
Andreas Karl
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Na época que era sócio numa fábrica de amplificadores no final da década de 80 tive sérios problemas com TIPs 41 e 42 com fuga que queimavam os 2n3055 da saída após cerca de um mês de uso. Com isso fiquei neurótico com fugas tanto que depois que saí da sociedade montei várias potências com o saudoso MJ15003 da Motorola. Optei até por faze-las na configuração quase complementar porque o 15003 tinha metade da fuga entre coletor emissor (1 Mohm) que o seu par, o MJ15004 (500 Kohms). Nunca ví outro transistor com uma fuga tão baixa, nenhum que medi deu mais de 400 Kohms. Para isso uso até hoje um multímetro antiquíssimo que tem a escala de ohms x 100.000 alimentada originalmente por uma bateria de 30 volts (que nunca vi na vida, uso 3 de 9 volts). Nele BCs medem 150K, BDs 200~250K, TIPs 31/41 (TO220) 300K , o 2SC3281 e o 2SC5200 quase 400K etc... portanto cheguei a conclusão que quanto maior a tensão e corrente maior a resistência ôhmica e menor a fuga. Voltando a mexer recentemente com eletrônica fiquei triste em ver que os Mj15003 não são mais fabricados pela Motorola e sim pela ON. E, claro, mais triste ainda com a inundação de falsificados no mercado. Recentemente comprei transistores TO220 da linha 2SC/2SA para tensões de 180~200 V em duas lojas diferentes, uma em Bragança Paulista marca NEC (2SC2336 e o seu par complementar) e outra em Mogi Guaçu, A1930 e C5171, não lembro a marca. Em ambos os casos a fuga dos PNPs esta normal mas a dos NPNs mede menos de 200Kohms ou seja, o contrário dos MJs que apresentam mais fuga nos PNPs. Por curiosidade acabei de medir um D13003 que tirei de uma lâmpada econômica (NPN 400V, 2 A, 50W) e deu 400Kohms. Ao contrário dos TIPs não tenho nas minhas sucatas transistores dessa linha antigos para comparar, alguém pode me dizer se é normal ? Os MJs 15003 da ON prestam? Na net tem fotos de MJs15003 idênticos só que com e sem a marca ON. Alguém sabe por que ? Qual loja online é confiável para adquirir transistores ?
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Carregador de baterias com capacitores.
Andreas Karl respondeu ao tópico de Plinio Verona em Fontes e energia
@faller tem razão. Se for usar esse sistema mesmo para maior segurança sugiro que você não use uma ponte retificadora, faça a retificação em meia onda mesmo portanto com um diodo só. Coloque ele esse diodo (ou dois em paralelo, calcule a corrente para usar o diodo certo) em série com os capacitores com o catodo em direção à bateria. E claro, ligue essa linha entre a fase e o positivo da bateria. O neutro você liga direto no negativo da bateria. Assim caso você carregue a bateria ligada no veículo a lataria vai estar ligada no neutro e não vai dar choque em algum incauto. O "ripple" disso é enorme portanto sugiro que você desconecte o polo positivo da bateria do veículo. Você pode também colocar um capacitor eletrolítico grande em paralelo com a bateria para minimizar o ripple mas lembre se que caso a bateria abra o circuito no processo de carga (não é muito comum mas pode acontecer) a tensão nos polos da bateria vai para as alturas e, além de estourar o eletrolítico, essa tensão que pode passar bem dos 100 volts vai entrar na parte elétrica do veículo então imagina o estrago. Você pode colocar um diodo zener de digamos 18 volts em paralelo com a bateria e um fusível adequado em série com o diodo e os capacitores de limitação de corrente, assim caso a tensão passe de 18 volts o zener deve entrar em curto e queimar o fusível. Aí, obviamente, nunca ligue o seu carregador sem carga. Filtros de linha desses para computador usam um varistor para essa função que entra em curto acho que com 200 V(lembre se que a tensão de pico no 127 é de 178 volts) mas eu não sei quais as tensões de trabalho disponíveis em varistores no mercado. -
Uma Cygnus SA4 , transistores falsificados e muita frustração
Andreas Karl respondeu ao tópico de Andreas Karl em Eletrônica
Deve ser fio a mais no trafo, as soldas da fonte não estão com cara de que foram mexidas. Daqui a pouco vou fazer que nem a história que você me contou da televisão com uma lâmpada dentro pra não queimar o horizontal, vou botar uma lâmpada palito de 500 ou 1000W lá dentro em série pra derrubar a tensão...kkk. Brincadeiras à parte, que gelada fui entrar, já foi mais de R$ 150 de componentes, uma das viagens de R$ 50 pra comprar componentes paguei do meu bolso, umas 20 a 30 horas de trabalho esquentando a cabeça pra tentar identificar transistores falsificados vendo transistores para mais de 100 ou 150 volts com mais fuga do que TIP 31, medindo todos componentes das placas, agora estou pensando em gastar mais quase R$ 150,00 em transistores ... Vamos ter que cobrar uns R$ 600 o conserto que com certeza vão chiar e entregar a potência c. de medo dela pipocar na mão deles. Técnico em eletrônica já era uma profissão ingrata mas hoje tá impossível -
