
Andreas Karl
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Agora que eu reli vi que ficou sem sentido, faltou a palavra parar kkk. O certo é "O problema é que se por algum motivo a conexão do neutro com a residência ou com o resto do sistema for interrompida ele não só vai parar de evitar choques como vai ficar energizado." Sorry for that !!
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É obvio que o certo neste caso é o chuveiro com resistência blindada. Mas enquanto ele não chega (se é que vai chegar) o "quebra galho" é melhor do que nada. O problema dele é o mesmo de todas as soluções "temporárias": tem enorme tendencia de se tornarem definitivas kkk. Provavelmente ligar o terra do chuveiro no vergalhão na parede vai reduzir o problema do choque na torneira. Agora será que ele vai dar continuidade suficiente para desviar o alto potencial da água no caso da queda de uma das fases do 220? Pode se até fazer um teste prático desligando um dos disjuntores e medindo com um multimetro na função AC o quanto a tensão da água em relação ao chão ou ao ralo de metal se altera ligando e desligando o fio que vai ao vergalhão. Ou até usando uma daquelas chaves de fenda com lampada neon emendada com um fio ligado em algo metálico colocado embaixo da água. Agora se a continuidade do vergalhão se mantem constante só o tempo vai dizer.
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@AndreGB10 A princípio funciona até porque o neutro é aterrado assim que sai do transformador na rua. O problema é se por algum motivo a conexão do neutro com a residência ou com o resto do sistema for interrompida ele não só vai evitar choques como vai ficar energizado. Imagine uma simples lâmpada ligada numa fase e no neutro. Se o neutro que vem da rua se interromper a lâmpada vai apagar. Mas ela vai agir com um condutor da fase para o fio que agora não é mais neutro. Portanto um chuveiro “aterrado” pelo neutro pode começar a “dar choques” repentinamente. A torneira elétrica 220 V da minha pia não é aterrada (o que é um erro). Mas mesmo lavando louça com o pé descalço o choque é bem fraco e como moro sozinho e o “choquinho” não me incomoda está assim há vários anos. Mas um dos dois fios “fase” começou a sobreaquecer por causa de mau contato na emenda e eu acabei por cortar o fio perto da emenda para depois refazê-la. Mas a outra fase continuou ligada e a situação mudou completamente, enquanto eu não consertei a tal emenda, lavar a louça se tornou um perigo. Descalço o choque era insuportável e como a pia é de metal ela acaba ficando aterrada a ponto de, se um fio fase encostar nela sair faísca. Portanto mesmo com um calçado de borracha bastava encostar na pia com a água correndo pra levar uma descarga. Num chuveiro ligado no 220 volts sem aterramento o potencial da água acaba não ficando muito alto porque as duas fases tem polaridades opostas e misturadas na água tendem a se anular em parte. Mas se uma das fases desligar, por exemplo, pela queda de um dos disjuntores o potencial da água vai para as alturas. Então digamos que durante seu banho com o terra do chuveiro ligado no neutro alguma coisa aconteça com os fios na rua como a queda de um galho. Se o neutro e apenas uma das fases for interrompida e a outra continuar ligada o choque é imediato.
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Placa-mãe ASUS P8H61-M LE: existem substitutos para o componente A09N03N?
Andreas Karl respondeu ao tópico de Negonet4055n em Eletrônica
Pela imagem a placa tem 6 circuitos buck síncronos que funcionam com 2 mosfets: Apenas o com seta verde aparenta ter um mosfet a mais, um deve ter outra função. Este e os outros com seta vermelha devem ter a função de abaixar a tensão e aumentar a corrente dos 12 volts do conector de 4 pinos para aproximadamente 1,35 volts e vários amperes para o processador. O com seta amarela deve fornecer 1,5 volts para as memórias. O processador tem varios pinos de alimentação para dividir a corrente de funcionamento que no total estaria em torno de 30 amperes. -
Placa-mãe ASUS P8H61-M LE: existem substitutos para o componente A09N03N?
Andreas Karl respondeu ao tópico de Negonet4055n em Eletrônica
Em geral os Mosfets nas placas mãe tem a função de serem usados como chaveadores em conversores DC - DC mais do tipo buck (step down) e eventualmente tipo boost (step up) para gerar tensões diferentes das fornecidas pela fonte, +12 ,+5 e +3,3 V. Há uns 3, 4 anos eu comprei algumas placas mãe de sucata pra usar os conectores, tomadas USB, jacks etc. Me lembro que pesquisei os Datasheets dos mosfets de uma delas e me chamou a atenção por terem um de VGS(th) ( a tensão de disparo entre o gate e o source) em torno de 2 volts, bem mais baixo que dos outros mosfets, que fica em torno de 4 volts o que os tornaria viáveis para usar em projetos onde a tensão disponível fosse baixa como circuitos alimentados por pilhas e baterias. Não vou lembrar o código deles mas tinham características bem semelhantes ao que você citou, alem do VGS(th) baixo eram de canal N e uma tensão de trabalho VDS ainda mais baixa que os 30 V do seu, 20 volts. São tensão de trabalho bem mais baixas que as dos mosfets mais comuns do mercado que chegam a centenas de volts e provavelmente por isso que o VGS(th) é proporcionalmente mais baixo. Eu acredito que não são componentes críticos, chaveiam indutores recebendo no gate um sinal PWM de um CI que monitora a tensão de saída do conversor em questão. Portanto mosfets retirados de outras placas mãe com tensão e corrente similar ao A09N03N devem funcionar. Espero que o defeito da sua placa se limite apenas ao mosfet. Boa sorte. -
Assistindo o segundo vídeo me veio a ideia de usar um detector de metais para achar o ou os vergalhões dentro da parede pra quebrar o menos possível. Vários vídeos no youtube mostram um circuitinho bem simples com um 555 e uma bobina que emite um som contínuo que "muda de tom" (altera a frequência) quando a bobina se aproxima de um metal principalmente se for ferro ou aço. Não é muito sensivel mas o Iberê do Manual do Mundo teve a brilhante ideia de usar um aplicativo para afinação de instrumentos musicais para detectar variações mínimas no tom que o nosso ouvido não perceberia, aumentando assim a sensibilidade. Além disso ele mostra como construir de uma maneira bem didática com uma placa padrão. Vale a pena dar uma olhada:
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É possível acionar um motor dc 12v com uma bateria de 9v?
