Ir ao conteúdo
  • Cadastre-se

Experiência x Especialização: o que é mais Valorizado no Mercado de Trabalho?


Linio Alan

Posts recomendados

  • Membro VIP
03 de abril de 2009 às 00:10

Por Luana Cristina de Lima Magalhães - InfoMoney

Não ter experiência profissional pode ser um dos grandes dilemas dos recém-formados. Para driblar essa situação, muitos recorrem aos cursos de especialização, MBA, pós-graduação e mestrado. Mas, no mercado de trabalho, o que conta mais: ter experiência na área ou formação técnica?

Na opinião da consultora de desenvolvimento do Grupo DMRH, Bruna Tokunaga Dias, a decisão de investir em uma ampla formação técnica depende de diversas variáveis, como a área de atuação, os planos de carreira e as exigências do mercado.

"Muitas pessoas acabam se preocupando apenas com a qualificação, ou seja, o impacto que um curso de pós-graduação ou técnico traz ao currículo, esquecendo de avaliar o quanto este curso é importante para a sua carreira ou para o mercado que ela pretende atuar".

Como escolher uma especialização?

A consultora aconselha os profissionais a pensarem em alguns pontos importantes antes de fazer um curso de pós-graduação, MBA ou especialização. "É importante a pessoa conversar com profissionais que já alcançaram o objetivo de carreira almejado por ela para saber como foi a trajetória. Além disso, é fundamental entender o mercado que se deseja trabalhar, verificando as qualificações e habilidades exigidas".

Bruna também ressalta que, muitas vezes, o inglês fluente pode ser um grande diferencial no mercado de trabalho, já que poucos profissionais possuem essa habilidade.

A importância da experiência

Para a consultora, a experiência profissional traz conhecimentos que nenhum curso pode proporcionar. "Saber trabalhar em grupo, desenvolver inciativas, vencer desafios, aprender a ser humilde e a se relacionar com pessoas de opiniões diferentes são habilidades que só a rotina de trabalho pode oferecer".

Bruna destaca que os programas de trainee não exigem Experiência Profissional no Mercado, mas sim muito conhecimento técnico. Por isso, ter experiência ou uma ampla formação ganha importância dependendo da cultura de cada organização.

Fonte: http://portal.cjf.jus.br/cjf/news/experiencia-x-especializacao-o-que-e-mais

Na minha própria experiência eu tenho constatado que Experiência Profissional ainda é mais valorizada que formação (Técnica - Superior), em vários casos, nichos e áreas... principalmente em áreas que mesclam conhecimentos e formação de Exatas + Humanas.

O que eu não considero necessariamente ruim, mas em muitos outros casos tenho visto discrepâncias de empregadores solicitando estágiarios do 4º semestre em diante, com x anos (1~2) de experiência nisso ou naquilo.

Alguém com mais experiência se dispõe há formular para nós alguma teoria ou provável causa desse sintoma nos empregadores? Eu mesmo ainda não compreendo completamente....:mellow:

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Caro Spider,

por ser uma área exageradamente democrática, o setor de TI encontra estas discrepâncias. Nenhum, afirmação de quem já vivenciou vários caminhos, nenhum setor se comporta dessa forma.

A princípio é a lei de oferta (de vagas precarizadas) e procura (de profissionais despreparados).

São os recém-formados teóricos. O mercado os absorve de forma muito lenta. Ao contrário dos Técnicos e tecnólogos.

Na médias empresas o profissional solicitado é o generalista. O setor de serviços e comércio consegue absorver melhor essa profissa.

Já nas grandes empresas com parques informáticos grandes, é o especializado quem consegue a vaga. Ideal para os bacharéis que têm o setor industrial como maior empregador.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Membro VIP

Esta aí uma visão mais apurada da realidade do nosso mercado estranhamente seletivo (pelo menos na minha área)...

Uma conclusão que chego, totalmente estranha também, é: seria interessante criarem cursos de "Formação em Experiência"... imagina? Seria interessante rsrsr...

Mesmo com todo esse contra-senso gerado nas contratações, eu imagino que os "teoricamente recém-qualificados" é que tenham realmente pouca ou nenhuma chance de empregar-se, já que os empregadores estão usando peneiras mais severas, isto para filtrar literalmente os canditatos em potencial dos candidatos com chances nulas de candidatura...

Enquanto que os candidatos com real potencial tem de sofrer a pena de estarem concorrendo diretamente com esses "pseudo-candidatos"... toda esta rigidez dá a falsa sensação de incoerência por parte dos empregadores, que na verdade estão reagindo contra a massiva candidatura de candidatos "recém-formados teóricos"....