Uma Cygnus SA4 , transistores falsificados e muita frustração
Andreas Karl respondeu ao tópico de Andreas Karl em Eletrônica
Ainda estou às voltas com a "bendita" potência. Cada viagem para comprar material com o pedágio sai uns R$ 50,00 então aproveito quando passo pela cidade onde tem a loja. Com muito custo fizemos um canal funcionar, após várias "queimas" dos BDs com suspeita de serem falsificados resolvi substitui-los nos dois canais por Tips 31c/32c/41c/42c. Alguns novos, outros tirados de sucatas nos quais confio mais que nos novos (claro, com a fuga devidamente medida). Os transistores de saída ficaram 4 2SC5200 e 4 2SC1943. O outro canal foi montado com os transistores originais que sobraram mas no teste final de repente deu estalo com faisca no transistor driver e queimou 2 transistores PNP e 2 NPN de saída + os drivers e o transistor da corrente de repouso. Os TIPs diferentemente dos BDs sobreviveram. Eu medi tensão de alimentação de novo, eu tinha postado 68+68 mas foi com a lâmpada em série (burrada minha), na verdade ela é de 84+84V na rede de 127. Como os capacitores são de 80V me pergunto se esta potência aguenta trabalhar em 127 volts, ao lado da chave de seleção de tensão, o Silk Screen impresso no chassis diz 115 ou 230v. Me pergunto também se foi feita alguma caca no enrolamento do transformador toroidal para a fonte trabalhar perto ou acima da tensão dos capacitores de filtragem. A pessoa que passou o serviço para o meu amigo disse que na igreja onde é usada ela trabalha em "110 volts" com 2 caixas de 8 ohms de em cada canal, portanto 4 caixas. Isso derruba a tensão da fonte em volumes mais altos que é quando os canais queimam nos testes, nós estamos testando com apenas um falante de 8 ohms. Agora estou pensando em "partir para a ignorância", vou colocar 4 pares de 2SC5200/2SC1943 no outro canal e vou substituir os drivers por um par deles, também talvez até no lado que está agora funcionando, essa fuga muito alta dos 2SC5271 está me deixando com a "pulga atrás da orelha", foi dele que saiu o estalo. Estou de "saco cheio", vão ser 10 ou 12 transistores de R$11,00. Nunca sofri tanto para consertar uma potência, qualquer ajuda/opinião antecipadamente agradeço. -
Imãs para identificar transistores falsificados
Andreas Karl respondeu ao tópico de Andreas Karl em Eletrônica
@Isadora Ferraz Muito interessante o artigo do grande Newton C. Braga cujo trabalho acompanho desde menino (Revista Eletrônica Saber).O circuito com 555 é legal mas eu me interessei mais por esse:Um circuito simples de fazer e bastante útil na bancada. Genial ele usar a oscilação de 60 hz na saida de um transformador para aplicar uma tensão variável no componente a ser testado. Chamou minha atenção os gráficos obtidos das junções base-emissor e base-coletor de um transistor. Sempre imaginei que seriam semelhantes a um diodo comum mas se assemelham mais a um diodo zener. Mostram o ponto de ruptura tanto negativa como positiva. Foi a resposta a uma pergunta que martelava na minha cabeça, se, ao atingir a tensão de ruptura de uma junção PN de um transistor com baixa corrente ele estragaria ou se comportaria como um zener (se a memória não me falha acho que é o tal efeito avalanche). Possivelmente mesmo quem não tem um osciloscópio pode avaliar as tensões de ruptura com uma fonte variável, um voltímetro e um miliamperimetro (ou dois multímetros) e um resistor de 10 kohms ou maior. No circuito proposto pelo Newton a tensão de pico do transformador de 24 VCA vai ser em torno de 34 volts, portanto com o resistor de 10k proposto a corrente de pico vai ser de 3.4 mA. Assim que eu tiver um tempo vou fazer esse teste começando com um resistor maior, 50k ou 100k. Se der certo vou fazer um com opção para tensões maiores para testar transistores de tensão mais alta. Valeu mesmo Isadora. -
Imãs para identificar transistores falsificados
Andreas Karl respondeu ao tópico de Andreas Karl em Eletrônica