Andreas Karl respondeu ao tópico de Fernando62 em Eletrônica
@Tiky , entenda o seguinte. Um transformador é uma “regra de três” da matemática. Um transformador isolador comum pra ser usado na nossa rede de 110/127/220 é feito com uma máquina que enrola e conta as voltas daquele fio de cobre esmaltado próprio pra fazer indutores. Ele é enrolado num carretel quadrado próprio para depois de pronto serem enfiadas as chapinhas de ferro dentro dele. Primeiro são enrolados um número x de voltas do enrolamento primário. Depois, dependendo de quantas vezes queremos abaixar a tensão ou até subir basta enrolar sobre o enrolamento primário um número proporcional de voltas. Digamos que no enrolamento primário para 120 volts tenha 200 voltas de fio. Se quisermos que ao secundário tenha 12 volts temos uma relação de 10 para 1 , 120/12 = 10. Então no secundário são enrolados 10 vezes menos voltas de fio que no primário, 200 voltas divididas por 10 são 20 voltas. O interessante é que a princípio parece que vai dar um curto circuito, o enrolamento primário é um fio que tem uma ponta que vai ligada num “lado” do 120 e a outra ponta no outro. Sem as chapas dentro do carretel é o que vai acontecer. Mas ao colocar as chapas que são um núcleo magnético esse enrolamento vira um indutor, e uma indutor tem uma impedância (que é a grosso modo a resistência elétrica à corrente alternada) que aumenta conforme a frequência dessa corrente alternada. E a energia elétrica aplicada no primário induz um campo magnético nesse núcleo feito com chapinhas que o secundário transforma de volta em energia elétrica. Ai a próxima pergunta é obvia: porque não dar menos voltas de fio pra fazer o mesmo serviço? Se é pra abaixar 10 vezes então vamos dar, por exemplo, só 30 voltas no primário e 3 no secundário e economizar um monte de fio. Acontece que uma vez um professor mostrou pra nós uma fórmula enorme que tem que ser usada pra calcular o número de voltas. Na fórmula vai a tensão, a corrente do enrolamento, um número que é relacionado ao tipo de chapa usada no núcleo e o mais importante: com qual frequência o transformador vai trabalhar. Quanto maior a frequência, menos voltas são necessárias. Então a solução encontrada para diminuir o tamanho dos transformadores foi desenvolver a tecnologia das fontes chaveadas que, simplificando, transformam a corrente alternada de 60 Hz em corrente contínua e depois de novo em alternada mas com uma frequência centenas ou às vezes até milhares de vezes mais alta. Por isso o transformador principal de uma fonte ATX de 200 watts tem pouquíssimas voltas de fio, mede alguns centímetros e pesa algumas dezenas de gramas enquanto um normal da mesma potência vai ter algo como 15 cm e pesar vários quilos. Mas tudo tem seu preço, uma fonte com transformador de chapa pra rede de 60 Hz tem um circuito super simples, 1 a quatro diodos, um ou dois capacitores e eventualmente um circuito estabilizador. Já uma fonte ATX tem centenas de componentes, a corrente alternada gerada não pode ser senoidal, tem que ser quadrada o que gera interferências que dão bastante trabalho para minimizar. Fora uma coisa complicada para entender que é o tal do controle por PWM que altera as características da onda quadrada conforme muda a corrente que uma carga conectada na saída consome. Até lá pelo ano 2000 apesar das fontes AT e ATX já serem padrão em PCs a maioria das fontes no mercado funcionava com transformadores comuns, de chapa. Mas aos poucos muitos circuitos integrados começaram a surgir no mercado para facilitar o projeto e construção das complicadas fontes chaveadas e hoje em dia já é raro encontrar fontes com transformadores pra 60 Hz. -
É normal um raio derreter parte da solda de uma fonte ATX?
Andreas Karl respondeu ao tópico de fulanis em Fontes e energia
@1lokos Sim, já vi várias histórias dessas. Inclusive respondi há alguns meses a um tópico de uma pessoa que perdeu pela segunda vez vários aparelhos por causa de estouro do transformador da rua. As consequências de raios e acidentes com a rede elétrica são imprevisíveis. Na casa da minha noiva levamos um susto enorme quando o transformador da rua explodiu em frente a janela na nossa frente. Mas após a troca do mesmo pela concessionária nada na casa havia queimado apesar das tomadas nem serem aterradas. A casa da minha mãe onde o raio caiu no quintal também não tem aterramento e é num lugar onde a incidência de raios é enorme, antes da internet por fibra perdemos uns 4 ou 5 modems ADSL. O estranho é que um telefone sem fio Toshiba da década de 90 permanentemente ligado na mesma rede sobreviveu intacto kkk. Já na casa de um amigo um raio queimou vários equipamentos incluindo até a resistência do chuveiro! Cada poste com transformador tem um condutor que desce e é enterrado no chão para aterrar o neutro. Talvez as próprias características do solo interfiram na capacidade de absorver descargas elétricas. Outra provável variável é de, em caso de estouros de transformador ou acidentes com galhos, veículos etc. da rede primária de alta tensão entrar ou não em contato com a rede secundária de 220/127 volts. Por exemplo, se um galho cair de uma maneira que encoste a rede primária na secundária (ou mesmo deixe ela próxima o suficiente pra pular um arco voltaico) e ao mesmo tempo interrompa a conexão da secundária com o poste com transformador vai haver praticamente uma conexão direta desta com a alta tensão enviando assim vários quilovolts para as casas conectadas naquele ponto. Dentro de um transformador temos os enrolamentos do primário e do secundário. O projeto de um transformador “de rua” deve incluir medidas que dificultem o contato dos dois enrolamentos em caso de explosão mas imagino que seja difícil garantir que funcionem sempre num evento que vai destruí-lo. -
É normal um raio derreter parte da solda de uma fonte ATX?
