Conclusões
A Empire EMP-420-BRHE funcionou muito bem quando puxamos até 264 W dela – tirando, é claro, a eficiência um pouco abaixo de 80%, mas que esteve acima do nível de outras fontes “brasileiras” de baixo custo. Se ela fosse uma fonte de alimentação rotulada como sendo de 250 W com certeza ela não receberia o nosso famigerado selo “Produto Bomba”.
Aliás, a caixa do produto traz a frase “alta eficiência”. Esqueceram de avisar ao fabricante que para os padrões atuais qualquer eficiência abaixo de 80% é considerada baixa.
O destaque desta fonte foi seu nível de oscilação e ruído, sempre abaixo do máximo permitido.
Vimos que esta fonte usa a mesma plataforma da MaxPower de 420 W usando, porém, componentes com limites inferiores de corrente.
O problema é que ela é vendida como sendo uma fonte de 420 W. Puxando mais de 264 W dela nós vimos a tensão de +12 V ficar fora da faixa de operação correta, o que pode fazer com que seu computador tenha comportamento errático (travamentos, resets aleatórios) ou até mesmo queime os componentes de seu micro.
Possivelmente usuários usando esta fonte não terão problemas. Como ela não tem cabo de alimentação para placas de vídeo, possivelmente usuários vão instalá-las em computadores simples, que puxam bem menos de 250 W, o que fará com que a fonte trabalhe bem.
Porém, como explicamos, o problema é que ela é vendida como sendo uma fonte de 420 W e temos de analisá-la como tal.
“Corrigir” esta fonte de alimentação é muito fácil: basta o importador (RO7 Informática) rotulá-la como sendo uma fonte de 250 W.
Atualizado em 17/12/2009: Recebemos este e-mail da RO7 Informática "Teria como acrescentar um comentário de que nós estaremos atualizando as wattagens (sic) das fontes (rotulando de acordo com a potência real da fonte) conforme havia lhe dito no meu primeiro e-mail? Para o próximo ano estaremos com essa e uma nova linha de fontes com 80 Plus. Pois não gostaríamos que os leitores e os usuários se sintam prejudicados, já que a nossa estratégia é oferecer produto de ótimo custo e benefício e não ofertando produtos de baixa qualidade ou recondicionadas como os outros importadores nacionais que temos visto." Vamos aguardar, então!
Aliás, perguntar não ofende. Porque (com algumas raríssimas exceções) marcas nacionais só trazem para o Brasil produtos obsoletos?
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