KKKKK, pois é Isadora e como diziam os Mamonas "Aí como dói". Na realidade faz muito sentido o que você escreveu. De qualquer maneira como não são todos provavelmente indica fabricantes de produtos de 2a linha. Eu vi um tópico aqui no Clube do Hardware ontem (https://www.clubedohardware.com.br/forums/topic/465523-bom-site-sobre-transistores-falsificados) onde postaram a existência de um aparelho que aplica uma baixa corrente e uma tensão crescente pra ver até onde o transistor aguenta. Existindo ou não acho que vou fazer um omelete e quebrar alguns ovos ou seja, pegar um desses transistores e aplicar uma tensão crescente pra ver qual a tensão de ruptura. -
Imãs para identificar transistores falsificados
Andreas Karl respondeu ao tópico de Andreas Karl em Eletrônica
Como vocês podem ver de 12 transistores só 5 não grudaram no ímã, 2 BDs, 1 BC novo e mais dois BCs usados. Acho que isso explica o que aconteceu na potência sobre a qual fiz o outro tópico que ninguém respondeu. O BD 139 falsificado (Q16) entrou em curto e aumentou a corrente no resistor de 180 ohms (que incendiou mas não abriu) e também na base do 2SA (Q12) que amplificou essa corrente. O resistorR36 de 56 ohms recebeu a alta corrente de base-emissor + a corrente de coletor-emissor amplificada e nem incendiou, abriu na hora. Resta ver por onde mais passou esta corrente, se foi pelo zener D6 (que está desenhado invertido) através da base do BD em curto ou pelo TL071 que, se recebeu o + VCC de 68 V já era também. -
Imãs para identificar transistores falsificados
Andreas Karl respondeu ao tópico de Andreas Karl em Eletrônica
@Renato.88 Não precisa ir muito longe, fora os BDs alguns Bc639/BC640 grudam no ímã pelos terminais. Vamos ver se o Gif animado roda aqui -
Na minha luta para saber tudo sobre transistores falsificados eis que surge uma novidade (pelo menos para mim). Parece que alguns transistores falsificados de são atraídos por ímãs. Fiz um teste aqui nas minhas relíquias e sucatas e realmente tirando os transistores de encapsulamento metálico nenhum é atraído por ímãs. Já na minha caixa de componentes novos alguns dos BD139 e BD140 grudaram !!! Será que até estes baratinhos estão sendo falsificados? Quem tiver falsificados faça o teste e conte sua experiência com essa praga. A comunidade dos técnicos de eletrônica agradece
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Uma Cygnus SA4 , transistores falsificados e muita frustração
Andreas Karl postou um tópico em Eletrônica
Peço gentilmente a ajuda dos amigos do Clube do Hardware. Antes de mais nada peço desculpas pelo "pergaminho" enorme que estou postando, gosto de passar o máximo de informações possíveis.Fazem duas semanas que este enferrujado técnico que vos escreve está penando em ajudar um amigo a consertar uma potência Cygnus SA4 AB. Inicialmente por telefone ele disse que ela já tinha passado por outra assistência técnica que não conseguiu fazer funcionar um canal e que ele tinha encontrado alguns Bds em curto. Como dois deles cuidam da alimentação do TL071 sugeri que ele o trocasse. No dia seguinte quando cheguei na oficina dele ele tinha acabado de fazer funcionar. Mas a alegria durou até tirar a famosa lâmpada em série, bastou injetar um sinal e PUF, vários resistores incendiaram. Tiramos a placa e percebi que 3 dos 8 transistores de saída queimaram sendo que 2 tinham cara de serem falsificados até porque a base deles entra em curto com o coletor e não o coletor com o emissor como de costume. De resto pouco sobrou, queimaram TODOS os transistores restantes da placa, um dos zeners de 16 v e vários 1n4148. Nem perdi tempo em testar o TL071, dificilmente teria escapado. Fomos a uma loja numa cidade a 40 km daqui onde existe uma loja de componentes de confiança e já que não tinham os transistores de saída iguais aos que tinham queimado optamos em comprar 4 pares dos famosos 2SC5200/2SA1943. O dono da loja garantiu que eram da mesma série, todos Toshiba. Testei TODOS os resistores da placa, verifiquei se algum capacitor estava em curto, e passei quase um dia inteiro quebrando a cabeça com a fuga dos transistores novos. Para isso uso um multímetro paleolítico provavelmente da década de 50 que tem a escala de ohms x 100000 alimentada originalmente por um pilha de 30 V (que nunca ouvi falar) que substitui por 3 de 9V em série. Achei a fuga dos drivers um pouco alta, os 2SC5171 tinham uma fuga igual a de um BD 139 (meu multímetro vovozinho costuma indicar uns 250kohms de fuga para o TIP42C, 150kohms para BDs e uns 350k para o 2sc 3281 e