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Eu diria que é melhor do que uma boa quantidade de modelos de entrada, tendo como base a SS-500ES. Entre os seus maiores erros, eu citaria a baixa rotulação de temperatura do hold-up capacitor, o posicionamento do dissipador da bridge rectifier (obstruindo o fluxo de ar que resfriaria o componente citado anteriormente, não muito relevante, tendo em vista que a pressão estática deste ventilador é considerável e ele opera em velocidade extremamente elevada), o monitoring integrated circuit extremamente básico, sem nenhuma implementação à parte da over temperature protection, assim como o baixo desempenho da trilha principal com relação ao ripple e line regulation (em crossloads), o que é totalmente esperado para uma unidade com group regulation e provavelmente não reflete na SS-300ES, que apresenta potência muito inferior. É como uma versão simples da S12II (em sua primeira revisão com eficiência maior). Se você for alimentar o sistema descrito no seu perfil, seria aceitável utilizá-la. Outra alternativa é a SS-300TFX citada acima pelo @Mikhail Kosevich Volkov ou também a SS-300TGW, que conta com uma topologia de regulação de saída consideravelmente superior (step-down converters).
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Logicamente esta é a impressão que todos têm ao ler a análise: de fato, é um produto extremamente sólido. Capacitores excelentes, bem dimensionados, transistores de boa qualidade arranjados em uma configuração de baixo estresse, um posicionamento excelente de componentes e uma ótima escalabilidade e otimização de espaço, permitindo resultados muito bons do modelo. Como o Jon Gerow citou em seu comentário (o qual eu enderecei anteriormente), os seus engenheiros na Corsair utilizaram a plataforma PRIME na linha AX mais recente. Podemos verificar a partir disso, dois problemas ocultados em qualquer análise: Ruído do motor driver do fan utilizado (mitigado - substituíram pelo mesmo modelo utilizado pela Corsair). Implementação complexa do sistema de voltage compensation e problemas provenientes disso (possivelmente mitigado - ainda existem muitos relatos de desligamento). O sistema de voltage compensation destas plataformas introduzidas em 2016 é simplesmente surreal. Você pode verificar que a tensão não abaixa dos 12,2V obtidos com cerca de 40W de carga, mesmo com 825W de carga. O maior problema disso, é que, a fim de economizar, inicialmente temos problemas no cabeamento, especificamente nos sense wires, muito finos e propensos a apresentarem maior ruído devido a resistência destes. Depois, temos os transientes de placas mais exigentes, novamente causando ruído elevado nestes sense wires, fazendo com que o monitoring integrated circuit desarme a fonte de alimentação. Como o sistema de voltage feedback é interligado a este componente, o ruído o afeta, fazendo com que outras proteções sejam ativadas incorretamente. Em 2018, houve uma correção drástica do cabeamento, mas ainda assim, existem muitos relatos de unidades apresentando desligamentos em transientes. Não é incomum vermos recomendações superdimensionadas das plataformas FOCUS e PRIME, justamente para evitar que estes transientes, junto ao ruído no sistema de voltage compensation, desliguem as fontes de alimentação.
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Há uma certa análise do Hardware Info. Esta é a CORE GM 500W: Não é uma fonte de informação na qual eu confie, apesar da transparência com relação a instrumentação. Não há muitas informações relacionadas aos transistores, diodos e capacitores, embora possamos estimar qual seja a procedência, não há como sabermos muito bem como é o seu dimensionamento a partir do momento em que o testador não realiza testes mais avançados. Eu teria bastante receio de recomendar este modelo, nesse cenário, sem uma confirmação clara sobre a correção dos erros das plataformas FOCUS e PRIME (nesta plataforma CORE), relacionados ao ruído nos sense wires, responsável pela ativação indevida da over current protection durante transientes.
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Eu preferiria a CORE entre as duas, mas a WPM GOLD ZERO está na mesma categoria. Ambas não apresentam um teste sequer, então eu não recomendo nenhuma dela.
