres ir além, a Liberty da Enermax é bem mais pesada que essa Seasonic analisada, (quase 700 gramas a mais), não é tão eficiente e tem somente 384 Watts nas linhas de 12 Volts... Mais uma prova de que peso não é o diferencial...

Divirta-se tentando achar uma correlação que seja linearmente aplicável a toda e qualquer fonte.. Eu vou tomar um mate sentar na espreguiçadeira e descansar... Isso dai não vai chegar a nenhum lugar..

Abraço...

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"Eu sou do tempo em que se comprava fontes, pelo peso. Havia a "crença" de que quanto maior fosse a qualidade de uma fonte, maior seria o seu peso, devido ao fato de que teria mais componentes, e que o seu transformador teria maior potência. Esse critério pode até não ser muito científico, mas com certeza é bastante objetivo. Sendo assim, creio que seria interessante se, tanto nos testes antigos, quanto nos futuros, fosse incluído o peso da fonte, a fim de que pudéssemos conferir se a teoria anterior tem algum fundamento, e em caso afirmativo, se fizesse uma tabela relacinando a faixa de potência com o peso mínimo das fontes aprovadas no teste. Isto daria uma referência objetiva para se avaliar fontes desconhecidas."

Saudações !

faller,

é bem provável que eu não tenha me expressado corretamente, ou então, que você não tenha lido a minha postagem inicial. Simplificando, o que eu propus foi a criação de uma tabela (faixas de potência X peso) para verificar se é possível distinguir as fontes aprovadas nos testes do GDH, daquela reprovadas, unicamente através do seu peso (foi por isso, que esse tópico foi inicialmente postado no fórum de "Sugestões...", não sei porque cargas d´água veio parar aqui), e não criar uma "curva" que relacionasse peso c/ qualidade (seja lá qual for a sua definição), assim, pelo menos para mim, trata-se de uma indagação, fruto da minha ignorância, e não de uma afirmação. De qualquer forma, eu não sabia que a WAZ informava o peso das fontes. Sempre se aprende alguma coisa...

Saudações !

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O peso não está SEMPRE diretamente relacionado com a qualidade. É um parâmetro muito superficial, de nenhum proveito, pelo menos em fontes modernas.

Nem sempre o fato de você ver o que tem dentro da fonte pode revelar dados mais precisos da qualidade da mesma, que dirá pelo peso. Testes são o que há de melhor na hora de julgar uma fonte.

Abraço

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  • Membro VIP

Amigos

Sejamos razoáveis! Até é possível extrair-se alguma informação na correlação peso x potência de fontes, mas creio que isso não seria um critério bem indicado para quem deseja "conhecer" uma fonte na ótica da potência, por exemplo!

Respondendo conforme solicita o título do tópico:

-Vale a pena pesar as fontes?

Na minha opinião, não!

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  • Membro VIP
Sendo assim, creio que seria interessante se, tanto nos testes antigos, quanto nos futuros, fosse incluído o peso da fonte, a fim de que pudéssemos conferir se a teoria anterior tem algum fundamento, e em caso afirmativo, se fizesse uma tabela relacionando a faixa de potência com o peso mínimo das fontes aprovadas no teste. Isto daria uma referência objetiva para se avaliar fontes desconhecidas.

Colega Severino estável. Claro que entendi a tua demanda inicial sim, e só postei acima para abreviar a discussão e fazer entender a quem não o havia feito ainda, que o critério peso é um péssimo critério para averiguar alguma coisa acerca de qualidade, da potência, ou da eficiência de uma fonte. Foi só um exemplo.. Poder-se ia fazer com todas as fontes testadas do CdH e o resultado não haveria de ser muito diferente não...

Sei que para aqueles que não são afeitos às fontes fica um tanto difícil de se decidir por algumas dessas que ainda não passaram em um teste, das quais não se tem review.. Mas definitivamente avaliar a mesma pelo peso acho que seria um vôo cego, não vejo necessariamente alguma correlação confiável nessa informação adicional...

Fontes são, na enorme maioria das vezes, fáceis de serem analisadas pelo que delas é dito...

Segue abaixo uma série de dicas práticas, algumas subjetivas até, que podem proteger o comprador de um mau negócio, na escolha de uma fonte para comprar.

Como toda dica, use-a com parcimônia, evite criar preconceitos, entenda como "a ser analisada" entenda como mais um ponto negativo..

- Se a fonte vier com coisas do tipo "Watts Reais" ou qualificações como "Profissional" ou "Eficiência Real", esqueça, isso não é uma fonte mas um poço de mentiras;

- As fontes tem uma "carteira de identidade" que é sua etiqueta (que vem colada na mesma ou que está no site do fabricante/distribuidor). Essas etiquetas trazem muito da realidade de uma fonte, e ai vamos entender que minimamente o usuário saiba ler a mesma, é muito simples e matéria desse tópico aqui: Entendendo as Especificações e Etiquetas das fontes para PC

No caso das etiquetas podemos classificar em três classes bem distintas:

1) Etiquetas incoerentes;

Nessa classe se encontra as etiquetas ou que nada dizem de concreto, que colocam heresias elétricas ou que só existem para bonito. Exemplos:

PowerStrike650Watts.jpg

Fonte da imagem: Teste da fonte no CDH - https://www.clubedohardware.com.br/artigos/1748

Para quem minimamente sabe ler uma etiqueta saberá que essa dai é o exemplo de como não deve ser a etiqueta de uma fonte. Lay-out errado da etiqueta, declarações incoerentes (veja aqueles 495 Watts dali, são fornecidos pelas linhas de 12 Volts, com contribuição parcial da linha de 5 Volts e quem sabe parte da linha de -12 Volts)... Outra... Eficiência Real 650 Watts é o fim da picada... A etiqueta declara que 25 Watts estarão reservados para a tensão de 5 Volts e para parte da tensão de -12 Volts..

