Conclusões
Em nossos testes, pudemos notar que o Micron 1100 M.2 de 256 GiB obtém o mesmo desempenho com dados compactáveis e não compactáveis, o que significa que o seu chip controlador não utiliza compactação de arquivos para aumentar o desempenho.
Em relação ao desempenho, o Micron 1100 M.2 de 256 GiB é um pouco mais lento do que os outros modelos testados na maioria dos testes, principalmente de leitura. Por outro lado, ele saiu-se melhor nos testes de gravação com 32 GiB de dados, onde alcançou um bom desempenho. Desta forma, podemos dizer que seu desempenho é dentro do esperado para um SSD de sua categoria, sem surpresas positivas ou negativas.
A questão é que os SSDs que utilizam interface SATA-600 são claramente limitados pela largura de banda máxima desta conexão e, portanto, atualmente não são voltados a aplicações que exigem alto desempenho, onde um SSD com interface PCI Express e protocolo NVMe são mais recomendados. Isto não significa que este tipo de SSD não seja recomendado: SSDs SATA são muito mais rápidos do que discos rígidos, principalmente em acesso aleatório, já que não dependem do movimento físico de um sensor para buscar dados que estão em diferentes áreas, como é no caso de um disco rígido. Assim, para o usuário doméstico, utilizar um SSD com interface SATA-600 ainda é muito recomendado, já que a diferença de desempenho para um SSD PCI Express é, na prática, difícil de notar neste tipo de aplicação.
O maior ponto negativo do Micron 1100 M.2 de 256 GiB é o seu preço, superior ao de outros modelos com desempenho similar. Assim, ele não é um SSD ruim, mas existem outros modelos no mercado com melhor relação custo/benefício.
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