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Channel Well Technology GPS650V-G: Créditos: Hardware Ready É uma plataforma de alto desempenho, com componentes de custo reduzido, competindo na mesma categoria do que a CORE. Devido a apresentar certas modificações (principalmente quanto ao fan Hong Hua HA1425M12S-Z, de qualidade superior ao Yate Loon D14SH-12), não é possível determinar se a performance seria similar a sua plataforma original, comparável a GPS650S-G ou qualquer outra coisa (assim como a CORE). Solytech Apexgaming AG-650M: Créditos: Nikktech Uma plataforma extremamente interessante, tendo um resonant tank integrado ao main transformer a fim de economizar espaço, além de uma placa com os retificadores 12V conectada diretamente a este componente para reduzir perdas de eficiência. O estágio primário desta fonte de alimentação é simplesmente impecável. O secundário não deixa a desejar, apesar de contar com capacitores mais baratos, mas ainda assim, com boas especificações de vida útil (embora pudessem contar com melhor dimensionamento). O standby converter é de qualidade extremamente questionável, necessitando de um controle de qualidade muito rígido por parte da fabricante. No entanto, como eu disse acima, a fabricante é a Solytech. É simplesmente um dos piores fabricantes da categoria. A fábrica é péssima, o controle de qualidade é péssimo e os produtos, em sua maioria, são péssimos. Você pode imaginar isso ao verificar que a primeira unidade da AG-850M enviada ao Tom's Hardware apresentou ripple extremamente elevado nesta trilha. Felizmente, há certo tempo, fecharam a própria fábrica. Ainda assim, não tenho muita confiança fábrica para onde terceirizaram a produção destes produtos da Apexgaming (sua subsidiária). Outro ponto questionável é o péssimo fan com sleeve bearing utilizado (AV-F14025LS) junto ao perfil de ventilação agressivo implementado. Embora seja consideravelmente mais relaxado em relação a AG-850M, ainda produz ruído audível elevado. O modelo ainda conta com um load regulation bastante fraco (principalmente em 5VSB), embora tenha line regulation decente. O seu power factor também não é muito elevado em 230V devido ao controlador Champion CM6502S ser relativamente antigo e a escolha do indutor do APFC não ser muito boa. Não acho uma ideia muito boa.
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Erro de formatação, agradeço pelo alerta. Era para ter ficado ao lado da DK e da CASLON II. Aliás, 5 anos de garantia? Parece improvável para um modelo com um fan com sleeve bearing. Cabeamento com bitola inadequada (cabos de alimentação e sense wires), fan com sleeve bearing (também opera em rotação mais elevada do que o habitual em toda a sua faixa de operação, contribuindo para o desgaste), surge and inrush protection mal dimensionada, filtering capacitors com baixa vida útil, schottky barrier diodes da trilha principal mal dimensionados (possível verificar pela curva de eficiência da unidade), péssima performance em crossloads (outras séries da mesma empresa, com plataformas igualmente baratas, conseguem melhor performance neste cenário, utilizando a mesma topologia de regulação) e power factor baixo. Com relação ao ripple, por outro lado, é excelente. Ela não terá problemas em operar em ambientes com médias acima de 30°C (os retificadores contam com dimensionamento suficiente para uma rotulação um pouco maior, embora a eficiência também não condiga com o especificado nesta condição), embora tenha durabilidade reduzida consideravelmente devido às especificações dos seus capacitores. Parece ter sido um evento de extensão de garantia ocorrido em 2018, uma atitude corajosa.
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Recomendações para fonte full modular com menos de 550W.
Physics respondeu ao tópico de mineirimbb em Fontes e energia
Exatamente. -
Recomendações para fonte full modular com menos de 550W.
