Análise do Secundário
A Coletek CT-2045S2 de 450 W traz três retificadores em seu secundário.
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Como esta fonte usa o projeto meia-ponte, o ciclo de trabalho é de 50%, ou seja, basta somar a corrente máxima de todos os diodos de cada saída.
A saída de +12 V usa um retificador F12C20C (12 A, 6 A por diodo interno a 125° C, queda de tensão máxima de 1,30 V, que é altíssima – isto é, ruim) e, portanto possui uma corrente máxima teórica de 12 A ou 144 W. Importante notar que este retificador não é do tipo Schottky e sim do tipo “rápido”, que apresenta maior queda de tensão e, portanto, menor eficiência.
A saída de +5 V usa um retificador Schottky SB2045CT (20 A, 10 A por diodo interno a 135° C, queda de tensão máxima de 0,57 V), o que nos dá uma corrente máxima teórica de 20 A ou 100 W.
A saída de +3,3 V usa outro retificador Schottky SB2045CT, dando uma corrente máxima teórica de 20 A ou 66 W para esta saída.
Estes valores são teóricos e o limite real dependerá de outros componentes, em especial das bobinas do secundário. Note como esta fonte não teria nunca como ser um produto de 450 W.
Figura 11: Retificadores de +3,3 V, de +5 V e de +12 V.
Analisando atentamente o secundário, vimos que esta fonte não possui bobinas de filtragem, apenas capacitores. Inclusive nem há local para a instalação dessas bobinas. Isso significa que invariavelmente esta fonte apresentará alto nível de oscilação e ruído em suas saídas.
Figura 12: Faltam as bobinas de filtragem no secundário.
O secundário é monitorado pelo circuito integrado WT7520 já apresentado na Figura 10, que possui proteções contra sobretensão (OVP) e subtensão (UVP).
Os capacitores eletrolíticos do secundário são da Asia’x.
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