Quemel, é por aí mesmo?:unsure:

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Membro VIP

Eu vejo da seguinte maneira : As empresas que preferem experiência são mais aquelas que preferem pagar um salário menor, já que um cara com Doutorado não vai querer ganhar 600,00 para trabalhar 8 horas diárias de segunda a sexta. Mas quando o "negócio aperta" e se precisa de qualidade acima de tudo , aí a empresas procuram os "TOPs", que são basicamente profissionais com uma boa formação acadêmica + experiência.

Ao meu ver, o bom é sempre "dosar" uma boa formação com um bom período de experiência, pois pra mim, a prática é bem diferente da teoria mostrada em cursos e faculdades, mas é claro que a teoria é extremamente importante já que você precisa saber o que está acontecendo "a fundo".

Se eu fosse contratar um profissional de qualquer área, eu iria querer um assim : boa formação (não precisa ser pós-graduado , mas precisa ter bons cursos e ter um bom embasamento teórico) + experiência (pelo menos 1 ano de experiência).

Obs.: As empresas citadas no texto acima foram exemplos tirados daqui da minha cidade (Natal/RN).

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • Membro VIP
Eu vejo da seguinte maneira : As empresas que preferem experiência são mais aquelas que preferem pagar um salário menor, já que um cara com Doutorado não vai querer ganhar 600,00 para trabalhar 8 horas diárias de segunda a sexta. Mas quando o "negócio aperta" e se precisa de qualidade acima de tudo , aí a empresas procuram os "TOPs", que são basicamente profissionais com uma boa formação acadêmica + experiência.
E esses profissionais TOPs são, claro, os mais difíceis de encontrar. Porém isso não acontece no Mercado de profissionais de TI: Veja o exemplo da vaga abaixo, de "Consultor de Banda Larga p/ ADSL do Speedy":

empresa Tgestiona - Telefônica busca profissionais com o perfil abaixo para fazer parte do seu quadro de pessoal:

[email protected]

Consultor de Banda Larga - 2 vagas

- Irá realizar a gestão técnica de nível 2 de empresas prestadoras de serviços de supervisão e operação de Redes ADSL;

- Irá acompanhar e medir indicadores de funcionamento e qualidade da Rede Banda Larga;

- Fará supervisão das plataformas de gerência e produto Speedy;

- É necessário que tenha Certificação Cisco CCNA;

- Conhecimentos técnicos da Rede ADSL, DSLAn e GPON

- Conhecimento e topologia e conhecimentos técnicos de redes de dados (Rede Metro/ATM);

- Desejável conhecimentos em algum banco de dados.

A vaga é CLT + benefícios, inclusive PLR e Bônus

O valor salarial está entre R$ 4.000,00 e R$ 5.000,00

Interessados enviar currículo detalhado para o e-mail acima, colocando no assunto "Banda Larga"

Gentileza enviar currículo somente se já tiver com certificação Cisco.

Obrigada,

Tania Regina Sanches

Tgestiona

Perceba que sequer é mencionado ser necessário Graduação em alguma área ou experiência... solicitam apenas "conhecimentos".

Agora pergunto: é desespero mesmo, ou o quê?

Ao meu ver, o bom é sempre "dosar" uma boa formação com um bom período de experiência, pois pra mim, a prática é bem diferente da teoria mostrada em cursos e faculdades, mas é claro que a teoria é extremamente importante já que você precisa saber o que está acontecendo "a fundo".
Plenamente de acordo. Aliás isso já é até chavão... mesmo sabendo que apesar do distanciamento da realidade de cursos e faculdades serem por vezes grande, o conhecimento bruto sempre será base para qualquer vaga em Tecnologia.
Se eu fosse contratar um profissional de qualquer área, eu iria querer um assim : boa formação (não precisa ser pós-graduado , mas precisa ter bons cursos e ter um bom embasamento teórico) + experiência (pelo menos 1 ano de experiência).
É, isso varia de vaga para vaga e de empresa para empresa, até de urgência da empresa contratante. Algumas frequentemente requerem 5 anos de experiência, e é aí que eu digo haver discrepância: pra quê requerer 5 anos de experiência quando apenas 1~2 anos já bastam? É o que eu acredito ser o "filtro-peneira" das empresas por causa da grande oferta de mão-de-obra não-qualificada...

-----

por ser uma área exageradamente democrática, o setor de TI encontra estas discrepâncias. Nenhum, afirmação de quem já vivenciou vários caminhos, nenhum setor se comporta dessa forma.
Acho que por causa das infinitas ramificações é que a áera de Tecnologia se comporta de tal forma... eu acho.
A princípio é a lei de oferta (de vagas precarizadas) e procura (de profissionais despreparados).
Quando você fala "vagas precarizadas", você se refere àquelas vagas que exigem alto grau de conhecimentos+experiências e oferecem baixíssima remuneração?
São os recém-formados teóricos. O mercado os absorve de forma muito lenta. Ao contrário dos Técnicos e tecnólogos.
Realmente técnicos e tecnólogos tem maiores vantagens nas contratações (experiência própria)... agora mais uma pergunta: quem seriam os "recém-formados teóricos"?
Na médias empresas o profissional solicitado é o generalista. O setor de serviços e comércio consegue absorver melhor essa profissa.

