
Andreas Karl
Membro Pleno-
Posts
501 -
Cadastrado em
-
Última visita
Tipo de conteúdo
Artigos
Selos
Livros
Cursos
Análises
Fórum
Tudo que Andreas Karl postou
-
Existem transformadores de corrente contínua?
Andreas Karl respondeu ao tópico de matheusvhs99 em Eletrônica
@.if , se eu entendi direito a confusão é porque o Tike suprimiu o "m" de mA ao escrever 1000 A. -
Identificar componente SMD em placa SATA/IDE
Andreas Karl respondeu ao tópico de John Costa em Eletrônica
@John CostaMesmo estando na mesma linha pode sim ser um capacitor. Em toda placa é costume e aconselhável se colocar o que é chamado de “capacitor de desacoplamento” o mais próximo possível dos circuitos integrados e dispositivos semelhantes. Ele minimiza os efeitos nocivos da resistência ôhmica das trilhas de alimentação. E no seu caso o componente x está o mais próximo possível da saída de 12 volts para as HDs Sata. Há cerca de 3 meses demos manutenção em uma das nossas mesas de som, uma Yamaha. Quase todos os CIs eram operacionais duplos 4580 SMD (dezenas deles) e cada um tinha o mais próximo possível dois capacitores de desacoplamento de 100uf x 25 V (eletrolíticos e não SMDs), um no +Vcc e outro no -Vcc, ambos com o outro lado ao terra. Na foto você vai notar um monte de pares de eletrolíticos para os CIs que estão na parte de baixo. É obvio que se um deles abrir ou for retirado a chance de não haver mudança perceptível no funcionamento é grande e foi o que você mencionou que aconteceu. Eventualmente pode ser também um zener, embora eu acho pouco provável. Descobri do pior jeito que toda placa lógica de HD tem dois zeners, um entre o terra e o +5V e outro no +12V para tensões um pouco acima. Passou um pouco da tensão entram em curto. Provavelmente o componente queimou por um defeito interno qualquer, mas por desencargo, se já não o fez, cheque a sua fonte cuidadosamente sem e com uma carga compatível (1 ampere provavelmente) até com um osciloscópio se tiver um disponível. -
Células de ion de lítio: como carregar?
Andreas Karl respondeu ao tópico de matheusvhs99 em Eletrônica
Eu considero uma maneira razoavelmente segura de carregar células 18650 usadas usar uma fonte de pelo menos 1 ampere estabilizada e regulável ajustada em 4,2 volts em série com um resistor de fio. Inicialmente uma carga bem lenta com um resistor de 10 ohms (pode levar um dia inteiro ou mais ) até ter certeza que a bateria chegou bem nos 4,2 volts e nas recargas subsequentes baixar o resistor para 1 ou 0,5 ohms por 5 watts. Se quiser arriscar pode começar com valores menores que 10 ohms como 2 ohms ou menos mas aí monitore a tensão da célula com o multímetro e cheque de perto se ela não esquenta. Nunca é demais lembrar que elas são perigosas e todo cuidado é pouco. -
Quais equipamentos utilizam motores CC COM escova ou SEM escova (brushless)?
Andreas Karl respondeu ao tópico de _Arthur_ em Eletrônica
@Tiky,tem uma certa semelhança até pelo fato de que os dois não utilizam escovas, portanto motores de indução são brushless também. Mas eu acho que o motor de indução leva esse nome porque não utiliza ímãs e o enrolamento externo induz a energia no induzido (um nome mais do que obvio kkk). Aliás entender esses induzidos com as diversas camadas que formam curto-circuitos definitivamente não está ao meu alcance, não é pro meu bico, isso é só pra quem é mais louco do que eu rsrs. Pelo que eu entendi nos que levam o nome de brushless o induzido é substituído por um ímã permanente. Eu conheço dois tipos, deve ter mais: os que tem as bobinas embaixo do rotor que é um ímã em forma de disco, os motores de capstan dos videocassetes são (ou eram) assim; e os que tem um ímã em formato de anel que fica em volta das bobinas como nas ventoinhas. O funcionamento se baseia em fazer os polos norte e sul do ímã serem atraídos e repelidos pelo acionamento sequencial das bobinas pelo controlador. Agora sempre aparecem tecnologias “híbridas”. Os motores de arranque sempre foram motores de escova sem ímã, mas na década de 90 começaram a aparecer os que tem ímãs no lugar do enrolamento externo. Eles tem uma rotação mais alta tanto que o rotor aciona a engrenagem de saída “bendix” indiretamente através de um mecanismo redutor com as tais engrenagens “planetárias”. Tenho visto também no Youtube o pessoal transformando alternadores automotivos em motores que eles dizem ser brushless mas que eu chamo de “brushless com escovas” kkkkk. É que como os alternadores não tem ímãs o rotor que é uma bobina precisa de uma corrente contínua pra virar um eletroímã, e como ele gira o tal DC tem que ser fornecido através de escovas...santo rolo Batman rsrsrsrs -
Existem transformadores de corrente contínua?