Andreas Karl respondeu ao tópico de fulanis em Fontes e energia
Você tem razão, desculpe. Eu ia até argumentar que não tem nada colorido na foto mas eu aumentei um pedaço, realcei as cores e apareceram as cores típicas dos capacitores SMD e uma mancha vermelha no que parece ser uma espécie de suporte ou "afastador". -
É normal um raio derreter parte da solda de uma fonte ATX?
Andreas Karl respondeu ao tópico de fulanis em Fontes e energia
Bom, eu dei uma pesquisada na net e a só achei um vídeo de reparação de uma Corsair TX. Nele a placa por cima é preta mas a parte de baixo como a grande maioria das placas de fonte usa a tradicional máscara de solda verde. Como muitas sugestões de vídeos falavam sobre reparação da Corsair CX tambem assisti uma parte de alguns. As placas tambem são pretas na parte de cima mas na parte cobreada todas eram verdes com exceção de uma que era azul. Não é impossível existirem mascara de solda pretas, uma vez pesquisei sobre tintas foto sensiveis para PCIs e parece que lembro de ter uma preta, mas não necessariamente para a máscara de solda. E tintas foto sensiveis são para fabricação de pouquíssimas unidades, industrialmente é tudo feito com silk-screen Eu pessoalmente nunca vi uma placa impressa preta por baixo, Como eu citei antes é difícil julgar de fora. Mas realmente parece ser isso sim, infelizmente. -
É normal um raio derreter parte da solda de uma fonte ATX?
Andreas Karl respondeu ao tópico de fulanis em Fontes e energia
@fulanis Apesar de estar na área certa esse tópico talvez devesse ser movido para a área de eletrônica para mais pessoas da área avaliarem. Enfim... Não sei se tive sorte (ou azar) mas em quase 30 anos com diversos computadores os raios sempre queimaram meus PCS pela entrada do Modem discado (faz tempo) ou pela conexão de rede, queimava a placa-mãe. Até um raio que caiu no quintal e queimou uma árvore levou o modem ADSL e o roteador mas todo equipamento ligado na tomada ficou intacto, a rede elétrica costuma ser bem protegida contra raios, bem mais que a rede telefônica. O estranho é a foto estar em preto e branco (em pleno século 21?). Na ampliação não consegui entender nada. Um raio entrando pela entrada de AC queimaria primeiro os diodos e os capacitores eletrolíticos que provavelmente iriam estourar ou inchar. Claro que muitos componentes após essa parte de entrada poderiam queimar também, a alta tensão quando entra numa placa pode ir “pulando” de um ponto a outro. Mas um queimado ou derretido isolado no meio da placa é estranho, só se a alta tensão do raio tivesse entrado pelo terra ou carcaça e pulasse uma faísca justo naquele ponto. Mesmo derretida uma pequena parte da placa eventualmente daria pra adaptar um componente se o técnico tivesse um substituto. É preciso também avaliar que tipo de fonte era. Um fonte genérica de 50, 60 reais geralmente não compensa consertar, o “molho sai mais caro que o peixe”. Agora uma fonte de alta capacidade e alto custo é outra história. Se for este o caso eventualmente poderia ser só um fusível queimado ou mesmo apenas os diodos e capacitores que podem se facilmente trocados. Daí se a fonte voltar a funcionar valeria a pena para o técnico empurrar uma placa com um defeito chato de consertar no lugar da sua. Eu não tive sorte até hoje de conseguir consertar uma fonte ATX, já tentei umas 3 ou 4 vezes com fontes genéricas ligadas na tensão errada, mais por desafio e para me familiarizar com elas. Troquei tudo que achei queimado, perdi dias inteiros, pararam de queimar o fusível mas não ligaram mais, elas podem ser muito chatas. Mas no Youtube está cheio de relatos de gente que trocou os diodos, os capacitores e os transistores chaveadores muitas vezes com peças de sucatas de outras fontes e tiveram sorte, voltaram a funcionar. Aí vale a pena até consertar uma genericazinha. É chato e pode ser injusto acusar um técnico de ser desonesto assim a distância. Mas a história parece meio estranha. -
Mini máquina solda ponto com capacitores
Andreas Karl respondeu ao tópico de snider607 em Eletrônica
Carambolas @.if! Mas que *&+$@ de ligação foi feita nesses capacitores pra chegar a armazenar uma tensão de 25 KV? Um monte deles em série ? Eram capacitores "vulgaris", eletrolíticos ou até de poliester como estamos acostumados ou o que ? -
Nós autistas somos estranhos mesmo kkk. Não temos muita noção do que é hora certa ou errada, somos ruins em “convenções sociais”. Prestamos atenção em coisas que ninguém nota como perceber um harmônico de 360 Hz no meio de um zumbido de 60 Hz. Na verdade é ao mesmo tempo um dom e uma “maldição”. Estudos revelaram que é um desvio de várias funções do cérebro que, em vez de exercerem suas funções normais, se voltam para “o” ou “os focos” do autista que tende a ser um especialista naquilo que entende e gosta, até porque estuda a fundo e por conta própria os assuntos que fazem parte do seu “mundo a parte”. Mas aquilo que o autista não gosta ele não aprende: quando eu estudava para uma prova de geografia lia várias vezes as mesmas páginas do livro em vão, não absorvia nada e a nota “tendia a zero” kkk. Foi um dos motivos que ao terminar o curso técnico gritei pra mim mesmo: escola, faculdade? Nunca mais Entrar aqui é uma “válvula de escape”, uma maneira de me sentir útil de novo. Quando pifou a placa-mãe do meu IBM PC XT trocaram por uma com um NEC V-20. Inclusive veio com 1 mega de RAM ao invés dos tradicionais 640 K. Está aqui até hoje, há uns 10 anos quando liguei pela última vez ainda funcionava. Tenho até o teclado com a chavinha XT/AT kkk O CP-500 tinha isso de memória