Já nas grandes empresas com parques informáticos grandes, é o especializado quem consegue a vaga. Ideal para os bacharéis que têm o setor industrial como maior empregador.

Então deixa ver se entendi: as médias empresas são maioria no mercado consumidor e de trabalho. E são justamente elas quem mais absorve o "profissional generalista"? E esse profissional generalista seria então aquele com formação e conhecimentos em mais de duas áreas, e domínio mediano da lingua inglesa?

Obrigado pela atenção.....

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

1. Quando você fala "vagas precarizadas", você se refere àquelas vagas que exigem alto grau de conhecimentos+experiências e oferecem baixíssima remuneração?

Realmente técnicos e tecnólogos tem maiores vantagens nas contratações (experiência própria)... agora mais uma pergunta: quem seriam os "recém-formados teóricos"?

Então deixa ver se entendi: as médias empresas são maioria no mercado consumidor e de trabalho. E são justamente elas quem mais absorve o "profissional generalista"? E esse profissional generalista seria então aquele com formação e conhecimentos em mais de duas áreas, e domínio mediano da lingua inglesa?

Obrigado pela atenção.....

Caro Spider,

grato pela oportunidade de expor alguma coisa que já consegui visualizar nestes anos em que me especializei no estudo do mercado de trabalho em TI.

1. Sim, como a oferta é maior que a procura, temos a lei de oferta e procura. Evito o efeito manada: todos vão para uma só direção.

Penso que a mídia em troca de gordas fatias de patrocinadores topa mostrar que "há milhares de vagas não ocupadas em TI". Para um leitor mais atento essa discrepância não passa desapercebida.

2. Foram aqueles que fizeram o curso com eficiência e preparados para o mercado de empregos.

Deveriam ter se preparado para o mercado de "trabalho" e com eficácia. Deveriam ter se preparado para o [des]emprego

3. Sim, pois as PME não possuem um departamento de TI específico.

Entre um candidato que possui TI e outro que possui TI mais ou menos, mas tem fluencia na Comunicação, escolheria esse último.

Só consegui vagas de trabalho porque tive a oportunidade de um sem-diploma mostrar minha competência sem precisar de um papel.

Por isso que sou a favor da regulamentação das profissões na área de TI, mas totalmente contrário ao diploma nessa área.

Ah! Não confundir diploma com formação acadêmica. Não possuo diploma, mas tenho uma SÓLIDA FORMAÇÃO ACADÊMICA EM Serviço Social, Administração de Empresas e Jornalismo.

Com isso consegui: emprego, trabalho e clientes, isto é um fluxo de renda intenso.

Estudei não para ter uma profissão, mas para ser um profissional.

Se pudesse dar apenas um único conselho: estudem para assumir funções, ocupações e não para ter um profissão.:)

bração e boa $orte,

Quemel:cool:

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Belíssimo tópico,

Sou digamos assim 'novo' no mercado de trabalho e é muito bom ler dicas e informações como essas. No mês de agosto do ano passado, logo quando completei 18 anos, tive uma grande oportunidade de mostrar o que sei na prática sem ter um 'papel' para comprovar, confesso que tive sorte em aparecer essa oportunidade, mas não fiquei por ter sido efetivado e já estou a mais de 1 ano com carteira assinada, pois me dediquei muito, estudei bastante para ocupar a vaga.

Cada dia mais vou aprendendo coisas novas, estudando novidades, novas tecnologias, novas metodologias, etc. Acredito que a maioria aqui trabalhe na área de T.I e sabemos como não podemos ficar parado em aprender coisas novas.

Estou estudando para começar minha faculdade e conseguir algumas certificações que quero ter, e com certeza seguindo as dicas dos amigos. ;-)

[]'s

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • 3 semanas depois...
Uma conclusão que chego, totalmente estranha também, é: seria interessante criarem cursos de "Formação em Experiência"... imagina? Seria interessante rsrsr...

Belissimo tópico ^^

Seria uma exclente ideia, pois ano após ano formam N turmas em N cursos de tecnologia e muitas das vezes, o mercado não absorve totalmente elas, mas caindo naquela contradição: Como o recêm formado irá 'exercitar' suas competências (que seriam adquiridas com experiência profissional) mesmo não tendo a oportunidade de vivê-las na profissão?