Andreas Karl respondeu ao tópico de matheusvhs99 em Eletrônica
Porque está escrito DC no transformador eu não sei. Talvez tenha dois diodos dentro, um pra cada saída 12 volts mas não tem espaço pra um capacitor. Portanto o que vai sair dos fios amarelos é uma corrente alternada ou se tiver diodos uma corrente contínua pulsante de 60 Hz que tá bem mais próxima de uma corrente alternada do que de uma contínua. Motores de HD são motores sem escovas (brushless) como o das ventoinhas (coolers) pra computador e outros fins. A diferença é que dentro das ventoinhas tem um “transistor de 4 fios” que na verdade é um controlador que vai chaveando as bobinas portando fornecendo a elas uma espécie de corrente ALTERNADA. No motor de HD o esquema é semelhante mas dentro deles não tem o controlador porque ele fica na placa lógica da HD e é chamado de driver. Por isso o motor de HD tem várias conexões que acessam as bobinas diretamente. A única função de uma bobina com corrente contínua é funcionar como eletroímã como num relê DC e, se não me engano, como gerador de campo em alternadores. De resto bobinas só funcionam com corrente alternada, principalmente em motores. Se você procurar no youtube como ligar motores de HD ou você vai ver o pessoal “gambiarrando” a HD pra usar a entrada DC normal dela e portanto o driver da placa ou vai ver o motor como nesse vídeo que você postou, fora da carcaça da HD e sendo alimentado ou por um controlador pra motor sem escovas ou por um transformador de corrente alternada. Dá uma lida nesse tópico: https://www.clubedohardware.com.br/forums/topic/1548658-quais-equipamentos-utilizam-motores-cc-com-escova-ou-sem-escova-brushless/#comment-8249483https://www.clubedohardware.com.br/forums/topic/1548658-quais-equipamentos-utilizam-motores-cc-com-escova-ou-sem-escova-brushless/#comment-8249483 -
Identificar componente SMD em placa SATA/IDE
Andreas Karl respondeu ao tópico de John Costa em Eletrônica
Eu estou estudando o tópico e estou cheio de interrogações. A primeira é a mesma apontada pela @.if: por que o capacitor explodiu? Segunda, a placa é interface pra IDE também, porque duas conexões aparentando ser as IDE nas laterais uma menor e outra maior? Terceira: pra converter de USB para Sata de 2,5 só a energia do USB é suficiente até porque HDs de 2,5 não precisam dos 12 volts, só dos 5. Mas pra alimentar uma HD de 3,5 uma conexão USB 2.0 não costuma ser suficiente. Uma USB 3.0 até acho que conseguiria, mas esses conversores têm que ser retro compatíveis com pelo menos USB 2.0. Eu tenho um conversor USB 3.0 pra Sata 3,5 mas ele tem uma fonte de 12 V pra, se não me engano, 2 amperes. Pelo jeito a caixinha de plástico branca é a responsável pelo 12 Volts, até está escrito 12 V perto dos terminais. Mas o que ela é, um conversor boost de 5 pra 12 volts ou ela tem uma entrada pra fonte do lado que não saiu na foto? Ela é a suspeita de ter liberado o excesso de tensão que queimou o capacitor que aliás está pertinho dos 3 terminais que o@Thiago Miotto Tiago estranhou que são a saída de 12 volts do padrão Sata. Seria por mau funcionamento do boost ou por tensão excessiva (ou até invertida) da fonte que teria sido conectada na suposta entrada não visível? Escurecendo a "caixinha" dá pra ver melhor 3 manchas claras, o que serão? -
Microfone do headset com mau contato no controle xbox series s
Andreas Karl respondeu ao tópico de Bruna Stofel em Consoles (videogames)
Bom, talvez o Headset não é original do Xbox, se é que o Xbox vem com Headset ou o fabricante vende um específico. Como dá pra perceber nunca lidei com Xbox mas acho que posso ajudar. Na verdade se todos os fabricantes de Headsets respeitassem a especificação dos plugs a risca não haveria este tipo de problema. Mas sabemos que o mundo não funciona assim e a China menos ainda. Plugs de Headsets são meio críticos porque são 4 contatos num plug relativamente pequeno. Portanto, na fabricação, qualquer desvio do tamanho dos contatos e/ou do diâmetro externo do plug macho ou interno da fêmea que chamamos de “jack” vai gerar incompatibilidade entre determinados plugs e jacks do jeito que você descreveu. Então como exemplo, se temos o plug 1, 2, 3 e 4 e o jack a, b, c e d pode acontecer de quase todos os 4 plugs serem compatíveis com os 4 jacks menos, digamos, o plug 2 com o jack d que tem mais desvios da especificação e um dos 4 contatos só encosta forçando o plug fora de posição. As soluções são obvias, ou o jack do controle do Xbox vai ter que ser trocado ou se for possível pelo menos ajustado ou o plug do Headset vai ter que ser trocado se isso também for viável. -