Physics respondeu ao tópico de mineirimbb em Fontes e energia
Existem. Em território nacional há apenas a SF GOLD 450W e a SF PLATINUM 450W. No exterior também há a STRAIGHT POWER ELEVEN GOLD 450W e a PRIME PX 500W e 450W. -
Foi mesmo? Se bem me recordo, decidiram encerrar os testes antes de iniciar a sobrecarga a fim de evitar danos, não sei se aprovariam um modelo nestas condições. Nenhum dos mantenedores do tier list testam as fontes de alimentação, mas sim, as informações que utilizam como base são confiáveis. No entanto, a classificação das unidades nesta lista, principalmente modelos de baixo custo, é extremamente inadequada. A simples utilização de group regulation faz com que a modelo tenha forte potencial para ser rebaixado para o tier D e, se o modelo funciona, ele não irá para o tier E. Temos no mesmo nível a plataforma GPT, utilizada pela DA(N) e pela NIDUS e os modelos BT (EVGA | RSY), DK (First Player | Helly Technology), BASIQ (Antec | Delta), ASTRAPE M1 (Gamdias | Andyson), CASLON II (Micronics | High Power) e a KCAS (Aerocool | Andyson). Isso faz algum sentido? BT, BASIQ e ASTRAPE M1 são descartáveis, CASLON II e DK são indesejáveis e DA(N) e NIDUS são razoáveis, mas todas têm group regulation, então logicamente são a mesma coisa. Tendo como base os testes do TecLab e análises de componentes dos testadores do DNS e do IXBT da KCAS 500W, vemos como o modelo é extremamente mal dimensionado. Com eficiência abaixo do requerido para o selo apresentado (em condições amenas, em um ambiente controlado) e line regulation fraca, é evidente como o modelo não conta com componentes bem dimensionados ou com voltage feedback decente. Mesmo que os transistores utilizados sejam decentes e os capacitores utilizados (em algumas unidades, existe uma enorme variação entre lotes) não sejam genéricos, estes são extremamente mal dimensionados para a potência da unidade. O indutor do power factor correction circuit é ridiculamente inadequado, na transient filtering também temos o mesmo problema. Na realidade, o primário inteiro parece ter sido feito para um modelo de 400W. Sinceramente, o trabalho de recomendar algo desse tipo me parece muito árduo.
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Fonte Mancer Thunder 500W aguenta i5 de terceira geração?
Physics respondeu ao tópico de Kelwin W F em Fontes e energia
Deus me livre. -
Fonte Be Quiet! System Power U9 600W é boa?
Physics respondeu ao tópico de riccioyv em Fontes e energia
Não há muitas informações detalhadas de componentes, mas há alguns testes elétricos mais básicos do TecLab. Apresenta ripple mediano e tensões decentes em cargas equilibradas, com a unidade operando em potência máxima. Você também pode verificar algumas imagens no site da empresa. É interessante que temos um electromagnetic relay e um thermistor no primário, o que é incomum para uma fonte de alimentação de entrada. O combo controller no primário não pode ser identificado, mas por provavelmente estar localizado no verso da placa, deve ser um Champion CM6805B (SOP-10), que é um pouco melhor que o CM6805BS com relação ao power factor. O standby converter é fornecido pela Excelliance, provavelmente EM8564C (pela baixa corrente de saída da trilha). Outro ponto interessante é termos individual regulation, o que permite maior corrente de saída na trilha principal. Em questão de dimensionamento, é uma fonte de alimentação de entrada, então não é de se esperar passivos muito adequados à potência do modelo. Sinceramente, não parece ruim, mas sem mais informações eu não poderia recomendá-la. -
Fonte Be Quiet! System Power U9 600W é boa?
Physics respondeu ao tópico de riccioyv em Fontes e energia
Para o seu sistema, tanto a PYLON quanto a CX bastariam, uma unidade de 450W seria suficiente. Não recomendaria a CORE GC ou a GAMMA II devido a falta de mais testes de ambas as séries. Corrigindo o meu comentário: 330μF e não 270μF (este valor é da unidade de 500W). -
Fonte Be Quiet! System Power U9 600W é boa?
Physics respondeu ao tópico de riccioyv em Fontes e energia
Bom, pelo preço tem a PYLON com fluid dynamic bearing, a CX com long life sleeve bearing, DA com long life sleeve bearing, NIDUS com long life sleeve bearing, SMART com long life sleeve bearing, SFBFL com fluid dynamic bearing, entre outros. Utilizar um fan com sleeve bearing atualmente não é exatamente muito relevante, mesmo em uma fonte de alimentação de entrada. -
Fonte Be Quiet! System Power U9 600W é boa?