Alguém se arrisca a dar um palpite de uma previsão do mercado de TI nos próximos anos, com toda essa discrepância acontecendo?

Enquanto que os candidatos com real potencial tem de sofrer a pena de estarem concorrendo diretamente com esses "pseudo-candidatos"... toda esta rigidez dá a falsa sensação de incoerência por parte dos empregadores, que na verdade estão reagindo contra a massiva candidatura de candidatos "recém-formados teóricos"....

Estava lembrando aqui esses dias, que conheci um amigo em uma empresa onde trabalhava de auxiliar de serviços gerais em uma empreteira da Petrobras, ele simplesmente disse que conseguiu um primeiro emprego Inventando uma possivel experiência anterior naquela área que ele mais dominava para evitar problemas futuros, e olha que o cara não tem nem técnico e ocupava cargo de técnico de informática, trabalhou de instrutor, na hp em sp, etc.. e o conhecimento que ele têm se deve á leituras de tutoriais na internet, ebooks etc e não em cursos de qualificação profissional.

Logo, então não se pode afirmar que somente técnicos e tecnólogos conseguem vagas de emprego em PMEs, mesmo sem ou com experiência profissional anterior, o fato é que em algumas regiões a área de TI é tão restrita que requer um Q.I (quem indique) para entrar nela, independente da formação e experiência profisional.

Caro Spider,

por ser uma área exageradamente democrática, o setor de TI encontra estas discrepâncias. Nenhum, afirmação de quem já vivenciou vários caminhos, nenhum setor se comporta dessa forma.

Discordo da sua opinião, isso é um comportamento que se nota-se a anos átras. Aréas como

psicologia, nurição, comunicação social, propaganda e marketing além de alguns setores da industria tb sofrem essas discrepâncias (quase todos os formandos não conseguem estagiar na área)- o que volta aquela frase: quem consegue vagas não é mais quem tem diploma, especializado é apenas quem tem Q.I! (dependendo da empresa, é claro)

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

  • 2 semanas depois...

Olha! em todos os setores da vida requer fundamentalmente a experiência, haja vista que para ser viver bem é como diz o rei "É peciso saber vivier" e esse saber viver se aprende vivendo, ou seja a caminhada se faz no caminhar; muito embora não podemos deixar de considerar que poder associar o aprender a caminhar com o guia de uma boa caminhada, e buscando debater os atropelos dessa caminhada, dividindo as indas e vindas com outros mais e consequentemente fazendo experiencias novas e etc... tudo isso se traduzirá num saber viver cada vez melhor. Em outras palavras o quer queremos dizer é que o mais importânte para se adquirir um bom desempenho profissional, esta intrissecamente ligar a uma escolha correta do que realmente gosta de fazer... não se deve nunca escolher escolher uma carreira profissional sem ter a convicção de que realmente é aquela profição que deseja seguir. Porque muitas pesquesas já confirmam que uma escolha errada fatalmente acarretará num profissional sem experiencia de fato, ou seja ele vai ser um vivenciador de situações, mas que nunca vai questionar o fato, observar os resultados e questionar os mesmos e com isso construir de fato a cada dia a sua experiencia profissional que estará intrissecamente ligada a sua experiência pessoal.

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

O que muitos aqui esquecem é o fato de fazer estágio enquanto ainda estão estudando conta sim como esperiência e muito.

Sem experiência profissional, sair ganhando 4 ou 5 mil por mês é praticamente impossível como citado no anúncio de vaga para "Consultor de Banda Larga p/ ADSL do Speedy".

Além disso, como já foi citado o famoso QI é indispensável em certas ocasiões (empresas/instituições), sem contar o fato do recrutador ter de "ir com a cara" do candidato. Quem conhece profissionais de RH sabe do que estou falando!

Uma boa saida para quem tem formação mas pouca experiência são os concursos. Esses sim levam mais em consideração a formação e o conhecimento adquirido do que a experiência!

O importante é não desistir...

E boa sorte a todos! ^_^

Link para o comentário
Compartilhar em outros sites

Arquivado

Este tópico foi arquivado e está fechado para novas respostas.

Sobre o Clube do Hardware

No ar desde 1996, o Clube do Hardware é uma das maiores, mais antigas e mais respeitadas comunidades sobre tecnologia do Brasil. Leia mais

Direitos autorais

Não permitimos a cópia ou reprodução do conteúdo do nosso site, fórum, newsletters e redes sociais, mesmo citando-se a fonte. Leia mais

×
×
  • Criar novo...

Ebook grátis: Aprenda a ler resistores e capacitores!

EBOOK GRÁTIS!

CLIQUE AQUI E BAIXE AGORA MESMO!