Usando o Headset
Uma expressão define bem o WoW Wireless Headset: conforto absoluto. Enfrentamos maratonas diárias de três horas – e algumas de cinco a sete de jogatina – e nem sentimos o aparelho na cabeça. Orelhas completamente envolvidas, boa imersão (não ouvimos o celular tocar várias vezes por perto), sem pressão no lado ou topo do crânio. A borda macia também não comprime a haste de óculos para quem precisa deles. Levamos um tempinho ajustando o som ao nosso gosto e de acordo com as características de cada jogo, o que é legal pois o headset torna as conversas mais claras e a ambiencia da trilha e efeitos sonoros de cada título.
A bateria, com efeitos no talo e as luzes ligadas no máximo, piscando, é consumida em cinco horas e simplesmente acaba, sem um aviso sonoro. É preciso manter o cabo à mão para voltar a carregá-la e ouvir/dizer alguma coisa. Com tudo apagado e sem tantos efeitos, aí a bateria dura até mais do que oito horas. O microfone unidirecional dobra-se em direção à boca e tem bom isolamento do som de fora.
Para outras funções, o WoW Wireless Headset também se sai muito bem. Teve excelente resposta para ouvir música e ver filmes graças à equalização e filtros de som, mas é claro que não é um fone de ouvido profissional de estúdio. Ele trabalha dentro da faixa de resposta de frequencia de 20 Hz a 20 kHz e tem imãs de neodímio de 40 mm.
Quanto ao desempenho sem fio, a transmissão por radiofrequencia não sofreu interferência do celular ou do roteador. O alcance varia de acordo com a disposição dos aposentos e paredes do ambiente. Na casa de um amigo que também tem um WoW Wireless Headset, ele conseguia ir até a cozinha pegar um café e continuava a conversar conosco; para nosso azar, o nosso aparelho funciona até dez passos do PC e para de funcionar justamente a um passo da porta da geladeira, retomando o trabalho assim que voltamos ao corredor. Nada ruim, mas queríamos pegar nossa cerveja continuando o papo com os colegas.
Já testamos aqui vários headsets e o WoW Wireless Headset aposentou todos eles: não dá para superar o conforto, qualidade de som, imersão e a liberdade de ter menos um fio pendurado na máquina. Ele é bem caro, mesmo para os padrões americanos (USD 160), e aqui no Brasil custaria uma fábula, mas vale a pena pedir para aquele amigo viajando ou parente que mora nos EUA para enviar para cá. Só não conte para os colegas de jogo: na próxima partida, mude a voz para o “velho da aldeia” e espere pelas gargalhadas do outro lado da linha.
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