Physics respondeu ao tópico de riccioyv em Fontes e energia
Essa também é uma unidade da Channel Well Technology, plataforma GPN (parecida com a CSB da PYLON). Os problemas dela são o hold-up capacitor da Taiwan Chinsan Electronic Industrial Co., Ltd. da série GM (2.000h | 85°C | 400V | 270μF), que apresenta especificações fracas, tanto com relação a durabilidade, quanto com relação ao dimensionamento. E também o fan Yate Loon D12SM-12 com sleeve bearing, o qual não remete muito ao nome Be Quiet!, assim como não é muito durável. -
Fonte Be Quiet! System Power U9 600W é boa?
Physics respondeu ao tópico de riccioyv em Fontes e energia
Channel Well Technology GPS, mesma plataforma da BitFenix FORMULA, mas sem qualquer modificação a pedido do fabricante, sendo bastante inferior em questão de componentes. O modelo foi certificado na Cybenetics, mas faltam testes mais detalhados (você pode até mesmo comparar com a FORMULA, mas por utilizar componentes de qualidade inferior, seria interessante esperar por uma análise ao invés de uma simples certificação). -
Por que pagar mais caro por uma fonte full range? ou bivolt
Physics respondeu ao tópico de Thawanne em Fontes e energia
Para o consumidor, pode parecer algo bastante lógico, mas para o fabricante, não. A diferença entre dimensionar uma fonte de alimentação para apenas 230V e para alcance total é muito barato considerando as preocupações que você evitará. Unidades com "alcance limitado" contam com um primário subdimensionado (especificamente no circuito de power factor correction). No entanto, o dimensionamento desse estágio é bastante importante para impulsionar a eficiência da fonte de alimentação e evitar explosões em determinadas condições de fornecimento e carga. Por exemplo, o que você pode economizar entre essas unidades é: Bridge rectifier mais fraca (afeta negativamente a eficiência) Boost diode mais fraco (afeta negativamente a eficiência) Transistores mais fracos (afeta negativamente a eficiência) Capacitores com tempo de vida útil inferior (afeta negativamente a estabilidade) Em algum ponto você precisará compensar a diferença de eficiência do conversor, portanto a diferença de custos não será muito elevada, além desta unidade apresentar um mercado muito mais limitado. -
A vantagem da PYLON não é muito relacionada com a qualidade dos seus componentes. A linha CX, especialmente nos modelos de 550W e 650W, apresenta componentes de melhor qualidade, ou seja, transistores e diodos de melhor procedência e capacitores com melhores especificações de vida. Enquanto isso, a PYLON se destaca com relação ao seu fan de melhor qualidade e o seu melhor dimensionamento de componentes passivos, muito se devendo aos requerimentos que procura atingir. Com relação ao projeto, a CX é indubitavelmente muito mais moderna devido a utilização da topologia half bridge with resonant converter no primário e synchronous rectification no secundário, tendo uma plataforma muito mais capaz do que a PYLON, com topologia two-switch forward no primário e passive rectification no secundário. Isso reflete na CX ser muito mais fácil de se dimensionar em relação a PYLON, podendo utilizar componentes menos eficientes ou com menor capacidade. No entanto, ela erra ao dimensionar os passivos, principalmente o hold-up capacitor, que é ridiculamente pequeno para a sua potência (a unidade de 650W conta com dois capacitores de 180μF em paralelo, totalizando 360μF), permitindo que o modelo apresente maior ripple e menor hold-up time (também apresentando maior degradação da qualidade das suas saídas) e os filtering capacitors, com uma pequena quantidade de eletrolytic capacitors (também contando com especificações humildes) permitindo que a transient response do modelo seja comparável à de modelos com topologias inferiores. Em questão de recursos, a PYLON, por ser um modelo mais recente, está na frente, cumprindo com o ATX12V V2.52 parcialmente (apenas timings) e contando com mais cabos.