total, 16 k do interpretador Basic e 48 K de RAM kkk . O que eu achava legal no final da década de 70 e início da década de 80 é que ter um computador em casa era “coisa de nerd”, de “louco”, não era de jeito nenhum pra qualquer pessoa. Ram era um bichinho esquisito que cantava no brejo rs. Era gostoso saber lidar com uma coisa que quase ninguém tinha ideia de como funcionava. No curso técnico tínhamos uma turminha de “cientistas malucos” apaixonados por tecnologia que viviam esses “primórdios” da computação e da eletrônica em tempo integral e não só na escola. Artigos de revistas estrangeiras eram devorados, se possível montados e testados. Meu avô viajava muito pra Alemanha e as vezes trazia coisas não muito disponíveis aqui como os CIs “Bucket Brigades” pra fazer delays, flangers e chorus. Eu cheguei a montar um circuito de atraso digital com uma memória 4164 e modulação delta que como você deve saber usa um trem de pulsos de um bit só. Sem processador, só com contador digital e um "multiplexador" pra mandar o "ras" e o "cas" Era interessante parar o clock e ver quanto tempo a memória dinâmica podai ficar sem refresh sem degradar os dados. Era bem mais que o datasheet dizia, chegava a vários segundos. Voltando ao grupo de "doidos", cada um tinha seu “TK zinho” e eu tinha a sorte de meu pai ter um CP-500, portanto a turma (pra desespero dele) vivia la em casa. Alias ele não quis comprar drives de disquete porque “aí vai vir mais gente encher o meu s*** aqui ainda” rs. Um deles realmente era um “Einstein” na vida, imagina um cara com um cabelo comprido, despenteado e espetado que, em 81, cabulava aula pra estudar robótica no saguão. Quando precisávamos de uma sub-rotina em assembler era por conta dele. Mais tarde chegou a ser um alto funcionário da HP. Eu também adoro um rock progressivo. Até fiz a minha singela "homenagem" compondo e gravando um em 91: Bom, existem bandas e existe Pink Floyd. Talvez existam bandas melhores, mas iguais não tem e, pelo andar da carruagem, não vai ter mesmo. Nada de “malabarismos musicais”, nada de solos cheios de notas, só muito feeling e uma criatividade sem igual. Hoje, sabendo o que a tecnologia oferecia na época do auge deles fico mais assombrado ainda. Eu tocava mais guitarra quando era adolescente e não entendia como o David Guilmour fazia aqueles glides mágicos na guitarra pra descobrir depois de velho que na realidade era guitarra havaiana (pedal-steel) com distorção. Sintetizadores monofônicos que só faziam uma nota de cada vez… Um monte de gente carregando gravadores de fita com gravação de som de relógios dentro de um estúdio pra fazer o efeito de “Time”... Mas essa tecnologia vintage tinha algumas criações surpreendentes. Quando li sobre circuitos de órgãos, 12 osciladores e um monte de flip-flops pra dividir as frequências por 2 pra obter as oitavas inferiores fiquei cabreiro: como foi possível o famoso órgão Hammond da época das válvulas ter dezenas de flip-flops??? Demorou alguns anos e veio a resposta: as frequências eram geradas com um sistema mecânico com até 91 rodas dentadas com captadores semelhantes a cabeçotes de fita magnética nos dentes das rodas. Somado com as caixas Leslie e seus alto-falantes e drivers com tampas e cornetas rotativas (que alias o Pink Floyd usava também na voz e no piano) o órgão Hammond fixou uma marca definitiva no rock e no Jazz. O som de coral? Uma “gambiarra” chamada Mellotron que tinha um monte de fitas magnéticas esticadas por um peso com uma gravação de 8 segundos, uma fita para cada tecla. Ao soltar a tecla um mecanismo puxava a fita rapidamente de volta, acho que com uma mola. Funcionava tão bem que li que o Rick Wakeman levou dois pra um lugar deserto e tacou fogo kkk. Além do coral, dependendo do "cartucho de fitas" instalado fazia entre outros som de orquestra de cordas e de flauta que dizem foi usada em “Stairway to Heaven”. Já aquele coral maravilhoso de “I’m not in Love” foi um trabalho maluco de um engenheiro de gravação que gravou várias vezes a voz do produtor num multi pistas depois mixou e reorganizou as notas necessárias para algumas delas. E “tocou” as notas nas chaves “on off” dos canais da mesa de som. Os “ecos de fita” ou solta dando “voltinhas” na parte de cima da coisa ou na lateral de um disco como as Binson… Reverbs feitos com molas ou as enormes unidades “plate reverb”. E pra terminar aqueles multi pistas de 24 canais com fita de 2 polegadas… quando visitei o estúdio “Transamérica” no comecinho da década de 80 tinha dois deles sincronizadas. Que coisa linda… Valeu !!!!
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Motores elétricos não são muito minha praia. Mas é bem diferente das furadeiras que conheço que usam motor de escovas. O estator tem seis bobinas aparentemente iguais, três fios. O induzido não tem o coletor com “chapinhas” para as escovas. Lembra e pode ser um motor “brushless” o que quer dizer sem escovas. O induzido se parece com o induzido de um ventilador que costuma ter só quatro bobinas no estator e é um motor sem escovas também o que é chamado de motor de indução. Mas com seis bobinas e três fios parece ser trifásico. Ou é um motor com um controlador eletrônico que nem de bicicletas elétricas. Já vi motores trifásicos funcionarem com apenas duas fases usando um capacitor no terceiro fio com o outro lado ligado em uma das duas fases. Perde um pouco da potência mas funciona. Mudando a fase que o capacitor está ligado inverte a rotação. Seria bom você passar a marca e o modelo da furadeira e também qual defeito ela estava apresentando antes de você abrir.
