Conclusões
As fontes da série Jewel da Spire devem ser evitadas. Apesar de o modelo de 420 W apresentar sempre tensões dentro da faixa permitida (diferentemente do que ocorre com os modelos de 350 W e 400 W) e níveis de oscilação e ruído abaixo do máximo permitido, ela só consegue entregar até 290 W, o mesmo nível do modelo de 400 W, apesar de o modelo testar usar um projeto interno completamente diferente (mais moderno).
O que mais no impressiona é a cara de pau da Spire em colocar no site deles que as fontes dessa série são de “potência real” e que conseguem entregar “100% da potência rotulada”. Mentira deslavada.
Para corroborar a intenção da Spire em enganar consumidores, temos o caso dos selos 80 Plus falsificados que ela estava usando em fontes de outras séries da marca, problema que foi resolvido após nossa denúncia à Ecos Consulting, empresa responsável pela certificação 80 Plus, sem contar na confissão da própria Spire que as fontes alvo dessa nossa investigação eram modelos renomeados da Seventeam com potência sempre 50 W acima da potência original da fonte. Empresas como esta devem ser boicotadas.
Temos ainda que durante nossos testes o termistor presente no primário da fonte explodiu, inclusive derretendo parte do conector de alimentação CA. Como só testamos uma única amostra, não sabemos se o componente da nossa amostra estava defeituoso ou se este é um problema que afeta todos os modelos de 420 W.
Em resumo, a Spire Jewel 420 W não passa de uma fonte genérica, e que deveria ser vendida por menos de R$ 50. Por R$ 100, ela é extremamente cara para o que ela (não) oferece.
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