Mas veja, mesmo que fosse para toda a linha de -12 Volts.. Potência total nessas linhas = (0,5 x 12) + (3 x 5) = 21 Watts.. como poderia extrair 25 Watts dai???

A forma de distribuição da energia é no mínimo curiosa..

12V1 vai para a CPU1

12V2 vai para a CPU2 e o PCI-e2

Quem alimenta PCI-e1 e os drives(CD,DVD,Floppy,HD) em geral????

HuntkeyLW_6450SG.jpg

Eis ai uma etiqueta incoerente, da explosiva fonte da Huntkey, de 450 Watts. Veja que pela etiqueta a máxima energia, a limitação de corrente da linha de 5 Volts é de 35 Amperes.. (isso significa 5 x 35 = 175 Watts de energia) Note também que a fonte somente conseguirá suprir as linhas de 3,3 e 5 Volts (combinadamente) com 145 Watts. A incoerência está em afirmar que a máxima potência da linha de 5 Volts é de 175 Watts somente se esses 175 Watts forem menor ou igual a 145 Watts..

2) Etiquetas vazias:

Uma das principais informações que uma etiqueta poderia dar é a da máxima corrente, ou potência, da fonte de 12 Volts. Toda fonte tem uma saída de 12 Volts, que é aberta em diversas linhas de distribuição. Mais detalhes aqui: Como saber a corrente combinada das linhas de 12 Volts em uma fonte multilinhas???

Quando o fabricante, ou o distribuidor "esconder" esse dado, delete sumariamente esse fabricante pois o mais importante dado ele não forneceu... Se ele não estiver a seu favor estará certamente contra você. A potência útil de uma fonte destinada a uma config moderna está intimamente ligada a esse dado dai. A fonte conseguirá entregar essa potência em 12 volts mais uns 60 Watts nas linhas de 3,3 e 5 Volts pois mais que isso sua config não demandará. Essa teoria está descrita aqui: Como saber a Máxima Potência Útil de uma fonte??

Exemplo de uma fonte que omite a capacidade de entrega em 12 Volts:

C3TechDSA5060Vetiqueta.jpg

Veja ai. Só declara o limite de corrente com o qual a fonte desligará.. Deduzir que a capacidade da fonte de 12 Volts é a soma dessas duas correntes limites de 20 Amperes é totalmente errado e sem fundamento. Até poderá ser, mas o fabricante tem que assinar em baixo...

3) Etiquetas bem escritas:

Nessa classe entram os fabricantes/distribuidores coerentes, sérios, que tem os dados escritos de forma clara na etiqueta. Veja ai alguns exemplos:

AntecTP3-430.jpg

Declara os limites das 3 linhas de 12 Volts como sendo 16 Amperes individualmente, mas abaixo diz que a fonte de 12 Volts, com suas 3 linhas, poderá ser exigida em seu máximo de 32 Amperes.

SeasonicSS-400ES.jpg

Declara ai sob a forma de potência máxima nos 12 Volts como sendo de 360 Watts, o que dá 360/12 = 30 Amperes..

SeventeamST-620PAF.jpg

Declara ai, sob a forma de corrente em 12 Volts (48 Amperes) e nesse caso igual ao somatório dos limites individuais de cada linha.

- Esse e diversos outros elementos tais como a confiabilidade do fabricante original, não necessariamente aquele que coloca a marca final, são elementos muito mais seguros para uma avaliação de uma fonte da qual nunca nada se ouviu falar...

- Se buscares pelo nome da fonte no Google e ao chamar "imagens" na busca da etiqueta da fonte e essa insistir em não aparecer, fique com um pé atrás, pois os fabricantes quando querem evitar que a etiqueta da fonte seja vista a escondem o mais que podem e em todos os "Press Releases" e propaganda em geral ela não aparece a não ser de revesgueio e ilegível..

- Fonte com o nome do gabinete tem uma séria tendência de ser genérica.. Pode até mesmo não ser mas é forte essa tendência..

- Confiar nos dados fornecidos como qualificadores de uma fonte dita como genérica é uma temeridade, a começar pela potência..

- Existem exceções sim e existe o principal, a demanda de sua config.. Poucos sabem que um PC modesto, com uma laca de vídeo tipicamente uma 8600, tem uma demanda de energia muito baixa e não raras vezes abaixo de 150 ou 200 Watts, isso no pico do pico.. É preferível colocar ai uma fonte razoável de 250 Watts que uma fonte ruim de 500 Watts, que na verdade às vezes também não oferece mais do que esses 250 Watts..

- Claro existem todos os outros parâmetros elétricos como existência do PFC ativo, a eficiência da mesma, a homologação no 80 Plus, etc..

-A busca de reviews sérios é fundamental se eles existirem...

Amigo, não são regras rígidas mas sim dicas de como se avaliar de longe uma fonte, sem nem sequer tê-la visto jamais..

Te digo, é bem melhor que a possível teoria do peso da fonte como abalizador da mesma...

Quer me parecer que avaliar uma fonte pelo seu peso seria mais ou menos equivalente a um médico diagnosticar a um paciente somente pelo cheiro de seu peido....

Abraço...

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