Osciloscópio de 100 MHz para reparar televisores
Andreas Karl respondeu ao tópico de Rafael223 em Eletrônica
Vi no M. Livre por R$ 520. Pra quem pagou uma fortuna num Panambra Pantec de 15 MHz no final da década de 80 é chocante. Pesa uma tonelada, tem problemas de sincronismo mas… FUNCIONA até hoje. -
Bom, ainda bem que sou músico e eletrônico, ou seja, to lascado duas vezes...kkk Pelo jeitão da placa que não tem o silk-screen dos componentes o fabricante dessa placa provavelmente é a “Made In The Backyard Systems”, se é que você me entende… Na realidade quase certeza isso não é exatamente um amplificador mas sim um pré-amplificador de acordeon. Nas revistas de eletrônica de antigamente sempre tinha esquemas disso, até há alguns anos eu mexi com um que no fim nem estava com defeito, é que a saída era um jack estéreo e colocando um cabo comum só funcionava o lado do acordeon que é chamado de baixaria, aquele que tem botões e não teclas e tive que fazer um cabo especial pro meu amigão dono do acordeon. Bom, todos os esquemas de digamos, captação eletrônica de acordeon que eu vi até hoje usavam 6 microfones de eletreto, 3 pro lado das teclas e 3 pro lado dos baixos, os botões. O circuito funciona com uma pilha de 9 volts, fornece uma tensão mais baixa para os microfones que tem um transistor Jfet internamente e amplifica o sinal deles pra que o acordeon possa ser ligado num amplificador comum. Pela foto o que dá pra “chutar” é que os fios preto e vermelho são os que vão na pilha de 9 volts. Tem um cabo blindado aparentemente duplo, que é o “conjunto” formado pelos fios fininhos branco e vermelho isolados que passam por dentro de uma “malha” que chamamos de “terra” e tudo isso envolvido pela capa mais grossa cinza. De alguma maneira esse cabo deve ser a ligação para os microfones e na foto parece que a tal malha esta solta, aparentemente era pra estar soldada no buraco da plaquinha entre os dois fios. Talvez o fato dela ter soltado tenha causado o defeito que levou seu sogro a desmontar a plaquinha. Os fios branco, azul e laranja enrolados tem cara de que vão para um potenciômetro e, a julgar pelos capacitores de médio valor perto deles pode ser um controle tipo “tonalidade” que afeta a quantidade de graves e agudos. Mas aí faltaria um potenciômetro mais útil que é o de volume. Aparecem na foto também um fio branco e um azul, ambos mais grossos, e sem saber de onde vem e pra onde vão fica difícil chutar a função. O que você pode confirmar na “atual conjuntura” é a ligação da pilha, se você seguir as trilhas da placa ou medir com o multímetro e ver que o fio vermelho vai para o pino 8 do integrado e o preto até o 4 é praticamente certeza. No caso de medir apenas com o multímetro e der certo com os pinos meça também a resistência entre os dois fios, existe uma pequena chance do integrado estar em curto e se estiver muito baixa, tipo bem menos que 1 kohm ou quase 0 o CI já era. Ah, ia esquecendo, geralmente o fio preto passa antes pelo jack de saída para que ao arrancar o plug a pilha seja desconectada, então sem plug o jack pode não dar continuidade. Aliás eu aumentei a foto e não consegui entender o funcionamento desse jack que fica na placa. Tem cara de ser um jack p2 e geralmente o jack de saída de um acordeon eletrificado é p10, aliás p10 é o padrão de saída pra qualquer instrumento musical. Talvez seja uma entrada pra fonte externa, e os fios mais grossos talvez sejam a saída pro jack P10 principal A foto da plaquinha está bem enquadrada, se você tirar uma foto bem enquadrada da parte de baixo dela, onde estão as trilhas e alguém (não vou prometer mas talvez eu mesmo) colocar as duas fotos sobrepostas num editor de fotos provavelmente vai dar pra seguir o esquema ou boa parte dele, parece não ser muito complicado. Aí vai dar pra te dar mais informações. Fotos do interior do acordeon, pra sabermos se são mesmo microfones de eletreto, se são de duas ou 3 ligações, se tem potenciômetros e qual o valor, o jack de saida e se sobrou alguns fios ligados podem ajudar bastante. Eu coloquei alguns termos no “fotos” do Google e no Y. Tube tipo “eletrificação acordeon” e “circuito eletrônico acordeon ” e não vi nada muito útil, deu pra ver que tem esquemas com 5 microfones pro lado das teclas e um só pra baixaria e que geralmente tem uma placa impressa só para os microfones. Em todo caso faça o mesmo, quem sabe te dá alguma luz. Portanto ficamos no aguardo de mais informações.
