Usando o HS1
Tivemos um probleminha logo de cara: fizemos uma ligação Skype para os colegas de Call of Duty: Black Ops e todos reclamaram do volume do microfone. Fomos verificar o programa da Corsair e, realmente, ele tende a colocar o volume no mínimo sempre. É preciso corrigir isso via software na hora de fazer uma ligação, o que é chato.
Usamos a configuração sugerida – surround 7.1 virtual – para jogos em 3D e começamos partidas de World of Warcraft, Black Ops e o título com o melhor som do mercado, Battlefield Bad Company 2. O som do HS1 é bom, respondeu bem a todas as frequências, mas, não importa o quanto a equalização fosse alterada, não obtivemos a pegada que o World of Warcraft Wireless Headset da Creative, testado por nós aqui. Faltou força aos graves e intensidade nos médios e agudos. O resultado é satisfatório, o som é bem definido e o isolamento proporcionado pelos fones grandes é ótimo – mas faltou molho. Ao menos ele é versátil e serve para ouvir música e curtir filmes no PC tanto quanto para jogar.
O nível de conforto é alto. A faixa de cabeça é uma das mais confortáveis que já testamos, lembra realmente um fone profissional de DJ, e o isolamento da orelha nos fez perder algumas ligações do celular, que estava próximo. Em dias quentes, porém, a cobertura de tecido aveludado incomodou pelo calor. Algumas horas depois, a orelha estava fervendo, o que não acontece com os headsets que usam couro.
O HS1 é fácil de ser transportado ou guardado em uma gaveta por ser possível dobrar os fones e recolher o microfone. O controle de volume provou ser fácil de ser achado graças ao tamanho e a iluminação das teclas realmente é uma boa ideia para quem, como nós, costuma jogar em ambiente escuro.
A conexão via USB torna o produto versátil, já que o headset independe da placa de som da máquina para dar vazão a tudo o que ele é capaz de fazer.
Nos EUA, o preço de US$ 100 por um produto assim realmente vale o investimento pelo custo/benefício, apesar de termos sentido uma pegada mais forte no Logitech G35 de um amigo (que infelizmente não testamos profissionalmente, apenas usamos durante uma sessão de jogo), que lá custa US$ 129. Aqui no Brasil, porém, já vimos ser praticado o preço absurdo de R$ 459 pelo HS1. Um assalto que nem um corsário pensaria em cometer.
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