também deu isso para os 2SC5200). Estranho que a fuga do 2SA 1930 era baixíssima. Enfim comparei com outros 2SCs para mais de 100 volts que eu tinha aqui e a fuga era semelhante. É tudo para confundir, nos MJ15003/15004 (pelo menos os da década de 90 que tenho aqui) é o PNP que dá mais fuga, 1 Mohm contra 500k... Testei o ganho também estava normal, procurei casar o máximo o ganho dos digamos "pré-pré drivers" com os drivers. Montei com muito cuidado e não coloquei os transistores de saída novos a princípio, tinham sobrado 2 pares dos originais que dariam para testar perfeitamente com um alto falante de 8 ohms. A placa funcionou muito bem mesmo depois de retirada a lâmpada em série. Coloquei um osciloscópio na saída para ver se havia clipagem assimétrica, tudo ok. Mas uma surpresa nos aguardava. Quando fui comparar o aquecimento dos transistores com o outro canal PUF. O outro canal também tinha um par de transistores falsificados só aguardando receber um sinal com carga. Óbvio, queimou tudo da outra placa também. Por sorte restaram das duas placas 4 pares de transistores de saída originais. Pena que não sobrou nenhum falsificado, queria ver como seria a fuga dele... Nesse ínterim no meu tempo livre restaurei a outra placa também. Como uma placa é de acesso mais difícil que a outra resolvi montar a que já estava testada em definitivo do lado mais difícil com os quatro pares de transistores 2SC5200/2SA1943 de saída novos. Por via das dúvidas voltei a usar as lâmpadas em série cada vez mais fortes e tudo estava perfeito até que quando tirei a lâmpada para meu desespero PUF. Desta vez o estrago aparentemente foi menor, aparentemente não queimou nenhum transistor de saída nem driver (não testei a fundo ainda, estou esfriando a cabeça...kkk). Queimou um BD139 (Q16) que alimenta o TL 071 (lá se vai mais um integrado) seu resistor de coletor de 180 ohms (bem chamuscado mas ainda dando passagem de 75 ohms) e também o resistor de emissor do Q12 de 56 ohms (pouco chamuscado mas aberto). Uma informação que também acho relevante é que quando testei essa placa com apenas 4 transistores nenhum deles estava ligado nos resistores de 0,33 que acionam o circuito de proteção contra curto na saída através dos resistores de 12 ohms. Além disso os transistores 2SC/2SA não são os que constam no esquema (que também tem um zener desenhado ao contrário e a tensão dos capacitores de filtro não é de 50V e sim de 80V). São eles saída C5242 e a1962 e drivers a1930 e c5171. O transistor de controle da corrente de repouso também é um c5171. A tensão de alimentação em 127 volts esta dando 68+68 volts. Antecipadamente agradeço a paciência de quem leu o meu "romance". -
Transistor original/falsificado em amplificador.
Andreas Karl respondeu ao tópico de Matthwus em Eletrônica
Maravilhosos. A maioria é da década de 90 (uns de 94 outros de 97) assim como os meus. Espero que os de hoje ainda tenham a mesma qualidade. Agora tem uns da marca ON, no Baú da eletrônica são mais baratos que os da Motorola... Vai saber. No carnaval fiz uma das minhas potências funcionar, ela usa 2 trafos respeitáveis de 45+45 , 4 capacitores de 15000 e apenas 4 MJ15003 na saída (ela é quase complementar). Fez o carnaval inteiro tocando 2 subs de 18 em um canal e duas caixas de médio/agudo no outro. Nem morna ficou (usa ventoinha). -
Transistor original/falsificado em amplificador.
Andreas Karl respondeu ao tópico de Matthwus em Eletrônica
Existem várias maneiras de fazer uma fonte com proteção contra curtos na saída. Uma maneira é colocar um resistor de valor baixo e alta potência (a gente chama de sensor de corrente) em série com o circuito que dispara digamos um "transistor auxiliar" quando a tensão no resistor ultrapassar 0,6 Volts. Esse transistor auxiliar faz com que o transistor principal diminua ou corte passagem de corrente. O chato é que aumenta a quantidade de componentes. O famoso regulador LM317 é (ou foi) considerado a prova de bobagens e permite fazer uma ótima fonte de bancada de 1,25 até 37 volts usando além do trio básico transformador, diodos e capacitor de filtro apenas o próprio LM317 mais um resistor e um potenciômetro para ajustar a tensão de saída. Ele aguenta até 1,5 amperes e ultrapassando esse limite ele começa a abaixar a tensão de saída. Em caso de curto ou de sobreaquecimento ele corta a tensão. Fazer tudo isso com transistores simples não é impossível mas é bem mais complicado. -
Transistor original/falsificado em amplificador.