-
Entendendo THD x watts (distorção x potência)
Andreas Karl respondeu ao tópico de rmlazzari58 em Eletrônica
Bom espero não estar falando besteira por não ter compreendido direito a pergunta. Mas muitos amplificadores de potência profissionais usam um circuito relativamente simples que é um limiter. É um compressor com resposta rápida inserido antes da entrada do estágio de potência. Quando um pico do sinal vai causar um “clipping” ou um achatamento da onda ele imediatamente atenua o sinal mantendo ele abaixo de, como sugere o nome, um limite. Mas calibrar isso pra manter a distorção abaixo de 1% é complicado principalmente porque as fontes de amplificadores quase nunca são estabilizadas. Portanto variando a tensão da rede o ponto de “clipagem” obviamente varia. Além da tensão da rede tem o problema da distância e a qualidade da instalação elétrica entre o transformador da rua e o amplificador. Quando eu alugava som na década de 90 e as lâmpadas do salão piscavam nas batidas dos graves eu já sabia que o som seria ou baixo ou distorcido e que eu levaria a culpa kkk. A seguir um exemplo de amplificador com limiter: Nesse esquema não estão os transistores de saída mas posso postar a segunda parte caso necessário. A entrada da etapa de potência propriamente dita é o TL071 numa configuração pouco usual onde o sinal é retirado pelos pinos de alimentação e a saída dele conectada através do resistor de 1 K no ponto D que é a saída para os alto falantes. O U3A que é metade de um TL072 retira o sinal da saída para alto falantes e entrega para um circuito complicado cheio de diodos de sinal que suponho ser um retificador de onda completa e responsável por acender o led de limiter e controlar o gate do BF245 responsável por atenuar o ganho. AVISO: Essa etapa tem uns errinhos como o Q10 que é um BC557 npn e o erro que fez o “cego” aqui sofrer até pra consertar a falta de ganho, o c14 em curto: uma indicação de +15 V que está na cara que é o – 15… grrr -
Podemos criar máquinas sem bateria? (teoria)
Andreas Karl respondeu ao tópico de CarlosKaique em Eletrônica
Nesse caso o princípio é o mesmo do rádio galena: é a energia da própria onda de rádio. Nosso corpo serve de antena e o metal no dente retifica e transfere pro nervo. Já ouvi histórias que perto de estações de rádio e TV potentes basta espetar uma lâmpada fluorescente de pé no chão de terra que ela acende. É princípio da transmissão de energia sem fio que o Nicola Tesla tentou aprimorar e que é usado hoje em dia em curtíssimas distâncias nos carregadores sem fio: um campo eletromagnético de alta frequência gerado por uma bobina no carregador é captado por outra bobina no aparelho a ser carregado. -
Podemos criar máquinas sem bateria? (teoria)
Andreas Karl respondeu ao tópico de CarlosKaique em Eletrônica
@albert_emule É, infelizmente eu não me encaixo mais como profissional da eletrônica, estou mais pra hobista até porque fiquei muito tempo afastado da bancada mexendo com estúdio de gravação e acabei ficando bem desatualizado. Portanto R$ 3000 em componentes sem chance. Mas é bem o que você disse, componentes de segunda linha. Minha fonte de bancada é bem simples, foi trabalho de escola em 81 e é um trafo de 20+20, diodos, capacitor, potenciometro e o famoso LM317T originalmente da JRC. Depois de retificada a tensão é de uns 30 V com a chave seletora em 110 e a metade disso com a chave em 220. Aguentou dezenas de curtos na saída em quase 30 anos e recentemente queimou o LM porque não tinha o diodo de proteção contra corrente reversa e o “esperto” aqui foi carregar um capacitor de 15.000 uF e abaixou a tensão no potenciômetro com o capacitor ligado. O primeiro que comprei numa cidade vizinha era mais falso que nota de 11 reais, não abaixava de 10 volts, provavelmente tinha um zener e um transistor dentro. Mas eu fui em mais três lojas em diversas cidades e todos os LMs eram da mesma marca, ST. Funcionam, mas com 30 volts na entrada basta um curtinho na saída e bye bye CI e potenciômetro, entram em curto nos 3 terminais e mandam os 30 volts para o pot de 5k que envia um sinal de fumaça dizendo “adeus mundo cruel” kkk -