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Apenas para explicar esse ponto, em específico, que pode parecer estranho a quem assistir ao vídeo, mas o que ocorre é o seguinte: a Globe Fan, a fim de reduzir seus custos de licenciamento e certificação, registrou este modelo apenas com double ball bearing, fluid dynamic bearing e sleeve bearing. O que a Sea Sonic utiliza em sua fonte de alimentação é um long life sleeve bearing (rifle bearing), mas alterar a etiqueta é realmente muito caro, então é preferível a eles, por razões de custo, que a etiqueta seja esta (embora eu tenha conseguido com eles uma etiqueta personalizada, pois o fabricante comprometeu-se a comprar apenas produtos da Globe Fan). Outro ponto a se notar no teste é que o sistema de voltage compensation é bastante inferior àqueles implementados nas séries PRIME e FOCUS, apesar de ser uma plataforma baseada nesta última. Infelizmente o vídeo também não conta com testes de transient response (e muito menos testes de sobrecarga nesta condição) para que pudéssemos verificar se o problema do monitoring integrated circuit, das duas outras séries citadas acima, foi resolvido.
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Bom, vou tentar explicar melhor como essas proteções "funcionam". Não funcionam. A fonte de alimentação precisa apresentar um desvio de tensão suficiente para o circuito integrado de monitoramento desligar a fonte de alimentação. Os modelos de monitoring integrated circuit mais comuns no mercado atual, são aqueles da Infsitronix (IN1S313I e IN1S429I) e da Weltrend (WT7502RA e WT7527RT) que apresentam power good signal com atraso de 125ms, mas o modelo da Azza certamente não o utiliza (pois não cumpre com o ATX12V V2.52 em nenhum aspecto). O outro controlador mais comum e barato é o Grenergy GR8313. O seu threshold médio de 12V é de 9V de under voltage e 13,8V de over voltage. Para as outras trilhas é ainda pior. E bom, isso não é exclusivo deste controlador e é culpa da Intel, que reduziu os requerimentos destas proteções, que não eram rígidos (permissão de até 10% de desvio), mas por pressão dos fabricantes foram completamente inutilizados (passando para uma permissão de 30% de desvio). Receio que também não funcionem adequadamente, como comentei anteriormente. A over power protection desliga a fonte de alimentação caso apresenta carga maior que o limite estipulado e a over current protection faz o mesmo, caso apresente corrente maior que o limite estipulado em cada uma das saídas. O que mais ocorre com fontes de alimentação da Andyson são explosões por mal dimensionamento. Segundo o que relatou Jon Gerow, atual diretor de engenharia de fontes de alimentação da Corsair, quando ele trabalhava para a BFG (se não me engano), ele avaliou uma série de unidades da Andyson, mas todas falhavam durante a avaliação de carga (feita com critérios sérios), com o primário sendo totalmente arrasado. É claro, a Andyson melhorou bastante nos últimos anos, mas os seus projetos mais baratos mantêm a sua característica de redução de custos massiva. É uma proteção que precisa ser realmente bem implementada, com componentes com baixa tolerância e alta estabilidade. Não é extremamente barato fazer isso corretamente, ainda mais nos dias atuais, com placas cada vez mais cheias de transientes. Isso funciona mesmo, é difícil não conseguir passar desse ponto. A short-circuit protection monitora constantemente as saídas, e caso encontre uma impedância inferior a 0,1Ω, desliga imediatamente a fonte de alimentação. As marcas de segurança da Federal Communications Commission (Estados Unidos), Conformité Européenne (União Europeia), TÜV e Regulatory Compliance Mark (Austrália) são parecidas, sendo majoritariamente relacionadas aos requerimentos do Intel Power Supply Design Guide, tendo a ver com electromagnetic compatibility, leakage current e outras precauções mínimas de segurança. O RoHS (Restriction of Certain Hazardous Substances) requer a remoção de certos compostos químicos das fontes de alimentação, como o chumbo (anteriormente presente nas soldas). Inclusive, há uma versão falsa do Conformité Européenne (CE), que se chama China Export (CE), o seu símbolo tem as letras um pouco mais unidas e serve apenas para dizer que foi exportado da China. Este é considerado ilegal pela União Europeia, mas é bastante comum. Eu consideraria realmente radical se atingissem o REACH, que também regula a presença de halogens e substâncias potencialmente cancerígenas ou a California Energy Commission, que regula a eficiência com 2% de carga ou também a IEC 62368-1 que exige uma redução na tensão dos equipamentos eletrônicos, substituindo outras certificações da IEC / EN / UL / CSA. Todas essa proteções e marcas de segurança não são exatamente grandes indicadores de qualidade, mas como você disse, vamos esperar pelos testes da unidade para vermos se teremos mais uma grande opção no mercado.