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Leds verde 5mm em paralelo com Led branco 5mm e 10mm
Andreas Karl respondeu ao tópico de vtrx em Eletrônica
Sua explicação é meio complicada de entender totalmente. Mas se você consultar na internet vai ver que cada cor de LED tem uma tensão de acendimento. Um led funciona mais ou menos como um diodo zener. Cada diodo zener funciona como um diodo normal conduzindo a partir de 0,6, 0,7 volts. Mas ligando ao contrario aparece o "efeito Zener" que na realidade chama avalanche. Ligando ele em série com um resistor numa fonte variavel a tensão dele vai subindo até chegar na tensão de avalanche dele. Por exemplo imagine um diodo zener de 9 volts com o anodo (o lado do "triangulo") no negativo da fonte e o catodo (o lado do traço) ligado num resistor de 10k e o outro lado do resistor ligado no positivo da fonte regulavel. Enquanto a fonte não chegar a 9 volts ele não conduz então medindo com o multimetro a tensão em cima dele vai ser igual a da fonte. Mas a partir de 9 volts ele começa a conduzir e se você subir mais a tensão da fonte para 12 volts ele vai continuar com 9 volts. Subindo a fonte pra 15 volts ele até sobe um pouco talvez pra 9,1 mas não passa muito disso. É fácil imaginar que se você colocar em paralelo com ele um zener de 10 volts este não vai conduzir nunca. Com LEDs é a mesma coisa só que são ligados no sentido direto, com o anodo "triangulo" no positivo. Aquele que tem a tensão de acendimento mais baixa tende a estabilizar a tensão nesse ponto. Portanto se voce ligar um Led vermelho que acende lá pelos 1,8 volts diretamente em paralelo com um branco de alto brilho que acende com 3 volts o vermelho acende mantendo a tensão em no maximo 2 volts e não vai deixar o Led branco acender nunca. Por isso cada LED tem que ter o seu resistor adequado para a tensão onde ele é ligado calculado para a corrente e a tensão que ele é especificado. Ou também podem ser ligados em série leds iguais ou pelo menos com a especificação de corrente igual e calcular o resistor especifico para a soma da tensão de acendimento deles. Mas ligando diretamente em paralelo até dois Leds da mesma cor mas de lotes ou fabricantes diferentes com um resistor só pode até prejudicar o acendimento de um deles. Tabela para Leds genéricos: Tabela para leds alto brilho: -
Mini máquina solda ponto com capacitores
Andreas Karl respondeu ao tópico de snider607 em Eletrônica
@.if Bom, sempre há maneiras. O “picão” dos capacitores eventualmente pode ser limitado por algum elemento resistivo. Os próprios “controladores de solda a ponto capacitiva” com mosfets que vi no Aliexpress não precisam necessariamente levar os mosfets para a faixa das frações de ohms. A tensão para carregar os capacitores pode ser variada, o capacitor ou banco de capacitores pode ser dividido em vários menores para poder selecionar a capacitância final. No final da década de 70 meu dentista começou a fazer um aparelho fixo de correção dentária para mim. Ainda bem que não terminou, sempre muito ansioso não aguentei usar nem o móvel kkk. Ele pegava uma lâmina fina de metal branco, circundava o dente na qual seria presa para pegar a foma e a medida e colocava as duas pontas numa maquininha bem interessante pra soldar a ponto. Tinha um formato meio cúbico de uns 40 x 40 x 40 cm, algumas regulagens e duas pontas se não me engano de cobre que se fechavam para segurar firmemente as pontas do metal a ser soldado. Uma delas na verdade tinha 4 posições com pontas mais finas e mais grossas ou talvez até pontas duplas pra soldar em dois pontos (não vou lembrar exatamente depois de meio século rs). Mas uma vez presas as pontas a serem soldadas, com um rápido toque numa chave de contato momentâneo a solda era feita sem faísca e sem ficar vermelha. E não me lembro de ouvir um “tic” ou “clack” de relê, por isso hoje desconfio que era por descarga capacitiva provavelmente controlada por um banco de transistores em paralelo. Agora impressionante foi uma máquina aparentemente feita a mão para magnetizar ímãs que vi no comecinho da década de 90 numa pequena fábrica de alto falantes. Tinha um metro de altura e como não tinha tampas dava pra ver na parte de baixo um monte de capacitores tipo “caneca de chopp” de uns 10 cm de diâmetro. E em cima um buraco redondo de uns 30 cm de diâmetro circundado por uma gigantesca bobina de uns 10 cm de altura para colocar o ímã do falante já totalmente montado sem ter um ímã atraindo tudo e atrapalhando. Tinha um botão para iniciar a carga dos capacitores ao lado de uma luz que informava a carga completa e o botão disparar. O sujeito que demonstrava a máquina pediu para eu segurar a meio metro acima do buraco uma chave de fenda que, ao apertar o tal botão foi arrancada da minha mão com incrível violência! -
Mini máquina solda ponto com capacitores
Andreas Karl respondeu ao tópico de snider607 em Eletrônica
Eu não tinha visto ainda com bateria de carro. Procurei e encontrei este: https://www.youtube.com/watch?v=_c79GsmjIHk Que é mais dedicado a soldar células de lítio, as famosas 18650. Mas deve soldar bem outras coisas. Eu não tinha entendido quando você citou “desgaste” neste processo mas agora entendi, nesse vídeo o autor utilizou um relê de partida de motocicleta e um botão de contato momentâneo para acionar o relê. Até pode ser melhorado com o uso de um CI 555 na configuração monoestável acionando o relê. Com um potenciômetro de 100K em série com um resistor de 10 K e um capacitor de 10 uF no seguinte circuito podemos regular o tempo de acionamento do relê entre 0,1 e 1 segundo sem se preocupar com o tempo que precisamos acionar o botão. Assim podemos encontrar uma regulagem ideal para cada tipo de solda. Eu pesquisei bastante mas não consegui saber as especificações de corrente tanto da bobina como dos contatos deste tipo de relê usado no vídeo, apenas vi alguns a venda que usam um fusível de 20 amperes, provavelmente o limite dos contatos. O tempo de duração deste relê é incerto, nas motos é especificado para milhares de operações mas nesse caso vai ser mais solicitado. Provavelmente vai conseguir lidar com mais de 20 amperes porque o contato é por um tempo muito