Podemos criar máquinas sem bateria? (teoria)
Andreas Karl respondeu ao tópico de CarlosKaique em Eletrônica
Eu já tinha visto essa foto e ela “dói”. Ela simboliza a minha dor de adorar a eletrônica e de tanta frustração com componentes falsificados ficar tão neurótico a ponto de quase perder o tesão de praticá-la. No começo da década de 90 quando sai da sociedade da fábrica de amplificadores comecei a dar assistencia técnica principalmente em amplificadores para instrumentos musicais e amplificadores de potência. Eu montava no meu carro, viajava sem problemas os 200 km de ida e 200 da volta de São Paulo, estacionava na região da R. Sta. Ifigênia, muitas vezes naquele estacionamento grandão da esquina da Gusmões com a Rio Branco e voltava com a maioria dos componentes que eu precisava. Agora é pedir pela internet e rezar. Doeu também ver tantas lojas virando galeria de lojinhas de 2,3 metros quadrados. Trancham, Casa Radio Teletron, a cor de Laranja Zamir(era isso?) na esquina da Vitória, Radio importadora Webster, Center Som e tantas outras, todo mundo me conhecia até do tempo da fábrica, amigos que nem sei que fim levaram :( -
Podemos criar máquinas sem bateria? (teoria)
Andreas Karl respondeu ao tópico de CarlosKaique em Eletrônica
@aphawk É, você tem razão. Coloquei galena na Wikipédia e consta que é um cristal de sulfeto de chumbo com propriedades semicondutoras e cita o uso nos rádios galena. E sem algo que fizesse a função de diodo obviamente não funcionaria. Como ele buscava uma posição no cristal que funcionasse acabei achando que era pra procurar uma estação kkk. Eu lembro agora vagamente (eu era muito novo, sou de 65 e isso foi no começo dos anos 70) que tinha uma espécie de parafuso que meu pai girava, provavelmente um capacitor variável ou algo que tinha essa função. O estranho é que na minha memória não era grande, menos de 1 cm de diâmetro e ficava na vertical, eu dei uma fuçada nas imagens do Google e nas fotos os rádios galena antigos tinham capacitores variáveis grandes, ou chaves para trocar o capacitor como você citou. Lembro também da bobina, na minha memória distante parece que tinha uns 8 cm por uns 3 ou 4 de diâmetro enrolada num cilindro de papelão azulado. Mas não lembro de ter um “bastão de sintonia” como vi em algumas fotos. O fone era grande, tinha dois transdutores de uns 6 cm de diâmetro e uns 5 mm ou um pouco mais de espessura provavelmente para acomodar centenas de voltas de fio pra ter alta impedância. Na verdade o aparelho acabou ficando comigo no meu armário de preciosidades mas eu não cheguei a usar mais, lembro muito de abrir a caixa de madeira dele e ver a agulha e aquele cristal escuro num receptáculo redondo. Eu saí da cidade de São Paulo em 86 e o tal armário ficou na casa dos meus pais e provavelmente o rádio foi despachado quando eles se mudaram de São Paulo em 2003, uma pena. Pode ser até que esteja em algum lugar aqui na minha casa ou na casa da minha mãe, se eu achar postarei com gosto uma foto dele. -
Podemos criar máquinas sem bateria? (teoria)
Andreas Karl respondeu ao tópico de CarlosKaique em Eletrônica
