Análise do Secundário
Esta fonte vem com três retificadores Schottky e quatro transistores MOSFET instalados no dissipador de calor do seu secundário.
A corrente máxima teórica que cada linha pode fornecer é dada pela fórmula I / (1 - D), onde D é o ciclo de trabalho usado e I é a corrente máxima suportada pelo diodo de retificação. Apenas como um exercício, nós podemos assumir um ciclo de trabalho típico de 30%.
A saída de +12 V usa um projeto síncrono. Neste tipo de projeto o fabricante substitui os retificadores por transistores MOSFET para aumentar a eficiência. Nesta fonte, quatro transistores AOT480 são usados, cada um capaz de fornecer até 180 A 25° C ou até 134 A a 100° C em modo contínuo ou até 500 A a 25° C em modo pulsante, com um RDS(on) de apenas 4,5 mΩ.
A saída de +5 V usa um retificador Schottky STPS60L45CW (60 A, 30 A por diodo interno a 135° C, queda de tensão máxima de 0,73 V), o que nos dá uma corrente máxima teórica de 43 A ou 214 W para esta saída.
A saída de +3,3 V usa outro retificador Schottky STPS60L45CW, o que nos dá uma corrente máxima teórica de 43 A ou 141 W para esta saída.
Figura 13: Transistores de +12 V e retificadores de +5 V, +3,3 V e +5VSB
O terceiro retificador Schottky é usado pela saída de +5VSB.
O secundário é monitorado por um circuito integrado PS232S. Este circuito suporta proteções contra sobrecarga de corrente (OCP), sobretensão (OVP), subtensão (UVP) e superaquecimento (OTP). Ele tem seis canais OCP (quatro para +12 V, um para +5 V e um para +3,3 V), coincidindo com a quantidade de barramentos de +12 V anunciado pelo fabricante (quatro). Nós vimos claramente os sensores de corrente (“shunts”) instalados em cada barramento de +12 V.
Figura 14: Circuito de monitoramento
Todos os capacitores eletrolíticos usados no secundário são da Teapo e rotulados a 105° C.
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