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Não é querendo ser inconveniente, mas é uma fonte de alimentação fabricada pela Andyson. Essa é uma fonte de alimentação de alto nível da Aerocool. Utiliza uma das melhores plataformas da Andyson. Por dentro, também, apenas elogios. Agora, quando falamos de proteção... Sem overcurrent protection em 12V e margem de 200% em 5VSB (que apresenta ripple acima do permitido) e over temperature protection (apesar da medição estar certamente equivocada) com margem excessiva para uma unidade que atinge 92% de eficiência.
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Fonte Hoopson 400W fez barulho de curto-circuito mas continuou funcionando
Physics respondeu ao tópico de jjmilhao96 em Fontes e energia
A função do thermistor é justamente essa. É responsável por proteger a fonte de alimentação de inrush current, um veloz pico de corrente ocorrido durante a inicialização da fonte de alimentação, causado pelo carregamento do capacitor de sustentação. Explicação: A fim de manter perdas mínimas, um negative temperature coefficient thermistor é utilizado, tendo resistência elevada com temperatura reduzida, assim recebendo a inrush current e elevando sua temperatura gradativamente, e resistência baixa em temperatura elevada, assim mantendo perdas mínimas. Ainda assim, como existem perdas, geralmente utiliza-se um bypass relay para desativá-lo após a limitação da inrush current, a fim de reduzir perdas eficiências e aquecimento neste componente. Conclusão: Como todo componente, caso não seja dimensionado adequadamente (por exemplo, caso não suporte a corrente extraída em condições operacionais) ou apresente baixa qualidade, este componente pode ser quebrado tanto em utilização normal, quanto por uma inrush current muito intensa. -
Se não lhe for um incômodo, poderia fornecer informações mais detalhadas? Exemplo: imagens ou dados dos componentes (como os modelos dos diodos, transistores, capacitores, entre outros) e cabeamento (como a bitola, o formato, a utilização de malha protetiva, entre outros). Tendo em vista o consumo extremamente baixo do seu sistema, seria ilógico que a unidade apresentasse ruído elevado considerando a elevada possibilidade de utilizar um fan com sleeve bearing. Se não lhe for um incômodo, poderia dizer qual é a base desta afirmação?