Uma coisa nova que surgiu há alguns anos como alternativa para armazenar energia elétrica e está se popularizando são os super capacitores. Capacitores são medidos em Farads mas um capacitor eletrolítico normal geralmente vem medido em uF (esse “u” antes do “F” de Farad na verdade é uma letra grega que é um u com 2 “perninhas” mas que é difícil ou impossível de digitar aqui e significa “micro” ou a milionésima parte de uma medida). Um capacitor de 20 000 uF que daria 0,020 Farads já é normalmente um componente de tamanho respeitável de uns 10 centímetros de altura ou comprimento e uns 7 cm de diâmetro. Quando eu estava no curso técnico na década de 80 costumávamos brincar que um capacitor de 1 Farad seria do tamanho de uma geladeira...rs Mas há alguns anos eu me surpreendi vendo que, graças a um material chamado grafeno, surgiu no comércio capacitores de 200 e 500 F! Sim 500 Farads! E de um tamanho razoavelmente pequeno, algo como 2 centímetros de diâmetro e comprimento de 3 a 5 centímetros. E isso já tem um tempo , já devem ter de capacidades maiores. São limitados a tensões baixas da ordem de 3 volts. Mas podem ser associados de forma a trabalhar com tensões mais altas. Claro que podemos dizer que a função deles é de substituir as baterias mas eles têm características bem diferentes. Primeiro podem ser completamente descarregados sem sofrer danos. E segundo, podem ser completamente carregados em segundos ou menos , tudo depende da capacidade de fonte energia. Tem um aparelho antigo que funciona sem fonte de energia. Meu pai tinha montado um quando eu era pequeno. Era um receptor de rádio “galena”. Tinha que prender o fio que era a antena numa cerca de alambrado grande e ouvir com fones. Alterando a posição da agulha que encostava no cristal de galena pegava outra estação. A energia vinha da própria onda de rádio. Nas revistas de eletrônica tinha um esquema parecido que funcionava com uns 5 componentes, um diodo rápido uma bobina , um capacitor variável e uma ou outra coisinha a mais. -
Oi, eu não sou especialista no assunto. Mas eu tenho várias HD externas Western digital de 1 TB. Usando um Hub de boa qualidade USB 3.1 na porta USB 3.x (não lembro se é 3.0 ou 3.1) do meu note eu cheguei a ligar duas sem fonte externa. Acabei de testar uma num Hub C3 tech 2.0 ligada numa saída 2.0 do note e funcionou bem. Eu achei até que não ia funcionar porque Hubs diminuem a capacidade de corrente da interface USB e a capacidade de corrente de uma Usb 2.x é bem menor que da Usb 3.x. Pelo que me lembro o consumo das minhas Hds externas é de aproximadamente 500 mA, ou seja, 0,5 A. Mas acabei de ler no Google que algumas podem chegar a 4 watts o que corresponde a 800 mA em 5 volts. Agora antes de comprar um Hub para a Tv precisa ver se ela aceita Hubs. Um Hub qualquer e 2 ou 3 pendrives ligados nele podem dizer se a Tv consegue ler mais de um dispositivo. De qualquer forma aconselho você a comprar um Hub 3.1 com entrada para fonte por garantia. E de forma alguma compre hubs com fio comprido (já cheguei a ver Hubs no M. Livre com fio de 1 metro, um absurdo), quanto mais curto o fio melhor. A transferência de dados de uma HD é MUITO mais rápida que de um pendrive e se o fio for comprido pega interferências e dá uma zebra danada. Meu Hub 2.x C3 tech tem um fio de uns 15 cm e o Hub 3.1 xing ling tem um fio entre 25 e 30 cm (não estou com ele aqui no momento). Agora fica a pergunta… 5 terabytes é espaço pra várias centenas de horas de vídeo em HD, claro que em 4K e com pouca compressão vai caber menos mas mesmo assim. Será que é necessário ligar mais de uma ou duas numa TV?
