Jogando com o G15
“Aqui é onde começa a diversão!”, bem disse Han Solo ao enfrentar destróieres imperiais em Guerra nas Estrelas. Colocamos o G15 à prova em uma partida de Battlefield 2142 com as funções previamente programadas a nosso gosto – troca de armas, comunicação com o time, abaixar rapidamente diante do fogo inimigo. Tudo funcionou a contento, com a ressalva de que é preciso costume com o gerenciamento das teclas; isto é, lembrar que botão aciona qual função. Teclados para jogos como o ZBoard da Ideazon, que já testamos, se saem melhor nesse quesito pois apresentam botões específicos já nomeados – porém, isso limita sua utilidade à jogatina. O G15 precisa de tempo para que as funções sejam decoradas, mas a resposta dos botões, especialmente o grupo WASD (usado para movimentar o soldado virtual), é muito boa.
A iluminação das teclas é uma grande função do G15, especialmente para quem curte jogar no escuro para entrar no clima (ou leva seu periférico para lan houses sempre às escuras). Claro que todo bom jogador (nós acreditamos que sejamos) não fica olhando para o teclado à procura do que fazer, mas as teclas iluminadas ajudam naquela conferida rápida, especialmente naquele período de adaptação a um teclado novo. É que nem quando mudamos de carro: sabemos como usar os pedais, mas cada automóvel tem pedais diferentes (mais leves, menos sensíveis) aos quais precisamos nos ajustar.
Figura 6: Jogando no escuro.
O G15 é um bom teclado para quem concilia trabalho e diversão ao mesmo tempo. Jogadores de carteirinha podem considerar perda de espaço (ou melhor, ganho, já que o periférico fica maior) a inclusão do teclado numérico, mas isso torna o G15 versátil a ponto de não precisar se trocado toda vez que se queira trabalhar ou jogar. As teclas de função podiam estar melhor localizadas, já que acionamos a G6 com o mindinho algumas vezes em vez da tecla Control esquerda; e sentimos falta de um manual de instruções. A inclusão da USB para mouse e pen drive é um toque bacana, e a iluminação das teclas é um charme. A tela LCD é supérflua no dia-a-dia, mas pode ser programada para ter utilidade usando softwares não proprietários da Logitech, e é útil em jogos onde muita informação concentrada no monitor tende a atrapalhar a partida.
Respostas recomendadas