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Bom, gosto bastante da forma como o Aris expõe os componentes, portanto: PYLON: Fabricante - Channel Well Technology - plataforma CSB. Topologias - two-switch forward (primário), passive rectification e step-down converters (secundário) - o estágio primário não tem nada demais. O único destaque são os conversores utilizados para gerar as trilhas de 5V e 3,3V, assim permitindo um bom desempenho do modelo. Filtragem de transientes - quatro capacitores Y, dois capacitores X e dois indutores CM - proteção completa, não vemos nada anormal durante os testes de compatibilidade eletromagnética. Surge and inrush protection - um termistor e um varistor - proteção básica e decente. Discharge integrated circuit - Power Integrations CAP200DG - existir é o suficiente. Bridge rectifier - Lite-On GBU1506 (600V, 15A @ 100°C) - bem dimensionada. MOSFETs (APFC) - dois Great Power GP18S50G (500V, 18A, 190mΩ) - bons transistores devidamente dimensionados, no entanto seria preferível a utilização de unidades razoavelmente mais potentes. MOSFETs (DF) - dois Silan Microelectronics SVF20N50F (500V, 12.6A, 270mΩ) - transistores ordinários, mas suficientes devido à tensão de trabalho mais elevada do circuito de chaveamento. Boost diode - On Semiconductor FFSP0665A (650V, 6A @ 153°C) - diodo suficientemente dimensionado. Esses modelos de SiC (silicon carbide) têm capacidades extraordinárias. Controlador do primário - Champion CM6800TX - um controlador básico, mas competente. Green integrated circuit - Champion CM03X - existir é o suficiente. Hold-up capacitor - Nippon Chemi-Con KMW (400V, 470μF, 2,000h @ 105°C) - um capacitor suficientemente dimensionado, mas poderia apresentar tanto tensão, quanto capacitância mais elevadas. SBRs (12V) - quatro PFC PFR30L60CT (60V, 30A) - qualidade decente, quantidade razoável, dimensionamento adequado, realmente sem problemas. MOSFETs (5V / 3,3V) - cada trilha com dois Sync Power SPN3006 (30V, 57A @ 100°C, 5.5mΩ) - são bons transistores, dimensionados corretamente para trilhas pouco exigidas considerando o seu encapsulamento compacto e a ausência de dissipadores. Não acha muito bom ter capacitores eletrolíticos próximos, mas ao menos, na placa, são instalados capacitores sólidos. Controlador do módulo: Anpec APW7159C - um controlador onipresente em qualquer módulo do tipo. Filtering capacitors - Elite ED, EK, EY, EV, EG e PF - capacitores com boas especificações relacionadas ao tempo de vida, mas que aparentam pecar com relação ao dimensionamento de outras características (ESR, capacitância, etc.) devido aos resultados bem fracos nos testes com esses modelos. Filtering capacitors (alternativa 2) - Capxon GF, KF e Jun Fu WL e WG - capacitores com especificações de tempo de vida inferior, mas que, por outro lado, têm menor ESR e permitem um ripple consideravelmente menor. Monitoring integrated circuit - Infsitronix IN1S429I-DCG - auxilia o modelo a cumprir com o ATX12V V2.52 por conta do PG de 125ms. OVP e UVP apenas em caso de intervenção divina, como de costume. Fan - Hong Hua HA1225H12F-Z (120mm, 12V, 580mA, fluid dynamic bearing) - rolamento desnecessariamente caro, mas é um excelente modelo. Felizmente a política de ventilação agressiva da XPG não permite que o modelo apresente as características mais obscuras do seu motor driver horrível. 5VSB converter - Power Integrations TNY287PG - eficiente, não muito potente. Em geral, funcional e sem muitos problemas. CV: Fabricante - Compucase - plataforma personalizada desconhecida. Topologias - two-switch forward (primário), passive rectification e step-down converters (secundário) - o mesmo da PYLON, no caso da unidade de 650W. Filtragem de transientes - quatro capacitores Y, três capacitores X e dois indutores CM - não tem testes de compatibilidade eletromagnética. Surge and inrush protection - um termistor e um varistor - o mesmo da PYLON. Discharge integrated circuit - Monolithic Power HF81 - existir é o suficiente. Bridge rectifier - MCC GBU10K (800V, 10A @ 100°C) - poderia ser mais potente. MOSFETs (APFC) - dois Infineon IPAW60R180P7S (650V, 11A, 180mΩ) - excelente transistores, simplesmente desnecessários em uma fonte de alimentação