

Análise do Secundário
A C3Tech PUF-4050S traz quatro retificadores em seu secundário.
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Apenas como um exercício, nós podemos assumir um ciclo de trabalho típico de 30%.
A saída de +12 V é produzida por dois retificadores STTH1602CT, cada um suportando até 20 A (10 A por diodo interno a 140° C, queda de tensão máxima de 1,25 V, que é altíssima). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 29 A para a saída de +12 V ou 343 W. Importante notar que esses retificadores são do tipo “rápido” e não do tipo “Schottky”, oferecendo uma maior queda de tensão em comparação a retificadores Schottky (tradução: menor eficiência). Engraçado como esta fonte foi usar um projeto mais moderno no primário mas na hora de escolher os retificadores de +12 V, o fabricante escolheu componentes obsoletos para os padrões atuais.
A saída de +5 V usa um retificador Schottky MBRB2545CT, que suporta até 30 A (15 A por diodo interno a 160° C, queda de tensão máxima de 0,82 V), nos dando uma corrente máxima teórica de 21 A ou 107 W para esta saída.
A saída de +3,3 V usa um retificador Schottky STPS3045CT, que possui uma corrente máxima de 30 A (15 A por diodo interno a 155° C, queda de tensão típica de 0,57 V). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 21 A ou 71 W para esta saída.
Figura 13: Um dos retificadores de +12 V e retificador de +3,3 V.
Figura 14: Retificador de +5 V e o outro retificador de +12 V.
As saídas da fonte testada são monitoradas por um circuito integrado PS113, que suporta somente as proteções contra sobretensão (OVP) e curto-circuito (SCP).
Figura 15: Circuito integrado de monitoramento.
Todos os capacitores desta fonte de alimentação são chineses, como era de se esperar.
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