rápido. Vai haver um certo “faiscamento” interno porque o sistema vai trabalhar com 12 volts que deve ser mais do que a tensão fornecida pelo transformador de micro-ondas que deve ser entre 0,5 e 2 volts. Mas com certeza vai ser um faiscamento bem menor do que com capacitores que pode ser bem violento. No tempo de escola usávamos capacitores grandes carregados para dar sustos no outros, geralmente o tipo que tem contatos de um lado só, alguns até com rosca para serem usados com fios parafusados. Chegávamos por trás ou pela lateral e fechávamos um curto circuito com uma chave de fenda que chegava a ficar grudada no capacitor. Além do efeito luminoso da faísca produz um som de “estalo” considerável. Até lembro que na revista Saber Eletrônica certa vez apareceu um circuito de um “Alarme que atira” que depois de um certo tempo do disparo acionava um relê transparente ou sem capa que fechava curtos num capacitor grande dando a impressão para o ladrão principalmente no escuro de que uma arma estava sendo disparada. Mas o artigo avisava da tendência do relê “colar” os contatos mas que era fácil descolar. Voltando ao sistema com bateria, caso use o 555 é bom acionar o relê com um transistor mais forte que o BC 548 sugerido nos circuitos que vi na internet já que o limite dele é 100 mA e não sabemos quanto a bobina do rele de moto vai drenar. Um BD 139 daria certo mas tem sido o campeão de falsificações. Um Tip 31 ou 41 ou um transistor de sucata para mais de 1 ampere deve funcionar. Além disso é necessário prover uma fonte para recarregar a bateria. A tensão ideal é 13 volts regulados por exemplo com um Lm317 T e um resistor de fio em série de 4,7 Ohms ou mais por 5 watts para dar uma carga bem lenta e poder ficar ligado praticamente direto. Claro que se for soldar bastante itens um resistor menor pode ser usado temporariamente para manter a carga da bateria ou até, se a fonte aguentar, ligar o LM317 sem o resistor (e montado num bom dissipador de calor), ele limita a corrente a 1,5 amperes. Agora dependendo da aplicação o circuito com capacitores funciona, eu já usei bastante porque tenho capacitores de 15000 uF x 63 V que ligo com jacarés na minha fonte de bancada com um resistor de 10 ohms por 2 watts em série já que o processo provoca um curto circuito. E apesar da marca preta solda relativamente bem. O último uso foi para soldar uma resistência de chuveiro dessas novas da "Lorenzetti" que custam caro aqui que é cidade pequena. São feitas não com fio mas com chapa de niquel cromo estampada (que não aceita solda comum de estanho) no contato para o chuveiro que é de cobre. Fiz vários pontos de solda e segurou muito bem, como fica dentro do chuveiro a marca preta não faz diferença. -
Mini máquina solda ponto com capacitores
Andreas Karl respondeu ao tópico de snider607 em Eletrônica
@snider607 Não chega a ser perigoso porque a tensão não precisa ser alta. 30 a 60 volts é suficiente. O capacitor de alto valor ou a associação de vários para obter capacitâncias maiores têm a propriedade de armazenar a eletricidade e descarregá-la incrivelmente rápido gerando um pico de alta corrente que vai derreter, fundir um determinado ponto dos dois metais a serem soldados que vai se unir ao se solidificar. Mas a nossa pele apesar de conduzir eletricidade, ao contrário dos metais tem uma resistência elétrica alta, portanto mesmo encostando nos capacitores a corrente é muito baixa para causar qualqur dano, correntes danosas para nós só são produzidas por tensões bem mais altas. O problema é que soldando apenas com fios ligados no(s) capacitor(es) a faísca tende a deixar uma marca preta. Chaves e relês nos fios de saída não funcionam bem, tendem a se desgastar rapidamente ou a dar mau contato por causa da oxidação causada pela faísca e tambem grudar os contatos do relê. Existem circuitos prontos para administrar essa descarga feitos com bancos de mosfets para alta corrente. Assim basta posicionar os fios ou os eletrodos de saída na posição desejada e apertar um botão para que os mosfets fechem o circuito sem causar faíscas. Talvez você já tenha visto no Youtube um outro sistema um pouco mais difícil de fazer que dá bons resultados também. Se baseia em modificar um transformador de forno de micro-ondas eliminando o enrolamento de alta tensão e substituindo ele por algumas voltas de fio bem grosso. Esse enrolamento vai soltar uma tensão bem baixa mas uma corrente bem alta que também consegue derreter os metais a serem soldados. Procure “ponteadeira com transformador de micro-ondas”. -
Baterias de hoverboard em paralelo com segurança
Andreas Karl respondeu ao tópico de nehalen em Eletrônica
EDIT. Uma coisa que me ocorreu agora é que as rodas de um Hoverboard são bem menores que a de uma bicicleta. E se o(s) motor(es) para o Hoverboard forem como num sistema original para bicicletas, montados no eixo da roda vão ser motores projetados para ter menos torque e rotação mais alta. Portanto leve isso em conta na hora de fazer a adaptação, Provavelmente voce vai ter que usar algum sistema de redução como uma polia pequena no motor e uma grande na roda para reduzir a rotação e aumentar o torque senão o motor vai trabalhar forçado, com desempenho ruim que não vai ser compensado pelo aumento de corrente de duas baterias em paralelo e eventualmente até queimar, já que agora a disponibilidade de corrente vai dobrar. Se voce já sabia disso peço desculpas, nós aqui nunca sabemos qual o nível de conhecimento de quem está do outro lado e avisar sempre é bom. -
Baterias de hoverboard em paralelo com segurança
Andreas Karl respondeu ao tópico de nehalen em Eletrônica