desta categoria, que precisa resolver outros problemas. MOSFETs (DF) - dois Champion GPT22N50SYX (?) - não tem datasheet, mas pelo nome é um transistor de 500V e 22A tendo em vista o GPT18N50DG, mas sabe-se lá em quais condições. Transistores dessa série não são do tipo fast body-diode, sendo utilizados para o hard switching do two-switch forward. Boost diode - Hestia H2S060H004 (600V, 4A @ 157°C) - apesar do fabricante menos aclamado, também é feito de SiC (silicon carbide) e é perfeitamente suficiente para o seu propósito. Controlador do primário - Champion CM6800TX - o mesmo da PYLON. Green integrated circuit - Power Integrations SEN012DG - existir é o suficiente. Hold-up capacitor - Teapo LG (400V, 330μF, 2,000h @ 105°C) - capacitância baixa para um modelo desta potência, embora atinjam hold-up time dentro do requerido pelo ATX12V V2.52 por meio de fine tunnings no controlador primário. SBRs (12V) - quatro PFC PFR40V60CT (60V, 40A) - ainda mais potentes e eficientes, são bem dimensionados. MOSFETs (5V / 3,3V) - cada trilha com quatro Potens Semiconductor PDD3906 (30V, 51A @ 100°C, 6mΩ) - sinceramente, nunca nem mesmo ouvi falar nesse fabricante, mas é algo que a Compucase costuma usar e funciona. A elevada quantidade de transistores reduz a carga térmica nos dois módulos. Controladores dos módulos: Anpec APW7164 - um controlador onipresente quando você utiliza dois módulos ao invés de um. Filtering capacitors - Teapo SC e Elite ED e PS - capacitores com especificações fracas com relação ao tempo de vida, assim como ESR e capacitância. Se estivesse em maior quantidade, talvez fizessem um trabalho melhor, mas ainda estão a frente da alternativa "de Elite" da PYLON. Monitoring integrated circuit - Weltrend WT7527 - é basicamente a mesma coisa do modelo da Infsitronix, mas conta com uma proteção extra (podendo ser utilizada para alguma outra função, provavelmente sendo utilizada pelo fan) e OVP / UVP para 12VB, caso o fabricante opte por duas trilhas de 12V. A Corsair não parece gostar da Infsitronix. Fan - Yate Loon D12SH-12 (120mm, 12V, 300mA, sleeve bearing) - o oposto da PYLON. Aqui o rolamento é muito barato, o produto não apresenta qualidade muito boa e o motor driver é decente. Não espere durabilidade de um rolamento sleeve bearing comum, principalmente da Yate Loon ou da Hong Sheng. 5VSB converter - Power Integrations TNY289PG - mais potente e mais eficiente do que a alternativa da PYLON. Felizmente ambos os modelos não utilizam gambiarras da On-Bright para evitar dores de cabeça. 5VSB SBR - PFC PFR10L60CT (60V, 10A) - ao invés de um diodo retificador comum como na PYLON, temos um schottky barrier rectifier (SBR) para a trilha, destacando a importância dada à eficiência da trilha pelo fabricante. TL;DR: a PYLON é melhor do que a CV em pontos relevantes.
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Fonte Corsair CV br ou não qual a diferença?
Physics respondeu ao tópico de GABRIEL-HD em Fontes e energia
Part number antigo. Um cabo EPS12V e cabo de força no padrão brasileiro. Part number incompleto. Dois cabos EPS12V e cabo de força não especificado. -
KCAS 600W suporta Ryzen 5 3600 + RTX 3080?
Physics respondeu ao tópico de Darling Sz em Fontes e energia
Outro modelo desta linha (o modelo de 500W, se não me engano) foi testado com progressive loads no TecLab. Basicamente, essa série tem unidades igualmente ruins, portanto, não é inadequado considerar o resultado obtido para qualquer unidade desta série. Retornando, tendo isso em vista, esse método de testes, apesar de parecer bastante agressivo devido à carga aplicada, não é muito degradante, ainda mais se considerarmos as condições do ambiente: tensão de entrada dentro de um cenário ideal e temperatura ambiente amena. Mesmo nessas condições, em carga total ou até mesmo com 80% da carga máxima do modelo, essa fonte de alimentação tem a incrível capacidade de não apresentar nem mesmo uma line regulation decente, quem dirá load regulation. Com isso, não é difícil imaginar o que esse exímio exemplar de explosivo faria com o seu sistema (que é um cenário muito mais complexo do que um progressive load) em condições menos controladas.
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