Andreas Karl respondeu ao tópico de Matthwus em Eletrônica
Com certeza, até se ele for original é quase um desperdício. É um transistor para 140 V, ele perde pro MJ15003 (que é meu transistor favorito) em capacidade de corrente e dissipação. O MJ é para 20 amperes e 250 W de dissipação, o 2N 16 Amperes e 150 W de dissipação. Aproveitando que você voltou ao tópico ... O par MJ 15003/15004 são transistores que eu considero clássicos, excelentes. Mas um amplificador não é só transistores de saída, vão outras coisas caras principalmente o transformador e os capacitores da fonte. Você já tem algum desses 2 itens? Você pretende construir um amplificador para quantos Watts de potência , mono, stereo, qual impedância de saída, enfim, qual a finalidade ? -
Diferença entre Mosfet / Transistor / Regulador
Andreas Karl respondeu ao tópico de Willian_Souza em Eletrônica
Por fora são mesmo parecidos, é um encapsulamento plástico ou metálico com tres terminais. É difícil explicar o funcionamento de cada um para um leigo, vou tentar. Um Mosfet pode ser considerado um tipo de transistor. Em ambos um dos terminais é uma "entrada de controle" que vai determinar o quanto de corrente elétrica vai passar pelos outros dois. É costume fazer uma analogia à uma válvula de água, um pequeno movimento na alavanca ou registro causa uma grande alteração no fluxo de agua. A diferença entre os dois é que o transistor consome uma certa quantidade de energia pra fazer o controle, já o Mosfet não consome praticamente nada. Quando você avançar mais na eletrônica vai ter condições de entender que o mosfet é sensivel à tensão e o transistor é sensivel à corrente. Já um regulador de tensão é um "circuito integrado com aparência de transistor". A linha mais conhecida é a linha 78xx que vai do 7805 que é para 5 volts até o 7824 que é para 24 volts. No 7812 por exemplo o terminal a esquerda é a entrada positiva onde deve entrar uma tensão variável acima de 12 volts , o terminal do meio é o negativo e o da direita é a saída onde vai sair sempre 12 volts independente da variação da tensão de entrada. Agora como todos disseram é o código impresso neles (7812 é um exemplo de código) que vai definir o que eles são por dentro. Hoje em dia a gente coloca o código no Google e já fica sabendo o que é, quando comecei não tinha nada disso, era na base dos livros. Mas com a prática a gente vai decorando os mais usados. Códigos de transistores geralmente começam com BC, BD, TIP , 2N. Muitos mosfets começam com IRF. Já reguladores de tensão são circuitos integrados podem começar com 78 como eu disse antes, ou 79 (são os reguladores negativos, não tente entender isso ainda) mas pode ser LM por exemplo como um regulador muito conhecido que é o LM317. Existem ainda outros componentes com 3 terminais como o SCR e o TRIAC mas eles tem uma função específica e são bem menos usados do que os outros. Nas fontes de computador tem também diodos com "cara de transistor" de 3 terminais, na realidade são diodos duplos e geralmente além do código tem o desenho de 2 diodos. Com a prática só pelo tipo de equipamento, pela posição na placa e pelos componentes que tem por perto a gente já consegue dizer "esse é o regulador", "esse é o transistor de saída", etc... Mas não se assuste, vai começando devagar montando ou estudando circuitos simples até chegar nos mais complicados. Espero ter ajudado. -
Transistor original/falsificado em amplificador.
Andreas Karl respondeu ao tópico de Matthwus em Eletrônica
@Renato.88 KKKK, essa vai vai para minha coleção de causos. Junto com o causo do "técnico" que quis melhorar os faders da mesa de som colocando grafite; o do outro "técnico" que conseguiu injetar 220 V na saída de falantes da potência. Sem falar do nosso amigão daqui do interior que após queimar a fonte resolveu tirar do circuito "a caixinha preta de enfeite" e ligou o 220 na entrada de 9V do teclado...rsrsrsrs Já dizia o meu corolário preferido da lei de Murphy: "Não há sistema de segurança capaz de burlar a engenhosidade dos desastrados" -
Transistor original/falsificado em amplificador.