-
Recuperação de HD Móvel Samsung
Andreas Karl respondeu ao tópico de Andreas Karl em Recuperação de dados
Muito Obrigado@MarcosFreitasSP .Tem ideia do custo? -
Ao ligar ventilador, leve interferência no fone
Andreas Karl respondeu ao tópico de joaowars776 em Eletrônica
@.if , realmente é estranho que um motor capte tanta energia de um raio. Mas acontece, tanto que pelo estalo eu sei que em menos de 1 segundo vou ouvir um forte trovão porque o raio caiu bem perto. Talvez tenha a ver com a instalação do telefone fixo, antes de modem de fibra ótica queimaram uns 5 ADSLs com raios. Mas o telefone sem fio Toshibinha da década de 90 resistiu bravamente, rs. Enfim minha teoria é a seguinte: Temos a chave da parede S1, a chave do motor SM que fica no mesmo invólucro que SL. SM fica constantemente aberta e SL constantemente fechada. Quando ocorre o PEM do raio e S1 está aberta ouve-se o forte estalo dentro do ventilador e a lâmpada queima. Mas se S1 estiver fechada ouve-se o também o estalo dentro do ventilador mas a lâmpada não queima. Pra mim com S1 aberta o pulso de alta tensão do motor chega à lâmpada pelo fio comum à lâmpada e ao motor e pelo arco voltaico que se forma dentro do invólucro da chave. O mesmo ocorre com S1 fechada mas a baixa impedância da rede elétrica “mata” a alta tensão impedindo que a lâmpada queime. De qualquer forma é estranho que apenas um dos 3 ventiladores sofra essa indução do raio, eu consigo ouvir o estalo do ventilador do quarto estando sentado embaixo do ventilador da sala que não faz nenhum barulho nem queima lâmpadas. Mesmo depois de eu ter retirado a lâmpada do ventilador do quarto o estalo continua, provavelmente se forma um outro arco no bocal da lâmpada ou S1 ficou ligada e o pulso de alta tensão se descarrega na rede elétrica. Enfim é um fenômeno curioso e outras teorias também me interessam. -
Ao ligar ventilador, leve interferência no fone
Andreas Karl respondeu ao tópico de joaowars776 em Eletrônica
Ventiladores de teto geralmente tem vários “polos” o que quer dizer várias bobinas pra formar um motor forte (bastante torque) com rotação baixa. Como muitos devem saber aqui motores de corrente alternada tendem a funcionar na velocidade da frequência da corrente ou submúltiplos dela. Portanto um motor de dois polos tende a girar a 3600 rpm (rotações por MINUTO) que é nada mais que 60Hz que é 60 ciclos por segundo multiplicado pelos 60 segundos do minuto. Com 4 polos que significa 4 bobinas ou enrolamentos a velocidade cai pra metade, ou seja, 1800 rpm e assim por diante. E como ventiladores de teto tem muitas delas (eu nunca contei mas devem ser 16) e ficam no alto se tornam ótimos transmissores de pulsos eletromagnéticos no momento de serem ligados ou desligados e diversos dispositivos podem captar isso. Na casa da minha mãe acontece o inverso disso. Tem 3 ventiladores de teto iguais, um na sala e 2 nos quartos, do tipo que tem também 3 bocais de lâmpada e duas correntinhas penduradas para controlar o ventilador e as lâmpadas. Mas a ligação de um deles deve ser diferente, acho que o interruptor na parede interrompe o neutro e não a fase ou algo assim. E mesmo no tempo das lâmpadas incandescentes as que eram colocadas num deles viviam queimando. Acabei matando a charada quando percebi que apareciam queimadas depois de tempestades com raios, bem comuns onde minha mãe mora. Comecei a prestar atenção e nas tempestades, ao cair um raio próximo dá pra se ouvir de qualquer lugar da casa um forte estalo dentro de ventilador. Conclusão: as bobinas do ventilador captam o pulso eletromagnético do raio e transformavam em um pulso de alta tensão que gera uma enorme faísca na chave dupla comandada pelas correntinhas penduradas e assim consegue alcançar a lâmpada que queima na hora. Para evitar a queima da lâmpada bastava deixar ela ligada, assim a rede elétrica virava uma carga para a alta tensão. Porém nem sempre dá pra lembrar de ligar a bendita lâmpada na hora da tempestade e, depois de trocar a “nogentésima” lâmpada (agora eletrônica e bem mais cara) ela agora está ligada numa belíssima gambiarra, um fio com interruptor que vem da caixa de luz, passa em cima do armário e fica pendurada na pá do ventilador. Ninguém usa eles mesmo, fazem um barulhão de 60 Hz, chacoalham porque são mal balanceados, assustam os gatos que saem correndo e ainda fedem a fio de transformador quente. B. xing-ling kkk -
Existem transformadores de corrente contínua?
