

Análise do Secundário
Esta fonte de alimentação utiliza cinco retificadores em seu secundário.
Como a fonte testada é baseada no projeto meia-ponte saber o limite máximo teórico de cada saída é muito simples: basta somar as correntes máximas de cada diodo conectado a cada saída.
A saída de + 12 V é produzida por dois retificadores F16C20C conectados em paralelo, cada um sendo capaz de fornecer até 16 A (8 A por diodo interno a 125° C, queda de tensão máxima de 1,30 V, que é extremamente alta). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 32 A ou 384 W para a linha de 12 V. Importante notar que este retificador não é do modelo "Schottky" mas sim do modelo "rápido", que oferece maior queda de tensão (tradução: menor eficiência).
A saída de +5 V é produzida por dois retificadores Schottky S20C45C conectados em paralelo, cada um capaz de fornecer até 20 A (10 A por diodo interno a 100° C, queda de tensão máxima de 0,55 V). Isso nos dá uma corrente máxima teórica de 40 A ou 200 W.
A saída de +3,3 V usa um retificador Schottky de 30 A (SB3045), dando uma potência máxima teórica de 99 W.
Lembrando que esses valores são máximos teóricos e na prática as saídas são limitadas por outros componentes, em especial pelas bobinas do secundário.
Figura 12: Retificadores das saídas de +12 V, +5 V e +3,3 V.
O controlador PWM AT2005B que foi apresentado na Figura 11 fornece algumas proteções: sobretensão (OVP) e subtensão (UVP). Esta fonte tem ainda tem um circuito integrado contendo dois amplificadores operacionais (LM358) encarregados da proteção contra sobrecorrente (OCP) ou sobrecarga (OPP).
Figura 13: Circuito de proteção.
Os capacitores do secundário são de várias empresas diferentes, mas não conseguimos descobrir os fabricantes por desconhecermos as logomarcas. Gostaríamos de chamar a atenção para como um dos capacitores estava começando a estufar após os nossos testes.
Figura 14: Capacitor começando a estufar (compare o capacitor do meio com o capacitor do lado direito).
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