Andreas Karl respondeu ao tópico de Matthwus em Eletrônica
@Renato.88 Nem em paralelo. Cheguei a conclusão que estes falsificados não aguentam a tensão que os originais aguentariam. Faz uma semana que estou ajudando um amigo a consertar uma Cygnus Sa4. Essa potência veio de uma assistência técnica que não conseguiu fazer funcionar. Pelo telefone falei para ele trocar o TL071 da entrada já que ele descobriu que um dos bd139/140 responsáveis por abaixar a tensão da fonte para +/-16 V para alimentar o CI tinha entrado em curto. Quando cheguei na casa dele a potência estava funcionando bem com uma lâmpada em série. Mas quando tirou a lâmpada e ligou direto no 127, foi só injetar um sinal e ...PUF. Aquele som de potência queimada no falante e vários resistores pegando fogo na placa. Tiramos a placa e vimos que 3 dos 8 transistores de saída queimaram. Desses 3 2 eram diferentes dos outros, com certeza falsificados colocados pela tal assistência técnica. Queimaram mesmo tendo mais 3 transistores originais em paralelo cada um. Como a base dos falsificados entrou em curto com o coletor a tensão da fonte foi para a placa e queimou TODOS os transistores além de vários resistores , zeners, diodos e o TL071. Lugar de transistor falsificado é como você disse, regulando tensão de fonte e olha lá... Tem 2 anos que voltei a mexer com eletrônica, mas essa enxurrada de componentes falsificados tá dando desgosto. Minha fonte de bancada queimou o LM317T depois de 30 anos. Já comprei em 3 lojas em 3 cidades diferentes, só tem da marca ST, nenhum aguenta curto na saída. Desculpem o desabafo !!! -
Amplificador de som TIP 142/147
Andreas Karl respondeu ao tópico de Luiz Felipe Antunes Barbos em Eletrônica
@Renato.88 Às vezes nem é preciso fazer muita conta, esses circuitos tradicionais costumam aceitar uma faixa de tensões de alimentação bem ampla. Na verdade costumam ser basicamente amplificadores operacionais com componentes discretos. Eu no tempo que montava cubos e potências nas décadas de 80 e 90 trabalhei basicamente com 2 circuitos, um deles um pouco mais simples, um par de BC 557 na entrada, um Bd ou Tip NPN como pré driver , Tips 31/32 como drivers e os saudosos 2n3055 da Rca na saída. Depois para fazer um cubo um pouco mais forte simplesmente aumentei a tensão de alimentação, troquei os TIPs por 41/42 e coloquei dois MJs na saída. Funcionou sem problema. Depois chegou na minha mão uma placa de sucata de uma potência. Fiquei curioso porque tantos diodos na placa e resolvi levantar o circuito. Aí percebi que era um circuito que tinha uma fonte de corrente para polarizar o par diferencial na entrada e outra fonte de corrente ligada na linha que vai nas bases dos drivers. Alguns amigos "loucos por áudio" da época da escola técnica já tinham me falado desse tipo de circuito, as fontes de corrente melhoram muito a distorção causada pela falta de linearidade dos transistores. E realmente comparando os dois circuitos ligados na mesma fonte o som desse último era mais puro, graves mais gostosos, melhor no geral. Esse circuito aguentou bem até 65+65 V de alimentação usando transistores de saída dos quais sou fá, os MJ15003 da Motorola, o transistor de potência com a fuga mais baixa de todos que medi até hoje. -
Amplificador de som TIP 142/147
Andreas Karl respondeu ao tópico de Luiz Felipe Antunes Barbos em Eletrônica
Luis Felipe, qual o objetivo da montagem, aproveitar que você tem os transistores, fazer um amplificador experimental de baixa potência ou o que? Amplificadores tipo push-pull ou classe AB que nem este são circuitos que eu não me atrevo a projetar, primeiro pela tonelada de circuitos clássicos que existem por aí , pela net, e também porque são circuitos meio críticos porque tem que manter de preferência 1/2 Vcc sem sinal antes do capacitor de saída portanto uns 6 volts no seu caso. Eu que já mexi com vários circuitos de potência AB posso dizer que basta um probleminha num dos componentes que a saída desequilibra e um dos transistores de saída corta e o outro satura e a saída antes do capacitor ou vai a zero volts ou a +Vcc (isso no caso de amplificadores com fonte simples que nem o seu). O que vejo no seu circuito é um Bc547 acumulando a função de controlar a corrente de repouso e fazer a amplificação inicial o que já é estranho. Além disso como disse o Renato.88 nunca vi um circuito push pull funcionar sem realimentação. Agora vamos dizer que a parte dos transistores funcione mesmo assim. Na entrada você tem um potenciômetro de 300k, valor muito alto. Depois um capacitor extremamente alto, 100 uF. Desse ponto vai um capacitor também alto, de 10 uf (pelo menos foi isso que eu consegui entender do desenho) para o terra, portanto, com o potenciômetro fora do ponto de máximo de volume acaba sendo um resistor alto entre o sinal e a entrada com um capacitor grande indo ao terra. Não vai passar nada além de graves por isso, se é que vai passar algo audível acima dos 20 hz. -
