Análise do Secundário
Esta fonte usa três retificadores em seu secundário.
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Como esta fonte usa o projeto meia-ponte, o ciclo de trabalho é de 50%, ou seja, basta somar a corrente máxima de todos os diodos de cada saída.
A saída de +12 V usa um retificador F16C20CT, que possui uma corrente máxima de 16 A (8 A por diodo interno a 125° C, queda de tensão máxima de 1,3 V, que é extremamente alta). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 16 A ou 192 W para a saída +12 V. Note como este retificador é do tipo “rápido” e não do tipo “Schottky”, apresentando uma queda de tensão muito alta (isto é, baixa eficiência).
A saída de +5 V usa um retificador Schottky S20C40C, que possui uma corrente máxima de 20 A (10 A por diodo interno a 100° C, queda de tensão máxima de 0,70 V). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 20 A ou 100 W para a saída +5 V.
A saída de +3,3 V é produzida por outro retificador Schottky S20C40C, nos dando uma corrente máxima teórica de 20 A ou 66,6 W para a saída +3,3 V.
Note como esta fonte usa um retificador mais forte nas saídas +5 V e +3,3 V em vez de na saída +12 V, um cenário típico de fontes projetadas 10 anos atrás.
Esses valores são valores máximos teóricos e a potência máxima que a fonte poderá fornecer dependerá de outros componentes. De qualquer forma, se você somar as potências máximas teóricas verá que esta fonte não tem nunca como ser um produto de 500 W.
Figura 13: Retificadores de +12 V, de +5 V e de +3,3 V
O circuito integrado SD6109, já apresentado na Figura 12, oferece algumas proteções: sobretensão (OVP), subtensão (UVP), sobrecarga de potência (OPP) e curto-circuito (SCP).
Os capacitores que filtram as saídas da fonte também são da empresa H.Q.
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