@nehalen , analisando as fotos que achei do interior delas na net deu pra ver que são packs de 20 células de lítio das mais comuns, as “cilíndricas” 18650. Embora cada célula chegue até 4,2 volts quando totalmente carregada a tensão nominal de cada uma por algum motivo é especificada como 3,7 volts. E provavelmente são ligadas como em um notebook, são 10 conjuntos ligados em série (nos notebook geralmente são só 3) e cada conjunto duas células ligadas diretamente em paralelo. Daria uma tensão nominal de 37 volts mas pra dar um múltiplo de 12 especificam como 36 volts. Mas na verdade vão dar 42 volts totalmente carregadas e o circuito interno delas que é chamado de BMS (batery menagement system) vai definir até quantos volts ela pode cair antes dele cortar a saída, geralmente o “ponto de corte” é entre 3 a 3,5 volts por conjunto portanto entre 30 e 35 volts total. O que complica um pouco é que o BMS analisa individualmente a tensão de cada conjunto. Quando a bateria é nova a descarga de cada conjunto costuma ser bem equilibrada mas depois de vários ciclos de carga e descarga alguns conjuntos tendem a ficar mais fracos descarregando mais rápido. Se qualquer um deles que cair abaixo do ponto de corte o BMS desconecta a saída e só vai reconectar quando receber corrente de carga. Agora bicicletas elétricas geralmente trabalham com packs com “tensão nominal” de 12 volts ligados não em paralelo mas em série. Quando são baterias de chumbo ácidas vão dar uns 12,6 volts totalmente carregadas (2,1 volts por elemento x 6 elementos) ou no caso de serem de lítio , 3 conjuntos de mais de duas células, 3 ou 4 células em paralelo que seria uma “tensão nominal” de 3,7 V x 3 = 11,1 volts arredondado agora para 12 V pra não gerar confusão, afinal vão dar 4,2 x 3 = 12,6 volts totalmente carregadas também. Mas geralmente são 3 ou 4 packs em série pra dar uma tensão nominal de 36 ou 48 volts. E acredito que parando um o circuito é interrompido e a bicicleta desliga. Infelizmente não sei se os packs de lítio de 12 volts tem BMS embutido ou se o BMS fica no controlador. No caso de ligar dois packs de “36 volts” em paralelo fica meio difícil imaginar o que os BMSs dos dois fariam se um deles desligar antes do outro, provavelmente o que desligar primeiro vai entender que a tensão que vem do outro é corrente de carga e começar a drenar carga do outro pack que com isso vai sofrer uma queda de tensão e desligar e ai o outro volta a ligar porque pegou um pouco de carga. Só experimentando pra saber o que vai acontecer, porque na verdade o certo seria ter um BMS só para as 40 células, 20 de cada pack. Pode ser até que entrem em equilibrio, mas, como é uma ligação não usual, poucas pessoas vão saber o que realmente acontece, só as que fazem experiências profundas com isso mesmo. Por isso a ideia com diodos me parece melhor, quando um BMS parar os diodos vão impedir que a corrente de um tente carregar o outro. Dá até pra ligar um LED com seu devido resistor na saída de cada pack antes do diodo pra saber se ele desligou e aí é bom não forçar muito mais o sistema porque a carga vai cair toda no pack que continua ligado. Provavelmente a tensão dele vai cair com a carga maior e não vai demorar muito pra desligar também. Dimensionamento dos Diodos: A especificação que você passou é 350 watts a 36 volts. Portanto a corrente total vai ser algo como 10 amperes (350 / 36 = 9,722..). Mas como esses 36 volts não são a tensão real é melhor medir a corrente que a bicicleta consome com aceleração total numa subida com você ou alguém mais pesado em cima. Se puder fazer dois testes, um com as baterias totalmente carregadas e outro com meia carga melhor, dependendo do controlador do motor a corrente pode subir ao invés de cair com a tensão mais baixa. Acredito que até meia carga voce pode ligar os dois packs diretamente em paralelo pra fazer o teste sem problema. Cada diodo vai ser submetido a aproximadamente a metade da corrente total a maior parte do tempo mas não esqueça que cada um vai ter que suportar a corrente total no caso de um pack desligar. E claro, sempre é bom colocar diodos com uma boa folga na corrente principalmente nessa nossa época que não dá mais pra confiar em especificações de componentes. E obvio, na hora de carregar as baterias têm que ser antes dos diodos senão eles não vão deixar passar a corrente. Desculpe a resposta “quilométrica” mas é que eu prefiro “pecar por excesso” kkk. Espero ter ajudado e boa sorte. PS. Os multímetros atuais especificam que testes de corrente elevada da ordem de 10 amperes só podem ser feitos por curto espaço de tempo. Se precisar dá um toque que a gente te explica como fazer o teste com "resistores shunt". -
Ventilador de teto com motor DC (ECO). qual a dificuldade no mercado brasileiro?
Andreas Karl respondeu ao tópico de SalvadorBA em Eletrônica
Na verdade eu vi um problema parecido com esse num outro tópico aqui há pouco tempo. Esses ventiladores têm várias bobinas para poderem ter uma rotação baixa compatível com a hélice grande. E tem folgas tanto nas bobinas como no resto do mecanismo. E nas velocidades baixas entra em ação um Dimmer que é um circuito simples, pequeno e barato que “recorta” a senoide, enfim, a onda que vem da rede elétrica para o motor enxergar uma tensão menor. Tem a vantagem que assim não desperdiça energia. Só que isso gera harmônicos que são frequências adicionais e mais altas do que os 60 Hz da rede e as folgas do conjunto agem como um alto - falante reproduzindo as tais frequências principalmente na faixa dos “médios” que é a que mais incomoda os ouvidos. Nesse tópico que eu li alguém chegou a falar que ia usar um transformador com várias saídas para, nas velocidades baixas, fornecer uma senoide de tensão mais fraca e não recortada, portanto sem os tais harmônicos. Até um autotransformador de 220 pra 127 pode funcionar se a entrada de 220 for ligada no 127 e se retirar uns 70 volts da saída de 127, pelo menos teria uma velocidade baixa mais silenciosa. Já passou pela minha cabeça uma ideia meio insólita que talvez funcione, preciso sentar e fazer as contas ou até experimentar. As atuais lâmpadas incandescentes 127V (e deve ter de 220V também) que agora são halógenas tem um bulbo interno relativamente pequeno onde fica o filamento e o gás. Tanto que se o vidro externo quebrar mas o bulbo estiver intacto elas continuam acendendo. Eventualmente um ou mais desses bulbos poderiam ser montados de alguma maneira que funcionariam como um resistor em série com o motor do ventilador para fazer as velocidades mais baixas. Claro que nessas velocidades vão desperdiçar energia porque vão transformar parte dela em calor. Mas o resultado deve ser bem mais silencioso. -
Adaptação de Células em bateria de parafusadeira.