Andreas Karl respondeu ao tópico de matheusvhs99 em Eletrônica
Só por curiosidade, o que voce vai fazer com uma corrente de 100 amperes? Haja diodo pra retificar isso... -
É um servo para Arduino modelo Mg 90 bem parecido com o dessa foto: Ele funciona com 5 Vdc nos fios preto e vermelho e tem movimentação de 180 graus.. Para funcionar ele precisa no fio preto e laranja uma onda quadrada de 50Hz (20 ms) e a posição é definida pela largura de pulso: Aqui tem mais informações: https://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/engenhariaeletrica/aula-4---servo-motor-13-03-2013-final.pdf Eu vou tentar usar a entrada CV para variar a largura de pulso, mas acho que vai alterar o período total de 20 ms. Enfim a alteração da largura de pulso é mínima, apenas 1 ms. porém acho que vou ter um pouco de trabalho para a largura de pulso não exceder a faixa de 1 a 2 ms.
-
Existem transformadores de corrente contínua?
Andreas Karl respondeu ao tópico de matheusvhs99 em Eletrônica
Se a função da fonte é apenas acender a lampada e se for uma lampada incandescente elas funcionam sem problema tanto com corrente alternada como contínua. No caso de ter que substtuir a lampada e não for possível encontrara uma igual (deve ser uma lampada para uso automotivo, para painel ou para luz de pisca ou lanterna traseira) pode se fazer uma adaptação com um led de alta potencia , um diodo e um resistor que tem que ser calculado especificamente para o led usado. Nossa, nunca tinha visto. Deve ser bem antigo mesmo. Eu me lembro de modems que tinham até encaixe para o conjunto fone/microfone dos telefones. Mas nunca mexi com um deles. Os primeiros modems que eu mexi eram de conexão discada mas eram internos, slot pci ou até isa. Os melhores eram os US Robotics e tinha os Motorola (que eram uma porcaria) e acho que os da Lucent . Quando assinei a primeira banda larga já veio um modem ADSL com fonte DC -
Existem transformadores de corrente contínua?
Andreas Karl respondeu ao tópico de matheusvhs99 em Eletrônica
@Tiky Existem muitas "fontes" que na verdade são apenas transformadores e a saída é corrente alternada mesmo. Os diodos, capacitores e outros componentes ficam dentro do aparelho para qual se destina a fonte. Temos duas mesas de som, uma Behringer e uma Yamaha cujas fontes são desse jeito. Vários aparelhos da marca Alesis também são assim. O motivo disso é que o transformador tende a induzir interferências como zumbido nos circuitos e colocando eles como fonte externa passam a ficar longe do aparelho. No seu caso o 1000 deve ser 1000 mA (que significa 1 ampere) o que bate com a capacidade de 12 VA (que quer dizer volt ampere) que é 12 volts multiplicado por 1 ampere. -
Existem transformadores de corrente contínua?
Andreas Karl respondeu ao tópico de matheusvhs99 em Eletrônica
Respondendo rápido sem ler detalhadamente as outras respostas: um transformador propriamente dito sem outros componentes só funciona com corrente alternada. Dependendo do número de voltas das bobinas dentro dele ele vai aumentar ou diminuir a tensão da entrada e a tensão de saída também vai ser alternada. De alguns anos pra cá se tornaram populares no comércio plaquinhas eletrônicas prontas de baixo custo com circuitos que aumentam ou abaixam tensões de corrente contínua. As mais populares funcionam com até 30 ou 40 volts e correntes até 3 amperes. Procure no Google Lm2596 e XL6009 -
Bom dia amigos do Clube do Hardware. Estou montando nas horas vagas um circuito de controle para um servo que vai controlar a posição de filmagem de um celular. Sou da “velha guarda” e não entendo nada de Arduino nem de micro controladores por isso optei por gerar os pulsos com o velho e bom 555 com este circuito. Eu montei na protoboard e funciona bem. Mas eu queria substituir o potenciômetro por um transistor ou um jfet canal n para poder controlar por tensão. O objetivo é usar 2 ou três potenciômetros para “pressetar” as posições do celular e trocar com uma chave de 2 ou 3 posições. Mas o que complica é que eu quero usar um capacitor e talvez um comparador de tensão para que o movimento do celular seja lento, ou até poder controlar a velocidade do movimento, o que não é possível fazer simplesmente chaveando os potenciômetros, por isso quero converter para controle por tensão. Obrigado por hora.
Sobre o Clube do Hardware
No ar desde 1996, o Clube do Hardware é uma das maiores, mais antigas e mais respeitadas comunidades sobre tecnologia do Brasil. Leia mais
Direitos autorais
Não permitimos a cópia ou reprodução do conteúdo do nosso site, fórum, newsletters e redes sociais, mesmo citando-se a fonte. Leia mais