

Análise do Secundário
Esta fonte usa um projeto DC-DC no secundário, o que significa que ela é basicamente uma fonte de +12 V com as saídas de +5 V e +3,3 V sendo produzidas por duas fontes de alimentação separadas conectadas na saída de +12 V. Este projeto é usado para aumentar a eficiência.
A saída de +12 V utiliza cinco retificadores Schottky SBR30A50CT, cada um capaz de aguentar até 30 A (15 A por diodo interno a 110° C, queda de tensão máxima de 0,55 V). Dos 10 diodos disponíveis (dois por retificador), quatro são usados na retificação direta e seis são usados na porção “giro livre” da retificação. Isto nos dá uma corrente máxima teórica de 86 A ou 1.029 W para a saída de +12 V, mas lembre-se que as saídas de +5 V e +3,3 V são geradas a partir da saída de +12 V.
Figura 14: Retificadores de +12 V
Como explicamos, as saídas de +5 V e +3,3 V são geradas usando dois conversores DC-DC (ou seja, duas fontes de alimentação chaveadas). Normalmente em fontes de alimentação que utilizam este projeto esses dois conversores são instalados em placas separadas, mas na Corsair TX750 V2 eles estão na mesma placa, como você pode ver nas Figuras 15 e 16. Os dois conversores são gerenciados pelo mesmo chip controlador PWM (APW7159), e utilizam sete transistores MOSFET APM2556N, cada um capaz de aguentar até 160 A a 25° C ou 90 A a 100° C com um RDS (on) de apenas 4,5 mΩ.
Figura 15: O conversor DC-DC das saídas de +5 V e +3,3 V
Figura 16: O conversor DC-DC das saídas de +5 V e +3,3 V
O secundário é monitorado por um circuito integrado PS223, responsável pelas proteções da fonte, como sobrecarga de corrente (OCP), sobretensão (OVP), subtensão (UVP) e superaquecimento (OTP). É interessante notar que este chip suporta quatro canais OCP (dois para +12 V, um para +5 V e um para +3,3 V), mas o fabricante decidiu configurar a fonte com apenas um barramento de +12 V.
Figura 17: Circuito de monitoramento
Todos os capacitores eletrolíticos usados no secundário também são japoneses, da Chemi-Com, e rotulados a 105° C.
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