Andreas Karl respondeu ao tópico de Willian_Souza em Eletrônica
O problema com as fontes ATX é que elas são estabilizadas e mantem a tensão de saída praticamente constante mesmo com a variação de carga. Isso simula uma bateria com resistência interna ZERO. Colocando carga a tensão não cai, a corrente sobe muito e a proteção entra em ação. Não é o que acontece com as baterias, mesmo as de alta descarga vão cair e bastante com uma carga de 5 amperes ou mais. Como eu comentei no final da minha resposta anterior um resistor ou mesmo um fio relativamente fino enrolado em série entre a fonte e a parafusadeira vai limitar essa corrente, evitar o desarme e a parafusadeira vai ter praticamente a mesma força que teria com o pack de bateria. Além disso tem a opção de usar uma chave pra usar opcionalmente a saida de 5 volts da fonte que tem mais capacidade de corrente. Obviamente vai reduzir a velocidade mas vai ganhar em força. Vale a pena tentar, experimentar vários valores de resistores ou a quantidade de voltas de fio. Não esqueça tambem que existem fontes ATX de diversas potências e também a possibilidade de ligar o 5 volts de duas fontes genéricas em série ou até o 5 de uma com o 3,3 da outra para dar 8,3 e 10 volts que tambem deve ser suficiente para a maioria das aplicações. -
Adaptação de Células em bateria de parafusadeira.
Andreas Karl respondeu ao tópico de Willian_Souza em Eletrônica
Eu nunca mexi com as parafusadeiras atuais. Mas acredito que as baterias "mortas" já devem ter o seu BMS embutido ou o BMS está na própria parafusadeira. Eu sempre tive notebooks ou da Dell ou da Acer. Os da Dell tinham um esquema chato, o BMS das baterias quando detectava células fracas se desligava e informava a placa-mãe que a bateria estava inutilizada e não adiantava trocar as células. E pior, o BMS se incumbia de descarregar todas elas até zerarem, como sabemos isso inutiliza as células. Quando aparecia a mensagem tinha que a curto prazo abrir a bateria para salvar as células que estavam boas. Já os da Acer bastava abrir as baterias com relativo cuidado, trocar as células e a bateria voltava ao normal. E é provavelmente o que voce deve fazer com as baterias das parafusadeiras, antes de tudo abrir e investigar como é a ligação, se é viavel trocar, como esta a tensão das células etc . Muitas vezes as células são ligadas de duas em duas ou de 3 em tres em paralelo e depois os blocos em série. Nem sempre todas as células das baterias estão estragadas, sabendo medir pode se escolher as melhores de várias baterias pra recuperar pelo menos uma ou até para testar se todos os BMSs estão funcionando. No Mercado Livre tem vendedores "picando" todo tipo de baterias e geralmente informam se são normais ou as de alta descarga que geralmente são Panasonic. Eu há alguns meses comprei 6 Samsung normais e 6 Panasonic de alta descarga do mesmo vendedor que me fez excepcionalmente o mesmo preço nas de alta descarga, na época uns R$14,00. Ontem eu dei uma olhada por lá e as Panasonic de alta descarga retiradas de packs estão na faixa de 25 , 30 reais. Mas o vendedor de quem eu comprei da última vez só tinha as Samsung normais. Eu testei as dois tipos na bancada, carreguei até o máximo que é 4,2 volts e as normais até tinham uma capacidade de armazenamento (mA/H) um pouco maior descarregando com 200 mA. Mas ao colocar como carga uma lampada automotiva dessas incandescentes para lanterna traseira/luz de freio a tensão de 4,2 volts das Samsung caia bem mais, não lembro mais os valores mas caia pra algo como 4,1 V nas Panasonic e um pouco menos de 4V nas Samsung. Enfim coloque bateria 18650 na procura do M Livre, faça uma pesquisa extensa investigando também os detalhes dos vendedores e o "cheiro" das respostas para as perguntas dos interessados. Uma de cada das que eu comprei. É uma ideia também, se as especificações dos packs de bateria das furadeiras forem em torno de 11 volts vão dar 12,6 totalmente carregadas e podem ser substituídas pela saída de 12 volts de uma fonte ATX. Eu fiz isso com minha parafusadeira Bosch de 30 anos atrás que originalmente funcionava com 4 células de niquel cádmio de 1,2 volts. Liguei na saída de 5 volts de uma fonte Atx "genérica" e pelo menos funciona na bancada. De cara a fonte desarmava com o pico de corrente na partida o que corrigi com um resistor de fio de 0,47 R por 5 watts em série entre a fonte e a parafusadeira. A minha puxa uns 13 amperes com carga, uma de 12 volts tende a puxar um pouco menos. -
Ali também é bom , mas o que eu sugeri seria entre o transistor e o primário do flyback mesmo. É pra limitar a corrente principalmente se o circuito não estiver oscilando, ai o transistor esquenta bem. Depois que estiver tudo ok voce pode diminuir o valor do resistor ou até tirar. Uma dica: eu já fiz umas experiências com step ups com 555 e indutores e dava zebra pela interferência do chaveamento no funcionamento do 555. Coloque um resistor de tipo 10 ohms entre a fonte e o + do 555 e um eletrolítico de 100uF ou mais também entre o + do 555 e o terra.
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Provavelmente porque não fornece a frequência certa e pode até ser que a tensão seja muito alta. Como disse a Wikipédia não é só alta tensão envolvida, é tambem a radio frequência que forma o efeito. Se voce tiver uma protoboard talvez um 555 alimentado por 12 volts configurado pra 35 KHz "empurrando" um transistor de potência comum ou um mosfet com pelo menos inicialmente um resistor em serie com o flyback funcione. Cuidado que mosfets costumam ter internamente o diodo de proteção contra a inversão de polaridade de cargas indutivas mas transistores não. E claro, um dissipador vai bem. Transistores de sucata de fonte ATX são bons candidatos, as vezes até algum de lâmpada econômica fluorescente, algumas pifadas que eu desmontei tinham transistores 13007 e estavam bons. Dá uma 'Googleada" com "driver para flyback com 555"
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