Sua mensagem é antiga, mas enfim não custa tentar... Se alguém que entenda bem de bluetooth puder ajudar... Eu também estou de olho em fazer um sistema de retorno com bluetooth, agora tem um monte de transmissores e receptores no mercado livre na faixa de 60 a 200 reais. Mas um dos compradores comentou que o áudio atrasa um pouco, o que seria péssimo !!! Agora num outro anúncio consta que o aparelho é compatível com áudio lossless. Pela minha experiência áudio comprimido (lossy) como o mp3 demanda bastante processamento portanto tende a atrasar, mas se for lossless provavelmente é apenas compressão PCM cujo atraso costuma ser imperceptível, pelo menos na minha mesa digital antiga Yamaha O3D o atraso das entradas até as saídas é de apenas 5 milissegundos. Um transmissor de FM deve funcionar bem, de preferência um pouco mais forte que a maioria dos circuitos que funcionam com transistor BF494, quando eu era adolescente montei um com um mais forte, o 2n2218 com sintonia por um núcleo de ferrite que funciona como um parafuso dentro da bobina , com capacitor variável é meio instável. Chegava a 1 Km mas de perto cobria qualquer estação de FM comercial.Há alguns anos experimentei um desses chineses com sintonia digital, puxei um fio comprido do positivo da bateria/pilha e passei na frente do palco para servir de antena transmissora. Até funcionou razoavelmente bem, mas o pessoal usou o rádio FM dos celulares para receber, o volume não era suficiente. Eles transmitem em FM estéreo, o que gera mais chiado, hoje em dia os receptores não tem o botão mono.
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Posso aprender eletrônica de forma independente?
Andreas Karl respondeu ao tópico de Eduardoooo em Eletrônica
Eduardo, me identifico com voce. Sofri muito com bullyng no ensino fundamental. Quando entrei na escola técnica em 81 pra fazer eletrônica (acabei fazendo telecomunicações, que é eletrônica + telefonia e rádio) o início foi um choque porque os veteranos tratavam a gente que nem calouros de faculdade, mas como sou músico e tinha uma banda que tocava nos shows da escola acabei ganhando o respeito da maioria. Quando tinha 10 anos ganhei um kit pra montar diversos experimentos, todos com baixa tensão e pilhas. Tinha 3 transistores, um monte de resistores, capacitores, dois diodos um potenciômetro com chave e um capacitor variável. Tinha também uma antena de rádio am pra fazer os primeiros receptores. A maioria dos experimentos funcionou mas também tive o mesmo problema, não sabia direito o que cada componente faz nem com a explicação do livro que vinha junto. O que fez muita diferença foi uma coleção de livros que era um curso de eletrônica da década de 60/70 e principalmente o primeiro livro que falava sobre fontes de alimentação. Era do tempo das válvulas mas nas fontes lineares (não chaveadas) não tinha muita diferença, falava tanto dos diodos como das válvulas retificadoras , a diferença é pouca. O resto era igual, transformadores, capacitores de filtragem, indutores, resistores, e a importantissima LEI de OHM (V=I.R e P=I.V) coisa que é a base do alicerce da eletricidade básica e eletrônica. Com isso entendi o funcionamento dos componentes mais básicos e o que é de verdade corrente contínua e corrente alternada. Eu li os outros também mas falava somente sobre válvulas, ajudou bastante mas se já estava obsoleto naquela época imagina hoje (embora ainda tenham espaço em aplicações específicas). O resto foi com montando os projetinhos e lendo os artigos das famosas revistas Eletrônica Saber semanais sob a supervisão do grande Newton C. Braga que tem hoje tem inúmeros artigos na internet. Com isso já entrei na escola técnica sabendo bastante coisas. Acho que o caminho das pedras pra voce é o seguinte: Compre um multímetro, uma protoboard pequena, pode pensar em comprar material pra fazer PCIs (placa virgem, percloreto, caneta de retroprojetor etc...), resistores de diversos valores, alguns diodos, dois leds, capacitores de 1nf 10 nF 100 nf capacitores eletrolíticos de 1, 10, 100 e 1000 uF por 16 volts ou mais e alguns transistores bem simples como o famigerado Bc 548 e Bc 557. Uma fonte regulável é bom mas mesmo fontes fixas como de celular velho que costumam ter 4,5, 5 volts já quebram o galho. Sucata ajuda muito mais sem saber qual componente está bom ou não pode complicar. Pode comprar uma pilha de 9 volts também com o clip. ESTUDE, ENTENDA e FAÇA EXPERIÊNCIAS COM A LEI DE OHM ATÉ QUE FAÇAM PARTE DA SUA ALMA. Tem zilhões de artigos sobre isso na internet, entender o que é tensão (também chamado de tensão) corrente, potencia e resistência ( e sua parente a impedância) é fundamentalissimo. Depois estude sobre fontes comuns, as mais antigas não chaveadas com transformador, diodos e capacitor. Não precisa a princípio entender como funciona a estabilização, se quiser estude por enquanto apenas os CIS reguladores da linha 78xx, são componentes de 3 pernas que são simples de entender. Depois procure artigos simples que te expliquem o funcionamento dos transistores bipolares simples, o que são os três terminais e procure e faça experiências simples da net e no YouTube. Monte o seu primeiro "multivibrador astável" com dois transistores e dois leds. Quando estiver entendido o funcionamento dos transistores comece a estudar os Cis amplificadores operacionais iniciando com o também famigerado 741. Se a cabeça já der comece a estudar sobre eletrônica digital, a função e funcionamento das portas lógicas (and, nand, or, nor, xor, etc..). Aí voce vai ter que arrumar uns CIS da linha 74xx (são chamados Ci de lógica TTL). Eles funcionam todos com 5 volts. Depois disso os c-mos não são um grande pulo. Eu acho que assim você vai ter construido um alicerce bom para o resto da eletrônica e pode começar a escolher seus próprios caminhos. Não esqueça de fuçar bastante nos artigos do grande Newton C. Braga. Um abraço e boa sorte. -
Reguladores lm317t e 7808 falsificados ?
Andreas Karl respondeu ao tópico de Andreas Karl em Eletrônica
É complicado mesmo Henrique. Eu agora vou dar um jeito de montar algo pra testar CIs Lm 317t e vou pra outra cidade vizinha a 40 Km daqui pra ver se os da loja de lá prestam. Uma viagem de R$ 40,00 pra comprar componentes de R$ 2,00 kkkk. Valeu. -
Olá, é meu primeiro tópico aqui, me perdoem algum engano. Sou técnico em telecomunicações formado em 85. Mas trabalhei muito tempo como técnico de áudio e estou enferrujado na eletrônica que estou voltando a praticar. Tenho até hoje uma fonte de bancada regulável de 1,25 até 30V que foi trabalho de laboratório da escola técnica, um circuito clássico com o Lm317t. e tive o capricho de até colocar um voltímetro (de ponteiro na época, foi bem caro). Esse dias fiz uma besteira carregando um eletrolítico de valor alto e como ela não tem o diodo de proteção contra corrente reversa foi se o integrado. Aqui é cidade pequena tive que ir numa cidade vizinha onde comprei duas peças da marca ST aliás uma facada , R$ 5,00 cada um. De repente surgiu um conserto meio urgente e eu precisei dela pra testar os reguladores, é um crossover que foi ligado no 220. Troquei o CI da minha fonte mas ao ligar imediatamente o voltímetro indicou 10 volts mesmo com o potenciômetro no mínimo. Até subiu até os 30 volts mas não baixava dos 10. Os outros componentes estão bons tanto que a entrada de controle do Ci estava zerando. Fucei na internet e ví muitos artigos dizendo que o mercado está inundado com Lm317t falsificados e muitos não passam de um transistor com um zener na base encapsulados. Então nem tentei colocar o outro Ci, queria ver se deixava sem marcas de uso para eventualmente trocar. Achei uma gavetinha com vários 7808c novos marca ST também, devem ser da década de 90 e coloquei no lugar provisoriamente. Funcionou, a tensão mínima ficou limitada a 8V como esperado mas quebrou o galho. Olhando os datasheets da linha 78xx diz que eles tem proteção conta curto circuito assim como o Lm317. Mas paguei pra ver e fechei um curto rápido na saída da fonte e o 7808 entrou em curto na hora e levou junto o potenciômetro que soltou fumaça já que mandou os 30 V da retificação pra ele. Com o Lm317t a fonte aguentava qualquer curto, o dissipador fervia mas nunca queimou o Ci , marca JRC . Será que estes 7808 são falsificados também ?
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